Estudo mostra a transformação tecnológica da indústria chinesa

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Data: 26/01/2012

O consumidor brasileiro pode não ter percebido ainda, mas o perfil da indústria da China, cuja competitividade sempre foi associada popularmente aos baixos custos de mão-de-obra, está mudando. Com a inserção crescente de inovações tecnológicas em seus processos produtivos, a indústria chinesa começa a ser conhecida pela sua capacidade, sofisticação e, em alguns segmentos, pela liderança.

As principais transformações ocorridas na indústria do país foram analisadas pela pesquisa “Tecnologia e Competitividade em Setores Básicos da Indústria Chinesa: Estudos de Caso”, que a Coppe/UFRJ apresentou em seminário, dia 25 de novembro, em seu auditório, na Cidade Universitária, no Rio de Janeiro. O projeto foi encomendado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), da Presidência da República.

Diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa (centro) fez a abertura do seminário, que contou com o ministro Moreira Franco

O seminário contou com as presenças do ministro-chefe da SAE, Wellington Moreira Franco; do vice-reitor da UFRJ, professor Antônio Ledo; do diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa; do vice-diretor, professor Aquilino Senra; do ex-secretário executivo da SAE, Luiz Alfredo Salomão, que estava na Secretaria na época em que a pesquisa foi iniciada; e da equipe responsável pelo projeto, coordenada pelo professor Adriano Proença e formada pelos professores Claudio Habert, Maurício Aredes e Sergio de Souza Camargo Jr.

“O objetivo do estudo foi abordar prospectivamente casos selecionados de empresas nos setores eletro-eletrônico, químico e metal-mecânico da China, tidos como básicos para o desenvolvimento, para analisar a dimensão tecnológica da competitividade das firmas chinesas”, explicou o professor Adriano Proença, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. Segundo ele, o trabalho também aponta iniciativas chinesas que podem ser aplicadas na indústria do Brasil além de ações de intercâmbio entre os dois países.

Coordenador do estudo, Adriano Proença falou sobre tecnologia e inovação na indústria chinesa

O coordenador do estudo falou sobre o projeto, o contexto da República Popular da China, tecnologia e inovação na indústria chinesa. Ao falar sobre gestão da inovação, Adriano Proença usou como exemplo o caso da Haier, uma indústria de eletrodomésticos, que iniciou suas atividades apoiada pela prefeitura local e hoje é responsável pelo terceiro maior market-share de produtos de linha branca do mundo. Com lançamentos sistemáticos de soluções criativas, a custos competitivos, para diversos segmentos de mercado, a empresa vem investindo em capacitação tecnológica e em inovações secundárias cada vez mais avançadas. Resultado dessa estratégia, as receitas da Haier chegaram a USD 17,5 bilhões, em 2008, dos quais USD 4,5 bilhões vieram de unidades localizadas fora da China continental.

Presente em vários países, a Haier possui 16 parques industriais, 12 deles na China, e 29 instalações de produção, sendo cinco no país. A empresa possui, ainda, três centros de P&D & Design na China e outros cinco no exterior. Conta com 50 mil empregados e mais 175 mil funcionários terceirizados. Em abril de 2006, a Haier já acumulava mais de 6 mil patentes.

Em relação à competitividade e tecnologia, Adriano Proença explica que as empresas chinesas estão profundamente engajadas em migrar de posições de baixo custo apoiadas em uma força de trabalho mais barata, para a oferta, a menor preço, de produtos e serviços com graus crescentes de sofisticação tecnológica. “Políticas públicas dos governos central, provinciais e locais, induzem e suportam o desenvolvimento tecnológico das firmas chinesas e sua internacionalização, e buscam fazer avançar o tecido produtivo em direção a inovações ‘cada vez mais próximas de primárias’”, afirma.

