Novos diretores da Coppe defendem enfrentamento da crise e construção de um futuro sustentável e sem medo

Planeta COPPE / Institucional Coppe / Notícias

Data: 07/08/2019

Desenvolvimento com sustentabilidade, reversão da desindustrialização do país, enfrentamento aos cortes orçamentários, e construção de um futuro sem medo foram destaques nos discursos de posse dos professores Romildo Toledo e Suzana Kahn Ribeiro, escolhidos pela comunidade da Coppe/UFRJ para conduzir a instituição até 2023. Associando realidade e otimismo, o novo diretor convocou a todos para uma luta conjunta em prol da Universidade e do País, arrancando aplausos e levantando a plateia que lotou o auditório da Coppe, dia 2 de agosto.

O evento foi conduzido pela reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, e contou com a presença na mesa do vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha; o decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu; e o ex-diretor da Coppe, professor Edson Watanabe.

Em seu discurso, Romildo Toledo criticou a ameaça à continuidade dos projetos de C,T&I representada pelos sucessivos cortes orçamentários, que em sua opinião podem ser a “ponta do iceberg com o qual o país poderá colidir”. O governo federal contingenciou mais de 30 bilhões de reais do orçamento aprovado para este ano, sendo R$ 6,2 bilhões na Educação, e R$ 1,9 bilhão na Ciência, Tecnologia e Inovação. “No MCTIC esse contingenciamento representa cerca de 42% do seu orçamento inicial de R$ 5 bilhões que já é menos da metade do orçamento que foi gasto há dez anos”, destacou.

“Já está mais do que na hora do governo entender que os investimentos em C&T&I são essenciais para o desenvolvimento industrial e social do país”, criticou professor Romildo

“É, portanto, imperioso mudar esse rumo. Já está mais do que na hora do governo entender que os investimentos em C&T&I são essenciais para o desenvolvimento industrial e social do país. Vamos derreter mitos que vêm sendo divulgados para endossar teses inverídicas em prol de intenções nada republicanas. Nos países desenvolvidos, a maior parte do dinheiro que financia a Ciência e a pesquisa na universidade não é privado, é público. Inclusive nas universidades que cobram mensalidades. Nos EUA, 60%, de acordo com dados da National Science Foundation (NSF), e na Europa 77%, segundo estatísticas da União Europeia. No Canadá, 55% a 60% e na China, 40% a 45%”, afirmou o novo diretor da Coppe.

Segundo o diretor da Coppe, em três décadas o Brasil passou por um dos maiores processos de desindustrialização do mundo. “Esse setor, que chegou a representar 21% do nosso PIB, hoje não passa de 12%. Nos anos 80, o parque industrial brasileiro correspondia a 4,11% da indústria mundial. A China, na época, tinha uma participação de 1,65%. Nos anos 90, a China superou o Brasil e em 2015 já respondia por 1/5 de toda a produção industrial do planeta, de acordo com estudo realizado pela Brookings Institution”, contextualizou o professor.

No entanto, ao contrário do parceiro asiático, o Brasil retrocedeu na complexificação econômica de sua economia. “Em 2014, 50% das exportações brasileiras já estavam restritas a cinco produtos: ferro, soja, açúcar, petróleo e carnes. Como ressaltou o economista sul-coreano Ha-Joon Chang em recente entrevista ao El País, ‘os países dependentes de commodities não conseguem controlar o seu destino’”, criticou o diretor.

Romildo ressaltou que as instituições de ensino e pesquisa precisam do apoio da sociedade para mudar o curso dos eventos. “Precisamos mostrar à sociedade as competências e forças que ela já possui, nas quais ela investiu nessas últimas décadas, e que são seus principais aliados para essa virada: as universidades públicas e todo o sistema de Ensino, Ciência e Tecnologia que foi construído com muito esforço em nosso País”.

“Não existe natureza grátis”

“Eu vejo nossa instituição como um importante agente na construção de um país mais desenvolvido, sustentável e menos desigual”, afirmou a professora Suzana Kahn

A professora Suzana Kahn, destacou que quando as fundações da economia tradicional foram criadas, não existia uma percepção clara dos limites dos ecossistemas. “Na era da economia de Adam Smith e David Ricardo, as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade, por exemplo, não representavam sinais de estresse. A ciência evoluiu para melhor entender as pressões humanas nos sistemas naturais e seus limites, mas a teoria econômica, mercados financeiros e até mesmo a nossa própria percepção, não acompanhou tal evolução. A de que não existe natureza grátis”.

“Nós estamos passando por um período de grande descontentamento. E como mencionou Oscar Wilde, ‘o descontentamento é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação’. Sendo assim, acredito que a atual situação possa até ser de alguma serventia”, ponderou a vice-diretora.

Suzana enfatizou que o progresso depende da Ciência e da Tecnologia, mas ressaltou que a percepção contemporânea acerca do progresso não se restringe à mera acumulação de bens. “A percepção de progresso vem evoluindo com o tempo desde o Iluminismo, que foi uma era exuberante em termos de ideias, ligadas fundamentalmente por quatro temas: razão, ciência, humanismo e progresso. Nos dias de hoje, temos escassez de todos os nossos recursos naturais e a forma de continuarmos um desenvolvimento com maior qualidade e responsabilidade com as gerações futuras será por meio do uso eficiente dos mesmos, do reuso, da regeneração do ambiente, ou ainda da substituição dos recursos finitos. Tudo isso com a inclusão, nesse processo de desenvolvimento, de toda a sociedade e não apenas de uma parcela dela”, explicou.

