Especialistas discutem propostas para tornar a engenharia e indústria brasileiras mais inovadoras e competitivas

Planeta COPPE / Notícias

Data: 23/05/2016

A Coppe/UFRJ reuniu, dia 17 de maio, especialistas de várias instituições para discutir formas de fortalecer a engenharia nacional. A criação de cursos de doutorado com ênfase em inovação, o estímulo às startups e a criação de uma instituição que ajude a levar o conhecimento ao mercado foram algumas das propostas sugeridas por eles para tornar a engenharia e a indústria brasileiras mais inovadoras e competitivas.

O evento reuniu na mesa de debate os professores Jorge Guimarães, presidente da Embrapii; Pedricto Rocha Filho, diretor de Inovação, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Roberto Boisson de Marca, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia, Edson Watanabe, diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa diretor de Relações Institucionais da Coppe, Angela Uller, coordenadora da Unidade Embrapii-Coppe de Engenharia Submarina; e Claudio Habert, do Programa de Engenharia Química da Coppe.

A necessidade de tornar mais eficiente a transferência do conhecimento da universidade para a indústria foi um dos pontos defendidos por todos os palestrantes. Segundo o diretor da Coppe, teses, artigos e patentes têm valor de mercado quando são transformados em produtos e serviços. “Inovação não é só uma boa ideia. Ela tem que funcionar e ser aprovada pelo mercado, e o apoio estatal à inovação é fundamental. Nos Estados Unidos, foram a NASA e o Departamento de Defesa que fomentaram a inovação tecnológica”, explicou.

O diretor da Coppe citou a escala de maturidade tecnológica desenvolvida e utilizada pela Agência Aeroespacial Americana (NASA) para avaliar se uma tecnologia está pronta para ser colocada à disposição da sociedade. “A escala vai do TRL1, a idéia básica, ao TRL9, quando o produto é testado com êxito e está pronto para ir ao mercado. No Brasil há um gap entre os TRLs 5 e 9. Isso porque poucas empresas fazem pesquisa e desenvolvimento nesse nível. Alguns projetos da Coppe, por exemplo, como o ônibus híbrido a hidrogênio e o trem de levitação magnética (Maglev-Cobra), se encontram no estágio TRL6 (demonstração do protótipo em ambiente relevante). Quem vai fazer o teste 7 e 8? Se formos nós a fazer, deixaremos de ser uma universidade para virar uma fábrica”, ponderou Watanabe.

Para tirar os projetos da prateleira

A professora Angela Uller destacou a experiência exitosa da BioZeus, empresa biofarmacêutica brasileira criada em 2012 com o objetivo de fazer o elo entre a pesquisa acadêmica, protegida por patente, e a indústria farmacêutica, de forma a disponibilizar à sociedade a inovação gerada nas universidades.

“Acho que a Coppe poderia criar um programa de estímulo às startups e o doutorado com ênfase em inovação. Há várias outras questões a abordar, mas essas três já seriam uma boa pauta para começar”, propôs.

O professor Habert apresentou uma proposta do seu programa para a criação de um curso de doutorado com ênfase em inovação industrial. O novo curso teria duração de três anos e o tema de pesquisa seria selecionado em conjunto com uma empresa.

Neste caso, a proteção intelectual seria definida desde o início, com incentivo ao empreendedorismo e colaboração com a Incubadora de Empresas da Coppe e demais empresas estabelecidas no Parque Tecnológica da UFRJ.

“O projeto pedagógico seria acompanhado pelo orientador acadêmico, por um pesquisador pós-doc e por um tutor da empresa. Já o orçamento inicial do projeto piloto, para custear 10 bolsas, pelos três anos de curso, seria de R$1,8 milhão (600 mil reais por ano)”, adiantou.

Para o professor Segen Estefen, a Coppe possui um bom cabedal de conhecimentos e laboratórios e a Embrapii pode ser o complemento que estava faltando. “Mas é necessário elencar temas prioritários de pesquisa em engenharia. A meu ver, fortalecer a engenharia nacional passa por desenvolver projetos conceituais e trazer empresas nacionais para os concretizarem. Precisamos ter foco para não haver retrocessos”, enfatizou.

