Convergência em prol da democracia marca o tom do 5º debate do Fórum Virtual da Coppe

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Data: 10/06/2020

Para Flávio Dino, a democracia está em risco e seria um erro relativizá-lo. “Outras gerações cometeram este erro e pagamos um preço caro”

A Coppe/UFRJ reuniu no último domingo, 7 de junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; o governador do Maranhão, Flávio Dino; e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz. Os três destacaram que não se deve minimizar as ameaças explícitas ao regime democrático e enfatizaram que o momento pede a união de todos que prezam a democracia, independentemente de suas ideologias ou preferências partidárias.

O debate, que teve como tema a “Necessidade de União Nacional pela Democracia”, foi transmitido ao vivo na página da Coppe no Facebook, e contou com a mediação do professor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa. O vídeo está disponível na página da instituição no YouTube

De acordo com o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), o fato de diferentes partidos, instituições e mesmo movimentos da sociedade civil buscarem articular uma frente ampla em defesa da democracia, isso deixa implícito que ela esteja sob ataque. “De fato, está e seria grave fazer vista grossa a isso. Outras gerações cometeram este erro e pagamos um preço caro. Até mesmo o Financial Times manifestou sua preocupação em editorial. Não podemos ter otimismo ingênuo, ingenuidade não serve a nada no momento”, alertou Dino.

O ministro Gilmar Mendes manifestou sua preocupação com a multiplicação dos ataques às instituições republicanas e aos valores democráticos. “Estas manifestações já ocorriam no entorno do presidente desde a campanha eleitoral. Atualmente, temos um acampamento em Brasília, liderado por uma senhora (Sara Winter) que diz ter armas e querer agredir em prol da ucranização do Brasil”.

“As vivandeiras dos quartéis perderam a informalidade. O artigo 142 da Constituição Federal regula a atividade das Forças Armadas, e leitores precipitados viram nele as bases para um autogolpe. Muitas dessas manifestações contaram com a presença do presidente Bolsonaro. Uma delas no Forte Apache, de seus acólitos. Eu já disse ao presidente que ele, como chefe de Estado, não deveria participar de manifestações antidemocráticas e ilegais”.

De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, as manifestações antidemocráticas, de tão recorrentes, tornaram-se espetáculos dominicais. “No mais recente, houve um desfile equestre, Bolsonaro cavalgou entre seus apoiadores, como se fosse o líder de hostes militaristas. Faço coro ao ministro Gilmar Mendes e acrescento que as vivandeiras estão hoje entronizadas no centro do Poder Executivo, inclusive a promover as teses do autogolpe”.

No entendimento de Santa Cruz, há um conjunto de ilegalidades (invasão de terras indígenas, grilagem, garimpo ilegal) que se aglutinam em torno de um homem “que é ignorante, mas não é burro nem incoerente”. “Bolsonaro nunca valorizou a democracia nem disse que governaria para todos. Ele governa para seus apoiadores radicalizados, e tem jogado as polícias militares contra os governadores. Eu aludo como antidemocrática a milicianização da política brasileira. O que é milicianizar as instituições? Afastá-las dos padrões da legalidade”, explicou o advogado.

O ministro Gilmar Mendes comentou a decisão do STF de reafirmar a competência concorrente de estados, municípios e União na adoção de medidas de proteção à saúde. Ou seja, que todos os entes federados têm deveres e responsabilidades para com a saúde da população. De acordo com o ministro, a decisão deixou claro que o SUS é um modelo tripartite. “Os serviços diretos são prestados pelos estados e municípios. Quando se colocou essa zona de conflito, o Supremo primou que a União tinha o que dizer, mas que deveria respeitar em termos de abertura e fechamento, aquilo que compete aos demais entes. Creio que isso causou desconforto ao presidente, que disse que o STF esvaziou sua caneta. Talvez tenha em mente alguma concepção de presidencialismo imperial, que não existe”, avaliou.

Para o ministro Gilmar Mendes, o Brasil vive um momento histórico “bastante peculiar”, no qual somam-se “desenvolvimento econômico medíocre – agravado pela pandemia que impôs a paralisação de atividades e o distanciamento social – à crise política que traz série de desinteligências entre os Poderes”.

Apesar da pressão imposta pela militância governista, o ministro mostra-se tranquilo quanto ao papel institucional da corte que representa. “Temos consciência de que estamos contribuindo bem o papel de guardiões da Constituições. Não creio que haja extravasamento e caso haja descontentamento com alguma decisão, é possível impetrar recurso”, afirmou o ministro do STF.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil frisou que a OAB não está na luta partidária, mas ”quem se omitir agora será conivente”. “Temos um ministro da Educação contra a Educação, uma ministra dos Direitos Humanos machista, o do Meio Ambiente é ecocida, o presidente da Fundação Palmares, racista. O filho do presidente diz que não é questão de se (confrontará a ordem democrática), mas de quando. Cabe a nós impedir esse quando”, reforçou Felipe Santa Cruz.