Ao falar sobre gestão e planejamento público, o professor Adriano Proença fez considerações a respeito da aplicação no Brasil de estratégias adotadas pela China. “É importante refletir e buscar mecanismos para planejamento governamental no Brasil inspirados no que se possa aprender com a China, reconhecendo a especificidade da história e do regime político chinês”, explicou.

Para o professor Adriano Proença, as transformações da indústria chinesa têm relação direta com a ampliação dos investimentos da República Popular da China em atividades de pesquisa e desenvolvimento. O percentual do Produto Interno Bruto aplicado em P&D, que em 1996 era de 0,6%, passou para 1,5% em 2008. Um investimento considerável se levarmos em conta que o PIB chinês em 2010, segundo o Banco Mundial, somou USD 5,88 trilhões. Mas há outros fatores que explicam a arrancada da indústria do país. O número de profissionais formados anualmente em nível superior saltou de cerca de 800 mil, em 1997, para mais de 5 milhões, em 2009, sendo que, destes, cerca de 2 milhões são formados em ciências exatas e engenharias. Nos últimos anos também foi registrada uma evolução dos salários na China.

Maurício Aredes destacou o crescimento da energia eólica. China tem hoje o maior parque eólico do mundo

Na área da indústria de eletro-eletrônicos, o professor Maurício Aredes, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, deu como exemplo os casos das empresas Guodian e Tianwei, fabricantes de turbinas eólicas.

Maurício Aredes destacou no estudo o crescimento da área de energia eólica. A China possui atualmente o maior parque eólico do mundo em potência instalada, com 44,7 GW, o que corresponde a 23% do total mundial. Com isso, ultrapassou países como Estados Unidos e Alemanha, tradicionais usuários da energia dos ventos. O professor abordou também as projeções de crescimento da potência instalada do setor elétrico chinês, que deve passar de 960 GW, em 2010, para 1.060 GW este ano. “O setor elétrico da China deve continuar a crescer quase um Brasil por ano nos próximos anos”, disse Aredes, referindo-se à potência instalada brasileira, que em 2010 foi de 113 GW.

O professor Maurício Aredes falou ainda sobre o desenvolvimento de equipamentos de ultra-alta tensão em correntes alternada e contínua em território chinês. “A replicação do aprendizado em contratos com multinacionais permitiu a fornecedores chineses oferecer alternativas que combinam qualidade aceitável com baixo custo”, explicou. Segundo Maurício Aredes, os principais equipamentos dos sistemas de transmissão em ultra-alta tensão já estão sendo fabricados com propriedade intelectual chinesa e os fabricantes do país estão aptos a atuar de forma competitiva em concorrências internacionais.

Sergio Camargo fez um panorama do setor metal-mecânico, com destaque para as atividades da Sany Heavy Industry

Responsável pela análise do setor metal-mecânico do estudo, o professor Sérgio Camargo, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, destacou que o segmento foi responsável por 25% de toda produção industrial e por 7% do PIB da China em 2006. O país respondeu por 10,3% do total das exportações mundiais de bens de capital em 2010 e, dessa forma, já é o terceiro maior exportador de bens de capital do mundo. A China também já é o terceiro maior exportador de máquinas e equipamentos para o Brasil, com 13,2% das vendas, praticamente empada com a Alemanha (13,7%) e atrás dos Estados Unidos (25,2%). Esses números são relativos ao período janeiro a abril de 2011.

O professor Sergio Camargo apresentou o estudo de caso da Sany Heavy Industry, uma empresa privada, que surgiu como uma pequena empresa de soldagem, em 1989, e que, desde então, vem aumentando seu faturamento a uma média anual de cerca de 50%, chegando a RMB 33,941 bilhões, em 2010, o que equivale a US$ 5,5 bilhões. Especializada em maquinário de grande porte, é a maior produtora mundial de máquinas para concreto e produz também máquinas para construção de rodovias, escavação, perfuração e elevação, além de equipamentos portuários.

