Pesquisadores chineses e latino-americanos debatem inovação e mudança climática

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Data: 31/08/2016

Professores Romildo Toledo e Dehua Liu, presidentes do Centro China-Brasil

Políticas de inovação bem-sucedidas, instrumentos de transferência de tecnologia e pesquisas voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas foram objeto de debate no 1º Fórum China América Latina de Inovação e Tecnologia, que foi realizado na Coppe/UFRJ, nos dias 29 e 30 de agosto.

O evento promovido pelo Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia reuniu pesquisadores, secretários de governo e dirigentes de universidades e institutos de pesquisas do Brasil, China, Argentina, Colômbia, Chile, Cuba e Peru, no auditório da Coppe. O Fórum foi uma primeira iniciativa para ampliar a já bem-sucedida cooperação acadêmica entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, e possibilitou que acadêmicos latino-americanos e chineses apresentassem o estado da arte do ambiente de pesquisa científica e inovação tecnológica em suas nações.

O professor Dehua Liu, diretor da Universidade de Tsinghua e co-presidente do Centro China-Brasil, fez uma apresentação acerca da política de inovação tecnológica chinesa. Segundo Liu, o objetivo da política chinesa é otimizar os ambientes de inovação e empreendedorismo; reforçar o caráter inovador das instituições acadêmicas; reforçar leis de proteção intelectual e erigir um sistema estrito de propriedade intelectual.

Além disso, o governo chinês colocou como meta quebrar monopólios e segmentação de mercado que restringem a inovação, reforçando leis antitruste e proibindo condutas monopolistas e abuso da dominância de mercado.

“Em 2015, a China aprimorou sua legislação para acelerar a transferência de conquistas científicas e tecnológicas. A nova lei apoia a inovação com políticas fiscais e tributárias e políticas pós-subsídios, visando encorajar empresas a ampliar investimentos em pesquisa e desenvolvimento, com incentivos fiscais. A competição é a melhor maneira de incentivar a inovação tecnológica”, relatou o professor Liu.

Buscando o próprio caminho para a inovação

Na avaliação do vice-diretor da Coppe e também presidente do Centro China-Brasil, professor Romildo Toledo, o ambiente de inovação está bem estabelecido no país, com a existência de parques tecnológicos e startups, mas é preciso avançar na transferência de tecnologia à sociedade. Para Toledo, a China tem avançado rapidamente neste quesito, mas o modelo, ainda que inspirador, não pode ser copiado, pois cada país tem suas próprias especificidades legais, burocráticas e políticas. “Não há outra forma de desenvolver o país, senão com políticas de alto nível em educação, ciência e tecnologia”, afirmou o professor.

Luiz Augusto de Castro Neves defende maior abertura comercial e ênfase na produtividade

O diplomata Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, destacou que a produtividade é essencial para a perspectiva econômica de um país, sobretudo quando a sua população está em processo de envelhecimento. “Como os inputs (capital e trabalho) não podem crescer indefinidamente, a produtividade – que permite produzir mais com o mesmo estoque de insumos – é que permite o crescimento sustentável no longo prazo”, explicou Castro Neves.

“Os chineses foram ágeis em perceber uma característica da globalização: a internacionalização dos processos produtivos, e se inseriram nas cadeias de valor de maneira mais vantajosa. Os produtos chineses invadiram o mercado internacional, mas a China exporta muito porque importa muito também. A América Latina, por sua vez, pautou seu desenvolvimento, historicamente, na substituição de importações, o que levou a uma tendência ao protecionismo e pouca ênfase na busca por produtividade”, comparou o diplomata, que foi embaixador em Pequim (2004-2008).

Para Daniel Lau, diretor da empresa de consultoria KPMG, vive-se um momento especial na relação bilateral, no qual os investimentos trazem tecnologia e demanda por serviços e fornecedores brasileiros, além da geração de empregos. “É uma bola de neve. Quanto mais empresas chinesas vêm ao Brasil, mais seus competidores na China ficarão curiosos em descobrir o mercado, saber porque essas empresas estão vindo, e pensarão em investir também”, avaliou Lau.

A coordenadora de tecnologia industrial básica do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Cristina Akemi, ponderou que embora o Brasil seja o 13º país no mundo em produção de conhecimento, é apenas o 69º no Índice de Inovação Global. Para fazer frente a isso, o governo federal lançou a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2019, que, dentre outras diretrizes, estabelece a meta de que o investimento no setor chegue a 2% do PIB.

Transferindo tecnologia

Cristina apresentou alguns dos instrumentos e instituições, por meio dos quais o ministério pretende aprimorar o ambiente de inovação no país, dentre os quais, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e aos Parques Tecnológicos (PNI), o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que apoia financeiramente projetos de pesquisa por meio de 16 fundos setoriais.

O professor José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química da Coppe, atualmente diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, apresentou um panorama das atividades do Parque e destacou a diversificação das mesmas, antecipou que em 2017, duas novas empresas inaugurarão seus centros de pesquisa no Parque, a L´Oreal e a Ambev.

