Método de construção reduz consumo de energia e emissão de CO2

Planeta COPPE / IVIG / Notícias

Data: 28/06/2006

Criatividade, materiais renováveis e baixo consumo de energia. Com base nesta combinação, pesquisadores da COPPE desenvolveram o método construtivo que deu origem ao Centro de Energia e Tecnologia Sustentáveis (CETS) inaugurado dia 14 de junho na COPPE. Formado por três construções – casa ecológica popular, galpão industrial e edifício de serviços, o CETS é um conjunto eco-sustentável de 500 m2. Comparado a projetos similares que usam materiais e métodos tradicionais, o método construtivo adotado pelos pesquisadores conseguiu reduzir em cerca de 250% a emissão de carbono na atmosfera e em 90% o consumo de energia. Financiado pela Eletrobrás, o Centro foi projetado especificamente para as condições climáticas da Ilha do Fundão e vai abrigar a nova sede do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG).

A inauguração, realizada no próprio auditório do CETS, contou com a presença do Reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, do Diretor de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico e Industrial da Eletrobrás, Ruy Castro, da Diretora da COPPE, Angela Uller; do Coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) da COPPE, Luiz Pinguelli Rosa, do engenheiro Marcos Lima, que representou o Presidente da Eletrobrás, e dos professores da COPPE Suzana Khan Ribeiro e Marcos Freitas.

Informalidade e quebra de protocolo dão tom da cerimônia

Na cerimônia, a diretora da COPPE destacou o papel do CETS na interação do (IVIG) com outros programas da COPPE, como Engenharia Química (PEQ) e Planejamento Energético. A professora também falou sobre desafio na área de energia, a qual responde por cerca de 50% dos projetos em andamento na COPPE. “A afinidade da COPPE com o setor elétrico é ainda mais antiga que a existente com a área de petróleo, a mais famosa” – afirmou a diretora, lembrando ter sido Furnas a primeira empresa a contratar à COPPE para o desenvolvimento de um projeto, através da Fundação Coppetec.

Nova sede do IVIG, uma das três construções do CETS

O professor Luiz Pinguelli Rosa ressaltou que a interdisciplinaridade sempre foi uma característica do IVIG, que congrega diferentes programas da COPPE em torno do eixo ambiental. Aloísio Teixeira, reitor da UFRJ, elogiou a parceria que proporcionou à construção do CETS. Lembrando o “casamento antigo” da COPPE com a Eletrobrás, brincou ao falar de seu interesse particular no surgimento de “namoros” com outros setores da universidade. O reitor destacou ainda a importância de projetos como o CETS para a universidade: “Com este projeto a universidade cumpre, através da COPPE, seu papel social de produtora de conhecimento e tecnologia” – afirmou o reitor.

O CETS é um complexo formado por três construções. Uma delas, a casa ecológica popular, de 46 m2, foi projetada pelas arquitetas Andressa Martinez e Carolina Oliveira Lima e conquistou o segundo lugar em concurso promovido pela UFRJ para projetos de casas populares. Baseada no conceito da eco-construção sustentável, a habitação é voltada para a pesquisa de materiais aplicados em residências de baixo custo. O galpão industrial, de 220 m2, servirá como planta piloto para produção e análise de biodiesel. Com capacidade de produção diária de 10 mil litros de biodiesel, ampliando de 15 para 25 mil litros a capacidade de produção diária de biodiesel da COPPE, que atualmente já o fornece para testes em veículos que circulam no Rio de Janeiro, como o caminhão da Comlurb que circula na ilha do Fundão.

Planta industrial vai produzir biodiesel no Pará

Visitantes aprendem sobre o funcionamento da planta de biodiesel

A planta industrial de biodiesel do IVIG será posteriormente transferida para o interior do Pará. Convênio firmado entre IVIG, Embrapa, Palmasa (empresa da associação de produtores de óleo de palma e palmisa que fica no município de Igarapé-Açu, a 120 km de Belém) e a CELPA (Companhia Elétrica do Estado do Pará). O biodiesel será produzido pela Palmasa em Igarapé-Açu, onde ficará a planta projetada pelo IVIG, e substituirá o diesel mineral, usado em geradores elétricos usados em Nova Esperança do Piriá, município vizinho. O IVIG estuda a possibilidade de utilizar o excedente da produção em geradores da própria Palmasa, formada por 40 pequenos agricultores. Ruy Castro, Diretor de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico e Industrial da Eletrobrás, falou da importância que representa para a Eletrobrás participar de projetos como o CETS que, afirmou, reduzem o consumo energético e são construções sustentáveis. O diretor defendeu o biodiesel como alternativa para o desenvolvimento de localidades isoladas da região norte:

