Aluno da Coppe desenvolve o algoritmo do desejo de consumo

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 23/08/2012

Quais produtos terão sucesso comercial? A resposta, almejada por 100 em cada 100 empreendedores, pode ser obtida por meio de uma metodologia desenvolvida na Coppe/UFRJ. Para identificar quais peças de vestuário da grife Lode teriam êxito no mercado, o aluno de mestrado Fabio Krykhtine, do Programa de Engenharia de Produção, usou uma técnica baseada na lógica fuzzy (a palavra inglesa significa “nebulosa” e indica a lógica que suporta os modos de raciocínio não exatos, aproximados).

A metodologia revelou o potencial dos produtos, proporcionando um aumento de 29% nas vendas da Lode durante a mais recente edição da Fashion Business, no Rio de Janeiro.

A técnica já começa a despertar interesse em outros países. Fábio Krykhtine apresentou o estudo “Um algoritmo fuzzy para entender o desejo do consumidor – Uma aplicação para a indústria têxtil”, na Universidade do Minho, em Portugal. A apresentação, no dia 9 de julho, durante a International Conference on Industrial Engineering and Operation Management, rendeu convites para publicação em revistas internacionais especializadas em Engenharia de Produção.

A metodologia permite destacar, dentro de uma coleção de produtos de vestuário, quais peças terão sucesso comercial, em que mercados e por qual preço, levando-se em conta as características diversificadas do setor. O aluno da Coppe explica que, após pesquisa de campo junto ao público-alvo, o resultado é medido com a utilização de um algoritmo fuzzy, que define a atração do consumidor para produtos diante de um determinado preço.

Com essas informações é possível avaliar o aumento de margem ou redução do valor a ser pago pelos produtos, permitindo maximizar a venda e reduzir estoques. “Em determinados casos, alguns produtos devem ser retirados da coleção, evitando investimentos que só trariam prejuízo para as empresas e ao meio ambiente, já que a produção têxtil utiliza muita água e energia elétrica”, explica Fábio Krykhtine.

Ele escolheu a indústria têxtil para validar seus estudos porque os produtos do setor, sobretudo os voltados para o segmento de moda, são únicos por coleção. Por serem lançados a cada estação, não há uma série histórica de venda que permita estabelecer uma previsão de produção com baixo risco. Nesse setor o ciclo comercial é curto. Caso um produto não seja comercializado em três meses, entra em liquidação ou vai para os estoques. “Tais medidas reduzem as margens de lucro ou representam um custo afundado, no caso do produto estocado, prejudicando o fluxo de caixa das empresas com a imobilização de capital”, explica.

A atratividade de um produto de uma coleção é medida por meio de um índice que varia entre 0 e 1, com 4.032 diferentes pontos. Dependendo do índice obtido, recomenda-se uma tomada de decisão com orientação para os riscos da produção. O objetivo é investir em produtos com alto potencial de venda e baixo risco.

Aplicação no mercado

Na pesquisa para a grife Lode, Fábio coletou a opinião de profissionais de sete classes diferentes atuantes no mercado de moda, que compreende estilistas da marca, representantes comerciais, compradores atacadistas, produtores de moda, gerentes comerciais, compradores no varejo e estilistas externos. Com a orientação dos professores do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, Carlos Cosenza e Francisco Dória, ele configurou o algoritmo fuzzy para calcular os resultados da pesquisa, com base em cinco critérios relacionados aos produtos: cor, versatilidade, preço, modelagem e desejabilidade. A cada um dos critérios foram atribuídos pesos diferenciados, divididos em três graduações, de acordo com o grau de importância.

De início, o algoritmo foi aplicado no momento de precificação dos produtos da coleção, após consulta a 30 funcionários e colaboradores dos departamentos de estilo, marketing, logística e comercial da empresa, o que gerou um primeiro resultado. Em seguida a precificação foi exposta aos consumidores na feira e foram coletados dados complementares de mais de 50 clientes atacadistas de diferentes regiões, o que permitiu ainda, identificar o perfil regional de compradores. Dessa forma, diz Fábio, as campanhas podem ser dirigidas a quem percebe um maior valor em seus produtos.