Frente Ampla pela democracia

“Temos que abrir o coração à generosidade e não disputar a liderança de um movimento que deve ser natural”, defende o presidente da OAB

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, disse que tem participado de diversas iniciativas com fim de que seja constituída uma frente ampla capaz de contemplar a todos que defendam a democracia, mas fez um alerta. Como atrair para esta luta as classes C e D que vivem acossadas pela violência da polícia, do tráfico e da milícia? Temos que incluir mulheres e negros, abrir o coração à generosidade e não disputar a liderança de um movimento que tem que ser natural como um rio. Um movimento contra o fascismo e o governo da morte. Precisamos lutar para que tenhamos ao menos a consciência tranquila”, afirmou Santa Cruz.

Para o ministro Gilmar Mendes, o fundamental é focar nas convergências. “Nesse estado de desassossego, como dizia Fernando Pessoa, chamarmos todas as pessoas de boa fé para sobrevalorarmos a democracia. Ninguém quer desenvolvimento social ou econômico às expensas do ambiente democrático, que é um pressuposto que deve ser defendido.Temos também que dar atenção aos jovens e à formação democrática”.

Destacando a necessidade de uma Frente Ampla, suprapartidária, pluri-ideológica, baseada no bom senso, Flávio Dino defendeu que o PT não seja excluído, mas mostrou-se reticente quanto à inclusão do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. “Uma Frente Ampla deve ser construída para além do mundo partidário e das lideranças postas. Mas, não creio que esta se dará excluindo o PT, pela representatividade que tem, as vitórias eleitorais que já teve, e pela maior bancada da Câmara. Às vezes sou cobrado ‘Flavio Dino se reuniu com quem?’. Ué, e não pode? Devemos sim nos reunir. A estrada de Damasco é larga, Saulo de Tarso passou por ela e se tornou Paulo. Talvez Moro passe por ela e se torne democrata. Mas estava há pouco na antessala do fascismo. Agora, tudo tem seu tempo debaixo do Céu, diz a Bíblia. Em 2022 pensa-se depois, mas creio que pior para a esquerda seja o isolamento”, refletiu o governador.

Flávio Dino enfatizou que é preciso fazer que a gramática e o dicionário da democracia prevaleçam, para evitar aventureiros. “Autocratas não gostam de instituições que contraponham seu poder. Bolsonaro comete crimes em série contra a Constituição Federal e as leis. Inclusive ao pacto federativo. Ele culpa os governadores pelo desemprego, quando a condução macroeconômica compete ao governo federal. Mas, precisamos resistir. O monstro do fascismo ainda não se agigantou, mas existe”.

União pela democracia e pela justiça social

“A crise dá a oportunidade de revisitar as mazelas sociais que vínhamos tolerando e pensarmos na criação de um Estado social mais justo”, defendeu Gilmar Mendes

Após discorrer sobre as ameaças, veladas e explícitas, à democracia, o ministro Gilmar Mendes chamou atenção para o título do Fórum Virtual da Coppe e para a necessidade de pensar o país par ao pós-pandemia. “Ela (pandemia) mostrou algumas falhas do sistema. Precisamos fortalecer o SUS. Havia apenas 70 leitos de UTI em Manaus. A crise revelou necessidade de fortalecer o sistema, mas graças a Deus temos o SUS, senão poderia ser pior”.

Outra questão levantada pelo ministro foi a dificuldade de localizar os titulares dos direitos de receber a renda básica emergencial. “Causou perplexidade, nossos cadastros se mostraram incapazes de localizar nossos ‘invisíveis”’. É altamente constrangedor para uma das maiores economias do mundo. Precisamos reconceber o sistema de proteção social. Chegamos a romantizar favelas e comunidades, e temos nelas péssimas condições sanitárias. Falta de água, e os piores índices de tuberculose, como alertou o ex-ministro Mandetta. Como dizer a essas pessoas para colocar os doentes em outros cômodos se não há? Isso precisa entrar em nossa agenda. Mais de 60 milhões de brasileiros não têm água encanada, metade da população não tem tratamento de esgoto”, criticou o jurista.

“Precisamos conceber consensos em prol da democracia, mas também em torno de uma democracia social. A crise dá a oportunidade de nos reencontrarmos com o Brasil profundo, revisitar as mazelas sociais que vínhamos tolerando e pensarmos na criação de um Estado social mais justo”, defendeu Gilmar Mendes.

Na avaliação de Flávio Dino, a principal proteção da democracia é justamente o auxílio emergencial, “pois ele permite a condição material da subsistência. Sem isso reina o desespero, que é um caldo de cultura inclusive para o fascismo. É interesse da sociedade que a renda básica seja mantida, quiçá para sempre”.

Dino chamou atenção para a necessidade de o país fomentar e valorizar um complexo industrial na área da Saúde. “A Coppe, que investiga esses temas com muita seriedade, sabe que estamos importando máscaras N95 e respiradores em ações desesperadas porque não há oferta adequada de insumos de saúde em nosso país. É uma questão de soberania nacional. As elites militares que tanto prezam o conceito, que zelem então pela soberania”, avaliou o governador do Maranhão, que também cobrou uma reforma tributária, capaz de redistribuir renda e atacar as desigualdades socioeconômicas.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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