Brasil e China debatem captura de carbono e biocombustível

Planeta COPPE / Institucional Coppe / Notícias

Data: 24/08/2010

Abertura do 1º dia do Workshop do Centro China-Brasil

Um dos maiores desafios no esforço mundial contra o aquecimento global é o desenvolvimento de tecnologias capazes de executar com eficiência a captura e o armazenamento do carbono (CCS – sigla em inglês) do carvão. O tema foi a pauta do segundo painel, no dia 24, do workshop promovido pelo Centro China-Brasil de Mudanças Climáticas e Energia, uma parceria da Coppe/UFRJ com a Universidade de Tsinghua, de Pequim, e do qual participaram representantes da MPX, Petrobras e Associação Brasileira de Carvão Santa Catarina. O Workshop Mudança Climática e Energia teve seu início no dia 23 de agosto.

O diretor da CoppeUFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, considerou altamente produtivo o encontro. Pinguelli ressaltou que propostas concretas foram apresentadas, além de associações objetivas entre as empresas participantes. “Estamos avançando nesse estreitamento com os chineses. O próximo passo será a realização de uma reunião na China, no mês de outubro, na qual levaremos as opiniões e experiências mostradas neste evento”, afirmou.

Captura de Carbono

Professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Alexandre Szklo

Apesar dos intensos trabalhos de pesquisa para a captura e armazenamento de carbono no campo científico (CCS – sigla em inglês), o que se tem na prateleira para consumo imediato pelo mercado ainda são métodos considerados caros e de relativa eficácia. Na maioria dos casos, o preço final da energia pode aumentar em 60% ou 70% e o nível de captura, em geral, fica apenas em torno de 20%.

Para o professor da Coppe/UFRJ Alexandre Szklo, especialista no tema, um dos caminhos é priorizar o método físico de CCS em detrimento do químico, atualmente utilizado em maior escala no mundo. “No sistema físico que estamos trabalhando na Coppe, a proposta é a troca para um sistema a vapor, em que o carvão é gaseificado e é feita a absorção física”, explica o professor. Num primeiro momento, este processo foi estudado tendo como matéria-prima o carvão colombiano, considerado um produto de melhor qualidade. “Agora vamos aplicar o mesmo método no carvão brasileiro, em que o processo se torna mais difícil por conta do insumo não ser tão bom quanto o do nosso vizinho’, comenta Szklo.

O executivo Mauricio Moszkowicz, da MPX

O professor explicou ainda que o modelo da matriz energética brasileira nos dá uma vantagem em relação aos países do hemisfério norte. “Por não termos urgência na aplicação deste tipo de energia, podemos esperar que os estudos indiquem tecnologias mais eficazes para aplicarmos em nossas futuras plantas”, disse Szklo. Já a maioria dos países acima da linha do equador tem o modelo atual estruturado e as possibilidades de mudanças são mais remotas.

Atualmente, o grupo de pesquisadores coordenado pelo professor Szklo trabalha numa parceria da MPX com a Coppe. O executivo da MPX, Mauricio Moszkowicz, apresentou projetos em desenvolvimento pela empresa, como as três usinas de carvão que estão em construção no Nordeste do País. “Além dessas usinas, outros dois projetos similares estão em estudo com previsão de serem concluídos em 2015”.

Alberto Sampaio, da Petrobras

Moszkowicz destacou o empenho da empresa em desenvolver projetos em Pesquisa e Desenvolvimento, em parceria com universidades. Em conjunto com a Coppe, participa de estudos na área de CCS e desenvolve iniciativas em co-geração de energia por meio da biomassa de carvão, além de estudar o potencial energético das microalgas. “Nesta área temos uma parceria com a Universidade de Valparaíso, no Chile, para fomentar novos projetos e estudar os ciclos completos dessas algas”, disse.

Já o representante da Petrobras, Alberto Sampaio, ressaltou os projetos da companhia de petróleo na captura e armazenagem de CO2. Um programa inovador apresentado foi o projeto-piloto de Miranga, na Bahia, que injeta cerca de 370 toneladas de carbono por dia em um campo marítimo. A intenção deste projeto é criar uma usina de processamento para estudar os diferentes tipos de separação de CO2. “Nosso desafio é dominar a técnica para separar e armazenar o enorme volume de CO2 proveniente dos campos offshore. Com o pré-sal, a complexidade será ainda maior”, concluiu Sampaio.

