Diretoria da COPPE toma posse em solenidade concorrida

Planeta COPPE / Institucional Coppe / Notícias

Data: 08/08/2007

A nova diretoria da COPPE tomou posse no dia 6 de agosto, em solenidade bastante concorrida que reuniu mais de 200 pessoas, lotando o auditório da instituição e a sala destinada para transmissão simultânea. Eleitos pela comunidade no último mês de maio, o diretor Luiz Pinguelli Rosa e o vice-diretor Aquilino Senra estarão à frente da instituição até o ano de 2011. Também fazem parte da nova diretoria os professores Segen Estefen, Diretor de Tecnologia e Inovação, Edson Watanabe, Diretor Acadêmico, e Guilherme Travassos, Diretor de Planejamento e Administração.

O Ministro Sérgio Rezende, o primeiro à esquerda, ressalta a importância da COPPE

Na mesa de abertura da cerimônia, o Ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o Reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, a vice-Reitora, Sylvia da Silveira, o Decano do Centro de Tecnologia, Walter Suemitsu, o fundador da COPPE, professor Alberto Luiz Coimbra, os professores Luiz Pinguelli Rosa e Aqulino Senra e a ex Diretora da COPPE, Angela Uller. Também compareceram ao evento diretores de empresas estatais e privadas, além políticos, representantes do governo federal, estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro.

O Ministro Sérgio Rezende ressaltou que a história da COPPE se confunde com a história da Pós-graduação nas universidades brasileiras. “A COPPE é uma referência às outras instituições de ensino e pesquisa, o melhor caminho a ser seguido”, ressaltou Sérgio Rezende, acrescentando que a inovação tem que ser integrante do setor produtivo e que a universidade tem papel muito importante nesta aliança, ressaltando que a instituição tem cumprido bem este papel. Apesar de considerar as taxas de crescimento da economia insuficientes para seus objetivos, o Ministro disse que é preciso dar continuidade aos investimentos, afirmando destinar R$ 400 milhões para esta finalidade, sendo R$ 100 milhões para as pesquisas básicas. “Temos que ter um novo perfil empresarial no Brasil. Somente assim mudaremos o nosso padrão de crescimento”, concluiu.

O Diretor da COPPE, Luiz Pingulli Rosa, é empossado pelo Reitor da UFRJ, Aloisio Teixeira

Luiz Pinguelli Rosa, que assume pela quarta vez a direção da COPPE, tendo sido o terceiro mandato interrompido para assumir a Presidência da Eletrobrás. Pinguelli anunciou maior investimento da instituição em inovação, de forma que as novas tecnologias possam sair da universidade prontas para serem implementadas pelas empresas. O diretor também revelou a intenção da nova diretoria de estimular maior interação entre os programas e a criação de seis novas áreas: Inovações Tecnológicas em Energia e Desenvolvimento Sustentável; Riscos Tecnológicos em Meio Ambiente, Mudanças Climáticas, Geoengenharias e Engenharia das Águas; Engenharia para a saúde, envolvendo Biofármacos, Biomateriais e Nanotecnologia; Processamento de Sinais, Redes e Telecomunicação Digital; Automação e Robótica, Inteligência Ambiental e Ubiqüidade Computacional; e Desmaterilização da Sociedade de Produção e Logística e Transportes do Futuro. Também ressaltou o esforço já feito na área ambiental, por meio de pesquisas em biocombustíveis e Mudanças Climáticas, citando que a COPPE tem três professores que integram o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Para o Diretor da COPPE, essas pesquisas também contribuem para as mudanças sociais urbanas. “Vivemos numa sociedade de grande consumo e desperdício, onde os ricos consomem muito. A explosão da economia chinesa que vem resultando em grande aumento do consumo é um alerta. Precisamos mudar os hábitos de consumo e diminuir o desperdício”, afirmou.