A pesquisa para a Lode teve início logo após a conclusão da implantação de outra tecnologia. Os pesquisadores da Coppe desenvolveram para a grife o primeiro aplicativo de venda brasileiro voltado para o atacado têxtil com a utilização de iPAD. Lançado em janeiro de 2011, com o nome de Cesto Têxtil, o aplicativo foi utilizado na Rio Fashion Business e reduziu custos nos estandes, trazendo maior retorno por metro quadrado.

Além disso, os pedidos passaram a ser processados de forma mais rápida, ampliando a quantidade de clientes atendidos em um ambiente extremamente competitivo. “A Lode apostou na inovação e abriu sua estrutura para que nossos resultados científicos fossem colocados em prática. A marca se reposicionou no mercado atacadista e ampliou suas vendas ao apostar em novas tecnologias e em produtos de qualidade a um preço aceitável pelo mercado, considerado justo de acordo com o nosso algoritmo”, diz Fábio.

Imprecisão captada

Os professores Carlos Cosenza e Franscisco Dória e o aluno Fabio Krykhtine

O trabalho foi feito no Laboratório Fuzzy da Coppe, onde os alunos de mestrado e doutorado dos professores Carlos Cosenza e Francisco Dória têm realizado intensa produção de pesquisas utilizando a lógica fuzzy. “Trata-se de uma técnica que dá a devida resposta para muitos problemas e questões relevantes para a ampliação da competitividade e produção das indústrias do Brasil e do mundo”, garante Cosenza.

“A grande vantagem de utilizar lógica fuzzy”, explica Fábio, “é podermos mensurar as informações obtidas por expressões lingüísticas a partir de dados vagos”. É possível calcular com mais precisão a probabilidade de consumo a partir, por exemplo, de respostas dadas para uma cor do produto, como “Gosto muito”, “Não Gosto”, ou “Indiferente”, mescladas com as respostas dadas para o preço, como “Muito Barato”, “Barato”, “Coerente” e “Caro”. Essas opiniões revelam sentimentos que a lógica clássica não traduz. A lógica fuzzy é capaz de trabalhar dentro do modelo a imprecisão e as ambiguidades humanas.

Segundo Fábio, o mesmo modelo usado para a grife poderia ser aplicado para precificação e atratividade do consumidor para qualquer outro produto que não possua histórico comercial.

Para entender a lógica fuzzy

Para melhor esclarecer o conceito de lógica fuzzy, Fábio Krykhtine preparou dois exemplos:

– Um jovem ajudante de mercearia recebeu a incumbência de separar uma caixa de 20 kg de maçãs em dois conjuntos: pequenas e grandes. No início, ele pegou uma maçã extremamente grande e outra extremamente pequena e rapidamente as separou. A partir de um determinado momento, porém, já não conseguia separar as frutas facilmente, porque as diferenças de tamanho eram pequenas. Isso aconteceu porque a natureza não pode dividir maçãs em dois tamanhos de forma precisa. Num lote de maçãs há diversos tamanhos. Podemos até dizer: esta é muito pequena, esta é pequena, aquela extremamente grande, esta é maior que aquela e menor que esta.

A lógica fuzzy consegue diferenciar as sutilezas dizendo que uma determinada maçã talvez possa pertencer aos dois grupos, porque não é pequena o bastante para ser considerada pequena e nem grande o bastante para ser considerada grande. Pode estar nos dois conjuntos com determinado grau de pertencimento a cada um. Daí a expressão lógica nebulosa (fuzzy), porque trata as maçãs de tamanho intermediário entre as grandes e as pequenas sem as limitações da lógica clássica.

Um segundo exemplo:

– Um fuzileiro naval deve possuir duas características: ser inteligente e ter mais de 1,80m de altura. Ser inteligente é muito importante e ter mais de 1,80m uma condição. Na lógica clássica, candidatos extremamente inteligentes com 1,79m de altura seriam desclassificados. A lógica fuzzy trataria a mesma seleção da seguinte forma: um fuzileiro naval deve ter duas características: ser inteligente e medir aproximadamente 1,80m de altura. Quando introduzimos o termo aproximadamente, estamos dizendo que os candidatos extremamente inteligentes com tolerância de 5cm talvez possam ser admitidos. Enquanto a lógica clássica trabalha com valores absolutos e rígidos, a lógica fuzzy admite uma região de valores com maior ou menor pertinência.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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