Miguel Marques apresenta visão integrada dos recursos oceânicos

Planeta COPPE / Engenharia Oceânica / Notícias

Data: 21/03/2019

“Valor é o conjunto de utilidades daquele recurso, não é apenas um cifrão”. Com essa visão holística do que os oceanos representam para as comunidades locais, o professor Miguel Marques, da Coimbra Business School, iniciou sua apresentação na Aula Inaugural do Programa de Engenharia Oceânica (Peno) da Coppe/UFRJ, nesta segunda-feira, 18 de março, que abordou o tema “O valor do mar – uma visão integrada dos recursos do oceano do Brasil”.

O professor destacou que ainda se conhece pouco a respeito dos oceanos, sobretudo em grandes profundidades. “Cada ponto no oceano é diferente. Profundidade, vento, corrente. É como se houvesse uma identidade específica para cada ponto. E mesmo que o mar fosse todo igual, cada um o enxerga de acordo com a sua perspectiva: surfista, pescador, engenheiro de petróleo. Para sabermos o valor do mar, temos que ver a forma pela qual a comunidade o vê e para além do uso tradicional que se faz dele”, alertou o economista formado pela Universidade do Porto.

Líder do Centro de Excelência Global da PricewaterhouseCoopers (PwC) Portugal para os assuntos do mar, Miguel defende a tese de que os oceanos devem ser compreendidos a partir de uma visão integrada, que permita que o seu uso beneficie a todas as partes interessadas. “A foz do rio é onde nascem os filhotes dos peixes, mas também servem como atracadouros naturais. Se o mais forte prevalecer, será um erro. É preciso ter uma visão integrada. Valor é o conjunto de utilidades daquele recurso, não é apenas um cifrão. Estamos aqui para deixar um mundo melhor ou pior para o futuro?”, questionou.

Na sua avaliação, o conceito de visão integrada, dentre outras coisas, significa ganho mútuo. “É fazer o que os noruegueses fazem em Bergen, em que os clientes da indústria naval são recebidos com degustação de salmão e há venda de bilhetes de navios para visita às fazendas de salmão”, exemplificou o professor.

União Europeia perde espaço para asiáticos na economia dos oceanos

Segundo o especialista, apesar dos países da União Europeia terem dedicado atenção especial aos oceanos, abordando a área de forma qualitativa, o continente vem perdendo participação no setor, que tem sido dominado pelos países asiáticos. “O mar gera 2,5% da riqueza produzida no mundo. A Ásia já concentra cerca de 60% do mercado, ao passo que Europa e Américas perdem espaço. Sete dos dez maiores portos do mundo são asiáticos, como Cingapura, Xangai e Guangzhou. Japão, Coreia do sul e China dominam o mercado de construção naval, manutenção e equipamentos. Por sua vez, China, Índia, Bangladesh e Paquistão lideram o mercado de demolição e desmonte de navios. A Europa mantém protagonismo na geração de energia offshore, com o Reino Unido, Alemanha, Holanda e Dinamarca são os cinco maiores produtores, e a China entre eles, na terceira posição, após a Alemanha”, contextualizou Miguel Marques.

Miguel ponderou que, não obstante as normas internas da União Europeia sejam dignas de elogio, não há mérito se a exploração predatória e a poluição forem deslocadas para outras regiões do planeta. “A Europa tem uma política de muita qualidade para o mar, mas não adianta cuidarmos do nosso jardim e destruir o dos outros. Não podemos limpar e preservar nossos mares e poluir a costa do Paquistão”, enfatizou.

O professor destacou também que a economia do mar é resiliente, sofrendo menos os impactos das crises econômicas. “Entre 2010 e 2013, o PIB de Portugal caiu 5%, mas os setores econômicos ligados ao mar cresceram 2%. O setor perdeu empregos, mas foi cerca de 1/3 da contração do mercado de trabalho em geral”.

Parte desse resultado positivo se deve à aquacultura, cujo volume de produção tem se aproximado daquele obtido pela pesca tradicional. “A classe média está crescendo no mundo todo e ela consome mais peixe, porque é saudável. Portugal já exporta mais pescado do que vinho”, relatou o professor, embora tenha lamentado que Portugal e Brasil não tenham grandes estoques pesqueiros devido às suas águas profundas. “Os portugueses pescavam bacalhau na Groenlândia e na Noruega. Tínhamos mais sol, e seco ele dura mais do que na Noruega”.

Conhecimento offshore mantém Brasil em posição de destaque

No debate que se seguiu à Aula proferida por Miguel Marques, o professor Floriano Pires, do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, trouxe o tema para a realidade do estado do Rio de Janeiro, onde a geografia aliada à existência de universidades, centros de formação militar e técnica, além de abundantes recursos naturais, permitiria a formação de um cluster de dinamismo e complexidade industrial.

“O Rio de Janeiro, infelizmente, apesar do potencial e vocação, não houve ação efetiva e articulada para mobilizar esse potencial de desenvolvimento. A política setorial recente fez com que os investimentos da indústria naval fossem espalhados em vários locais do país, e isso não deu certo. Mas a inteligência e a superestrutura se mantiveram aqui. Um requisito para desenvolver clusters desse tipo é ter “âncoras”, como a Marinha, a Petrobras, centros de pesquisa, universidades e formação técnica. A vocação do Rio é a economia do conhecimento”, destacou o professor Floriano.

O professor Segen Estefen, também do Peno, concordou com a visão de Floriano acerca da vocação fluminense para a indústria naval, mas ponderou que este setor depende muito da demanda interna e dos ciclos políticos, que vão priorizar ou não a construção naval doméstica. Além disso, destacou Segen, “o conhecimento de água profunda coloca o Brasil em lugar de destaque no cenário internacional. O Brasil detém um estoque de conhecimento que pode ser valioso para a economia do mar e pode estar na vanguarda de diferentes setores, um deles o de renováveis dos oceanos, seja eólica offshore, de ondas, correntes, ou por gradiente de temperatura”.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha elogiou a palestra proferida pelo professor Miguel Marques, e o livro organizado por ele, e correlacionou ambos ao objetivo da Coppe de formar alunos capazes de promover inovação científico-tecnológica em uma área de tamanha transversalidade e interdisciplinaridade.

“A palestra deu uma visão holística de como o mar pode participar de nossas vidas, e o livro trata de assuntos muito densos de maneira muito harmônica. A minha preocupação, como diretor de Tecnologia e Inovação, é tornar a inovação algo do dia a dia. É refletir como será a formação do aluno que atuará em uma área que requer tamanha integração de conhecimentos”, ponderou o professor Rochinha, enfatizando que a Coppe cumpre o seu papel, ao criar laboratórios (mais de 130), incubadoras, interação com centros de pesquisa no Parque Tecnológico, levando a uma mudança na forma de ensinar Engenharia, promovendo capacidade crítica de articulação com outras disciplinas.

Após a Aula Inaugural foi lançado o livro “O valor do mar – uma visão integrada dos recursos do oceano do Brasil”, o mesmo tema da Aula, organizado pelo professor Miguel Marques, pelo professor da Escola de Guerra Naval, André Panno Beirão, e pelo jornalista Rogério Raupp Ruschel, no qual são apresentados modelos de desenvolvimento sustentável dos recursos do mar. O livro conta com entrevistas dos professores de Engenharia Oceânica da Coppe Floriano Pires e Segen Estefen; do diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha.

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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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