Prof. Aquilino diz, ao lado dos profs. Coimbra e Walter, que um dos desafios é a ampliação de pós-doutorado na COPPE

O Reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, se mostrou confiante na parceria com Luiz Pinguelli Rosa para dar continuidade à aliança da COPPE com a Universidade. “Estou absolutamente certo que, com Pinguelli, estaremos juntos pelos próximos quatro anos para enfrentar os novos desafios”, disse Aloísio, acrescentando que “ao final do mandato de Pinguelli, entregaremos a universidade que o Brasil precisa”. O vice-Diretor da COPPE, Aquilino Senra, resgatou em seu discurso a história da instituição, enfatizando a importância de princípios que até hoje são mantidos e diferenciam a instituição como a obrigatoriedade da dedicação exclusiva, a prestação de serviços, de forma que os recursos provenientes de projetos sejam aplicados integralmente na própria instituição e a avaliação anual de docentes com base na produção científica. Aquilino destacou entre os desafios da instituição a necessidade de se criar políticas para a realização de um número maior de cursos de pós-doutorado e a revisão de alguns critérios de avaliação de seus docentes. Aquilino também disse que é preciso formalizar de maneira mais clara as normas de patentes no País e destacou projetos tecnológicos importantes realizados pela COPPE para o desenvolvimento do País, como o desenvolvimento de sistemas de segurança para as usinas nucleares e para a preservação da Amazônia.

Prof. Angela agradeceu pela confiança nela depositada nos anos em que atuou na diretoria da COPPE

Angela Uller, que passou o cargo para Pinguelli, com quem já havia trabalhado por nove anos, destacou que “esse é um ciclo que se encerra e outro que se inicia dentro da COPPE”, agradecendo a confiança nela depositada nos anos em que atuou na diretoria da instituição. Muito aplaudido ao ter seu nome anunciado para composição da mesa, o professor Alberto Luiz Coimbra se emocionou com a cerimônia. Em seu curto discurso, disse estar agradavelmente surpreendido. “Vim para dar um abraço e encontro uma festa importante com esta, um auditório cheio de autoridades. Isso me fez pensar naquela COPPE de 40 anos atrás, que começou com apenas oito pessoas em uma sala na Praia Vermelha”. Segundo Coimbra, o exemplo da COPPE poderia ser aplicado na solução de problemas nacionais e à formação no ensino básico e secundário. Sua fala foi ouvida atentamente por todos na platéia, que tinha na primeira fileira o Secretário de Educação do Estado do Rio, Nelson Maculan, professor da COPPE e ex-Reitor da UFRJ.

A posse da nova Diretoria da COPPE recebeu mais de 200 convidados

Conheça o perfil dos novos diretores da COPPE

Luiz Pinguelli Rosa nasceu no Rio de Janeiro. Bacharel em Física pela PUC – RJ (1967), é Mestre em Engenharia Nuclear pela COPPE (1969) e Doutor em Física pela PUC – RJ. Professor titular da COPPE/UFRJ, já orientou mais de 70 dissertações de mestrado e teses de doutorado, é autor de mais de 150 artigos em periódicos científicos, publicados no Brasil e no exterior, e possui mais de 180 citações no Citation Index de publicações em revistas científicas internacionais indexadas. Desde 2004 é Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Membro da Academia Brasileira de Ciências, eleito em 2003, o professor integra o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC / ONU) e já foi agraciado com o Forum Award da Sociedade Americana de Física. No decorrer de sua carreira, recebeu a comenda com o grau de Chevalier de L’Ordre des Palmes Académiques, concedido em 1998 pelo Ministério da Educação da França; o Prêmio Golfinho de Ouro, categoria ciências, concedido no ano 2000 pelo Conselho Estadual de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro e as Medalhas da Ordem do Mérito do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, em 2003.

Pinguelli já esteve à frente da Sociedade Brasileira de Física por dois mandatos e presidiu a Associação Latino-americana de Planejamento Energético, de 1994 a 1998. Também foi membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC – (1988 – 1989) e do Conselho Pugwash, (1999- 2001) – associação fundada por Albert Einstein e Bertrand Russel que foi agraciada com o Nobel da Paz, em 1995. Esta é a quarta vez que Pinguelli assume a diretoria da COPPE. Já esteve a frente da instituição de 1986 a 1989, de 1994 a 1997, e em 2002, quando teve seu mandato interrompido para assumir a Presidência da Eletrobrás, cargo no qual permaneceu de janeiro de 2003 a maio de 2004.

