Jornalistas debatem os perigos das fake news e do controle sobre as redes em fórum promovido pela Coppe

Planeta COPPE / Institucional Coppe / Notícias

Data: 04/05/2020

A dificuldade para lidar com as fake news e com o controle das grandes empresas sobre as redes sociais marcaram o quarto e último debate do fórum virtual “O Brasil após a pandemia”, promovido pela Coppe/UFRJ. O debate sobre “Internet e Ética”, realizado dia 22 de abril, contou com a participação dos jornalistas Glenn Greenwald, editor da publicação on-line The Intercept, e Pedro Doria, colunista do jornal O Globo e cofundador do Canal Meio. Transmitido ao vivo na página da instituição no Facebook, o evento foi mediado pelo professor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa. O vídeo está disponível na página da instituição no YouTube.

Na avaliação de Dória, embora a Internet não seja tão recente, ela se tornou o principal meio de comunicação, há cerca de cinco anos, e é dominada por um conjunto de empresas que devem coibir a disseminação de informações falsas.

Embora seja uma tarefa difícil precisar o que são informações falsas, no momento em que vivemos, sob uma grave pandemia, a confiabilidade da informação pode significar vida ou morte. “O presidente parou de falar de cloroquina. Por que será? Porque pesquisas recentes mostraram que ela não surte o efeito desejado e pode mesmo ter contribuído para mortes”, lembrou Doria.

“Com a internet, a imprensa tradicional teve a sua importância relativizada. Não são mais os jornalistas que informam. Às vezes são artistas, que são procurados na própria internet pelo público em busca de informações. Jornalistas cometem deslizes, mas bem ou mal têm algum tipo de treino para lidar com informação e ética”, ponderou o colunista do jornal O Globo.

O jornalista Glenn Greenwald iniciou o debate refletindo acerca das medidas de vigilância estabelecidas pelas autoridades públicas para evitar aglomerações sociais, bem como sobre a possibilidade das grandes empresas, como Facebook e Twitter, censurarem informações consideradas falsas. Glenn, que morava em Nova Iorque à ocasião dos atentados terroristas de 11 de setembro, lembrou que “todos só queriam ser protegidos e apoiariam qualquer coisa que o governo propusesse para ter mais segurança. Depois que passamos a pensar no futuro e no que seria o momento seguinte”.

“Em relação à pandemia, eu me flagrei pensando que precisamos de mais espionagem para evitar medidas mais repressivas. Mas aí pensei: sempre me posicionei contra dar maior poder para o Estado e tenho medo da espionagem. Como posso estar pensando diferente? É o nosso instinto pensar em segurança, como evitar o vírus, como evitar mortes. Mas, temos responsabilidade para pensar da forma mais racional possível”, afirmou o fundador do The Intercept Brasil.

“Quando vejo o presidente e seus filhos disseminando informações falsas, que há cura, quando não há, que é gripezinha, quando a doença é bem mais séria, parte de mim fica feliz quando vejo o Twitter censurando essas mentiras. Por outro lado, me causa preocupação essas empresas americanas censurando e dizendo o que pode, e o que vale no debate. Se aceitarmos medidas que deem mais poder ao governo e pensarmos que é temporariamente, elas se tornarão permanentes. Governos e empresas não abrem mão de poder, isso é um mito”, alertou Glenn Greenwald.

Como exemplo, o jornalista, vencedor do prêmio Pulitzer (2014) destacou que as empresas pretendem censurar informações que contradigam as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Isso é muito perigoso, pois às vezes o consenso científico está errado. As próprias declarações da OMS há cinco semanas, em março, estavam erradas e foram revistas. Nós devemos ter o direito de negar e questionar o poder das autoridades. Devemos ter cautela de que essas empresas possam controlar o que se diz”.

Pedro Doria concordou com o receio de Greenwald sobre conceder, ainda que temporariamente, poder de censura às grandes corporações. “Por um bom motivo, pela Ciência, damos esse poder. Passada a crise, elas podem se acostumar a isso. Eu prefiro o que é feito na Alemanha. A primeira-ministra Angela Merkel em vez de censurar o cidadão, lhe dá toda a informação disponível. Bem informado, ele fica em casa por escolha própria”.

Para Glenn, os alemães confiam no governo, porque Merkel informa a população e as informações não são conflitantes, são confiáveis. “Em países como Brasil e Itália, as pessoas perdem a confiança na imprensa, na classe política, nas autoridades. Isso abre espaço para o populismo. Pessoas como Bolsonaro dizem ‘não confiem na Globo, ela mentiu para vocês. Não confiem na OMS, ela mentiu para proteger a China’. A perda de credibilidade das instituições abre espaço para demagogos. Por isso, Alemanha, Coreia do Sul, e outros países se saem melhor, pois a população acredita em suas autoridades”, comparou.

Fake News e as grandes corporações

Na opinião de Pedro Doria, não é possível controlar plenamente a disseminação de Fake News, pois muitas pessoas querem acreditar nelas, sentem que elas reforçam crenças, opiniões preconcebidas. “Dificilmente se vai convencer essas pessoas, porque não se trata de informação e sim de fé. É o espírito de nossos tempos. Meios de comunicação novos podem servir a isso. Mussolini usou o rádio contra a democracia, mas Franklin Delano Roosevelt (ex-presidente americano) o usou para unir a população. O problema não está no veículo. Por ele ser novo, as pessoas não desenvolveram ainda ‘anticorpos’ para perceber onde estão as pegadinhas. A única solução de longo prazo é criar anticorpo, se habituar ao veículo, e no futuro as pessoas olharão para nossa geração e pensarão como será que eles acreditavam nisso? ” analisou Doria.

