Pesquisa revela perfil dos amantes de veículos turbinados

Planeta COPPE / Engenharia de Transportes / Notícias

Data: 18/05/2006

Desde que entrou em cartaz no Brasil, em 2001, o filme “Velozes e Furiosos” inspirou milhares de pessoas, principalmente jovens, a aderir ao fenômeno do tuning, expressão da língua inglesa usada para denominar a prática de modificar e personalizar automóveis. Seus adeptos, chamados de tuners, têm em comum a paixão por automóveis e por velocidade e gostam de ornamentar o próprio veículo. Motor envenenado, vidros escuros, faróis e lanternas de cores não usuais, som ensurdecedor, pinturas e adesivos especiais e suspensão rebaixada são alguns itens que caracterizam os carros dos adeptos da nova modalidade. Uma pesquisa, inédita, realizada na COPPE, revela o perfil dos tuners brasileiros, suas principais características e adverte sobre os possíveis riscos e implicações desta nova prática na segurança do tráfego.

A professora Marilita Braga ( dir) e a mestranda Cláudia Hungria

Sob a orientação da professora Marilita Braga, do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE, a aluna de mestrado Claudia Hungria entrevistou centenas de adeptos do tuning, cuja prática ganha a cada ano mais seguidores no Brasil. A maioria é formada por jovens, cuja idade média varia de 20 a 25 anos. Eles gostam de velocidade e são apaixonados por mecânica. Taxados de bregas pelos mais convencionais, os praticantes se multiplicam no país. Eles concentram-se no Rio de janeiro (38%), São Paulo (31,5%) e Paraná (13,4%). No início do ano, registravam-se 16.800 ocorrências de sites na Internet sobre tuning. “Só no Orkut encontrei 671 comunidades nacionais que juntas somam 90 mil pessoas”, ressalta Claudia.

Sobre a pesquisa

A pesquisa reúne dados de entrevistas feitas com 438 praticantes do tuning. A estudante da COPPE conseguiu se aproximar do universo dos tuners e obteve pela internet as respostas para um questionário de 37 perguntas. O estudo começou pelo Rio de Janeiro, único local onde Claudia entrevistou pessoalmente 40 pessoas. Para isso, ela foi a clubes e participou de encontros. A aluna e sua orientadora surpreenderam-se com a receptividade dos tuners à pesquisa. “Muitos mandaram mensagens interessados em colaborar com a pesquisa, mesmo após a entrevista”, afirma Claudia.

Segundo a professora Marilita Braga, os resultados obtidos na pesquisa alertam para a necessidade de criação de uma legislação específica para a prática do tuning. A pesquisa identificou que 64% dos proprietários desses veículos cometem excesso de velocidade; 48% costumam avançar sinal, 32% já participaram de pegas, 36% já estacionaram os carros de forma irregular e apenas 20% não cometeram irregularidades.

Paixão pelo risco

Foto Site CurutibaFun

A professora explica que o objetivo da pesquisa não é apontar as infrações praticadas pelos tuners, mas analisar as reais necessidades de se criar uma legislação específica para o uso do veículo modificado. Segundo a orientadora, o poder público deveria estar mais preocupado com esta categoria. “Não há como reverter os tuners. As modificações alteram as características do carro e a atual legislação não possui embasamento necessário para coibir possíveis irregularidades. Portanto, temos que criar leis diferenciadas”, defende. Cláudia acrescenta que a maioria dos tuners é vítima de blitz. De acordo com a pesquisa, 67% dos praticantes já foram parados pela polícia; 46% deles mais de três vezes e 10% tiveram seus veículos apreendidos ao menos uma vez. “Isso talvez explique o motivo pelo qual os adeptos do tuning são receptivos a um certo enquadramento: 91% dos entrevistados responderam que aceitariam passar por vistoria para legalizar o veículo e 97% desejam modificação no Código Nacional de Trânsito (CNT), apesar dos praticantes não terem o Certificado de Segurança Veicular (CSV).

Foto Site StreetSampa

Os dados revelam que 51% dos tuners nunca se envolveram em acidentes. No entanto, as seguradoras costumam aumentam o valor do seguro quando se trata de um carro modificado. Talvez pelo fato de que 44% dos praticantes tiraram carteira de habilitação há menos de cinco anos, 23% já se envolveram em acidentes utilizando carro modificado e 76% não possuem um segundo veículo, utilizando o carro modificado em suas atividades de rotina.

De acordo com a pesquisa, a prática possui um lado lúdico e outro arriscado. Seus adeptos costumam promover encontros para exibir seus veículos e trocar informações. Só no Rio de Janeiro Claudia identificou seis clubes. Mas os tuners também gostam de mostrar a potência de seus veículos. Para isso, costumam promover arrancadas, em locais autorizados, como o autódromo, além dos famosos “pegas de rua”. Ambas as atividades revelam a paixão desses motoristas pela velocidade e pelo risco, já que a maioria deles costuma modificar, ou, como preferem dizer, “turbinar” o motor para torná-lo mais poderoso.

Tuning: uma prática dispendiosa

Salão do Tuning/SP – foto site StreetSampa

Este movimento, que nos EUA se mantém vivo há 40 anos, em pouco tempo ganhou milhares de adeptos no Brasil. Alguns tuners gastam verdadeiras fortunas para personalizar os seus carros, cujo investimento algumas vezes ultrapassa o valor do próprio veículo. A prática movimenta milhões de dólares em todo o mundo. “Ao perceber o nicho, a indústria automobilística passou a desenvolver produtos específicos para este mercado”, afirma Claudia. Anualmente são realizadas feiras em Tóquio, EUA e Canadá. No Brasil, em abril de 2005, foram realizados dois grandes eventos: o Salão do Carro Personalizado, no Rio de Janeiro, que reuniu aproximadamente 48 mil pessoas, e o Salão do Tuning, em São Paulo, com 65 mil participantes, que teve Emerson Fittipaldi como um dos organizadores.

Foto Site StreetSampa

De acordo com a pesquisa, o carro ‘tunado’ tem em média cinco anos de fabricação. Geralmente os que modificam o motor participam de arrancadas. “Alguns são exibicionistas e gostam de disputas de ‘sonzeira’ (som em alto volume). Outros se denominam DUB, aqueles que fazem modificações mais discretas no veículo”, explica Claudia, dona de um modesto Escort 94, que se tornou quase uma expert na arte do tuning após meses entrevistando os adeptos e freqüentando os clubes do Rio. Entre os entrevistados, seu próprio irmão, Alex Baptista de Souza, de 25 anos proprietário de um Corcel 75 “tunado”.

Tuners cariocas e fluminenses

A maioria dos Tuners é jovem

No Rio de Janeiro, os tuners concentram-se em lugares como o Parque dos Patins, na Lagoa, em estacionamentos de supermercados da Barra da Tijuca e em alguns postos de gasolina. A renda familiar dos tuners cariocas gira em torno de R$ 5.000,00 e a maioria (cerca de 90%) é do sexo masculino. O grupo que freqüenta a Lagoa se autodenomina DNS Team e a maioria de seus membros reside na Zona Norte. Já o que freqüenta a Barra chama-se Golf Clube. Há também o Oktane Club, que se concentra próximo ao MAM, no Aterro do Flamengo; o Vectra Clube, na Zona Sul e Barra e também o Clube Palio Tuning, Barra e Lagoa.

Grande parte dos adeptos do tuning é constituída por jovens com idade entre 20 e 25 anos, com exceção de Niterói, onde a maioria é veterano, com média de idade em torno dos 40 anos. Eles são mais sofisticados que a maioria dos tuners de outras cidades. Utilizam modelos de carros mais antigos e mais caros, como pick-up anos 50 e Dodge Dart. Esses jovens de meia-idade concentram-se no bairro de Icaraí e integram o grupo Biela Quente.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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