Alunos do MBE da Coppe empreendem na área ambiental

Planeta COPPE / Notícias

Data: 23/02/2018

Aula do MBE, ministrada pelo jornalista André Trigueiro

Em março de 2018, a Pós-graduação executiva em Meio Ambiente (MBE) da Coppe/UFRJ completará 20 anos. Pioneiro no país, o curso já formou nessas duas décadas cerca de 1500 alunos. Alguns deles, motivados pelos temas debatidos em sala de aula, decidiram se lançar em novos desafios, iniciando atividades ou empreendimentos voltados para o meio ambiente. Um exemplo é a empresa Action Shop, criada pelo ex-aluno do curso, Arthur Prohmann, em Cachoeiras de Macacu (RJ), que dá destinação ambientalmente adequada a resíduos líquidos.

Formado em Direito e Administração, o ex-aluno da sétima turma do MBE da Coppe trabalhava como administrador de empresas em firmas de engenharia quando decidiu fundar sua própria empresa de prestação de serviços na área ambiental. Segundo Arthur, os acidentes ocorridos na Baía de Guanabara e em Foz do Iguaçu, associados ao aumento de investimentos das empresas de energia em políticas ambientais despertaram seu interesse pelo nicho de mercado. Foi, então, que resolveu procurar a Coppe para se capacitar para os novos desafios.

“A pós-graduação me ajudou muitíssimo, pois eu não sabia nem a teoria nem a prática do novo ramo em que atuaria. O corpo docente do curso é muito qualificado, com professores experientes, nacional e internacionalmente. Eles abriram uma janela enorme para que os alunos viabilizassem seus projetos. Isso permitiu que eu enxergasse com muita clareza as oportunidades do mercado. Além disso, as visitas a empresas foram fundamentais e me ajudaram a decidir o rumo que eu iria tomar”, reconhece Arthur.

Outros alunos aproveitaram o conhecimento e a experiência transmitidos pelos professores do curso para progredirem em suas empresas ou iniciarem, com sucesso, seus próprios projetos. O engenheiro Pedro Wilson, também formado em 2002, na sétima turma do MBE, deixou seu emprego como funcionário da multinacional Lyonnaise des Eaux e fundou, em 2000, a Solução Gerenciamento de Resíduos. A empresa que trabalha com resíduos industriais e corporativos, treinamento, capacitação, licenciamento ambiental e consultoria, fazendo coleta seletiva de materiais recicláveis e não-recicláveis (classe 1). Atualmente a empresa atende a 60 empresas, incluindo a Petrobras, as Lojas Americanas, os shoppings Village Mall e Barrashopping. Possui uma frota própria de 12 veículos e, antes da crise, chegou a empregar em torno de 200 funcionários. Em função da queda na demanda, sobretudo da Petrobras, sua maior cliente, reduziu seu efetivo para cerca de 60 trabalhadores. Mas Pedro está otimista. Ele acredita que com o reaquecimento da economia sua empresa voltará a crescer.

O jornalista André Trigueiro, da GloboNews e TV Globo, cursou em 2001 a sexta turma do MBE. Em 2007, criou o programa Cidades e Soluções, da GloboNews, cuja linha editorial é voltada para iniciativas sustentáveis e temas ligados ao meio ambiente. André, que se tornou referência no jornalismo ambiental, passou de aluno a docente do MBE, onde há dez anos leciona a disciplina Geopolítica Ambiental.

Outro exemplo é o da advogada Priscila Neves, que cursou o MBE da Coppe em 2016, dois anos após aposentar-se como funcionária da Petrobras, onde trabalhou no departamento jurídico, de 1997 a 2014. Desde então, publicou artigos na American Bar Association (ABA) e lançou, em agosto deste ano, o livro “Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: compromissos legais firmados, efeitos internacionais e no Brasil”, pela editora E-papers.

Professora Suzana Kahn Ribeiro, criadora do MBE e do MBP

Segundo a professora da Coppe, Suzana Kahn Ribeiro, responsável pela criação do MBE, os períodos de recessão, onde a possibilidade de recursos para o setor é mais escassa, são também períodos de oportunidade para se repensar a carreira, de se reciclar profissionalmente, de estudar e buscar uma maior qualificação. “Na época de fartura, os profissionais aproveitam as ofertas de trabalho que se tornam mais numerosas. Já no período de crise, eles precisam buscar um diferencial na sua qualificação para concorrer em um mercado mais competitivo”, avalia Suzana, que é professora do Programa de Engenharia de Transportes (PET) e coordenadora do Fundo Verde da UFRJ.