Segundo Sergio Camargo, a Sany mantém uma forte política de pesquisa, desenvolvimento e inovação, investindo de 5 a 7% do faturamento em atividades de P&D de equipamentos. “Dos cerca de 53 mil funcionários da Sany, cerca de 5 mil estão envolvidos nos laboratórios de P&D. A empresa possui cerca de 300 pesquisadores de nível internacional, 30 laboratórios de P&D coordenados por um instituto, um centro de trabalho de pós-doutoramento e um centro de super computação”, explica. Vale registrar que há um forte incentivo à inovação, com a distribuição de elevados prêmios em dinheiro aos funcionários. Um deles chegou a receber RMB 18 milhões em 2010.

Claudio Habert fez análise da área de alta tecnologia e da indústria química chinesa, a segunda maior do mundo

A análise da indústria química do estudo coube ao professor Claudio Habert, do Programa de Engenharia Química da Coppe, que também avaliou casos de empresas e fez considerações sobre a área de alta tecnologia. Segundo Habert, a indústria química chinesa é a segunda maior do mundo, com um faturamento de US$ 549 bilhões, em 2008, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que faturaram US$ 689 bilhões naquele ano. O Brasil aparecia em nono lugar, com um faturamento de US$ 122 bilhões.

De acordo com o professor Claudio Habert, a indústria química chinesa é amplamente apoiada pelo governo por meio de subsídios financeiros. Pela sua natureza abrangente e historicamente pulverizada, foi reestruturada em gigantescos conglomerados. “Um exemplo é a estatal ChemChina, que reúne 130 empresas, 24 centros de pesquisa e se encontra em 28º lugar entre as 500 maiores empresas chinesas e em 19º entre as 100 maiores empresas químicas globais”, explica.

Claúdio Habert também esteve em outras duas empresas-modelo chinesas, a Nutrichem, que produz defensivos agrícolas, e a Desano, de fármacos. Segundo ele, as empresas exibem instalações, equipamentos, laboratórios de controle e instrumentação de alto nível, além de gestão tecnológica profissionalizada, padrões internacionais de segurança e estratégias de crescimento parecidas. “Essas empresas já estão com fatia de mercado local assegurada e iniciaram penetração no exterior pelo leste asiático e a Austrália. Agora, querem ampliar sua participação internacional e depois voltar-se novamente para o mercado chinês”, conta.

Embora de natureza diversificada, em função do segmento industrial, as características da inovação na China ficaram evidentes em vários laboratórios de alta tecnologia, como os associados à Academia Chinesa de Ciências (CAS), e nas indústrias de ponta (nanotecnologia e biotecnologia) visitados. Destaca-se um sistema extremamente competitivo, com fortes incentivos a parcerias empresas-laboratórios de pesquisa, valorização de patentes e criação de empresas de base tecnológica por pesquisadores, com temáticas inseridas em planos quinquenais de governo.

“A China se prepara para saltos qualitativos impressionantes, oriundos de uma política de longo prazo visando a conquista de fatias mais nobres, com maior valor agregado, do mercado mundial de produtos e processos. Um caso que chama a atenção, por exemplo, é o da tecnologia de biorreatores com membranas, a mais recente promessa no tratamento de esgotos domésticos e de efluentes industriais, que cresceu a taxa de 100% ao ano na China, enquanto globalmente registrava taxas de 10%. A disponibilidade de água também é estratégica para o pais e figura nos planos quinquenais”, afirma Habert.

Segundo o coordenador do projeto, professor Adriano Proença, a concepção da pesquisa foi iniciada em julho de 2010. A primeira visita dos professores ao país asiático foi realizada em janeiro de 2011, quando foram avaliados os casos do setor eletro-eletrônico, visitadas empresas chinesas, como Haier, Huawei e Shanghai Electric; empresas brasileiras na China, como Embraco-Snowflake e WEG; as universidades de Tsinghua e de Zhejiang; e instituições de pesquisa em tecnologia.