Brasil precisa formar mais engenheiros

O presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, forneceu com riqueza de estatísticas o panorama da engenharia nacional, em comparação ao cenário internacional. Segundo Guimarães, os países desenvolvidos aplicam pelo menos 2% do orçamento em ciência e tecnologia e têm 3 mil cientistas e engenheiros por milhão de habitantes. Israel, o país mais inovador do mundo, tem oito mil engenheiros e cientistas por milhão de habitantes, e investe 4,3% em C&T. O Brasil, por sua vez, investe apenas 1,2% em C&T e tem 700 engenheiros e cientistas por milhão de habitantes.

Guimarães ressalvou que, apesar disso, a ciência nacional tem pontos fortes como a pós-graduação, a produção científica e a qualidade da pesquisa. “A nossa pós-graduação já começou bem e a história da Coppe é prova disso. Expandimos o número de pós-graduandos de 18 para 20 mil, de 2004 a 2014.O Brasil foi o 18º país que mais produziu pesquisas em engenharia, no período 2009 -2013. Em 2013, especificamente, foi o 15º, o que demonstra uma trajetória de crescimento”, avaliou.

“Em 2011, formamos 743 mil alunos de graduação, dois a cada três foram formados em instituições privadas de ensino. Com honrosas exceções, como a PUC, a qualidade de ensino não é adequada. Temos um quadro preocupante na formação de jovens graduados, e a evasão continua alta. Fizemos os cálculos, e com investimentos de R$ 1,2 bilhão seria possível duplicar a formação de engenheiros, em cinco anos. Uma das melhores ferramentas para isso é a bolsa permanência”, analisou Guimarães.

Conjuntura: incertezas e risco de retrocesso

O professor Pedricto Rocha lembrou a perda de competitividade da indústria nacional, que é objeto frequente de reportagens em jornais de grande circulação. “A grande imprensa tem divulgado, em comparação com as principais nações desenvolvidas e em desenvolvimento. A produtividade do trabalho de um brasileiro equivaleria, segundo esses rankings, a 1/4 da produtividade de um americano. Mas, há um impacto social que não é levado em conta no cálculo da produtividade, como a entrada de trabalhadores no mercado formal”, relatou.

O diretor da Finep ressaltou também, que o investimento em pesquisa e desenvolvimento é preponderantemente público no Brasil. “Para cada dólar que o governo sul-coreano investe em pesquisa e desenvolvimento, as empresas investem quatro. Aqui, é o contrário, as empresas, salvo exceções como a Petrobras, investem muito pouco”, criticou Pedricto.

Pedro Celestino fez a sua análise de conjuntura, sem descuidar de avaliar a trajetória histórica, relembrando os diversos planos de investimentos pensados para projetar o desenvolvimento do país, sob uma ótica nacionalista, como o Plano Salte (no governo do presidente Dutra), Plano de Metas (governo de Juscelino Kubitschek), e os Planos Nacionais de Desenvolvimento PNDs (no regime militar).

“Nos anos 1950, a Coreia vinha de uma guerra e tinha 80% de analfabetos em sua população. O governo respondeu a isso investindo em educação básica. Enquanto isso, o Brasil pôs seu esforço no Mobral e começou a patinar. Dos anos 1990 para cá, perdemos a capacidade de planejar e o Deus mercado tomou seu lugar”, lamentou o presidente do Clube de Engenharia.

Na avaliação de Celestino, a Petrobras é mais prejudicada pelas consequências da Lava-Jato do que pela operação em si. “A venda indiscriminada de seus ativos vai torná-la uma mera vendedora de óleo e não uma empresa integrada. Isso, a bem da verdade, começou no governo Dilma. Caso esse projeto se consolide, não teremos mais a Petrobras como âncora do desenvolvimento do país. Meu temor não é um retrocesso de 10 anos e sim de 70. Nos tornamos a ponta das economias agroexportadoras e perdermos o que construímos de 1950 para cá”, alertou.

Professor Luiz Pinguelli concordou com o receio de Celestino.”Vivemos um momento de incertezas. A Dilma pode reassumir o mandato, esse governo pode se manter, dar certo e retomar o desenvolvimento. Mas, o que se coloca é um projeto de desmonte das conquistas edificadas”, analisou Pinguelli.

Celestino defendeu que o país enfrente interesses corporativos e abra seu mercado de trabalho para absorver mão de obra qualificada nos setores onde a oferta seja insuficiente. “A Noruega está com petróleo acabando e tem expertise fantástica em offshore. Vamos abrir o mercado para as empresas norueguesas. Deixe entrar trabalhadores, máquinas, fábricas, coloque imposto zero. Teríamos muito a ganhar”, defendeu o engenheiro.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos