Coppe debate crise hídrica e de energia elétrica

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Notícias

Data: 04/02/2015

Especialistas reunidos na Coppe debatem a crise hídrica

Tomar medidas urgentes para racionalizar o uso de água e de energia elétrica e ajustar a formação de preços do setor de energia foram algumas das recomendações feitas por especialistas que participaram do seminário “A Crise Hídrica e a Geração de Energia Elétrica”, promovido pela Coppe, nesta segunda-feira, 2 de fevereiro.

O evento, coordenado pelo diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, contou com a presença do professor Paulo Canedo, coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe; do engenheiro Roberto D´Araujo, diretor do Instituto de Desenvolvimento do Setor Energético (Ilumina); do professor Pedro Dias, diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC);e do engenheiro Mário Veiga, presidente da empresa de consultoria em eletricidade e gás natural PSR.

Os especialistas ressaltaram que as hidrelétricas que fazem parte do sistema interligado só têm capacidade de geração de energia para um mês de consumo (60 GW médio), caso não chova o suficiente para renovar os reservatórios que, no momento, estão com menos de 20% de sua capacidade máxima.

Pinguelli critica o mau uso dos reservatórios

O professor Pinguelli começou o debate refutando os argumentos de que esta seja a pior estiagem ocorrida no País. Segundo ele, a crise de energia é resultado do mau uso dos reservatórios das hidrelétricas, que deveriam ter sido poupados desde que iniciaram as previsões de escassez de chuva. “A capacidade de produção das mesmas é afetada pela altura da lâmina d´água, e, consequentemente, níveis baixos nos reservatórios diminuem essa capacidade”, afirmou.

Pinguelli também alertou para o fato de que “uma das consequências das mudanças climáticas é o aumento na frequência de eventos severos, que é o que vivemos no momento”.

A culpa não é do clima

Ao apresentar as causas da crise de abastecimento de água e energia que afeta sobretudo o Sudeste, os especialistas Roberto D´Araújo e Mário Veiga têm a mesma opinião: o problema não se restringe a falta de chuva. De acordo com Veiga, 2011 foi o 4º ano mais chuvoso da série histórica. Além disso, o sistema foi planejado para enfrentar o pior cenário: 67% abaixo da média histórica (percentual registrado em 1953).

“Não houve maldade de São Pedro. Têm ocorrido mais anos chuvosos do que secos. Ainda que 2014 tenha sido um ano seco- o 9º pior da série histórica-, não houve uma sequência hidrológica severa nos últimos anos.”, avalia D´Araújo.

Veiga alerta que o sistema está esvaziando de maneira anômala

Segundo Veiga, o ano de 2011 legou ao sistema o maior armazenamento da história e o triênio 2012-2014 não foi dos piores, mantendo os reservatórios com 88% da média histórica. “No entanto, encerramos 2014 com o pior armazenamento já registrado. O sistema esvaziou por quê? Excesso de demanda? Não, porque a demanda foi menor do que a prevista. Demoramos a acionar as usinas termelétricas? Também não, desde 2012 todas as térmicas foram acionadas quase ininterruptamente”, questiona.

Na opinião de Veiga, o sistema está esvaziando de maneira anômala. “Fizemos um backcasting (método para desenvolvimento de cenários) e o nível dos reservatórios deveria estar em 65% em dezembro de 2013, e, no entanto, estava em apenas 43%. Itaipu teve um esvaziamento inédito em 2013 e 2014, e o modelo do ONS -Operador Nacional do Sistema Elétrico – sequer previa essa hipótese. Nós perdemos nossas linhas de defesa com o esvaziamento de reservatórios no último triênio. Combinamos um janeiro seco com condições péssimas de armazenamento”, analisa o engenheiro.

Veiga também chama atenção para o quadro particularmente adverso da hidrologia no sistema Cantareira, que teve em 2014 o seu pior ano, com apenas 25% da média pluviométrica histórica. O pior registro até então era 56%. “Esse triênio é o pior da história de São Paulo. Realmente, São Paulo passa por uma crise hídrica”, afirmou.

Mercado fora da realidade

D´Araújo critica a formação de preços do mercado de energia

A precificação da energia, em desacordo com as práticas de mercado, foi objeto de críticas por parte de Roberto D´Araújo. Segundo ele, as tarifas foram fixadas, artificialmente, em cerca de 1/3 da cotação internacional pela Eletrobras.

