Década de 1990 foi marcada pela solidificação da abrangência do PESC em todas as áreas da Ciência da Computação

Planeta COPPE / Engenharia de Sistemas e Computação / Notícias

Data: 24/11/2020

No terceiro dia da “Semana PESC 50 anos”, a professora Marta Mattoso foi a representante dos docentes que ingressaram na década de 1990 no Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe/UFRJ. Durante sua palestra, dia 11 de novembro, Marta disse ter sido um privilégio entrar neste período, que foi de muita contratação (ingresso de 14 docentes, incluindo ela), formando um time de excelência. Na época, se juntou aos professores de grandes titularidades de excelência nacional e internacional que já estavam no PESC, desde os anos de 1970, e aos que entraram na década de 1980, incluindo muitos recém-doutores, que tinham muito gás e muita garra para trabalhar. Quem ingressou neste período, encontrou um pioneirismo com muita qualidade científica. De acordo com Marta, o que se solidificou na década de 1990 e que permanece até hoje é a abrangência em todas as áreas da Ciência da Computação, que é uma característica ímpar do programa. Confira o evento na íntegra: Semana PESC 50 anos – dia 11/11

Promovida pela Coppe, a Semana PESC 50 anos foi realizada, entre 9 e 13 de novembro, em comemoração ao cinquentenário do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da instituição, criado em 1970.

Marta, que é da área de Engenharia de Dados e Conhecimento do PESC, avaliou durante a palestra, intitulada “Impressões de década de 90”, a orientação a objetos como uma importante mudança de paradigma ocorrida nesta década, não só em sua área, mas em outras como a de Programação e Desenvolvimento de Softwares. De acordo com a professora, a própria arquitetura de computadores acabou recebendo esta interferência. O desenvolvimento desta tecnologia acabou, de certa forma, viabilizando ou fomentando a implementação de diversos algoritmos com base em grafos, em larga escala, com fragmentação e o próprio XML. “Passamos por várias transições neste período e com resultados bastantes interessantes. E a outra grande mudança foi o Processamento Distribuído e Paralelo. Não que tenha sido novidade em 90, mas a grande a mudança que aconteceu ali foi a de supercomputadores para computadores razoavelmente mais acessíveis”, explica Marta.

A professora disse que outro grande destaque do período ocorreu logo após o retorno do, então aluno, Geraldo Xexéo, de seu doutorado sanduíche no Cern, trazendo para a Coppe a novidade de página em web, a implantando no PESC. Marta lembrou que todos estavam empolgados e motivados, não só com as conquistas dele, mas do programa como um todo porque foi uma mudança que deixou todos já posicionados dentro do novo contexto, envolvendo html.

As pesquisas na área de Redes também foram destacadas por Marta, por unir professores do programa, como Edmundo, Rosa e Daniel Ratton, que desenvolveram uma tecnologia que serviu de base para toda a gravação e ambientação de ensino à distância em nível de graduação da Ciência da Computação junto ao Cederj. A professora ressaltou que embora o PESC não tenham sido o único e nem o criador da metodologia, a tecnologia desenvolvida no programa foi fundamental, e hoje é um grande caso de sucesso. “É um prazer enorme ver esses vídeos dando uma capilaridade ao acesso para o conhecimento de todas áreas da Ciência da Computação, com professores titulares e diversos notáveis da área, com grande disseminação”, comemora Marta.

O início do trabalho liderado pelo professor Jano de Souza, envolvendo Gestão de Dados do governo, foi outro destaque da década de 1900 mencionada por Marta, por envolver transferência de tecnologia e conhecimento para sociedade. Mais especificamente para o próprio governo que sofre com tanta questão de dados com grande volume e diversidade, e um panorama que muda bastante. De acordo com a professora é um trabalho de sucesso que gerou, inclusive a criação de startups e parcerias com empresas.

Durante sua palestra, Marta ainda destacou um artigo de sua autoria junto com os professores Cláudia Werner e Guilherme Travassos e outros pesquisadores, como exemplo concreto de diversidade e de trabalho em colaboração, em parceria. O artigo aborda um projeto coordenado pelos três professores junto a Rede Galileu de pesquisa, no Cenpes, nos anos 2.000, que considera como uma colaboração muito rica, envolvendo problemas reais no auge da descoberta do pré-sal. O grupo atuou com diversos desafios e, de acordo com Marta, este trabalho deslanchou na pesquisa de muitas pessoas até os dias de hoje.

Antes de Marta fazer sua apresentação, o professor do PESC, Geraldo Xexéo, moderador da palestra, destacou que a professora participa ativamente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), é membro de vários conselhos e comitês, tendo estabelecido o workshop anual brasileiro voltado para E-Science, que atualmente é conhecido como BRESci. Disse também que ela possui vários prêmios de melhor artigo e melhor tese em congressos. De acordo com Xexéo, sua enorme capacidade de trabalho é mostrada pelas estatísticas, mas o que mais espanta atualmente é a capacidade de formação de alunos, um impacto que vai além dos artigos publicados. O professor considera como incrível o trabalho de formação de Marta e seu papel importantíssimo na evolução desse grupo de E-Science que ela hoje lidera. São profissionais que são reflexos e legados de seu trabalho. “Ela e esses filhos acadêmicos são os sinais da qualidade do PESC”, afirmou Xexéu.

