Coppe reafirma necessidade de providências urgentes no Joá

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Notícias

Data: 05/12/2012

O professor Eduardo Batista destacou a necessidade de reconstruir os tabuleiros superiores e inferiores do viaduto

Em concorrida palestra realizada no auditório do Clube de Engenharia na última terça-feira, 4 de dezembro, a Coppe/UFRJ reiterou sua posição sobre a integridade e segurança do viaduto do Joá. Segundo a conclusão do estudo encomendado à Coppe pela Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro e coordenado pelo professor Eduardo Batista, a solução definitiva é a substituição dos tabuleiros superiores e inferiores do viaduto do Joá, em função do grave estado de degradação de suas estruturas de suporte, conhecidas como dentes Gerber.

“É sem dúvida uma intervenção traumática, de logística complexa, mas que deve ser prioritária. Reconheço a dificuldade desta decisão para os gestores, devido aos transtornos inerentes a uma obra deste porte. Mas, após um estudo minucioso chegamos à conclusão de que é preciso fazê-la.”, afirmou o professor Eduardo de Miranda Batista, do Programa de Engenharia Civil (PEC), responsável pelo estudo.

A conclusão do estudo foi apresentada pelo professor Eduardo Batista durante palestra proferida no Clube de Engenharia. O evento contou com mais de 120 participantes, a maioria especialistas e engenheiros, com ampla repercussão na mídia. Estavam presentes ainda o diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, e o diretor Tecnologia e Inovação da instituição, Segen Estefen, e o engenheiro especializado em corrosão Luiz Roberto Martins de Miranda. Pinguelli agradeceu ao Clube de Engenharia e à Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE) pela cessão do espaço para o evento e enfatizou a necessidade de aprofundar os estudos sobre o viaduto do Joá. “Todo o apoio será dado pela Coppe para que as ações sejam tomadas de acordo com o que a comunidade e os engenheiros envolvidos nessa questão decidirem”, disse ele.

A palestra levou dezenas de profissionais e interessados no assunto ao Clube de Engenharia

O professor Eduardo Batista, especialista em estruturas, iniciou sua palestra relembrando a grande inspeção realizada em 2010 pela equipe da Coppe no viaduto do Joá, quando foram recomendadas obras de recuperação de vários pilares e juntas degradadas do elevado e estudos para construção de uma via alternativa para ligação da Zona Sul à Barra da Tijuca. O trabalho indicava ainda mais investigações nos cabos de protensão e nos dentes Gerber do viaduto, para as quais a Coppe desenvolveu uma metodologia específica.

“As partes dos pilares que estavam críticas foram todas recuperadas em 2012 pela Prefeitura, assim como as juntas do viaduto. Quanto à prospecção dos cabos de protensão, realizada por nossa equipe, não encontramos sinais aparentes de corrosão, assim como as medições das tensões nos cabos com ajuda de técnica de raio x indicaram condições adequadas na protensão das cordoalhas de aço”, disse o professor.

Em relação aos dentes Gerber, a metodologia de prospecção desenvolvida em 2010 pela equipe da Coppe foi aplicada esse ano durante as obras de reparo estrutural do viaduto. Através de janelas de 50x50cm abertas nas transversinas de apoio em concreto armado do viaduto, foi possível inspecionar as faces visíveis dos dentes Gerber. O resultado desse trabalho está incluído em relatórios escritos e fotográficos das visualizações executadas em 30 pórticos que suportam os tabuleiros superior e inferior (pistas de rolamento) do viaduto de um total de 33 pórticos ao longo do viaduto do Joá. Não puderam ser inspecionados apenas os dentes Gerber que se apoiam em três pórticos, por impossibilidade técnica para abertura das janelas de inspeção.

O estudo constatou que cerca de 10% das regiões visualizadas dos 480 dentes Gerber inspecionados, que suportam os tabuleiros superiores e inferiores do viaduto, apresentam grave estado de degradação estrutural. No entanto, do total de cerca de 2000 faces desses dentes distribuídos ao longo do viaduto, apenas 840 (34%) foram visualizadas e inspecionados, permanecendo outras 1176 faces sem possibilidade de serem visualizadas devido à geometria da estrutura, que impede o acesso.

O estado de corrosão avançada com a consequente degradação do concreto dos dentes Gerber pode ser visto em imagens expostas pelo professor, que exibiu também uma fotografia do viaduto Faria Timbó, que caiu na década de 1980 sobre a via férrea, no bairro de Bonsucesso, em função de comprometimentos estruturais semelhantes aos do viaduto do Joá.