Para a vice-diretora da Coppe, a ciência pode e deve direcionar as decisões políticas de médio e longo prazo, em especial no caso de estratégias de desenvolvimento “Não se questiona mais um desenvolvimento que não seja sustentável, e aí vale lembrar que a sustentabilidade vai muito além do quesito ambiental ‘stricto sensu’, trata-se também de aspectos econômicos, sociais, culturais e humanos. Eu vejo nossa instituição como um importante agente na construção de um país mais desenvolvido, sustentável e menos desigual”, afirmou Suzana.

Críticas ao Future-se

A reitora da UFRJ, professora Denise Pires, criticou o Future-se, programa recém-lançado pelo governo federal

Na cerimônia, todos comentaram sobre o “Future-se”, o programa recém-lançado pelo governo federal com a justificativa de “aperfeiçoar a gestão das universidades federais e lhes garantir recursos extras.”

“O programa foi apresentado sem qualquer discussão prévia com a comunidade acadêmica e, em particular, com os reitores das universidades. Além disso, o prazo para sua discussão estabelecido na consulta pública lançada pelo MEC foi extremamente curto (até meados do mês de agosto)”, criticou o professor Romildo.

Segundo o diretor da Coppe, a análise inicial do projeto traz dúvidas preocupantes quanto à autonomia universitária, garantida pelo artigo 207 da Constituição Federal. “Estranhamos ainda a ausência das nossas fundações de apoio no programa, uma vez que as mesmas têm prestado relevantes serviços às nossas instituições e de pesquisa, já que atendem cerca de 130 entidades e gerenciam mais de cinco bilhões de reais por ano em projetos de P&D&I”.

A reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, destacou que os três eixos do Future-se: gestão, governança e empreendedorismo; pesquisa e inovação; internacionalização; já são feitos na UFRJ há décadas e que neste sentido o programa não traz novidade. Segundo Denise, a preocupação se dá com o garrote orçamentário, que não é enfrentado pelo Future-se. “O programa não diz como haverá aumento no financiamento de curto prazo. Ele apenas prospecta a possibilidade de aumento no financiamento no longo prazo, sequer no médio prazo”, avaliou a professora. “Nós (gestores das universidades federais do Rio de Janeiro) pedimos ao ministro da Educação que três premissas fossem garantidas pelo governo: autonomia, somos instituições de Estado e não de governo; contratação exclusiva por concurso público para desempenho de atividade-fim; garantia de financiamento público”, acrescentou.

Esperança e utopia

O auditório da Coppe estava completamente lotado para a cerimônia de posse dos professores Romildo Toledo e Suzana Kahn Ribeiro

O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, ressaltou que os cortes orçamentários representam um duplo desafio à Ciência brasileira. “Temos um problema duplo. O corte de verbas ameaça as universidades públicas e ameaça as pesquisas, pois o corte atinge também a Capes, o CNPq e a Finep, que são digamos o adubo para a geração futura de pesquisadores”.

“A outra ameaça é a atitude anticiência que vem percorrendo diversos escalões do governo. Isso é muito ruim. Negar números, negar evidências. Isso precisa ser corrigido com urgência. O País precisa ter no governo pessoas que criem políticas públicas baseadas em evidências científicas”, acrescentou Davidovich.

Segundo professor Davidovich, o Brasil precisa olhar a experiência internacional. “As grandes empresas americanas pressionam o Congresso para dar dinheiro público e financiar pesquisa básica e aplicada, de forma que as empresas se concentrem nos produtos, o que é menos arriscado. Isso mostra inteligência”, destacou o presidente da ABC, que disse ser, a exemplo do decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu, um realista esperançoso. “Cabe lembrar que o substantivo esperança não vem do verbo esperar e sim de esperançar, que significa agir, atuar, militar para que se alcance aquilo que deseja. Inclui a ideia de ação no sentido de construir o futuro”, complementou.

Para o professor Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), as universidades e as instituições de pesquisa têm de fazer um trabalho de comunicação mais adequado para a população que merece e tem o direito de saber o que é feito nas instituições públicas. “Isso não significa que a gente não reconheça que há falhas em todo o processo. Isso é natural, mas o fundamental é destacar a importância que a universidade tem e é isso que está em causa: a importância das instituições públicas e da pesquisa no Brasil. Não abrimos mão de colocar isso claramente e reivindicar verbas para que o governo agora possa colocar no orçamento desse ano e para o ano que vem”, reforçou Ildeu.

Professor Romildo concordou que as universidades e institutos de pesquisas enfrentam tempos difíceis, mas convidou o público presente a enfrenta-los sem medo. “Como homens desses tempos, não podemos fugir deles. Muitos dizem que sou sonhador. É que na minha vida aprendi que para realizar é preciso antes sonhar, ter sob a mira utopias. Cabe a nós enfrentarmos os desafios e construir um futuro sem medo. Peço, então, emprestadas as palavras de Eduardo Galeano para definir utopia: ‘ela está no horizonte. E se está no horizonte, nunca vamos alcançá-la. Porque se caminho dez passos, a utopia vai se distanciar dez passos, e se caminho vinte passos, a utopia vai se colocar vinte passos mais além. Ou seja, sei que jamais vou alcançá-la. Então para que serve? Para isso, para caminhar’”.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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