Bacharel em Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1974), Aquilino Senra é Mestre e Doutor em Ciências da Engenharia Nuclear pela UFRJ. Há 14 anos é professor Titular da UFRJ, lotado no Programa de Engenharia Nuclear da COPPE. O professor, que foi editor da Revista Brasileira de Engenharia Nuclear de 1986 a1994, já orientou mais de 40 dissertações de Mestrado e teses de Doutorado e é autor de mais de 90 publicações em periódicos científicos e congressos. Já participou de mais de 30 projetos de desenvolvimento tecnológico e assina quatro capítulos publicados em livros especializados. Por três mandatos consecutivos, foi Presidente do Conselho Deliberativo da COPPE/UFRJ (2002-2005). Também foi membro dos Comitês Assessores do CNPQ (1988-1990 e 1993-1996) e da CAPES (1989-1993), coordenador da área de Engenharias da FAPERJ (1999-2002) e Presidente da Comissão de Pesquisa e Tecnologia da Associação Brasileira de Engenharia Nuclear (1984-1985).

Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1974, Segen Estefen é Mestre em Engenharia Oceânica pela COPPE e doutor pelo Imperial College of Science, Technology and Medicine. Em 1984, tornou-se Professor Adjunto da UFRJ. Segen concluiu seu Pós-Doutorado pela Faculty of Marine Technology, Norwegian University of Science and Technology, em 1992. Professor Titular de Estruturas Oceânicas e Tecnologia Submarina do Programa de Engenharia Oceânica da COPPE / UFRJ, foi Diretor Geral da COPPE, de 1998 a 2002, e Diretor Acadêmico de 1994 a 1997. Pesquisador 1 do CNPq, orientou 35 dissertações de Mestrado e teses de doutorado e tem mais de 100 trabalhos completos publicados em congressos e revistas nacionais e internacionais.

Edson Hirokazu Watanabe graduou-se em Engenheiro Eletrônico, em 1975, pela Escola de Engenharia da UFRJ e obteve o grau de Mestre em Ciências da Engenharia, pela COPPE, em 1976. Em 1981, concluiu o doutorado no Tokyo Institute of Technology, no Japão e tornou-se Professor Adjunto da COPPE, onde passou a desenvolver pesquisas na área de Eletrônica de Potência Aplicada a Sistemas de Potência. Professor Titular do Programa de Engenharia Elétrica da COPPE/UFRJ desde 1993, Watanabe já orientou 53 dissertações de mestrado e teses de doutorado, sendo duas no Uruguai. O professor é membro do IEE-Japan, da Sociedade Brasileira de Automática, da Sociedade Brasileira de Eletrônica de Potência, do CIGRE e das Sociedades de Power Engineering, Industry Applications and Power Electronics Societies do IEEE. Co-autor do livro “Instantâneous Power Theory and Applications to Power Conditioning”, publicado em 2007, pela John Wiley / IEEE/Press, Watanabe foi admitido na Ordem Nacional do Mérito Científico, em 2005.

Graduado em Engenharia Elétrica na UFJF, em 1985, Guilherme Travassos concluiu o mestrado, em 1990, no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da COPPE, e o doutorado quatro anos depois. Entre 1998 e 2000, Guilherme fez seu Pós-Doutorado em Engenharia de Software Experimental, na University of Maryland-College Park/USA, onde atuou como professor visitante e coordenou projeto de linha de produto de software para satélite, junto ao Laboratório de Engenharia de Software da NASA/Goddard Space Flight Center. Pesquisador do CNPq, Guilherme é Professor Associado do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da COPPE/UFRJ, onde já orientou mais de 29 teses de doutorado e mestrado. É membro do comitê diretivo da ISERN (International Software Engineering Research Network) e líder do comitê diretivo do IEEE/ACM International Symposium on Empirical Software Engineering and Measurement e membro da ACM (Association for Information Machinery) e SBC (Sociedade Brasileira de Computação). O professor também é autor de mais de 190 publicações em periódicos científicos e congressos e de 13 capítulos de livros especializados.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.