Pinto ressaltou que não obstante o Parque Tecnológico seja visto como um projeto maduro, ele teve sua urbanização iniciada em 2003, e recebeu a primeira grande empresa, a Schlumberger, em 2007. “Em 10 anos, o cenário mudou rapidamente. Isso mostra como o ambiente é dinâmico, e como há margem para muitas realizações. Estamos finalizando nosso plano estratégico para os próximos trinta anos, almejando expandir atividades, diversificar o portfólio, estabelecer parcerias internacionais e estimular as pequenas e médias empresas”, explicou o diretor do Parque.

O professor da Coppe enfatizou ainda que o Parque tem diversificado suas atividades, oferecendo serviço de pós-incubação, para empresas de todo o país, recém-graduadas de incubadoras; co-working, com 40 espaços de trabalho (workstations) individuais, 313,5 m² de área compartilhada (shared area) e salas de convivência (meeting rooms).

Mudanças climáticas: a vulnerabilidade dos mais pobres

Na terça-feira, os debates se concentraram no combate às mudanças climáticas. Foi consenso a necessidade da articulação entre ciências humanas, hard sciences e políticas governamentais para que o desenvolvimento sustentável seja priorizado.

“Com o aquecimento global, eventos climáticos extremos se tornarão mais frequentes”, explica Germán Poveda

Na opinião do professor Germán Poveda, do departamento de Geociências e Meio-Ambiente da Universidade Nacional da Colômbia, a influência humana no clima é clara, o aquecimento global inequívoco, e a vulnerabilidade climática é maior nos países tropicais, sobretudo na América do Sul, África subsaariana e Sudeste asiático.

Segundo estimativas, a Colômbia pode ter uma perda de até 77% do seu PIB devido às mudanças climáticas. O país produz cerca de 80% de sua energia a partir de hidrelétricas e uma frequência maior de estações secas comprometerá o abastecimento do país. Além disso, explicou o professor, “o degelo nos Andes afeta o abastecimento de água na Bolívia e no Peru e compromete os ecossistemas da região. A América Central e o Caribe se tornam mais expostos a tornados e furacões, que incidirão com maior frequência e magnitude. A incidência de doenças como malária e dengue é maior durante o fenômeno El Niño, e com o aquecimento global este e outros eventos climáticos extremos se tornarão mais frequentes”.

“Mas há esperança, pois a opinião pública está mobilizada e isso influencia os políticos e demais tomadores de decisão. A preocupação com a preservação ambiental e as mudanças climáticas não é mais uma questão para acadêmicos e ambientalistas, e já é pauta até do Vaticano (Encíclica Laudate Si), de bilionários como Bill Gates e até mesmo o FMI já defende a taxação das emissões de carbono”, celebrou Poveda.

A China já desenvolveu 85 projetos de capacitação com países africanos, relatou Zhou Jian

O professor Zhou Jian, do Instituto de Energia, Meio Ambiente e Economia, da Universidade de Tsinghua, explicou que a China persegue suas metas climáticas com cooperação Sul-Sul (parceria entre países em desenvolvimento), colaborando com as nações latino-americanas por intermédio da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e com os países africanos por meio de incentivo financeiro. De acordo com Jian, para viabilizar este incentivo, o governo chinês constituiu o Fundo de Cooperação Climática Sul-Sul, que, entre 2005 e 2010, desenvolveu 115 projetos de cooperação, no montante de 180 milhões de dólares. Só em treinamento e capacitação foram 85 parcerias com as nações da África. Em 2013, o presidente Xi Jinping anunciou que elevaria para US$3,1 bilhões o aporte de recursos ao Fundo.

A engenheira Gleyse Peiter, coordenadora do Laboratório Herbert de Souza da Coppe, apresentou iniciativas inovadoras de cunho social, explicitando as atividades da Rede Nacional de Mobilização Social e do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. De acordo com Gleyse, os grupos mais afetados pelas mudanças climáticas são as comunidades tradicionais, os povos indígenas, os camponeses que trabalham na agricultura familiar, e pessoas em situação de extrema pobreza.

Segundo Gleyse, os estudos desenvolvidos pela Coppe e seus laboratórios contribuíram para que o governo formulasse suas propostas nas Conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 15 e 16), e também forneceram subsídios para a elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), regulamentado em 2009, e do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), lançado em 2016.

“Devemos usar o campus como laboratório para testarmos conceitos e produtos”, defendeu Suzana Kahn.

A professora Suzana Kahn, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, e coordenadora-executiva do Fundo Verde da UFRJ, por sua vez, apresentou as ações de sustentabilidade desenvolvidas na Cidade Universitária, viabilizadas financeiramente pelo Fundo.

Dentre elas, o maior estacionamento solar do país em geração de energia, com espaço para 55 carros e capacidade para gerar 140 KW por ano; bicicletários; o Caronaê, aplicativo de mobilidade compartilhada; e a instalação de equipamentos de iluminação mais eficiente, o que gerou 400 mil reais por ano de economia na conta de luz da universidade. “Devemos usar o campus como laboratório para testarmos conceitos e produtos, que poderão ser replicados no Rio de Janeiro e outras cidades”, defendeu Suzana Kahn.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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