Na segunda missão à China, nos meses de março e abril deste ano, foram vistos casos dos setores químico e metal-mecânico e visitados laboratórios de alta tecnologia; instituições de pesquisa em tecnologia avançada; as universidades de Tsinghua e de Tianjing; e empresas como Sany, ChemChina, Nutrichem, Desano, Genius e Eurofilm, entre outras. Adriano Proença fez questão de destacar a importância da colaboração da Universidade de Tsinghua, para que a equipe pudesse ter acesso às empresas analisadas, às instituições e a uma série de dados sobre a indústria da China.

A versão integral do estudo será disponibilizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República em breve.

O desafio de aprender com a China

A grandiosidade da economia da China e a rápida transformação pela qual a indústria do país vem passando podem contribuir para a formulação de políticas públicas de estímulo ao setor industrial brasileiro. Para o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, é preciso aprender com a China. “É importante pensar a China de maneira mais cuidadosa. Isso é de fundamental importância para o nosso crescimento”, afirmou Moreira Franco. “É um desafio entender e aprender com a China”, disse.

O ministro Moreira Franco fala na abertura do seminário: é preciso aprender com a China

Segundo o ministro, os resultados da pesquisa desenvolvida pela Coppe e de um outro trabalho encomendado pela SAE à Universidade de São Paulo (USP) devem estimular a realização de novos estudos. “Não podemos parar por aqui. Esse projeto vai indicar como nós devemos andar daqui para frente”, disse Moreira Franco, referindo-se à relação entre o Brasil e a China. Segundo ele, novos estudos sobre a China poderão ser apoiados. “Esse foi um primeiro passo. A expectativa é avançarmos cada vez mais”, afirmou. Durante o seminário, o ministro recebeu uma cópia da pesquisa, das mãos do diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa.

Ao abrir o seminário, o professor Luiz Pinguelli fez uma homenagem ao economista Antônio Barros de Castro, falecido este ano, lembrando que Castro via no estudo da China uma forma a mais de compreender o Brasil. “Este projeto pretende ser uma contribuição nesse sentido”, disse. O diretor da Coppe destacou, ainda, a importância do apoio dado ao estudo pela Universidade de Tsinghua e pela SAE. Segundo ele, a Secretaria também foi fundamental para a continuidade de um outro projeto da Coppe, o do trem de levitação magnética, que agora está sendo apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O vice-diretor da Coppe, professor Aquilino Senra, destacou a importância que este primeiro estudo pode ter para futuras iniciativas. “O Brasil e a China estão desenvolvendo projetos em diversas áreas através do Centro China-Brasil. A proposta de estudar o papel da tecnologia no crescimento da indústria chinesa é um deles”, explicou Aquilino Senra, referindo-se ao Centro criado em 2009 pela Coppe em parceria com a Universidade de Tsinghua. O vice-diretor da Coppe destacou que a experiência chinesa pode trazer novas contribuições para o setor elétrico brasileiro. “O Brasil precisa criar uma indústria de energia eólica e o Centro China-Brasil pode contribuir para isso”, afirmou.

A importância do estudo também foi enfatizada pelo vice-reitor da UFRJ, professor Antônio Ledo. Representando o reitor Carlos Antônio Levi, que estava em missão oficial em Lima, no Peru, Antônio Ledo disse que as comparações entre os dois países são muito interessantes. “O Brasil hoje se encontra em uma posição, que não pode deixar de pensar estrategicamente”, afirmou Ledo, lembrando que isso é fundamental para o desenvolvimento do país.

Para ter acesso ao estudo clique aqui.

Confira também a apresentação dos professores:

Tecnologia e Competitividade em Setores Básicos da Indústria Chinesa: estudo de caso – professor Adriano Proença

Indústria Eletro-eletrônica: casos e considerações – professor Maurício Aredes

Indústria Metal-Mecânica: casos e considerações – professor Sergio Camargo

Indústria Química e de Alta Tecnologia: casos e considerações – professor Claudio Habert

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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