O diretor da Eletrobras, Ruy Castro, fala ao lado do reitor da UFRJ, Aloisio Teixeira e da diretora da COPPE, Angela Uller

“O biodiesel é uma fonte alternativa muito valiosa que já está sendo usada nos sistemas isolados, em termelétricas. Ele cria uma cadeia produtiva na região, mantendo a riqueza local, o que não ocorre com o diesel, e ainda reduz a conta de consumo de combustível, paga por todos os brasileiros. Na região Norte, a Eletrobrás desenvolve o Projeto Ribeirinhas, que usa recursos naturais para levar energia de forma sustentável a comunidades que vivem dispersas às margens dos rios e igarapés no Amazonas. O programa usa recursos tecnológicos como painéis fotovoltaicos, que captam a energia solar, e biomassa” – explicou.

A Professora Suzana Khan Ribeiro, do Programa de engenharia de Transportes da COPPE, também falou da importância do desenvolvimento de pesquisas com biodiesel. A professora destacou a vocação inovadora do Brasil no desenvolvimento e utilização de biocombustíveis renováveis, o que, observou, pode ser visto no sucesso dos automóveis do tipo flex ou bicombustíveis, que podem usar álcool ou gasolina. “A produção e o consumo de biodiesel no Brasil ainda é incipiente, mas com pesquisas como as desenvolvidas pelo IVIG, podemos transformar o país em líder mundial de biodiesel assim como acontece com o álcool.” – defende a professora.

Construções sustentáveis: o equilíbrio no uso dos recursos naturais

Materias alternativos: bambu, tijolos de solo-cimento e telhas de fibra de coco

Além da casa ecológica popular e do galpão para a produção de biodiesel, o CETS tem também um edfício de serviços de 234 m2 onde será a nova sede do IVIG. Nele funcionarão os novos laboratórios e o auditório usado na cerimônia de inauguração, que abrigou os convidados com conforto e sem ar-condicionado, privilegiando a abundante luz do sol e o vento que entravam pelas janelas. Os pesquisadores serão os primeiros a aferir, na prática, a eficiência das construções. Eles vão monitorar dados referentes à temperatura, consumo de energia, comportamento dos materiais, entre outros. “Seremos cobaias da nossa própria pesquisa” – brinca a pesquisadora Sylvia Rola, da COPPE, uma das autoras do projeto.

Os autores do projeto optaram por matérias-primas renováveis e materiais produzidos com baixo consumo de energia, a maioria aplicados com métodos não convencionais. Os tijolos, por exemplo, foram fabricados com a técnica do solo-cimento, ainda pouco utilizada, que consiste no uso do solo do próprio local para construção dos tijolos que são prensados e não queimados, a exemplo dos tradicionais tijolos cerâmicos. O próprio projeto original da casa ecológica popular não havia considerado o uso deste tipo de tijolos: “Desde o início tivemos a preocupação ambiental, mas esta foi aprofundada pelo IVIG com a substituição dos blocos de concreto do projeto original pelos tijolos de solo-cimento” – explica Carolina. A técnica reduz custos e evita a emissão de gás carbônico (CO2) e de metano (CH4) na atmosfera, dois dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. A estrutura do telhado foi feita com bambu, material renovável facilmente encontrado no Rio de Janeiro. Também foram usadas telhas de celulose, já disponíveis no mercado, e de fibra de coco, desenvolvida pelo IVIG, ambas renováveis.

Além de priorizar a economia de energia na fabricação dos materiais, os pesquisadores do IVIG também levaram em conta aspectos que podem influenciar no uso das construções. O projeto contempla entradas para iluminação e ventilação naturais, pé-direito alto e um terraço coberto por plantas denominadas crassuláceas, que absorvem a água da chuva e a radiação solar, diminuindo a temperatura ambiente – o chamado “telhado verde”.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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