“A palavra chave é incerteza. Antes tínhamos incerteza pela ignorância, não sabíamos o que havia lá. Hoje, após a investigação, quando tivemos acesso a todas as áreas possíveis, temos uma ‘incerteza segura’. Certamente há corrosão se desenvolvendo nessas áreas afetas aos dentes de apoio e sem possibilidade de observação e, muito menos ainda, de recuperação por falta de acesso”, disse o professor.

O professor reafirmou ainda outras recomendações do relatório da Coppe para a Prefeitura do Rio de Janeiro, como a proibição ao tráfego de caminhões pesados e diminuição do limite de velocidade para carros e coletivos de 80km/h para 60km/h. “Não estamos recomendando a interdição do viaduto, ele ainda pode continuar operando, desde que se consiga fazer as obras o quanto antes. A cidade do Rio está com obras monumentais e essa é uma oportunidade única de fazer a obra necessária no viaduto do Joá”, disse o professor, lembrando as próximas Olimpíadas que serão realizadas na cidade.

Corrosão tem 60 tipos diferentes

Segundo o engenheiro Luiz Roberto Martins de Miranda, da Ecoprotec, segundo palestrante do evento, quase todos os viadutos do Rio de Janeiro estão sujeitos à corrosão, cuja fenomenologia da corrosão não se restringe à ferrugem. Existem, na verdade, 60 tipos dela.

“A corrosão pode ser entendida por três palavras: anodo, que é a região do aço que corrói, catodo é a que não corrói, e o eletrólito é o meio corrosivo. O concreto, ainda que sólido, e aparentemente imune a qualquer tipo de corrosão, é um eletrólito, o vínculo entre as regiões anódicas e catódicas”, explicou o professor.

Até se tornar um eletrólito, o concreto age mais devagar em função de ser um meio alcalino, e não ácido. Isso significa que nas estruturas de concreto leva-se mais tempo para perceber a corrosão. Dessa forma, a primeira impressão que se teve no Joá foi que a corrosão tinha como causa a maresia, o que não é real.

O engenheiro Luiz Martins de Miranda falou sobre o processo contínuo de corrosão que afeta o Elevado do Joá

“No caso do Joá, quase todas, ou senão todas as juntas de dilatação permitiram a entrada de águas pluviais que formaram verdadeiras piscinas ao longo de todos os componentes do viaduto. É um eletrólito fantástico”, disse o professor, acrescentando que outras formas de corrosão foram percebidas durante uma inspeção feita no Joá em 1984, tais como corrosão sob tensão, que é muito perigosa e corrosão sob fadiga.

“Desde a recuperação feita nos anos 1987 e 1988 pensava-se que o problema do Joá estaria resolvido, e não está. Na parte inferior dos dentes Gerber onde os detritos se acumulam, a corrosão é mais insidiosa porque ali existe um outro tipo de corrosão que é a corrosão sobre depósito”, explicou o professor.

Em seguida foi iniciado o debate, onde os professores responderam perguntas da plateia e dos jornalistas presentes. Diversas soluções técnicas foram informalmente discutidas entre os engenheiros, como a colocação de suportes transversais no viaduto e até mesmo a utilização das vigas que serão retiradas do viaduto da Perimetral nas obras necessárias no viaduto do Joá. Outros defenderam o abandono total do viaduto, tendo em vista a seriedade do seu comprometimento.

Finalizando o evento, o professor Eduardo de Miranda Batista lembrou que teve oportunidade de apresentar ao secretário de Obras do município as conclusões principais do estudo e adicionalmente fez um relatório aditivo de 17 páginas sobre a gravidade do estado dos dentes Gerber, destacando a necessidade de trocar os tabuleiros.

“O nosso contrato com a Secretaria de Obras está encerrado e essa é a nossa conclusão sobre a integridade e segurança do viaduto do Joá. Se outros profissionais, que eu respeito, vão propor outras soluções, essa é outra questão. Fundamentalmente, nessa oportunidade que nos foi oferecida pela ABPE e pelo Clube de Engenharia o objetivo foi dividir com o público técnico, especialistas em estruturas e construção civil, a nossa preocupação e demonstrar a gravidade do problema’, disse o professor.

Mais informações sobre o estudo da Coppe sobre a segurança estrutural do viaduto do Joá no Planeta Coppe.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos