João e Branca Moreira Salles visitam a Coppe

Planeta COPPE / Notícias

Data: 13/04/2018

A Coppe/UFRJ recebeu nesta terça-feira, 10 de abril, a visita do documentarista João Moreira Salles e de Branca Vianna Moreira Salles, criadores e membros do Conselho de Administração do Instituto Serrapilheira, o primeiro instituto privado criado exclusivamente para financiamento da ciência e tecnologia, no país.

Na primeira parte da visita o diretor da Coppe, Edson Watanabe, fez uma breve apresentação da instituição. No encontro com diretores da instituição debateram as dificuldades e desafios enfrentados no Brasil para que o conhecimento científico gerado pelas universidades e centros de pesquisa brasileiros seja incorporado a uma política de governo capaz de transformar esse conhecimento em produtos e serviços tecnologicamente inovadores.

Participaram do encontro o vice-diretor, professor Romildo Toledo; o diretor de Tecnologia e Inovação, professor Fernando Rochinha; e a diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Claudia Werner.

João mostrou-se interessado nas soluções sustentáveis de mobilidade urbana apresentadas durante a visita: o Maglev-Cobra e o Ônibus a Hidrogênio. O professor Rochinha explicou que ambos dependem da parceria com empresas que possam financiar os projetos e da demanda de governos, como prefeituras e estados. “O ônibus a hidrogênio da Coppe, por exemplo, despertou o interesse do governo da Bahia e de Furnas, e que a Coppe e a Fundação Coppetec estavam desenhando um modelo de negócios para atender a este interesse”, antecipou o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe.

O cineasta ainda questionou se os entraves à inovação seriam, sobretudo, de natureza ideológica ou burocrática. O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, ponderou que houve avanços recentes, como a aprovação do Marco Legal, mas que ainda assim o país precisa de elementos que constituam uma política industrial melhor, com uma transferência de tecnologia mais agressiva. “Não podemos, contudo, prescindir da formação de recursos humanos. Ela é que gera a inovação e a tecnologia”, ressaltou Romildo.

O professor Watanabe citou iniciativas que vêm sendo tomadas para fomentar a inovação na Coppe, como a proposta de criação do Programa de Iniciação à Inovação (PI²), a criação do doutorado com Inovação Industrial, no Programa de Engenharia Química, e a iminente inauguração do Laboratório de Iniciação à Inovação (Lab¡9). “Eu vejo a interdisciplinaridade como uma questão-chave para a inovação. Por isso temos procurado nos abrir para o diálogo com outras áreas do conhecimento. Nesta linha, convidamos o João Moreira Salles para visitar a Coppe. Agora falta ele retornar à Coppe para proferir uma palestra para nossos alunos e professores. O convite já foi feito”, acrescentou o diretor da Coppe.

Imersão nas pesquisas e tecnologias da Coppe

Professor Paulo Emílio apresentou o ônibus H2+2

Após reunir-se com a diretoria da Coppe, João e Branca embarcaram no Maglev-Cobra e no Ônibus a Hidrogênio H2+2, dois veículos desenvolvidos pela Coppe voltados para o transporte público sustentável e eficiente do ponto de vista energético. Também foram apresentados a um conjunto de pesquisas e tecnologias desenvolvidas na instituição: Construções Sustentáveis, Projeto Azul e Recifes Artificiais, Usina de Ondas, Cern, Fotônica, e Biofármacos. Expostas ao longo da exposição permanente “Exploradores do Conhecimento”, instalada no Espaço Coppe Miguel de Simoni, as pesquisas e tecnologias foram apresentadas, respectivamente, pelos professores Richard Stephan, Romildo Toledo, Fernando Rochinha, José Manoel de Seixas e Marcelo Werneck.

O professor José Manoel Seixas apresentou a contribuição dos pesquisadores da Coppe ao Cern, maior laboratório de física de partículas do mundo, em um variado conjunto de 28 sistemas de tecnologia de informação. Também falou sobre o Neuralringer, o sistema de filtragem online que permite ao Atlas separar eventos físicos de interesse em meio ao colossal volume de dados gerados pelo choque de prótons, realizados no LargeHadronCollider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo.