Segundo Glenn, em entrevista recente Mark Zuckerberg (dono do Facebook) disse não ser competente para censurar, para dizer o que é verdade ou falso. “Nisso, ele está certo. Mas há a questão de interesses. Quando países poderosos como China ou Israel pedem, as empresas censuram. O Facebook censura muito mais páginas de palestinos quando o governo de Israel pede, quando diz que incita terrorismo”.

Para o fundador do The Intercept Brasil, os jornalistas devem fazer autocrítica, pois as pessoas estão acreditando mais em mensagens anônimas ou de fontes desconhecidas que recebem no Whatsapp do que nos jornalistas profissionais de veículos tradicionais.

Segundo Pedro Doria, há uma questão que faz com que essas empresas não sejam tão inocentes: os algoritmos. “Como fazer a pessoa passar muito tempo na rede social? Com Inteligência Artificial, por machine learning (aprendizado de máquina). Quanto mais indignada você deixa a pessoa, mais tempo ela passa online naquela rede social. É uma decisão que faz sentido do ponto de vista de negócios, que faz com que você seja exposto a informações que te provoquem constante indignação. Isso explica, em parte, porque somos cada vez mais indignados em todo planeta”, refletiu.

Na opinião de Glenn Greenwald, a Internet é ambivalente, ela pode ajudar cidadãos contra facções poderosas ou levar justamente ao contrário. “A Internet na sua arquitetura é descentralizada. Sempre será possível criar um ambiente onde tudo pode. É um espaço de liberdade que pode ser usado tanto para combater ditaduras quanto para cometer crimes. Isso sempre existirá e por isso sempre teremos que discutir como lidar eticamente com esta ferramenta. Deep web, bitcoin são tentativas de fazer a Internet como no princípio, fora do poder dos Estados e corporações. Termos essa ferramenta descentralizada é melhor do que não a ter”, avaliou Glenn.

Internautas perguntam: é momento para impeachment?

Além de discorrerem sobre o tema proposto Internet e Ética, Glenn Greenwald e Pedro Doria foram questionados sobre política pelos internautas que assistiram à transmissão do debate na página da Coppe no Facebook. Ao comentar os temas levantados, os jornalistas opinaram sobre a possibilidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, ter cometido crime de responsabilidade ao estimular aglomerações sociais, e, neste caso, passar por um hipotético processo de impeachment.

Doria lembrou que o Brasil tem uma história marcada por períodos ditatoriais e que, em sua opinião, o atual presidente testa, “a todo tempo”, os limites da democracia. “Ele acredita que sua sobrevivência política depende de tirar a importância da pandemia. E não há muito que possamos fazer no limite da legalidade para impedir isso. Não é uma ideia confortável para se conviver. Ele é o desinformador-geral da república. Mas eu acredito na democracia e que ela sobreviverá ao Bolsonaro”, respondeu o colunista do jornal O Globo.

Glenn, que além de jornalista é advogado constitucionalista, evitou opinar acerca de um possível crime de responsabilidade, por conhecer melhor o Direito de seu país. Também não quis emitir opinião mais forte sobre a hipótese de impedimento do presidente, pois o partido de seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), impetrou um pedido de impeachment. Mas, no final, teceu um breve comentário: “acho que há motivo jurídico, sim, mas tenho dúvida sobre os benefícios de abrir esses processos nesse momento de pandemia”.

Pedro Doria também avaliou não ser o momento adequado para deflagração de um processo de impeachment. “Não podemos paralisar o Congresso por oito meses, ele precisa se concentrar em temas sanitários e econômicos”, opinou.

O jornalista americano se sentiu mais à vontade ao responder sobre política internacional. Em sua opinião, neste momento a União Europeia não existe mais na prática. “É incrível que na Europa todos os países estejam com suas fronteiras fechadas. Quando a pandemia começou, as nações mais ricas não estenderam a mão para Itália e Espanha, que recebeu ajuda da China, por conveniência política desta”, mencionou Greenwald.

Para o jornalista, a pandemia mostra o quanto o mundo está conectado e ao mesmo tempo fortalece discursos nacionalistas e xenofóbicos. Há um movimento para culpar a China, o que pode criar um conflito perigoso entre Ocidente e China. Não há solução que não seja internacional, com os países colaborando. Mas a História mostra que tempos de crise trazem nacionalismos e pessoas culpando outros países. Ainda assim, eu quero acreditar que o que estamos passando sirva para um mundo mais conectado.

Questionado sobre as medidas de ajuda econômica e transferência de renda, discutidos pelo governo federal, pelo Congresso Nacional e pela sociedade civil organizada, Doria avaliou que as medidas afastam a política econômica do liberalismo da Escola de Chicago, vertente defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a aproxima do liberalismo social.

“Concordo com o Guedes que o Brasil tem uma economia muito fechada e uma decorrência disso é que temos indústria precária e que emprega pouco. Existe um lado do nacional-desenvolvimentismo brasileiro muito equivocado. O governo anunciou um pacote de um trilhão de reais que, na verdade, são 200 a 300 bilhões de dinheiro novo. O restante seria antecipações ou liberação de recursos bancários”.

Na avaliação do criador do canal Meio, este não é o momento de Milton Friedman (economista americano, expoente da Escola de Chicago), é o momento de John Maynard Keynes (economista inglês, defensor do aumento de gasto público, em determinadas circunstâncias, para fomentar a geração de empregos). “É o momento em que o Estado coloca dinheiro para dar partida, é como dar partida em carro. Mesmo os bastiões liberais, como os jornais Financial Times e Wall Street Journal, dizem isso. No entanto, de todos os economistas liberais brasileiros, Guedes é o mais mal equipado para isso. Ele não gosta de Keynes”, criticou Pedro Doria.

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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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