Adufrj presta homenagem ao professor Pinguelli

Planeta COPPE / Planejamento Enérgico / Notícias

Data: 11/07/2022

A Adufrj – SSind (Seção Sindical dos Docentes da UFRJ) promoveu dia 6 de julho uma homenagem ao professor Luiz Pinguelli Rosa, um dos seus fundadores, falecido em 3 de março, com um debate sobre a autobiografia do ex-diretor da Coppe/UFRJ, intitulada Memórias de Vargas a Lula: a resistência à ditadura e ao neoliberalismo. No evento, realizado no auditório da Coppe, foi destacada a importância de Pinguelli para o movimento docente, para a abertura de caminhos interdisciplinares na pesquisa e para a defesa do patrimônio público.

O evento aberto pelo presidente da Adufrj, professor João Torres de Melo Neto, contou com a participação do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; da coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ) e professora do Instituto de Matemática (IM/UFRJ), Tatiana Roque; do ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor do Instituto de Física (IF/UFRJ), Ildeu Moreira.

O diretor da Coppe destacou que Pinguelli, ainda jovem, já era conhecido no cenário acadêmico pelo seu protagonismo no debate do Acordo Nuclear entre Brasil e Alemanha, o que o levou à liderança da organização docente, sendo eleito primeiro presidente da Adufrj.

“Pinguelli era uma pessoa multifacetada. Uma coisa muito importante que vimos ao longo de sua trajetória é que ele colocava a academia no centro da discussão. Ele não dava apenas sua visão individual, ele sempre convocava os melhores especialistas. Quando foi diretor da Coppe na primeira vez, ele tinha na diretoria Luiz Bevilacqua e Nelson Maculan, pessoas que se tornaram reitores de universidades. Ele sempre buscou estar cercado pelos melhores. Nunca o intimidou ter pessoas de renome na mesma trincheira”.

Professor Romildo alertou que a biografia de Pinguelli traz importantes reflexões e lições para o atual momento do país

Segundo Romildo, a autobiografia de Pinguelli, recém-lançada, traz reflexões e lições para o atual momento do país, em que o setor público enfrenta ataques e tentativas de desmonte. “Ele dizia que a energia elétrica é, em primeiro lugar, um serviço público e que o mercado é o meio e não um fim. No seu discurso de posse na Eletrobras, ele questionava: por que uma empresa pública não poderia ser eficiente, lucrativa e atender ao interesse da sociedade?”.

O diretor da Coppe também chamou atenção para a questão do desenvolvimento tecnológico. “Pinguelli sempre foi um defensor da indústria nacional. Ele massificou esse conceito da importância de que a universidade participasse apoiando, colocando seus laboratórios e seus quadros a serviço da formação da massa crítica da indústria nacional”, refletiu.

Segundo o professor do Instituto de Física da UFRJ, Ildeu Moreira, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), “Pinguelli tinha capacidade de discutir, mas ser generoso e levar em conta o argumento alheio. Não tinha medo de contestar nem de ser contestado. “Uma das primeiras atividades da associação docente foi a luta pela anistia dos professores cassados. Somente no departamento de Física Teórica tivemos quatro professores cassados na ditadura militar”.

“Esse lado dele de ter energia e disposição para fazer as coisas é muito importante. Dificilmente, a gente vai a um gestor de universidade hoje com uma ideia e não recebe como resposta alguma reclamação sobre falta de verba ou excesso de burocracia. O Pinguelli, na direção da Coppe ou do Fórum de Ciência e Cultura, ele dizia ótimo, vamos fazer. Ele discutia primeiro se o projeto era relevante, depois como seria possível concretizar. O Pinguelli deveria ter sido reitor desta universidade. A UFRJ não o elegeu em um momento crucial”, destacou o ex-presidente da SBPC.

“Obviamente, quem já leu o livro sabe que são visões pessoais de momentos complexos, suas interpretações. Colocou seu ponto de vista com clareza em diversos aspectos, colocações sobre o governo Lula e sobre a esquerda, na qual ele se inclui evidentemente, mas apontando deficiências e esperanças. Ele faz reflexões sobre ‘n’ derrotas que ele e os movimentos organizados passaram. A frustração que ele carrega em vários momentos do livro é escorada em uma trajetória de vida complexa e vai se frustrando com pontos que não consegue avançar”.

Na opinião de Ildeu, foi uma falha grave do ex-presidente Lula demitir o professor Pinguelli da Eletrobras. “Ele não entra em detalhes, mas a gente sabe que pesou muito para ele a maneira como aquilo foi feito. Ele foi um dos defensores mais ferrenhos do Lula em todas as campanhas. Todo mundo tinha expectativa de que ele tivesse cargo no governo, inclusive de expressão ministerial, mas foi vítima de injunções políticas lá dentro. É importante tocar nesse assunto, porque daqui a pouco vamos ter esse problema. Já está se desenhando. Deveríamos mandar o livro do Pinguelli para o Lula para que ele leia antes de assumir o governo, pois ele chama atenção para erros que foram cometidos, sobretudo, na política econômica”.

“No livro, Pinguelli diz que a esquerda no Brasil para poder chegar ao gol precisa driblar o adversário e fazer o movimento de zigue-zague. A analogia dele é que a esquerda fez o zigue e não fez o zague, não transformou em mudança estrutural, não mudou a política econômica, não fez o gol”, revelou professor Ildeu.

Universidade, pesquisa e sociedade

Professores Tatiana Roque e Ildeu Moreira

A coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, professora Tatiana Roque, pontuou que é importante falar não apenas sobre as pessoas que Pinguelli orientou, mas sobre como muitas pessoas se formaram devido a caminhos que o Pinguelli criou. “Os meus caminhos cruzaram trajetos abertos por Pinguelli em muitas frentes, como a própria Adufrj, onde fui presidente, e o Fórum de Ciência e Cultura, onde ele fez uma campanha contra a fome”, exemplificou.

Tatiana elogiou o papel de Pinguelli na criação de programas acadêmicos e cursos interdisciplinares, como o Programa de Planejamento Energético na Coppe e o Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE). “Há uma coisa que ainda precisamos muito mudar é a disciplinarização excessiva da pesquisa universitária, que é imposta por nossas agências de fomento. Em um momento em que se colocam problemas urgentes do mundo contemporâneo que se colocam no cruzamento de tantas áreas, não é possível que continuemos com essa disciplinarização absurda e anacrônica. Precisamos seguir a inspiração do Pinguelli para que a gente não se deixe resignar nessas caixinhas disciplinares anacrônicas que a universidade nos impõe”, avaliou a professora do Instituto de Matemática.

“Ele pensava a relação entre universidade, pesquisa e sociedade, sobre como podemos direcionar a pesquisa científica, não somente para aplicar na indústria e inovação, mas para refletir e pensar um modelo de desenvolvimento capaz de colocar o Brasil em uma posição altiva no cenário internacional. Esse tipo de reflexão é onde eu coloco o Pinguelli como inspiração máxima. Se esse tipo de reflexão existiu e existe na UFRJ sempre teve o dedo do Pinguelli”, concluiu Tatiana Roque.

  • Adufrj

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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