Ciro Gomes propõe medidas para retomada do desenvolvimento nacional

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Data: 09/05/2017

Ciro Gomes entre os diretores da Coppe Edson Watanabe e Luiz Pinguelli Rosa

Na primeira edição do “Ciclo Brasil e suas perspectivas”, realizada nesta segunda-feira, 8 de maio, na Coppe/UFRJ, o ex-ministro Ciro Gomes criticou a política de juros altos, a desindustrialização do país, e propôs uma série de medidas para que o Brasil reencontre o caminho do desenvolvimento econômico. Mais de 300 pessoas lotaram o auditório da instituição para assistir a palestra do ex- ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e da Integração Nacional no governo Lula. Ao final do evento, o palestrante visitou o Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe, que há um ano vem sendo testado com sucesso na Cidade Universitária.

Em sua palestra, Ciro fez um balanço da política e da economia, apontou erros históricos e medidas para sair da crise que, em sua avaliação, podem ser atingidas em questão de meses. A política de juros, a qual qualificou de inexplicável, foi um dos alvos das críticas do ex-ministro da Fazenda. “Qual a explicação para a taxa de juros ser 11,25% se a inflação projetada é 3,5%? É uma política brutal de transferência de renda para o baronato dos detentores de títulos da dívida pública. Poderíamos ter uma taxa de 6% ao ano, que ela estaria acima da média mundial, e seria mais de 2% acima da inflação projetada. Ela seria atrativa para os compradores dos títulos da dívida pública e permitiria uma folga fiscal para o país se desenvolver”, sugeriu.

Ciro Gomes levitou no Maglev-Cobra da Coppe, após sua palestra

Na avaliação de Ciro Gomes, há três razões fundamentais que impedem o crescimento econômico do país. A primeira é o passivo da iniciativa privada. “As 300 maiores empresas de capital aberto do país não conseguiram gerar caixa suficiente para pagar o último trimestre de dívida vencida. A capacidade de investimento privado esgotou. A segunda é o colapso das finanças públicas brasileiras. A União disponibilizou para investimentos, em seu orçamento para 2017, o equivalente a 0,4% do PIB (Produto Interno Bruto), e eu não acredito que cumpra. O governo Lula investia 1,7% e o governo Geisel, 2,5%. Ao passo que gastaremos esse ano, 11% do PIB para pagar juros da dívida”, informou o ex-ministro.

O terceiro motivo apontado por Ciro é o desequilíbrio estrutural das contas externas do país. “Temos esse desequilíbrio porque estamos nos desindustrializando. A indústria voltou a representar para o PIB o que ela representava em 1910. Tivemos, em nosso último ano de crescimento econômico, 124 bilhões de dólares em déficit no comércio de produtos industrializados”, lamentou.

Para fazer frente a esses três entraves ao crescimento, Ciro propôs um igual número de medidas: “elevar a formação bruta de capital; realizar uma coordenação estratégica entre o governo empoderado democraticamente e o empresariado liberto da esquizofrenia rentista; e investir em gente, aumentando o gasto per capita em educação”.

“Governo impõe ao país um thatcherismo mofado”

Ciro foi enfático em seu repúdio a assimilação, sobretudo pelo governo do atual presidente Michel Temer, da ideologia liberal. Em sua opinião, as medidas apresentadas até o momento por Temer impõem ao país um “thatcherismo mofado, sem o charme, a legitimidade e as razões, que a Margareth Thatcher tinha”.

“Um país com 8,4 mil km² de costa abriu mão de sua marinha mercante. Nossos produtos agora são fretados em embarcações estrangeiras, pagando em dólar. Destruímos também o setor de seguros e resseguros. Temos um déficit de 124 bilhões de dólares em produtos manufaturados e vamos somar a este déficit o desequilíbrio em outras rubricas. É uma prostração ideológica ao mito neoliberal. A mistificação é mistura de ignorância e desonestidade, nessa associação de plutocratas com seus órgãos de mídia”, critica Ciro Gomes.

De acordo com o ex-ministro, a espontaneidade das forças de mercado nunca resolveu as crises em lugar algum, e citou o exemplo dos Estados Unidos. “A América seria o que é sem o New Deal, uma leitura pragmática de Keynes? Sem as compras governamentais, sem trilhões de dólares investidos em pesquisa, a pretexto da defesa militar ? Temos que eleger alguém para resolver as coisas e esse alguém é o Estado, que não precisa ser corrupto, balofo, cheio de maus exemplos. Uma economia política em que o Estado seja coordenador dessa reversão de expectativas, em conjunto com a iniciativa privada”, avalia.

Os alertas de Ciro

Durante sua palestra, Ciro Gomes fez um apanhado da história política recente, com críticas aos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. Segundo Ciro, o Brasil saiu da irrelevância econômica para tornar-se a 15ª maior economia industrial, no curso de três décadas, mas o modelo nacional-desenvolvimentista esgotou-se na década de 1980.

