Diretor da Embraer sobre o sucesso da aeronave E190-E2 e debate a proposta da joint-venture com a Boeing

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Data: 06/08/2018

Em palestra realizada na Coppe/UFRJ, nesta segunda-feira, 30 de julho, o diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, Daniel Moczydlower, apresentou a bem-sucedida história do planejamento, da tecnologia e do plano de negócios da aeronave E190-E2, primeiro avião de sua categoria a conseguir, simultaneamente, certificação concedida pelas três maiores autoridades da aeronáutica internacional. A aeronave ingressou no mercado para substituir a primeira geração da família de aviões batizada como E-Jet, uma linha de produtos, lançada em 1999, que foi tão bem sucedida que provocou a saída do mercado de produtos de empresas tradicionais como Saab (sueca), Dornier (alemã) e Fokker (holandesa).

Questionado pela plateia, diretor da empresa e ex-aluno do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe também tirou dúvidas a respeito da joint-venture anunciada pela Embraer com a Boeing, maior empresa aeronáutica do mundo.

O diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, abriu o debate perguntando se não haveria uma alternativa para evitar a venda da Embraer, e que projetos estariam incluídos neste acordo. Segundo Pinguelli, tendo em vista que 80% das ações da nova empresa seriam controladas pela Boeing, o percentual de 80 para 20, na prática, proporcionará praticamente o controle e grande influência da empresa americana na gestão da Embraer.

Daniel Moczydlower destacou que a Embraer nunca esteve tão forte em portfólio de produtos e em atuação comercial. No entanto, “as perspectivas de mercado com o acordo entre sua concorrente canadense Bombardier e a gigante francesa Airbus fez com tivesse que ser, no mínimo, levado em consideração o estabelecimento com a Boeing de uma joint-venture” (nova companhia, na qual as empresas sócias compartilham a operação e os resultados financeiros da mesma). Para Daniel Moczydlower, é saudável que a sociedade discuta os prós e contras do acordo. Mas em sua avaliação, em dois pontos de maior interesse da academia – a demanda por engenheiros e o desenvolvimento de pesquisa tecnológica em solo brasileiro – há boas perspectivas.

O professor Aquilino Senra, do Programa de Engenharia Nuclear e ex-diretor da Coppe, manifestou sua preocupação em relação ao destino dos profissionais formados por centros de excelência do ensino superior público foi objeto de preocupação “Esse capital humano é compartilhado pelos três segmentos da empresa. Como vai ficar isso no futuro? Vocês vão perder um pouco da capacidade adquirida ao longo desses 50 anos de história?”.

O diretor da Embraer disse não crer em perda de capacidade, mas admitiu uma possível perda de sinergia. “Hoje, a Embraer se beneficia de uma sinergia pela circulação de engenheiros entre os diferentes segmentos de negócios. Isso acelera nossa curva de aprendizado. Estamos negociando acordos complementares com a Boeing que possam compensar isso, inclusive com alguma sobra. É uma opinião pessoal minha, eu acho que há uma boa chance de expandir essa competência em Engenharia instalada no Brasil. Minha expectativa é que essas duas empresas somadas venham a empregar um número muito maior de engenheiros do que faz hoje a Embraer sozinha”, avaliou.

Daniel antecipou que cerca de cinco mil engenheiros da Boeing se aposentarão nos próximos anos (número próximo ao contingente inteiro de engenheiros da Embraer). “Empresas tradicionais como a Boeing e Lockheed Martin estão tendo dificuldade de contratar mão-de-obra internamente (nos EUA). A nossa Engenharia, por várias métricas e critérios, é tão competente ou mais quanto à americana e tem mais ou menos 1/3 do custo. Acredito que ocorrendo a joint-venture, a demanda por engenheiros possa aquecer”, avaliou Daniel.

O que está em jogo na proposta da joint-venture

Em 5 de julho, a Embraer e a Boeing anunciaram a criação de uma joint-venture (no segmento da aviação comercial regional, o mais importante da empresa brasileira, responsável por 61% de sua receita). Pelo acordo, a empresa americana ficará com 80% da joint-venture, pagando US$3,8 bilhões por essa fatia (equivalente a 75% do valor de mercado da empresa brasileira, na ocasião do acordo), e a Embraer permanecerá com 20% da empresa. Os demais setores de atuação da Embraer – aviação executiva e defesa – ficam de fora deste acordo, permanecendo integralmente com a Embraer S.A.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Tecnológico da empresa, nos segmentos de Defesa e Aviação Executiva, está sendo desenhada uma série de acordos que poderão representar vantagens competitivas para a Embraer. “Um exemplo disso é o acesso à cadeia de fornecimento da Boeing pagando ‘preço Boeing’ (a escala de demanda da empresa leva a preços mais baixos). A empresa compra 20 vezes mais alumínio que a gente, logo tem um poder de negociação muito maior com os fornecedores”, citou Daniel.

Além disso, a parceria com a empresa americana pode alavancar as vendas militares da Embraer. “O produto de Defesa tem uma característica curiosa, o apoio geopolítico conta mais do que a qualidade e as especificações técnicas do produto. Há países para os quais o KC-390 (novo cargueiro desenvolvido pela Embraer) que é uma aeronave maravilhosa seria uma ótima opção, mas nos quais nem é possível sentar à mesa de negociação, pois eles só compram dos Estados Unidos ou Reino Unido”, explicou o diretor.

