Pesquisadora da Coppe propõe alternativa que reduz evaporação de açudes e aumenta o potencial de abastecimento de água no semiárido brasileiro

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Data: 07/06/2021

As usinas fotovoltaicas flutuantes podem ser uma opção vantajosa para preservar a capacidade hídrica dos açudes nas regiões mais áridas do país. Dependendo do percentual de superfície a ser coberta pelas usinas, o projeto, que teve a bacia Apodi-Mossoró (RN) como estudo de caso, poderia gerar 12 terawatts-hora (TWh) e evitar a evaporação de aproximadamente 124 Mm³ por ano. Essa é a conclusão de um estudo de viabilidade feito pela pesquisadora Mariana Padilha, em sua tese de doutorado defendida no Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ.

A tese intitulada “Usinas fotovoltaicas flutuantes como alternativa para a geração de energia e redução da evaporação em açudes do semiárido brasileiro” foi defendida por Mariana este ano, sob a orientação dos professores Marcos Aurélio Freitas e David Castelo Branco, ambos do PPE. A alternativa proposta por Mariana reduz a perda de água com a evaporação, preservando assim açudes e bacias.

A pesquisadora estimou três cenários de cobertura das superfícies dos açudes com a instalação que foram considerados na tese: a área ocupada pelo volume morto (parte do volume que não é usada para captação, fica inativa.); 50% da área total de açudes; e 70% da área total de açudes. De acordo com o estudo, a energia potencial gerada pelas usinas fotovoltaicas flutuantes (UFVFs) na bacia Apodi-Mossoró poderia suprir 1.330.409 residências no cenário 1; 5.008.772 residências no cenário 2 e; 7.016.959 residências no cenário 3, considerando a média de consumo residencial do Rio Grande do Norte, 142,5 kWh/mês (segundo dados da EPE).

“Como o Rio Grande do Norte possui atualmente 1.236.063 unidades consumidoras residenciais, a instalação das usinas flutuantes apenas sobre o volume morto dos açudes da Bacia do Apodi-Mossoró já seria capaz de abastecer todas as residências do estado”, afirmou Mariana.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a necessidade diária de água por pessoa é de 50 a 100 litros para cobrir necessidades básicas do próprio consumo, além de higiene pessoal, limpeza doméstica. Considerando um consumo diário de 100 litros de água por pessoa, o potencial de água economizada pelas usinas anualmente poderia abastecer a população das cidades da bacia Apodi-Mossoró, de 211.916 pessoas, por até seis anos, dependendo do percentual de superfície a ser coberta.

As UFVFs também apresentam eficiência na geração de energia superior às usinas fotovoltaicas convencionais, devido à troca de calor das células fotovoltaicas com a água do reservatório. Assim, a mesma capacidade instalada de uma UFVF pode corresponder a uma quantidade de CO2 evitado maior do que aquela proporcionada por uma usina fotovoltaica sobre o solo (UFVS), já que pode substituir uma quantidade maior de energia proveniente de fonte fóssil. Além disso, Mariana explica que apesar de ambas as usinas não emitirem CO2 na geração de energia, há emissão deste gás na etapa de fabricação do módulo fotovoltaico, e como uma UFVF é mais eficiente do que uma UFVS, acaba emitindo menos por unidade de energia gerada sob uma análise de ciclo de vida.

“A tecnologia é nova, ainda na curva de aprendizado. Apesar do custo de implementação ser um pouco mais elevado, com as externalidades positivas a vantagem comparativa é grande”, afirma Mariana Padilha.

Estudo mostra vantagens ambientais e viabilidade econômica

“Quando os açudes atingem o nível crítico, é necessário encontrar caminhos para aumentar a resiliência da população do Semiárido”, afirma a pesquisadora da Coppe

A aluna da Coppe estimou a viabilidade econômica da instalação de usinas fotovoltaicas flutuantes na bacia Apodi-Mossoró, a evaporação evitada e o potencial de energia elétrica a ser gerada com a instalação das UFVF. Os resultados mostram que a instalação dessas usinas sobre os açudes preservaria, anualmente, 20,6 Mm³, 83,3 Mm³ e 124,3 Mm³ de água nos cenários 1, 2 e 3, respectivamente, e estima a geração anual de 2,3 TWh, 8,6 TWh e 12 TWh, respectivamente. Estes valores equivaleriam cerca de 3 vezes; 13 vezes e 20 vezes o volume da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro, respectivamente ou a 2,9%; 10,8% e 15% da geração anual de Itaipú (considerando uma geração anual de cerca de 80 TWh/ano).

Segundo Mariana, quando o volume de água dos reservatórios fica muito baixo, atingindo um nível crítico, o que é recorrente na história da região, a água precisa ser trazida de longe. “Os prefeitos começam a realizar contratações de emergência. Em alguns casos por valores acima dos praticados pelo mercado e algumas feitas inclusive sem licitação. Quando os açudes atingem o nível crítico, é necessário encontrar caminhos para aumentar a resiliência da população do Semiárido. A solução pode ser local com a adoção de mecanismos de redução de evaporação” afirma.