Para o professor Márcio Almeida, do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe, coordenador do MBE, apesar do retrocesso na política ambiental, com a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, e com a posse de Michel Temer, no Brasil, o futuro é promissor. “A gente espera que a questão ambiental sempre esteja em pauta. O aquecimento da economia e consequentemente de setores como o de energia acabam ativando também a área ambiental. O setor energético e a política ambiental estão muito ligados”, acredita Márcio Almeida.

Action Shop: apostou na verticalização para aumentar a competitividade

Lagoa de tratamento, da Action Shop, em Cachoeira de Macacu

A empresa fundada por Arthur Prohmann iniciou suas atividades alugando sanitários portáteis (popularmente chamados de banheiros químicos), coletando resíduos líquidos em refinarias e canteiros de obras, e levando esses rejeitos para empresas, como Cedae e Águas de Niterói, que lhes davam um destino final mais apropriado. “Aí percebemos que estávamos fazendo o mesmo que nossos concorrentes. Decidimos, então, em 2015, construir a nossa própria planta de tratamento de efluente sanitário e industrial. Verticalizamos o processo: nós coletamos, transportamos e tratamos os resíduos. Assim, nos tornamos muito mais competitivos”, afirmou.

A propriedade da empresa em Cachoeiras de Macacu dispõe de duas lagoas de tratamento, cada uma com capacidade de armazenamento de 3,5 milhões de litros de resíduos líquidos. Com o uso de aeradores que injetam oxigênio e bactérias que digerem o material orgânico, a Action Shop consegue tratar 700 m³ (700 litros) de esgoto por dia. Após o tratamento inteiramente biológico, sem aditivos químicos, a água residual teve 95% de seu material orgânico removido e vai para uma lagoa de monitoramento. Neste último tanque, mais de cinco mil peixes, sobretudo tilápias, servem como bioindicadores, atestando que o tratamento foi bem-sucedido.

O projeto despertou o interesse da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro) para pesquisas com fruticultura irrigada com água de reuso. “Foram plantados 400 pés de limão, irrigados por gotejamento; 370 pés de goiaba, e 120 de banana, irrigados por aspersão. Tínhamos a intenção de colher os frutos em três ou quatro anos, mas em dois anos já teremos a primeira safra. Acreditamos que seja em função dos nutrientes. A água de reuso é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio”, afirma Arthur.

Além da planta de tratamento em Cachoeiras de Macacu, a Action Shop possui uma base em Duque de Caxias e outra em Itaboraí, onde aloca sua frota de 45 caminhões, cabines sanitárias que aluga e demais equipamentos. Antes da crise econômica do País, a empresa chegou a ter 100 funcionários e após reduzir suas atividades já se antecipa à recuperação econômica que se avizinha. “Estamos sentindo com otimismo que a economia está saindo da inércia. Já estamos em processo de admissão, sobretudo recontratando ex-funcionários”, antecipa Arthur.

Atualmente, a empresa tem 36 funcionários, mas planeja novas contratações se forem confirmadas as estimativas de crescimento da demanda em relação à 2017 (25% no primeiro semestre de 2018, e 50% no segundo semestre). “É previsto o crescimento da demanda, pois o setor de óleo e gás vai recuperar o dinamismo. A Petrobras prevê novos investimentos, a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverá ser retomada, e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) passará por obras”, explica Arthur.

Teoria e prática na preservação do meio-ambiente

No mês de julho, alunos do MBE visitaram a Action Shop, empresa fundada e presidida pelo ex-aluno Arthur Prohmann. Em seguida, conheceram a Reserva Ecológica do Guapiaçu (Regua), uma área de proteção ambiental gerida por uma organização não-governamental homônima. Instalada na propriedade de uma família inglesa, a ONG foi constituída em 1998 e a Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) foi criada em 2012, com o apoio financeiro de filantropos. O presidente da ONG, Nicholas Locke, apresentou aos alunos do MBE os projetos de educação ambiental, restauração da biodiversidade e de proteção de espécies ameaçadas.

