Dentistas investem no campo da engenharia

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Data: 25/08/2006

Mônica Zacharias: novas tecnologias para confecção de protéses

Dispostos a ampliar a área de atuação, os profissionais de odontologia resolveram investir na exploração de “universos” aparentemente distantes, como o da engenharia. Há oito anos, esses profissionais começaram a freqüentar as salas de aula e os laboratórios do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da COPPE, uma das primeiras instituições de ensino no Brasil a receber dentistas nesta área. E ao que tudo indica, os “profissionais de branco” vieram para ficar. Hoje, 50% dos candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado nesta área do conhecimento são dentistas. Anualmente, somam cerca de 50 os profissionais de odontologia que se inscrevem para concorrer às vagas oferecidas por este Programa. Do total, em média, sete são selecionados.

Glória Soares: os profissionais querem estar seguros em relação ao que aplicam em seus pacientes

Embora a interdisciplinaridade não seja uma novidade para a instituição, que integra 12 programas em áreas diversas, há menos de uma década, praticamente todos os alunos que cursavam Mestrado ou Doutorado em Engenharia Metalúrgica e de Matérias eram engenheiros ou profissionais formados em áreas das ciências exatas. Segundo a professora Glória Dulce de Almeida Soares, coordenadora do Programa, a principal razão para esta migração deve-se à crescente necessidade e interesse desses profissionais em desenvolver e conhecer profundamente os novos materiais usados na odontologia.

“Como a cada ano surge um produto novo no mercado, os profissionais querem estar seguros em relação ao que aplicam em seus pacientes. E para avaliar é preciso ter conhecimento especializado, caso contrário, é obrigado a confiar exclusivamente nas informações dadas por fornecedores.”, afirma a professora, que embora hoje encare com naturalidade o interesse dos dentistas pela área, confessa que em 1998 se surpreendeu ao constatar que dois novos mestrandos, Cristina Costa de Almeida e Antonio Girard, eram formados em odontologia.

Diferenças à parte, a atuação dos dentistas nesta área da engenharia tem gerado resultados promissores na instituição. Os “profissionais de branco” já defenderam 42 dissertações de Mestrado e três teses de Doutorado. No momento, cerca de 30 alunos estão pesquisando formas de desenvolver materiais mais resistentes, esteticamente mais elaborados e de baixo custo. “O objetivo é desenvolver materiais mais duradouros e que propiciem melhores resultados técnicos”, afirma Glória.
 

O futuro está nas ciências convergentes

Os dentistas já defenderam 42 dissertações de Mestrado e três teses de Doutorado

Para atender a nova clientela de alunos, a COPPE criou disciplinas em biomateriais e propiciou instalações específicas para a área, como os laboratórios de Cerâmicas Dentais, Materiais Compósitos Dentários e Biomateriais para Engenharia Óssea. Atualmente, o Programa possui 13 docentes dedicados, entre outros temas, à formação desses profissionais, além de dois professores colaboradores da área da saúde, proporcionando também a interação com pesquisadores de outras áreas da universidade como química e física e geologia. “Aos poucos, esses novos Mestres e Doutores mudarão conceitos. O futuro está na denominada ciência convergente, caracterizada pela junção de várias formas de conhecimento”, conclui Glória.

Abertura para novos horizontes: pesquisadores revelam-se empreendedores

Guaracilei, de branco, e equipe de professores da Unigranrio

Cristina Costa de Almeida e Antonio Girard Júnior e Guaracilei Maciel Vidigal Jr. foram os primeiros profissionais de odontologia a defenderem, respectivamente, suas dissertações de mestrado e tese de doutorado no Programa da COPPE. Hoje, Guaracilei, com 40 anos de idade, divide seu tempo entre o consultório e a coordenação do curso de mestrado em Implantologia Oral, na faculdade Unigranrio, onde desenvolve novos materiais dentários em parceria com duas empresas privadas. “O doutorado na COPPE me possibilitou compreender melhor a estrutura dos materiais. Antes, eu só dominava a parte biológica”, explica.

A aluna Camila vem concentrando suas pesquisas no aperfeiçoamento da resina composta

Camila Dolavale resolveu retornar à universidade em 2003. Concluiu o Mestrado e está cursando o Doutorado em Engenharia de Materiais na COPPE. Segundo Camila, a pós-graduação despertou seu espírito empreendedor. “Como os cursos de odontologia do Rio de Janeiro são carentes em pesquisas na área de materiais, decidi fazer pós-graduação na COPPE. Foi onde percebi que os resultados dos estudos poderiam gerar produtos com chance de serem lançados no mercado, ainda mais que no mundo apenas 3% das empresas que produzem material odontológico são brasileiras”, relata.