Professor Marcelo Werneck apresentou diversas contribuições da Coppe na área da Fotônica

O professor Marcelo Werneck apresentou resultados de anos de pesquisa no campo da fotônica, com variadas aplicações, da indústria do petróleo à aeronáutica, passando pelo monitoramento de temperatura em hidrogeradores de usinas hidrelétricas e sensores de bactérias acoplados a fibras óticas.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha, falou sobre o Projeto Azul, um trabalho pioneiro no Brasil voltado para a observação oceânica, na bacia de Santos, com uso de satélite e dados coletados na água por robôs-mergulhadores, boias com GPS e sensores. O projeto, iniciado em 2012, a partir de um contrato com BG,fornece informações vitais para o conhecimento do mar brasileiro. “O Projeto Azul conjuga ciência básica à aplicada. É preciso conhecer o mar para protegê-lo. É um trabalho com densidade tecnológica significativa e apelo social importante”, afirmou Rochinha, completando que hoje um projeto similar, em parceria com a Shell, está sendo implantado no campo de Libra.

Professora Leda Castilho analisa a necessidade do país investir em um complexo industrial da saúde

São cinco robôs-mergulhadores que vão a até 2 mil metros de profundidade, 108 derivadores (boias dotadas de GPS, que acompanham as correntes marinhas) e 36 perfiladores (sensores que acompanham o movimento vertical da água). Esses equipamentos recolhem dados sobre a trajetória das correntes, a salinidade, a turbidez e a quantidade de oxigênio dissolvido na água do mar. Um sistema computacional especialmente desenvolvido para analisar e interpretar os dados permite conhecer de forma muito precisa o que acontece na superfície e ao longo da coluna d’água, em diferentes épocas do ano. O Projeto Azul começou em 2012 e já resultou no desenvolvimento de um modelo computacional para previsão das condições do mar. A metodologia de coleta, análise e interpretação dos dados desenvolvida para a Bacia de Santos está sendo adaptada para o estudo de outras regiões do vasto mar brasileiro.

Também visitaram o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC), coordenado pela professora Leda Castilho, do Programa de Engenharia Química, no qual são desenvolvidos biofármacos e vacinas imunizantes para doenças contagiosas como zika e febre amarela. A professora Leda ressaltou a necessidade do país ampliar os investimentos em tecnologia para a área da saúde “Em 2007 o BNDES identificou o complexo industrial da saúde como um ‘vilão’ na balança comercial e começou a incentivar a construção de plantas industriais em nosso país, ainda que em um primeiro momento, apenas replicando tecnologia. O Brasil gasta cinco bilhões de dólares anualmente na importação de biofármacos”, afirmou.

Serrapilheira se dedicará à pesquisa básica

Antes de criarem o Instituto Serrapilheira, João Moreira Salles e Branca passaram dois anos visitando pesquisadores para entender como um instituto privado poderia contribuir para o avanço da ciência no Brasil. Após ser constituído com recursos da ordem de 350 milhões de reais e ter contemplado 65 projetos em um primeiro momento, o instituto deve lançar um novo edital ainda em 2018.

“Vamos mudar a formatação do edital e provavelmente vamos concentrar nas áreas de ciência básica. Diminuir nossa participação em ciência aplicada. A ciência básica está muito desatendida, vamos investir nisso. Chegamos à conclusão de que não somos muito eficientes no financiamento à tecnologia, é mais uma área de venture capital. É importante desenvolver um ecossistema em que venture capital possa aparecer. O Ronald Shellard, diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), está muito preocupado em como dar vida ao Rio de Janeiro, que está decadente, mas mantém um parque acadêmico muito vigoroso, e está arregimentando um conjunto de lideranças para refletirem sobre como montar esse ecossistema”, informou João Moreira Salles.

João Moreira Salles é editor da Revista Piauí, criada por ele em 2006. Dirigiu documentários de sucesso, como “Notícias de uma guerra particular” (1999), “Nelson Freire” (2013) e o recente “No intenso Agora” (2017). Como produtor, atuou no filme Lavoura Arcaica (2001) e em Edifício Master (2002).

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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