Coppe recebe seus novos alunos com mensagem de otimismo da ministra Luciana Santos

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Data: 21/03/2023

“O nosso governo não considera a universidade pública um espaço de balbúrdia. Muito pelo contrário. A Ciência está de volta”, afirmou a ministra Luciana Santos, na Aula Inaugural da Coppe 2023

A Coppe/UFRJ promoveu nesta segunda-feira, 20 de março, a Aula Inaugural do ano letivo, com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos. O evento, que marcou também a recepção aos seus novos alunos, lotou o auditório da instituição.

A ministra destacou as ações deste início de governo como reajuste das bolas concedidas pela Capes e pelo CNPq e anunciou que o governo encaminhará um projeto de lei para garantir que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – um dos principais instrumentos de fomento ao setor e que fora constantemente contingenciado pelo governo anterior – seja integralmente recomposto. Isto acrescentaria R$ 4,2 bilhões para a Ciência nacional.

“Estamos trabalhando para implementar projetos estruturantes, que são estratégicos para modernizar nossa infraestrutura de pesquisa e gerar inovação. Instituímos um grupo interministerial para avaliar a reversão da liquidação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), o que marca a atualização da política nacional de semicondutores, dentro da agenda de reindustrialização do país. Retomamos também a cooperação de alto nível com a Argentina, viabilizando a construção do reator multipropósito, que vai garantir a autonomia do país na produção de radioisótopos”, anunciou.

Além disso, Luciana Santos citou o desenvolvimento de políticas de apoio às mulheres na Ciência. “Não há como lutar pela equidade sem criar consciência acerca de desigualdade de gênero. Por isso, anunciamos um edital, com aporte de R$ 100 milhões, pelo CNPq, para apoiar projetos que estimulem o ingresso e a formação de meninas e mulheres nas Ciências Exatas, Engenharia e Computação. Hoje, as mulheres têm 60% das bolsas de iniciação científica, mas somente 35% nas bolsas de produtividade. Esperamos avançar na equidade e combater a evasão nessas áreas”.

A ministra mencionou ainda o desejo do governo de aumentar a competitividade do país no complexo industrial da saúde. “Nós temos capacidade imensa de produzir vacinas, como demonstraram o Instituto Butantã e a Fiocruz. No entanto, não temos os insumos. O mundo travou uma batalha comercial pelos Insumo Farmacêutico Ativo (IFAs) produzidos na China e na Índia. Nossos esforços também se concentram em tentar tornar o Brasil parte de um hub internacional na produção de IFA, para isso estamos investindo na construção de um Centro Nacional de Vacinas, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)”.

“Nossa base científica é robusta, pujante. Queremos resgatar esse orgulho nacional”, destacou a ministra

Na avaliação de Luciana Santos, a engenharia é crucial para o desenvolvimento sustentável, na resposta às necessidades humanas para superação da pobreza, fornecimento de água potável e energia limpa, na resposta a catástrofes naturais e construção de infraestruturas resilientes. “Nossas universidades e instituições públicas são responsáveis por 90% da nossa produção de pesquisa. Nossa base científica é robusta, pujante, e isso se revela na consistência de nossos números. Estamos em 13º lugar na produção de artigos e queremos resgatar esse orgulho nacional”.

“Todos os esforços são para usar nossa melhor ciência para benefício da população e cada um de vocês que iniciam sua formação de pós-graduação terá um papel importante na superação dos desafios do país. Vocês nessa sala são parte importante da inteligência brasileira e o trabalho que realizam será fundamental para o salto de desenvolvimento e inclusão que queremos para o Brasil”, afirmou a ministra, dirigindo-se aos presentes à sua aula inaugural.

“A falta de compromisso no governo anterior foi tanta que a redução foi drástica no FNDCT e nos recursos discricionários do ministério, fazendo passar de 11,7 bilhões para 2,7 bilhões de reais. O nosso governo não considera a universidade pública um espaço de balbúrdia. Muito pelo contrário. A Ciência está de volta”, concluiu a ministra Luciana Santos.

Participaram da Aula Inaugural e da Recepção aos Novos Alunos o reitor da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão; o professor João Monnerat, representando a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2); o decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu; o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; a vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn Ribeiro; o diretor-adjunto Acadêmico, professor Marcello Campos; a diretora de Tecnologia e Inovação, professora Angela Uller, e a diretora-adjunta de Pessoal, Vanda Borges.

Várias autoridades estiveram presentes ao evento, incluindo as deputadas estaduais Elika Takimoto (PT) e Dani Balbi (PC do B), respectivamente, presidente e vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (Alerj); a secretária municipal de Ciência e Tecnologia, professora Tatiana Roque; e o ex-ministro (MCTI) e futuro presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera.