“Em comparação com o de outros países, nosso mercado de energia é bizarro. Passamos de irrisórios quatro reais por megawatt/hora em 2004, para R$16 por MW/h em 2010, e de R$12 por MW/h em fevereiro de 2012, para 822 reais por MW/h. O preço disparou. Houve uma variação de 7000%. Há indícios de que o modelo de formação de preços não é sensível às mudanças estruturais do sistema de reservas. É preciso reconhecer que nosso ‘termômetro’ está quebrado. Nosso mercado não é real, não reflete oferta e demanda”, criticou.

Na opinião de Paulo Canedo, o aumento tarifário se impõe, pois a escassez de um bem gera aumento no preço do mesmo. “Mas, poderia haver bônus para quem poupasse água, energia. Quem não colaborasse, seria duplamente penalizado: pela tarifa mais alta e por uma multa pelo aumento de consumo”, defende Canedo, argumentando que desta forma penalizaria menos os consumidores de baixa renda.

Pedro Dias, por sua vez, acredita que não há como correlacionar a crise hídrica atual e a estiagem no Sudeste do país às mudanças climáticas globais. Segundo ele, o último relatório do IPCC (Painel Intergovenamental sobre Mudanças Climáticas) não indica alterações no clima dessa região e sim na região Sul, onde haveria aumento nas temperaturas e na pluviosidade. “Também não se pode afirmar que a seca atual tenha a ver com desmatamento, vide anos chuvosos recentes, como 2010 e 2011”, pondera o diretor do LNCC, baseado em simulações que preveem para cenários de maior desmatamento da Floresta Amazônica o aumento de chuvas no Sudeste do Brasil e Norte da Argentina.

Dias buscou contextualizar a seca de 2014 com outros fenômenos climáticos pouco usuais ocorridos em outros países. Conforme lembrou, houve enchentes na Grã-Bretanha e França, nevou no Vietnã, e em plenas Olimpíadas de Inverno, a cidade russa de Sochi experimentou uma atípica temporada de calor. “Há conexões entre as anomalias climáticas e precisamos buscar qual fonte de calor é responsável pela anomalia”, avaliou.

Estado de emergência

Canedo recomenda que governo decrete estado de emergência

Para o professor Paulo Canedo, o governo deveria decretar estado de emergência.“Há dezenas de obras que poderiam ser feitas para combater a crise de água potável, cujos prazos de execução são incompatíveis com a urgência das mesmas, em função da legislação que a administração pública está obrigada a cumprir, exceto em caso de emergência. Deveríamos decretar estado de emergência, imediatamente, e iniciarmos as obras”, propõe o especialista.

De acordo com o professor da Coppe, a Agência Nacional de Águas (ANA) deveria rever outorgas concedidas para irrigação e diminuir o uso de hidroeletricidade no Sudeste. \”A Ana demorou a agir e não o fez de maneira firme e independente. O maestro precisa reger a orquestra. O governo tem que dar as ordens. Tudo indica que o Rio de Janeiro poderá passar por 2015, mas e 2016, se tivermos outro ano com poucas chuvas? Precisamos de reserva, de poupança para o futuro”, orienta Canedo.

Segundo o professor da Coppe, a racionalização do uso da água não passa apenas pelos consumidores, deveria partir dos próprios fornecedores do serviço de abastecimento. \”As empresas de saneamento declaram perdas de 33%, e essa perda é autodeclarada. O gasto de água per capita no Rio de Janeiro é de 654 litros por dia, quando o consumo estimado é 250 l/dia. Ou seja, não tenho provas disso, mas estimo que as perdas possam ser superiores a 50%. Para efeitos de comparação, o desperdício de água em Cingapura é de apenas 6%”, compara o professor.

Mesmo cenários de crise trazem oportunidades de reflexão e correção de rumos, acredita Pedro Dias. “É o momento de redefinir o papel do Estado e da iniciativa privada, a articulação dos entes federativos, a atribuição das agências e evitar sobreposição de competências”, recomenda. O especialista Roberto D´Araújo concorda com Dias, mas se mostra pessimista: “ou fazemos uma reforma profunda ou daqui a dez anos faremos outro seminário para discutirmos os mesmos problemas. Soluções existem, mas dado o nosso histórico dos últimos 20 anos, há dúvidas se elas serão examinadas”.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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