OAB-RJ mediará crise sobre repasse de verbas para pesquisa

Planeta COPPE / Notícias

Data: 24/05/2013

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio de Janeiro (OAB-RJ) instituiu uma comissão para mediar a discussão de uma saída para o impasse que está dificultando o repasse de recursos para a realização de pesquisas nas universidades federais. A criação da comissão foi anunciada nesta sexta-feira, 24 de maio, durante o ato público promovido pela OAB-RJ em defesa da pesquisa universitária de todo o país. O encontro levou mais de 400 pessoas ao Salão Nobre da Ordem, no Centro do Rio, com presença maciça de professores, pesquisadores, alunos e servidores da UFRJ, da Coppe e da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Fundação Coppetec).

A criação do comitê, formado por especialistas em Direito Público, teve repercussão imediata. Foi marcada uma reunião em Brasília, no dia 4 de junho, entre a Controladoria Geral da União (CGU) e a Comissão, que é composta pelo conselheiro da OAB Nacional, Wadih Damous; pelo diretor-geral da Escola Superior da Advocacia (ESA), Flávio Villela Ahmed; e pelo procurador do Estado, Rodrigo Tostes de Alencar Mascarenhas. O encontro também contará com a presença de representantes da UFRJ e Coppe, instituições que estão entre as principais prejudicadas pelas mudanças propostas pela CGU no processo de repasse de recursos.

No início de 2013, a Controladoria Geral da União lançou uma cartilha de procedimentos, que propôs uma série de mudanças na gestão dos recursos recebidos pelas universidades federais. O item 89 da cartilha, composta por 122 artigos, impede que os recursos vindos da iniciativa privada e as verbas oriundas dos governos estaduais e dos municípios sejam repassados diretamente às fundações de apoio das universidades, como a Fundação Coppetec, que administra os recursos destinados às pesquisas realizadas pela Coppe.

Felipe Santa Cruz anunciou a criação de uma comissão na OAB que irá buscar uma solução que traga segurança jurídica para os pesquisadores

Pela nova interpretação adotada pela CGU, esses recursos devem ser, a partir de agora, depositados primeiro nas contas das universidades junto ao Tesouro Nacional para só depois serem remanejados à sua área de destinação. A mudança representa a interrupção da atividade de vários laboratórios e de projetos de pesquisa, uma vez que a liberação dos recursos passará a depender da aprovação do orçamento de cada universidade. Um exemplo recente foi o adiamento de um projeto na área de energias alternativas encomendado à Coppe por Furnas, no valor de R$ 10 milhões, que deixou de ser iniciado por falta de definição sobre o repasse dos recursos.

“Criamos a comissão e já temos uma reunião marcada para o dia 4 de junho. Nomeamos especialistas na área de Direito Público e também a liderança de Wadih Damous, que tem forte liderança na advocacia, mostrando para a Controladoria Geral da União a nossa preocupação com a perspectiva da paralisia de algo tão importante como a Coppe/UFRJ para a Nação, e a nossa vontade de tentar rapidamente buscar uma solução que traga segurança jurídica para o dia a dia das pesquisas e dos professores”, explicou o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz.

Interpretação da lei não pode paralisar pesquisas

Segundo o presidente da OAB-RJ já há uma proposta de acordo tabulada pela própria Coppe que pode servir de base para o entendimento.”A Coppe não tem interesse em desmando ou descuido. Ela entende a necessidade do controle das verbas, pois é uma instituição pública. Mas esse controle não pode gerar paralisia. O que está se querendo agora é a aplicação do marco jurídico anterior à Lei das Fundações que, na prática, gera o fim das pesquisas. Então o papel da Ordem, por meio dos especialistas que estamos colocando na questão, é achar uma solução jurídica que possa ser aplicada na Coppe e em outras universidades que estão tendo esse mesmo tipo de problema”, explicou Felipe Santa Cruz. “A CGU não pode, por conta de entraves burocráticos, paralisar as atividades da Coppe/UFRJ. Isso é inadmissível para o Estado do Rio de Janeiro”, afirmou.