Biocombustíveis: a caminho da terceira geração

Luiz Fernando Amaral, da Unica

A manhã do segundo dia do Workshop Mudanças Climáticas e Energia, promovido pelo Centro China-Brasil, dia 24, teve como tema tecnologias para o desenvolvimento de biocombustíveis. O sub-aproveitamento do etanol, mesmo os considerados de primeira geração, e o potencial dos de segunda e terceira, que num futuro próximo devem ganhar escala industrial, são apontados como a solução do maior dilema que envolve a produção de biocombustíveis: competir com os grãos destinados a cadeia alimentar.

“Não precisamos de mais terra, a biomassa excedente da nossa produção já temos. O que precisamos é de caldeiras mais eficientes e de mais tecnologia”, afirmou o executivo da Associação Brasileira de Cana de Açúcar – Única, Luiz Fernando Amaral. “Ou seja, a matéria-prima para aumentar significativamente o volume de etanol já existe, resta os laboratórios apontarem a maneira mais viável de aproveitá-la.”

Professora Elba Bon, do Instituto de Química da UFRJ

Neste sentido, a professora do Instituto de Química da UFRJ, Elba Bon, apresentou o projeto de Biomassa de Etanol, em que serão investidos US$ 5 milhões. A expectativa é que se desenvolva enzimas capazes de executar com maior eficiência o processo de catalização do bagaço e da palha da cana-de-açucar “Temos muita matéria-prima, apenas no Brasil, são 85 milhões de toneladas por ano de resíduo para etanol de segunda geração”, disse Elba Bon.

Para o Brasil, o etanol é uma vocação natural, para os chineses o produto a cada dia torna-se uma alternativa vital. Em apenas três anos (2007-2010) o consumo de petróleo dobrou na China, saltando de 100 milhões de toneladas para 200 milhões de toneladas ano. O aumento da demanda tem como responsável a expansão do mercado de carros leves. Neste item, o gigante asiático superou os Estados Unidos, de janeiro a junho deste ano foram nove milhões de carros vendidos, a expectativa é chegar dezembro com 16 milhões.

Professor Dehua Liu, da Universidade de Tsinghua

O professor Dehua Liu, da Universidade de Tsinghua, em Pequim, destacou que mais do que petróleo a China precisará encontrar soluções alternativas na área de combustíveis para abastecer esse mercado que só faz crescer. Um dos projetos desenvolvidos pelos chineses é a produção de etanol para uso em carros leves. O programa de etanol chinês começou em 2001 e hoje já possui cinco usinas. “Nós utilizamos principalmente milho e trigo para produzir o combustível, mas também temos pesquisas com mandioca e outras sementes”, disse. Ainda segundo o professor, existe um princípio de não concorrência entre grãos para produção energética e grãos para a indústria alimentícia.

Outro projeto em estudo na universidade chinesa é para a produção de biodiesel. Apoiado pelo Governo chinês, o programa conta com 50 plantas de biodiesel em todo o país. Além disso, uma floresta foi criada para atender exclusivamente a produção de bioenergia. Com isso, a China quer se tornar referência na área. Liu destacou a tecnologia para produzir biodiesel baseada no uso de uma enzima, a lípase, como catalisador na geração de energia a partir de um processamento que chamou deverde, ou seja, ecologicamente ainda mais correto. A tecnologia já atrai a atenção de outros países. “Os Estados Unidos e a Alemanha já licenciaram nosso processo”, afirmou o professor, demonstrando o caráter inovador da pesquisa chinesa.

Os diretores da Coppe e da Universidade de Tsinghua inauguram o espaço do Centro China-Brasil

No próprio evento foi dado mais um passo importante que reforça a parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua. O diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli, e o diretor da Univesidade chinesa, Jiankun He, inauguraram o espaço do Centro China-Brasil dentro da Coppe/UFRJ. A parceria já conta com um escritório em Pequim.

O professor do laboratório de desenvolvimento de biocombustíveis da Escola de Química da UFRJ, Nei Pereira, ressaltou que o Brasil tem a maior variedade do mundo na forma de produzir bioetanol, porém tem que estar atento à tecnologia de terceira geração, uma tendência no mundo. “Nos Estados Unidos já existem 18 plantas de usinas de terceira geração, enquanto no Brasil temos apenas um projeto piloto desenvolvido por nossa empresa de petróleo”, alertou Pereira.

Tecnologias sustentáveis marcaram os debates do 1º dia do workshop China-Brasil

  • Centro China-Brasil

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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