Sob a orientação do Professor Fernando Bastian, Camila vem desenvolvendo pesquisas na área de compósitos para restauração dentária. No momento, ela está concentrando suas pesquisas no aperfeiçoamento da resina composta (compósito usado na obturação), um material formado por polímeros reforçados com partículas cerâmicas ou de vidros. Para tornar o material mais resistente e durável, ela vem testando partículas nanométricas de argila. “As resinas compostas aplicadas nos dentes duram menos de oito anos. Um produto mais resistente vai proporcionar economia e conforto ao paciente, já que o trabalho dentário terá maior durabilidade”, explica Camila, que em breve pretende abrir uma empresa com sua companheira de doutorado, Taís Munhoz, para comercializar esta nova resina.

O dentista Marcio Baltazar Conz, ex-aluno de doutorado, pretende continuar aprimorando o biomaterial granular voltado para enxertos ósseos, já aplicados com sucesso em ratos. O biomaterial sintético apresenta características físico-química similares a um enxerto ósseo importado, de origem bovina, que embora seja amplamente referenciado na literatura mundial, está proibido de ser comercializado no Brasil pela vigilância sanitária. Uma oportunidade para soluções alternativas, como a do biomaterial desenvolvido na COPPE. Mas este, para poder ser comercializado, precisa ainda passar por testes pré-clínicos e clínicos e obter licenças de órgãos credenciados.

Especialização poderá gerar futuras patentes

Taís: já conseguimos aumentar em 50% a resistência do ionômero de vidro

Taís Munhoz, que iniciou o seu doutorado no ano passado, sob orientação do professor Luiz Henrique de Almeida, está trabalhando no aprimoramento das propriedades mecânicas do cimento ionômero de vidro. Os freqüentadores das cadeiras de dentista com certeza já foram apresentados ao produto: trata-se de um material branco, usado pelos dentistas há alguns anos como substituto à amálgama na obturação. Embora esteticamente mais bonito, o cimento ionômero ainda apresenta algumas fragilidades em relação a forças aplicadas pelos dentes durante a mastigação. “Optei por trabalhar no aumento da resistência deste cimento que também apresenta a vantagem de liberar fluoretos. O flúor contribui para a recuperação do tecido cariado do dente e interrompe o processo de cárie”, explica a aluna, que vem atuando nesta linha de pesquisa desde 2003, quando iniciou o seu Mestrado na COPPE, concluído em 2005. “Já conseguimos aumentar a resistência do ionômero de vidro em aproximadamente 50%”, afirma Taís, que animada com o resultado pensa em patentear a tecnologia desenvolvida e quer montar a própria empresa.

Tsunerahu acompanha o trabalho de seus alunos Vinícius e Daniela

O aluno Vinícius Bemfica Barreira Pinto também tem esperança em patentear os produtos que vêm sendo desenvolvido pela equipe que integra na COPPE. Sob a orientação do professor Tsuneharu Ogasawara, coordenador do Laboratório de Cerâmicas Dentárias, Vinícius está prestes a defender sua tese de doutorado, cujo tema é voltado para melhoria da qualidade da porcelana usada em coroas dentárias, denominada vidro-cerâmica. O professor, com o apoio da aluna de mestrado, Daniela Barini, e em parceria com outros pesquisadores da COPPE e do Centro de Tecnologia Mineral, estão trabalhando no desenvolvimento deste material. O objetivo é obter um produto composto por minerais brasileiros que sejam mais resistentes e propicie melhor efeito estético. Outro exemplo é o da aluna de doutorado Mônica Zacharias Jorge, que sob a orientação da professora Maria Cecília, vem trabalhando para o desenvolvimento de novas tecnologias para a confecção de próteses.

Juliana trabalha na melhoria de equipamentos para avaliar o desgaste dentário

É grande o empenho desses profissionais na busca por inovações tecnológicas. Sob orientação do professor Sérgio Camargo, coordenador do Laboratório de Recobrimentos Protetores, a odontologista Juliana Antonino de Souza está trabalhando no aperfeiçoamento das metodologias para avaliar o desgaste dentário. Em parceria com pesquisadores da área de robótica da COPPE, a aluna vem atuando numa pesquisa, inédita, para desenvolver aparelhos que simulem com maior precisão os movimentos da boca durante a mastigação.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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