O ato público reuniu o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz; o conselheiro da OAB Nacional, Wadih Damous; o diretor-geral da Escola Superior da Advocacia (ESA), Flávio Villela Ahmed; o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Levi da Conceição; o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa; o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Segen Estefen; e o representante da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino. Também estiveram presentes diversos representantes da comunidade acadêmica e de instituições de pesquisa.

Lembrando da tradição da Ordem dos Advogados do Brasil em tratar das grandes questões nacionais, Wadih Damous demonstrou sua preocupação com o impasse criado em torno dos recursos destinados aos projetos das universidades federais. “Não se pode admitir que em nome da interpretação da lei se paralise as pesquisas no país. Posso afirmar, com toda certeza, que essa batalha a qual a Ordem dos Advogados do Brasil vai se associar e é mais uma batalha que vamos vencer. Não podemos tolerar que, em nome de uma interpretação do Direito, se paralise as pesquisas no país. Não podemos admitir que, em nome da interpretação da lei se promova uma caça às bruxas e se queime reputações”, afirmou.

Autonomia universitária ameaçada

Para o reitor da UFRJ, professor Carlos Levi, os questionamentos que os órgãos de controle vêm fazendo estão colocando a comunidade universitária num clima de ameaça e de insegurança jurídica, com risco de paralisação de ações e projetos que têm produzido resultados bastante concretos para a nossa sociedade.

O reitor fez ainda uma breve retrospectiva da questão, cujo início se dá em 1994, quando foi instituída a Lei das Fundações de Apoio como uma forma de incentivar a iniciativa privada a aportar recursos que pudessem contribuir para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia do país. Mais adiante, começaram a surgir questionamentos de que recursos públicos não poderiam transitar de forma direta através das fundações de apoio e assim, em 2010, foi feita uma medida provisória, transformada em lei, explicitando que recursos públicos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, gerenciados pela Finep, e outras agências de fomento, como o CNPq, poderiam também ser gerenciados pelas fundações de apoio.

Diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa discursou em defesa da instituição e de outros centros

Ao sabor das interpretações dadas pelo Tribunal de Contas da União, as regras foram se modificando com o passar do tempo, e hoje recursos privados não podem ser repassados diretamente para essas fundações de apoio. “Isso criou um embaraço gerencial na administração de nossos projetos produzindo um clima totalmente confuso e de muita intranquilidade de todos os envolvidos. Já existem questionamentos, acusações e insinuações diretas com consequências já em curso”, disse o reitor.

Após agradecer a OAB pela iniciativa, o diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, ressaltou sua admiração e gratidão a alguns advogados, citando nominalmente alguns deles, como Sobral Pinto e Marcelo Cerqueira. O professor Pinguelli destacou que não se pode ignorar a autonomia universitária e a previsão, pela Constituição, de que a atividade de pesquisa tem condições especiais.“O Artigo 218 da Constituição dá, aos que se ocupam da atividade de ciência e tecnologia, meios e condições especiais de trabalho”, disse.

Para o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Segen Estefen, para que o impasse em relação aos recursos seja solucionado, basta que a lei seja cumprida. “Vejo que o assunto é de fácil solução, mas está levando a universidade a um estrangulamento”, destacou. Segundo ele, situação semelhante ocorre em outros setores do Brasil.

Citando dados do Ministério da Indústria e Comércio, o representante da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, fez um alerta sobre as consequências que as limitações à atividade de ciência e tecnologia podem trazer ao país. “A pauta de exportação de produtos básicos do Brasil no ano 2000 era de 20% e hoje é de 40%. No mesmo período, o percentual de exportação de produtos manufaturados caiu de 60% para 37%. Estamos importando os produtos manufaturados dos países do primeiro mundo. Naqueles onde há incentivo à pesquisa”, afirmou.

  • OAB-RJ

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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