Segundo Ciro, Fernando Henrique Cardoso surfou a onda do consumo, gerada com o fim da inflação alta, e com a valorização do real. “Quando acabou o ciclo felicitante do consumo de Fernando Henrique Cardoso, o país quebrou e desvalorizou 44% o câmbio em 60 dias. Isso se transferiu e criou uma miragem de inflação. Fernando Henrique meteu os juros lá em cima, criou um monte de desemprego, uma fraude eleitoral. E o que fizeram o Lula e o PT na época? Montaram o movimento ‘Fora FHC’, apresentaram um pedido de impeachment ao então presidente da Câmara, Michel Temer. Me dá raiva dessas coisas no Brasil. Será que só eu tenho memória? Eu dizia ao Lula: ‘você está fazendo a mesma cagada que fez quando foi contra o Plano Real, quando se negou a fazer parte do Colégio Eleitoral com Tancredo Neves, quando se negou a assinar a Constituinte. E agora está preparando o caminho para um de nós ser derrubado’. Remédio para governo ruim não é golpe, é eleição”, relembrou Ciro Gomes.

Na avaliação de Ciro, Lula mostrou, no início de seu governo, que com ele a ortodoxia seria mais eficaz, pois ele anestesiaria as instituições representativas como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Com isso, o dólar que chegou a R$ 9,20 durante a campanha eleitoral, caiu para R$ 1,75 . A vida é indexada ao dólar. Trigo, óleo diesel, química final, insumos médicos, tudo é cotado a dólar. Além disso, o Brasil experimentou uma inédita  e não replicável explosão do valor de produtos de baixo valor agregado, como o petróleo e o minério de ferro”.

Para o ex-ministro, a história se repetiu no governo Dilma, porém com final diferente. “Recessão econômica, remédio a la Armínio Fraga, juros lá em cima, desemprego, decepção popular e o pedido de impeachment que dessa vez não foi recebido pelo Michel Temer, que era subornado ou subordinado ao FHC. As duas coisas mesmo. Acham que eu exagero, mas essas pessoas são minhas conhecidas de longa data. Michel Temer é chefe de quadrilha. Eu chamei Eduardo Cunha de ladrão, o meu irmão o chamou de achacador. Dilma preferiu conciliar com ele. Olha o que aconteceu porque não quiseram nos ouvir”, enfatizou.

Crescimento na coleira

Ao opinar sobre as reformas que têm sido levadas a cabo pelo governo Temer, Ciro alertou que a reforma trabalhista por ser infraconstitucional, pode ser revertida em 2019, mas a reforma previdenciária deve ser barrada o quanto antes, pois será mais difícil obter os 3/5 necessários à aprovação de uma emenda constitucional. Em relação à PEC do Teto dos Gastos Públicos, que instituiu o Novo Regime Fiscal (Emenda Constitucional nº 95/2016), o ex-ministro fez uma analogia e a retratou como “uma coleira de aço em um filhote de cachorro. Ao crescer, ele será estrangulado. Em três ou quatro anos vamos ver a impossibilidade técnica desse teto de gastos”.

“Quando eu fui ministro da Fazenda, no governo Itamar Franco, a carga tributária brasileira chegava a 27% do PIB e o nosso endividamento a 38%. A brincadeira feita por Fernando Henrique (e mantida por Lula) elevou a carga a 36,5% e o endividamento a 78%. Ninguém foi mais ruinoso do ponto de vista fiscal do que essa gente, que agora quer dar lição de responsabilidade”, criticou Ciro Gomes.

Ciro criticou ainda o moralismo que em sua opinião estaria sendo usado para destruir parte importante da indústria nacional. “Para retomar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o governo fez uma carta-convite a 17 empresas de engenharia. Todas estrangeiras. Eu pesquisei e apurei que todas as 17 respondem a processos por corrupção em seus países de origem. E nós, por moralismo, estamos destruindo as empresas nacionais. Perdemos 700 mil empregos no setor. As pessoas são corruptas, não as empresas”, informou o ex-ministro.

“O senhor Michel Temer convidou as Forças Armadas americanas para fazerem exercícios militares conjuntos na Amazônia, na fronteira com a Venezuela. Pode não ser nada, pode ser apenas uma sabujice. Mas isso viola uma tradição de 400 anos. O Barão do Rio Branco deve estar rolando no túmulo. Qual a razão destes exercícios? Canalha, é isso que eu penso dele. Eu os chamo de canalhas, porque a política sem calor é jogo de linguagem da elite criptoreacionária”, finalizou Ciro Gomes.

“Ciclo Brasil e suas perspectivas” é aberto ao público e tem como objetivo promover debates com personalidades, intelectuais, jornalistas e líderes sociais sobre a crise do país e maneiras de superá-la.

  • desenvolvimento nacional

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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