Em sua pesquisa, Mariana avaliou a viabilidade econômica de sistemas fotovoltaicos flutuantes em açudes e barragens no semiárido brasileiro, concluindo que esta aplicação poderia acarretar menores gastos com energia e abastecimento de água para a população, especialmente em áreas remotas onde são utilizados caminhões-pipa. Para ilustrar, a pesquisadora mostra que no município Quixeramobim (CE), o custo anual evitado com a compra de água proveniente de caminhão-pipa poderia variar de US$ 59 mil a US$ 67 mil para 1 MWp de UFVF instalado, com a cobertura do açude variando de 5% a 70%. O cálculo tem como base o valor de US$ 4,16 por m3, cerca de R$ 15,84 por m3, praticado em janeiro de 2020 neste município. Mariana ressalta que o valor varia entre os municípios ou mesmo estados e de acordo com o grau de necessidade. No Rio Grande do Norte, por exemplo, os caminhões-pipas emergenciais chegaram a cobrar US$ 17,33 por m3 de água.

Quanto ao custo médio de instalação das UFVFs, no Brasil, como um todo, o estudo estimou uma variação de US$ 1.158 por kWp, a US$ 1.619 kWp. De acordo com a pesquisadora da Coppe, a comparação do custo das UFVFs com outras tecnologias de redução de evaporação, nivelados pelo custo por área e pela vida-útil, pode ser utilizado como indicador de viabilidade econômica quando se observa a questão hídrica. Mariana explica que, neste caso, o custo da UFVF fica entre US$ 3,67 e US$ 7,70 por m3, a cada ano de vida útil. Já o preço simulado da energia gerada é de US$ 48,80/MWh.

“Uma instalação da UFVF mostrou-se economicamente viável, mesmo para o percentual de cobertura de 5% do reservatório, onde o custo da água não evaporada é de US$ 5,39 por m³, ou seja, uma redução de quase 70% em relação ao custo da água proveniente dos caminhões-pipa emergenciais”, afirma.

De acordo com a pesquisadora, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico flutuante pode ser usada para vários fins, como bombeamento de água para sistemas de irrigação dedicados à produção de alimentos, alimentação de sistemas de dessalinização de água no caso de reservatórios de água salobra, inserção de energia na rede e geração de crédito de energia para a prefeitura usar em despesas públicas.

Evaporação de água de açudes da bacia chega a 45,6% ao ano

Segundo o professor David Castelo Branco, em área degradada, como lagos de rejeitos de mineração, é mais fácil usar uma área maior do espelho d´água.

A grande vantagem da aplicação desta tecnologia é utilizar um espelho d´água, como açudes, lagos de área de mineração, reservatórios de hidrelétricas. Anualmente, 45,6% da capacidade volumétrica dos açudes da bacia Apodi-Mossoró é evaporada.

“A instalação de sistemas fotovoltaicas flutuantes nestes reservatórios interfere em algumas variáveis como a incidência de radiação sobre a superfície, velocidade do vento temperatura da superfície, produzindo condições favoráveis à redução da evaporação. A instalação dos painéis fotovoltaicos sobre espelhos d´água possibilita ainda a redução da temperatura do painel pela troca térmica. O painel quando muito aquecido perde eficiência”, acrescenta o professor David Castelo Branco.

Segundo o professor, em área degradada, como lagos de rejeitos de mineração, é mais fácil usar uma área maior do espelho d´água. “Onde são desenvolvidas outras atividades, por exemplo turismo e pesca, seria utilizada uma área menor”, ressalta.

De acordo com o professor Marcos Freitas, o Brasil tem 40 mil km² de lagos de hidrelétricas, uma área do tamanho do estado do Rio de Janeiro. O maior desses reservatórios, o de Sobradinho, é três vezes maior que o município do Rio de Janeiro e perde 200 m³ de água por segundo, em evaporação. Isso supera o consumo de água das regiões metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo.

“A carga máxima projetada pela transposição do rio São Francisco seria 105 m³/s (na prática 65), passando por vários açudes, que se fossem recobertos, não precisariam ser mantidos em volume máximo, o que também reduziria as perdas com evaporação. Com o uso das usinas fotovoltaicas flutuantes, a disponibilidade hídrica da região poderia ser triplicada”, explica Marcos Freitas, coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), da Coppe.

Benefícios para uma região com 28 milhões de brasileiros

Mariana Padilha, pesquisadora do Programa de Planejamento Energético (PPE)

O semiárido representa 13,2% do território nacional, abrangendo 1.262 municípios em uma área equivalente a França e Espanha somadas, que supera um milhão de km², e reúne 28 milhões de pessoas. Em 2013, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sinalizou até o final do século XXI, o aumento da temperatura de 1 a 3° C no cenário otimista, e de 2 a 4° C no cenário pessimista, para o semiárido brasileiro e consequente aumento da evaporação nas massas d’água.

De acordo com a pesquisadora da Coppe, a região sofreu um grave déficit hídrico nos últimos seis anos, com um balanço negativo que afeta diretamente o volume das barragens e os açudes da região. Além disso, a redução do nível de água nos reservatórios devido ao alto índice de evaporação nos reservatórios provoca um aumento da salinidade e piora a qualidade da água destinada ao consumo humano.

Países como Japão, Inglaterra, Austrália, Coreia do Sul, Índia e Estados Unidos estão implantando UFVFs em reservatórios. No Brasil, três sistemas fotovoltaicos flutuantes foram instalados nos últimos anos: um de 50 kW de capacidade da Companhia de Energia de São Paulo (CESP) em Rosana (SP); outro de capacidade de 1 MW, de propriedade da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), no reservatório de Sobradinho (BA); e um de 5 MW no reservatório de Balbina (AM), também de propriedade da Chesf, a primeira usina solar flutuante em reservatório de hidrelétrica do mundo.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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