Reunindo seis mil hectares de terreno próprio a três mil hectares de áreas florestadas em propriedades vizinhas, a Regua visa à conservação da Mata Atlântica na bacia hidrográfica formada pelos rios Guapiaçú e Macacu, cujas águas atendem a três milhões de habitantes, contribuindo para conectar fragmentos de biodiversidade em um Arco Verde em formação entre a Costa Verde e o Parque Estadual do Desengano.

Ao final de um dia repleto de atividades, os alunos foram recebidos por funcionários da Secretaria Municipal de Agricultura, na Prefeitura de Cachoeiras de Macacu, que deram uma breve aula sobre auditoria para licenciamento ambiental, citando casos concretos de empresas que atuam na cidade.

Sobre o MBE da Coppe

Márcio Almeida, professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe e coordenador do MBE

O curso foi criado em 1998, quando a professora Suzana Kahn Ribeiro, recém-egressa à Coppe, após a conclusão de seu doutorado e anos de atuação na área de energia e meio ambiente na iniciativa privada, resolveu formatar o MBE, convencida da necessidade da universidade atender a uma demanda por especialização, diferente da tradicional formação de pesquisadores.

“Quando fui aprovada no concurso para a Coppe, achei que seria interessante para a instituição preencher esta lacuna, pois havia uma necessidade no mercado de trabalho de profissionais com formação executiva. A formação acadêmica tradicional não faz sentido para quem almeja seguir uma carreira executiva. E a iniciativa privada não valoriza muito a pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado. Ela valoriza mais os MBAs”, explica Suzana.

Tendo trabalhado na Promon Engenharia, na Shell e na Aracruz Celulose, Suzana utilizou seus anos de experiência no mercado para formatar o MBE, e, seis meses mais tarde, a Pós-graduação executiva em Petróleo e Gás Natural (MBP) da Coppe. Desde então, Suzana se manteve como coordenadora do MBP e vice-coordenadora do MBE, cuja coordenação foi confiada ao professor Márcio Almeida, na época coordenador da área interdisciplinar de Meio Ambiente da Coppe.

Segundo o professor Almeida, o candidato potencial é o profissional que atua ou pretende atuar como gerente ambiental de uma empresa. O curso propicia uma imersão na temática ambiental em seus mais diversos aspectos, questões legais, marketing, economia, perícia. De acordo com o professor, inicialmente o candidato potencial era o profissional que atuava ou pretendia atuar como gerente ambiental de uma empresa. Com o passar do tempo, público se diversificou, atraindo alunos de diversas áreas do conhecimento. “Há muita demanda no MBE por reforço curricular para o ingresso no mercado do meio ambiente. Por exemplo, pessoas com formação em Ciências Ambientais, com mestrado e doutorado, que sentiam falta de ter maior percepção do mercado, para atuar como consultor. Temos também advogados, jornalistas e até médicos”.

Docente da Coppe há 40 anos e professor titular há 23 anos, Márcio Almeida já orientou cerca de 90 dissertações e teses, e publicou 300 artigos em congresso e 70 em periódicos indexados. É Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e Pesquisador 1A, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O conteúdo do curso é abrangente, priorizando o desenvolvimento profissional do aluno, em atividades como: planejar política ambiental empresarial; lidar com órgãos fiscalizadores; gerenciar empresas ambientais de médio e grande porte no setor; participar de fases preparatórias para auditoria de empresas; participar de fases preparatórias para certificação ISO 14000 de empresas; participar de fases preparatórias para licenciamento ambiental de empresas.

A coordenação do MBE mantém contato com os setores de Recursos Humanos de empresas do setor, divulgando oportunidades de emprego para seus alunos e ex-alunos. As aulas são realizadas duas vezes por semana, das 18 às 22h, no edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na rua da Candelária, 9 – Centro – Rio de Janeiro/RJ.

Também em 2018, a Pós-graduação executiva em Petróleo e Gás Natural (MBP) celebrará 20 anos de sua criação. O MBE e o MBP são cursos de pós-graduações voltados para um público-alvo multidisciplinar, com variadas formações acadêmicas e profissionais. Seus conteúdos são abrangentes, e focados em atividades empresariais. Saiba mais sobre estes cursos em: http://www.mbcursos.coppe.ufrj.br/

  • MBE

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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