O filósofo Jerome Glenn apresenta na Coppe visão otimista sobre o futuro e propõe cooperação global para desafios

Planeta COPPE / Notícias

Data: 24/10/2016

Prognósticos desafiadores, mas com razões para esperança. Essa foi a tônica do seminário internacional “Sobre o Futuro”, promovido pela Coppe/UFRJ e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que teve como palestrante o filósofo e futurologista americano Jerome Glenn. O filósofo americano iniciou a apresentação discordando da visão pessimista, amplamente difundida, de que o mundo está piorando. “Isto não é verdade. Estamos vencendo mais do que perdendo. Mas, no que estamos perdendo, a situação é preocupante. Uma dessas derrotas é a questão da criminalidade. O crime organizado movimenta três bilhões de dólares anualmente no mundo todo. O que equivale ao dobro do que todos os países somados gastam com seus orçamentos de defesa, a cada ano”, destacou.

Segundo Glenn, o crime organizado, em muitos lugares, está tornando a democracia uma ilusão. “Para lidar com algo dessa magnitude, não é mais possível enfrentar o crime organizado com base em políticas repressivas locais. Precisamos de uma estratégia global, um sistema global de políticas de segurança”, sugeriu o filósofo, advertindo que não basta um país adotar boas medidas de segurança se as nações vizinhas não fizerem o “dever de casa”.

CEO do Millenium Project, organização criada no âmbito da ONU que realiza estudos e projeções em diversas áreas do conhecimento, Glenn também mostrou cenários de longo prazo para temas como mudanças climáticas, migrações, epidemias globais, pesquisas tecnológicas avançadas, desigualdade socioeconômica e propostas de como responder a esses desafios.

Mudanças Climáticas: é preciso aprender com a natureza

“Precisamos descobrir formas de retirar carbono da atmosfera”, conclamou Jerome Glenn

Ao abordar mudanças climáticas – tema de grande interesse da universidade, na qual a Coppe se destaca com especialistas que integram o IPCC, da ONU – o futurologista disse que o aumento da temperatura global levará a uma mudança de padrões. Segundo Glenn, haverá mais tempestades, enchentes, secas e incêndios florestais. Haverá escassez e aumento no preço dos alimentos. O degelo no topo das cordilheiras afetará represas e o abastecimento de água e de energia”, afirmou. Segundo Glenn, os acordos internacionais para a redução de emissões de gás carbônico não são mais suficientes. “Precisamos descobrir formas de retirar parte desse carbono da atmosfera. As plantas fazem isso todos os dias. Precisamos aprender com a natureza. Esta é uma tarefa para os engenheiros”, propôs.

O filósofo chamou também atenção para os “conflitos inevitáveis”, como os que serão provocados pela migração de populações que habitam regiões litorâneas.  “Com o avanço do mar, causado pelas mudanças climáticas já em curso, essas populações abandonarão a costa e migrarão para áreas já ocupadas, gerando um grave impacto sociológico, sobretudo nos países mais pobres, com menos recursos para ações de prevenção e adaptação”, alertou.

Segundo Gleen, o grau do impacto socioeconômico dependerá das características topográficas das regiões atingidas. O Rio de Janeiro, por exemplo, encontraria na Serra do Mar uma barreira natural ao avanço das águas. Já a cidade de Bangladesh, cujo território é caracterizado por estar exposto a inundações, seria gravemente atingida pela elevação do nível do mar.

Epidemias de alcance global

Cenários projetados pelo Millenium Project indicam a emergência para o combate a graves epidemias de alcance global. Nos últimos seis anos, 1.100 epidemias foram registradas em todo o mundo, embora as taxas de mortalidade tenham diminuído devido aos avanços na Medicina e no acesso a remédios. No entanto, alertou Glenn, tem surgido organismos mais resistentes aos fármacos e aumentado, significativamente, sobretudo na China, as epidemias food-born (advindas da pecuária intensiva). Um exemplo é a recente gripe aviária surgida em suas granjas superlotadas. Cerca de 75% dos patógenos emergentes são zoonóticos (podem ser transmitidos de uma espécie animal para outra). Há ainda o risco do advento de um SIMAD (Single Individual Massively Destructive), único capaz de destruição em larga escala. “Trata-se de um “lobo solitário”, um terrorista que agindo sozinho, portando uma cepa de material biológico, possa causar uma epidemia de proporções desconhecidas.