A criação de empresa de referência a partir de pesquisas no PESC

Representando os ex-alunos do programa que fundaram uma empresa de sucesso, Mario Veiga Pereira, que criou a PSR em 1987, iniciou sua apresentação contando a história do algoritmo que criou para ajudar na tomada de decisão sobre a fonte de Energia a ser utilizada. Ele calcula se, em determinados momentos, é melhor estocar água dos reservatórios para um futuro em que possa ter escassez, e usar termoelétrica, ou fazer ao contrário. Como as previsões chegam a ser para até cinco anos, usar as metodologias tradicionais, como as “árvores de decisões”, fica impossível, já que envolve crescentes números de decisões e estágios.

Mário explica que a solução mais utilizada em algumas situações é a de Programação Dinâmica Estocástica (SDP), mas que não daria certo neste caso do sistema elétrico porque as previsões podem envolver combinações de 100 reservatórios ao mesmo tempo, fazendo as possibilidades chegarem a casa dos trilhões. Foi justamente esse problema, a motivação para que Mário, então aluno da Coppe, junto com pesquisadores do Cepel, se empenhassem no desenvolvimento de uma solução, que culminou na criação do algoritmo SDDP – Stochastic Dual Dynamic Programming, com a participação de duas alunas também do PESC, a Leontina Pinto e a Nora Campodónico. De acordo com Mário, o algoritmo funcionou bem na prática e despertou interesse acadêmico e industrial, sendo utilizado por instituições de vários países, incluindo o Banco Mundial. Na academia, o paper original teve 1,3 mil citações, o conjunto de artigos relacionados tem quase 5 mil citações, e até hoje tem muitas sessões dedicadas ao SDDP, a exemplo do congresso internacional de Operações Estocásticas, de 2019, no qual 10% das apresentações eram sobre este algoritmo.

Ainda durante sua palestra intitulada “30 anos de Stochastic Dual Dynamic Programming (SDDP)”, Mário disse que o PESC é uma referência em sua vida e que muitos alunos formados pelo programa estão hoje na PSR. De acordo com ele, o caso do algoritmo SDDP ilustra os benefícios de parceria entre a universidade e a indústria. “Nós da PSR, que fomos alunos do PESC somos extremamente gratos aos professores e aos colegas do programa, e achamos que os benefícios desta parceria só irão aumentar. Não só para nós da PSR, mas pata todo mundo porque todos estão vendo que o artigo mais valioso para as empresas é capacidade analítica e a inovação das pessoas”, concluiu.

A palestra de Mário Pereira foi moderada pelos professores Rosa Leão e Edmundo de Souza e Silva. Ao relatar a trajetória do ex-aluno de doutorado, Rosa destacou suas inúmeras premiações, incluindo a Medalha Presidencial do Rio branco por sua contribuição ao setor elétrico brasileiro, e a medalha de Mérito Científico. Mencionou também sua participação em renomados grupos de cientistas, a exemplo do IEEE, da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Engenharia (ANE), além de ser autor e coautor de quatro livros, e cerca de 200 artigos publicados em periódicos internacionais, entre outras atividades.

O professor Edmundo declarou que se pudesse resumir o palestrante em uma única frase diria que o Mário é a pessoa mais inteligente que já conheceu e é um amor de pessoa, unindo essas duas características de forma fantástica. Destacou que a PSR, por ele fundada, é uma empresa modelo, e que o ex-aluno de várias contribuições para o Brasil, incluindo o papel de principal conselheiro presidencial durante a crise energética de 2001 e o desenho de novas regras do mercado de Eletricidade. Além disso, de acordo com Edmundo, foi o principal formulador de leilões para contração de Energia no país, e tem uma longa lista de consultorias internacionais, além de outras contribuições pelo mundo na área de Energia. “A sua empresa e o que Mário contribuiu são exemplos de que podemos fazer tecnologias de ponta usadas no país inteiro. Orientado pelo professor Maculan, o Mário é um orgulho que o PESC tem. Um orgulho para todos nós”, concluiu Edmundo.

Confira a cobertura dos outros quatro dias da Semana PESC 50 anos:

1º dia – Nelson Maculan fala sobre a criação do PESC durante o seminário que celebrou o cinquentenário do Programa

2º dia – PESC nos anos 1980: primeiro supercomputador brasileiro e início da parceria com o Cern

4º dia – PESC nos 2000: “sulear” o olhar da pós-graduação

5º dia – Semana PESC: encerramento é marcado por destaques da última década e retrospectiva

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos