Pesquisadora da Coppe desenvolve metodologia para gestão da longevidade nas empresas

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 26/10/2020

A pesquisadora Márcia Tavares, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, desenvolveu, em sua tese de doutorado, uma metodologia inédita para gestão da longevidade nas empresas. Sob orientação da professora Carla Cipolla, Márcia defendeu, no dia 23 de setembro, a tese “Um modelo de implementação da gestão da longevidade da força de trabalho para médias e grandes empresas” que trouxe, além de uma reflexão pertinente sobre a maior longevidade dos profissionais, um modelo multidimensional para adequar as empresas à nova realidade demográfica.

O Brasil é um dos países que estão fazendo a transição demográfica mais rapidamente, de uma sociedade com predomínio de jovens, para uma sociedade com uma grande proporção de pessoas idosas, inclusive na força de trabalho. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), metade da força de trabalho brasileira terá mais de 50 anos até 2040. A presença continuada de trabalhadores 60+ é uma tendência emergente e a maioria das empresas não está sendo bem-sucedida na gestão das capacidades desses profissionais.

A tese de Márcia não se limita, no entanto, a compreender os impactos do envelhecimento no mercado de trabalho. “Minha pesquisa tem o intuito de apoiar os gestores no desenvolvimento habilidades e ferramentas necessárias para lidar estrategicamente com esse novo perfil etário da força de trabalho, que é multigeracional, e que com a Reforma da Previdência, precisará incorporar um número crescente de profissionais idosos. O que proponho com a minha pesquisa é uma abordagem para os empregadores se tornarem age-ready”, explica a pesquisadora.

No mestrado, a pesquisadora já havia estudado as motivações de pessoas que continuavam no mercado de trabalho, mesmo estando aptas a se aposentarem. “O fator mais recorrente foi a percepção dos aposentáveis de que a fase atual é a de maior proficiência técnica, então esses trabalhadores não viam motivos para se aposentar. Em segundo lugar, a questão financeira, sobretudo para conseguir pagar o plano de saúde da família”, cita Márcia, que ainda elencou outros fatores como: conservação do padrão de vida, a preservação das relações sociais (não perder os vínculos com colegas, clientes, fornecedores); sentimento de ser útil; o “vício” em trabalho; a satisfação e o bem-estar e a construção de legados na empresa/instituição.

Tendo ingressado no doutorado em 2014, a pesquisadora buscou compreender o olhar do gestor. “Há um déficit de conhecimento dos gestores sobre os desafios do envelhecimento da força de trabalho e de como gerenciá-los. Eles ainda não despertaram para o fato de que esse fenômeno demográfico está impactando trabalhadores de todas as faixas etárias, não apenas os 50+. Por este motivo, é necessária uma abordagem diferenciada de gestão, que esteja atenta aos fatores da longevidade que impactam a força de trabalho a curto, médio e longo prazos. Mas, esse ainda é um assunto embrionário no Brasil.”, avalia a fundadora e CEO da startup WeAge, residente na Incubadora de Empresas da Coppe.

Por isso, Márcia estudou a teoria disponível sobre o tema e o produto final de sua pesquisa é um modelo de gestão da longevidade para ser implementado em empresas de médio e grande porte, de maneira mais palatável, mais tangível. “Encapsulamos esse conhecimento em um passo a passo para ajudar as empresas a se tornarem age-ready. Empresas age-ready são aquelas que estão preparadas para otimizar a performance da sua força de trabalho, que é multigeracional, a partir da experiência e da potência dos trabalhadores 50+”, explica.

A metodologia criada pela aluna da Coppe, chamada GLOBASE7, é norteada por sete princípios: a inclusão da perspectiva da longevidade no nível estratégico e nos processos decisórios; mudança de mentalidade sobre a longevidade e busca pela inovação; promoção de trabalho digno e de equidade de oportunidades para trabalhadores idosos; valorização e aproveitamento das potencialidades os trabalhadores idosos; promoção da educação continuada; melhoria da empregabilidade das mulheres; e uso ético e inteligente dos dados da força de trabalho.

“A Márcia tem essa interação forte no mercado e sociedade, e transformar o conhecimento acadêmico em um produto ou serviço é um desafio em todas as áreas, mas foi um desafio específico desta pesquisa fazer um modelo que possa ser operacionalizado como ferramenta acadêmica e tenha também respaldo acadêmico. Somos uma área de gestão e inovação. E a Márcia fez um modelo viável e robusto e com interesse social, como deve ser o objetivo da universidade pública”, elogia a professora Carla Cipolla, do Programa de Engenharia de Produção.

Além do modelo multidimensional proposto, a tese gerou diversos “frutos”, tais como a spin off WeAge, empresa criada por Márcia para ajudar as empresas a se tornarem age-ready; o livro “Trabalho e Longevidade”, escrito em 2015; o artigo “A multidimensional model for workforce longevity management in organizations”, que recebeu menção honrosa no Encontro de Pesquisa em Pós-graduação em Engenharia de Produção 2020; e um questionário que permite avaliar se – ou quanto – as empresas estão preparadas para o envelhecimento da força de trabalho. Em 2019, a pesquisadora também recebeu Moção de Aplausos da Câmara Dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo trabalho em prol da população idosa.

“O Brasil não está preparado”

Segundo a pesquisadora da Coppe, o que acontece com as pessoas mais velhas repercute para as mais novas também. “O país não tem infraestrutura de cuidados especiais de longo prazo suficientes para atender à população idosa que desenvolve uma ou mais doenças crônicas não transmissíveis. Como a realidade financeira das famílias não comporta a contratação dos cuidadores necessários, os filhos precisam cuidar dos pais (levar ao hospital, acompanhar tratamento, monitorar medicação ou alimentação em casa). Mas, esses filhos são a força de trabalho jovem. Então, será possível lidar com uma realidade dessas sem perder produtividade, criatividade e sem faltar ao trabalho? Nunca tivemos, como sociedade, patamares de longevidade tão altos. Estamos todos aprendendo a viver nessa nova realidade. As empresas não estão isentas disso. A contrário, elas precisam acelerar sua curva de aprendizado sobre os novos desafios”, questiona.

De acordo com Márcia, algumas empresas já desenvolvem programas ou benefícios específicos para esta nova tendência. “A Microsoft criou licença especial remunerada de quatro semanas para quem tem familiar em estado crítico, terminal. Há empresas que criam espaços nos quais os filhos podem deixar os pais sob cuidados e atividades durante o dia. Mas, no Brasil a realidade é diferente e, é um paradoxo, porque será um dos países que envelhecerão mais rapidamente nos próximos 20 anos. Nosso tempo de resposta não condiz com este cenário”, compara a pesquisadora.

Além do desemprego permanecer em patamar elevado, o mercado de trabalho se mostra particularmente cruel com trabalhadores mais maduros. “Os profissionais da faixa de 45 e 50 anos já enfrentam o desafio das políticas de RH desenhadas para atração e retenção de profissionais mais jovens”, lamenta a pesquisadora.

“Qual a armadilha dessa estratégia? Quando a gente fala em envelhecimento populacional, a gente fala que nascem menos pessoas e, no Brasil, a qualidade educacional não alcançou o patamar necessário para que tenhamos pessoas qualificadas em todas as áreas do conhecimento para atenderem as empresas. A armadilha é demitir trabalhadores que acumularam conhecimento crítico na atividade como se houvesse um estoque infinito de jovens aptos para o mesmo trabalho”, critica Márcia.

Rotatividade entre os jovens e desafios maiores para as mulheres

Além disso, segundo a doutoranda, o turnover (rotatividade) entre os jovens é mais alto, ao passo que entre trabalhadores mais maduros, o sentimento de pertencimento à empresa costuma ser mais forte. “Em alguns casos, o trabalhador que já poderia se aposentar, permanece na ativa porque deseja ser leal ao gestor. Ele carrega a empresa como parte da sua vida. É conhecido como o ‘José da empresa tal’. Os jovens, por sua vez, tentam experimentar coisas novas, encontrar marcas que representam mais seus valores, então há uma troca mais frequente. E quando o jovem sai, a empresa precisa arcar novamente com os custos para selecionar e contratar um profissional para substituir o anterior. Empresas que possuem como política de RH só trabalhar com jovens talvez ainda não saibam que podem reduzir os custos com turnover admitindo trabalhadores 50+”.

Na avaliação de Márcia, há também um viés de gênero na questão do envelhecimento. “Na maioria das famílias, as mulheres são ‘escolhidas’ para cuidar do familiar doente, seja por decisão arbitrária da família, seja porque o salário da mulher é o menor entre os de todos os membros da casa. Essas situações fazem com que as mulheres, por vezes, interrompam a carreira na ocasião da maternidade e também na velhice dos pais”, critica a nova doutora formada pelo Programa de Engenharia de Produção da Coppe.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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