Inteligência Artificial: robôs poderão superar seus criadores

A possibilidade da inteligência artificial superar a humana impressionou o auditório

A conversa assumiu ares de ficção científica quando o palestrante discorreu sobre Inteligência Artificial (IA). Segundo o futurologista, a IA está no primeiro estágio de seu desenvolvimento. O próximo passo é ela conseguir reprogramar a si mesma, de acordo com o feedback das ações para a qual foi previamente programada. No terceiro estágio, que impressionou o auditório, os robôs seriam capazes não apenas de reescrever seus próprios códigos, mas de redefinir os seus propósitos, superando, assim, os seus criadores. “E se não é possível vencê-los, una-se a eles”, recomendou Glenn.

Glenn defendeu que os cientistas concentrem esforços no desenvolvimento de tecnologias voltadas para agricultura com água salgada; captura de carbono; carros, ônibus e trens elétricos e automatizados de baixo custo; geração de energia geotérmica. Segundo o futurologista, o mundo se encontra na adolescência civilizacional. “Fazemos escolhas como os adolescentes: pensando no curto prazo e de maneira autocentrada. Temos que recompensar a maturidade e fazer um ‘voto’ econômico ao escolher produtos que desconcentram renda ou obedeçam a critérios de longo prazo”, exortou.

Agravamento de problemas sociais compromete o futuro do Brasil

Após a apresentação de Glenn, foi realizado um debate com os professores Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Institucionais da Coppe, Pedro Ribeiro Barbosa, vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcos Freitas, do Programa de Planejamento Energético da Coppe.

Segundo o professor Pinguelli, a grande revolução tecnológica não é a que está em curso, atualmente, mas a que aconteceu na virada do século XIX para o XX. “As pessoas se deslocavam a cavalo e se comunicavam por cartas, que levavam meses para chegar aos destinatários dependendo da distância. Agora nos deslocamos em alta velocidade e nos comunicamos em tempo real. Também houve uma mudança gigantesca na forma de produzir e consumir. Já vivemos em um mundo tecnológico há muito tempo”, afirmou o professor.

“O nosso maior desafio é a grande e crescente desigualdade social”, afirmou o professor Luiz Pinguelli Rosa

“Fazendo um filtro do que foi apresentado, hoje, temos motivos para preocupação, mas também para termos esperança. O nosso maior desafio é a grande e crescente desigualdade social, mesmo nos Estados Unidos, país líder da economia global. No Brasil, a situação atual é de agravamento dessa desigualdade. O interregno que tivemos com políticas compensatórias sofre retrocesso, e ainda há a possibilidade de congelamento dos gastos sociais. Não há dúvida de que haverá um agravamento do banditismo com o agravamento da desigualdade que já está em curso”, analisou Pinguelli.

O professor Pedro Ribeiro, da Fiocruz, também se mostrou preocupado com as perspectivas do país, em função do momento político, em que se avizinham medidas impopulares de austeridade fiscal. “Estamos em um seminário sobre o futuro, em um momento no qual o nosso está comprometido. Caso seja aprovada essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, até o ano de 2036 estaremos com as verbas para ciência, tecnologia e educação congeladas em relação a 2016. Estamos reféns de governantes de ocasião com essa mentalidade”, lamentou o vice-presidente.

Jerome Glenn explicou que futurologistas não sabem necessariamente a verdade sobre o futuro. “Não disputamos com quiromantes. Desenhamos cenários e dizemos que ‘podemos ir por esse caminho’. Caso não gostemos das consequências do rumo que está em curso podemos fazer novas escolhas e mudar a rota. As pessoas racionais tomam decisões e ajustam seus planos medindo as consequências de suas escolhas. Sabemos que as mudanças estão se dando de modo tão rápido que as instituições, em seus formatos atuais, não dão conta de reagir. O que faz a Humanidade avançar é o sentido de urgência e direção. Eles tiram o que há de melhor em nós”, concluiu com otimismo o futurologista.

O seminário teve apoio da Fundação Coppetec, da Coppe, e da Fiotec, da Fiocruz. Também contou com o patrocínio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe, da Rio Convention & Visitors Bureau (RCVB) e da Fundação Konrad-Adenauer (KAS).

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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