O acordo para criação da joint-venture precisa ser aprovado pelas assembleias de acionistas das duas empresas, em seguida ser aprovado pela Presidência da República – o governo federal detém a chamada golden share (ações com direito a veto) – e então pelas agências que controlam a concorrência em ambos os países. “Caso em qualquer uma dessas etapas, algo não for aprovado, a Embraer continuará no mercado, lutando com os recursos que tem”, complementou Daniel.

Na avaliação do diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, a formalização do acordo traz uma expectativa de que a Boeing desenvolva conhecimento tecnológico no Brasil, tirando proveito das décadas de investimento em capital humano feitas no país. Segundo ele, a empresa americana investe em pesquisa e desenvolvimento por ano o equivalente a toda receita da Embraer. “Acredito que tenhamos diferencial competitivo em algumas áreas do conhecimento. Devemos reconhecer quais são e fortalecê-las, investir nelas. Deve ser construído com pragmatismo, e não dispersar recursos. Nós pecamos por querermos ser bons em tudo, aí diluímos recursos e não extraímos o máximo do potencial que temos”, alertou Daniel.

E2 190: a nova história de sucesso da Embraer

Embora a controversa joint-venture tenha sido objeto de maior interesse e apreensão do público, que se manifestou fazendo perguntas após a palestra, a instigante história do E2 190, que foi o tema principal abordado por Daniel em sua apresentação, encantou o público presente no auditório da Coppe.

O E2 190 é o primeiro avião de sua categoria a obter, simultaneamente, o Certificado de Tipo emitido pelas três principais agências de aviação do mundo: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Federal Aviation Administration (FAA) e a European Aviation Safety Agency (EASA). Também é a primeira aeronave a ingressar comercialmente no mercado para substituir a família de aviões batizada como E-Jet. “Essa linha de produtos, lançada em 1999 foi tão bem sucedida que provocou a saída do mercado, de produtos de empresas tradicionais como Saab (sueca), Dornier (alemã) e Fokker (holandesa)”, explicou Daniel.

Apesar do sucesso desta primeira geração de E-Jets, a concorrência não ficou inerte. Além da principal competidora da Embraer, a canadense Bombardier, ter lançado o ambicioso projeto C Series buscando disputar o nicho de mercado dominado pela Boeing e pela Airbus, outras competidoras surgiram no mercado, como Mitsubishi (japonesa), Comac (chinesa) e Sukhoi (russa).

Atenta ao movimento das concorrentes, a Embraer, a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, com quase 50% do mercado de aeronaves com capacidade entre 70 e 130 assentos, deu início aos seus próprios planos. “A nossa área de inteligência e estudos de mercado é muito forte e sabe exatamente quantos aviões e de quais tipos serão aposentados nos próximos anos, em cada operadora aérea, no mundo. Assim, estudamos quais aeronaves seriam mais eficientes para as necessidades dos nossos clientes para suprir essa demanda futura. Qual avião eu preciso colocar no mercado daqui a dez anos para atender essa demanda?”, explicou Daniel.

Em apenas 62 meses, a Embraer tirou das pranchetas para a operação comercial a sua nova aeronave. “Embraer é benchmarking em desenvolvimento. Nenhuma outra empresa aeronáutica tem um ciclo tão curto, entre a tomada de decisão e a chegada do produto ao mercado. Para efeitos de comparação, o avião A380 da Airbus, cujo ciclo já fora mais curto do que a da maioria de seus concorrentes, foi desenvolvido, certificado e posto em operação em 83 meses”, enfatizou o diretor.

Certificada em 28 de fevereiro, a sua primeira unidade foi entregue em abril deste ano para a empresa norueguesa Widerøe, a maior companhia aérea regional da Escandinávia. A confiança da companhia norueguesa na tecnologia brasileira foi tamanha que a venda foi acertada antes mesmo da certificação ser obtida.

A nova aeronave emite 17,3% menos gases poluentes do que a geração anterior de E-jets da empresa. O E190-E2 é o avião mais ambientalmente amigável na categoria, com o menor nível de ruído externo e emissões de gases causadores de efeito estufa. Além disso, o tempo de treinamento de pilotos e mecânicos para o novo modelo de E-Jet é de apenas 2,5 dias.

Sobre a Embraer

Fundada em 1969, em São José dos Campos (SP), a Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.

Segundo Daniel Moczydlower, a sua origem da empresa tem raízes mais antigas e remonta à política industrial de longo prazo que foi pensada após a segunda guerra mundial. Para iniciá-la, o país começou por investir na base: na Educação. Foram, então, criados o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro Técnico de Aeronáutica (CTA). “Foi das pranchetas dos engenheiros formados por esses centros de excelência acadêmica que saiu o primeiro avião da Embraer: o Bandeirante.

Lá na empresa, nós dizemos o seguinte: A nossa gente nos faz voar. A gente tem competência de sobra na Engenharia brasileira para produzir histórias de sucesso. É a qualificação de nossos quadros que faz da Embraer o que ela é”, enalteceu.

A Embraer atua nos segmentos de aviação comercial, aviação executiva, defesa; e aviação agrícola. Desde que foi fundada, a companhia, que conta com mais de 100 clientes em todo mundo, já entregou mais de oito mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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