Boas-vindas aos novos alunos

O reitor em exercício da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão Rocha, e o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo

Antes da Aula Inaugural com a ministra Luciana Santos, foi realizada uma breve cerimônia de Recepção aos Novos Alunos. O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, qualificou a ocasião como sendo “um momento muito especial em que a gente renova a instituição”. “Novos talentos chegam com seus sonhos e aspirações. Temos certeza de que irão encontrar aqui um ambiente propício para realizá-los. No momento atual em que temos muitos temas transversais, terão a possibilidade de conviver com pesquisadores de várias áreas do conhecimento, o que certamente forma um ambiente de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico bastante rico”, afirmou.

“Desejo que vocês usufruam e aproveitem, e que a gente possa formar recursos humanos cada vez mais capacitados para solução dos problemas industriais e da sociedade brasileira”, pontuou o diretor da Coppe.

Em seguida, o diretor-adjunto Acadêmico, professor Marcello Campos, apresentou a Diretoria Acadêmica aos novos egressos e deu informações importantes, como os prazos que devem ser cumpridos, exigência de publicação de artigo em periódico indexado, para os doutorando, dentre outras.

Professor Marcello Campos passou as orientações acadêmicas mais importantes aos novos alunos

“A Coppe tem mais de 160 laboratórios e formou mais de 18 mil mestres e doutores ao longo desses 60 anos. Temos 13 programas de pós-graduação e dez deles têm conceito 6 ou 7 na Capes. Isso é um feito bastante expressivo no cenário nacional, indica qualidade de nível internacional”, relatou.

“A instância burocrática de vocês é o programa acadêmico, então em caso de dúvidas sobre processos devem se dirigir às respectivas secretarias acadêmicas. De todo modo, estou à disposição de vocês pelos próximos anos. Podem passar para tomar uma água, um café, tirarem dúvidas, bater um papo”, convidou professor Marcello.

Responsável pela criação do Núcleo Psicossocial Acolhe Coppe, a diretora-adjunta de Gestão de Pessoas, Vanda Borges, garantiu aos novos alunos que eles encontrarão acolhimento para aqueles momentos em que possam pensar em desistir quando a pesquisa ou o artigo não vão bem, ou quando a cobrança do orientador não for bem absorvida. “Vocês terão a possibilidade de atendimento individual com psicóloga, participação em grupo terapêutico, agendar abordagens integrativas, como florais, aromaterapia, massagem auricular, exercícios respiratórios, dentre outros, e encontros de acolhimento, para tratar de questões como assédio moral”, citou Vanda.

A diretora de Tecnologia e Inovação, professora Angela Uller, explicou que os alunos que desejarem empreender e abrirem suas próprias empresas, serão estimulados pela Coppe. “Nós temos mecanismos para ajudá-los, temos um ecossistema de inovação muito interessante. Vocês podem, inclusive, passar por um período de pré-incubação no Coppe-I, e avaliarem a viabilidade dos projetos”.

Os novos pós-graduandos receberam uma boa notícia do reitor em exercício da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão Rocha, que anunciou que pela primeira vez a universidade terá recursos para assistência estudantil para a pós-graduação. “É um valor que ainda é pouco mais do que simbólico, um milhão de reais, mas é importante colocar a linha no orçamento, entender que há ali algo importante a ser preenchido, que é importante a permanência destes estudantes na UFRJ. É um pequeno passo, mas é um passo importante. Esperamos que no futuro a universidade possa oferecer mais. Nunca se discutiu alojamento para pós-graduandos, em parte porque era a pós-graduação era vista como elite, à parte da necessidade que a população, em geral, tem”.

“Contem com a representação discente. Vocês não estão sozinhos”, garantiu Natália Trindade.

O presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Vinicius Soares, exortou os novos alunos da Coppe a se organizarem politicamente. “Vocês serão a geração que irá reconstruir o país a partir da Ciência e da Tecnologia. Não entrem na pós-graduação somente para cumprirem seus deveres acadêmicos. Os avanços recentes só aconteceram porque houve mobilização política”.

Natália Trindade, secretária-geral da Associação de Pós-Graduandos (APG-UFRJ) e diretora de Direitos dos Pós-Graduandos da ANPG, ponderou que o período de pandemia “destruiu um pouquinho” de cada um, mesmo daqueles que não perderam entes queridos para a Covid-19. “Estamos desafiados a reconstruir não apenas as estruturas devastadas pelo negacionismo, mas também nossas estruturas de afeto, coesão, pertencimento. Vocês têm na APG um lugar para se escorar, para segurar na mão. Contem com a representação discente dos programas acadêmicos. Vocês não estão sozinhos”.

  • FNDCT

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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