Pesquisadores debatem na Coppe ética na pesquisa

Planeta COPPE / Engenharia Química / Notícias

Data: 10/12/2010

Professor Nicholas Steneck

No momento em que o Brasil assume um papel de destaque na produção científica mundial, especialistas estrangeiros e brasileiros reúnem-se na Coppe para discutir a necessidade de estabelecer mecanismos mais efetivos de combate à fraude na ciência. Entre 2005 e 2008, o Brasil passou do 19º para o 13º lugar no ranking de países com maior produção científica no mundo. Nos últimos 30 anos, foi registrado no Brasil um crescimento médio anual de 10,5%, três vezes maior que a média mundial, na publicação de artigos em publicações científicas. No ano passado, foram 38,8 mil mestres e 11,4 mil doutores titulados.

O I Brazilian Meeting on Research Integrity, Science and Publication Ethics (I Brispe) teve início, dia 10 de dezembro, na Coppe. Na cerimônia de abertura, o vice-diretor da Coppe, Aquilino Senra, ressaltou o papel de vanguarda da instituição na busca da adoção de regras mais efetivas de combate à fraude e à falsificação. “Esse é um tema de grande importância para o País e que interessa particularmente à Coppe, onde há um foco especial na publicação. Queremos nos antecipar, aprender com a experiência internacional no estabelecimento de ações preventivas e de controle da incidência de problemas desse tipo na instituição.”

O vice-diretor da Coppe, Aquilino Senra, e o diretor acadêmico da Coppe, Edson Watanabe

O diretor de Assuntos Acadêmicos da Coppe, Edson Watanabe, falou sobre as medidas já implementadas na instituição. “Há dois anos a Coppe vem dando tratamento preventivo ao tema. Nossos alunos que concluem o mestrado e o doutorado assinam uma declaração de não violação de direito de terceiros ao entregar suas dissertações e teses”, explica o diretor, que também costuma abordar o tema em sua palestra na cerimônia de recepção aos novos alunos. Muitos jovens chegam à universidade influenciados pela cultura da internet, na qual copiar e colar é uma prática natural que não implica punição. Precisamos fazê-los compreender que, na pesquisa, isso é inaceitável”, explica.

Após a abertura, três pesquisadores proferiram conferência: Nicholas Steneck, professor da Universidade de Michigan; Elizabeth Wager, presidenta do Committee on Publication Ethics (Cope); e Jerson Lima, diretor científico da Faperj. No dia 13 de dezembro, foram realizados na Coppe três workshops sobre os temas “Desenvolvimento de políticas de integridade e pesquisa em universidades e centros de pesquisa”, “Políticas atuais para o cancelamento de publicações científicas” e “Práticas de citação na comunicação científica e plágio na academia”.

Cerca de 1% dos cientistas comete casos de má conduta científica

O evento contou com a participação do professor Nicholas Steneck, diretor do Programa de Pesquisa em Ética e Integridade Científica do Instituto de Pesquisas Clínicas da Universidade de Michigan (EUA), que proferiu a primeira conferência do evento, dia 10, no auditório da Coppe. Steneck, que há 25 anos trabalha com integridade científica, participou de diversas discussões colaborando com o Office of Research Integrity nos Estados Unidos e outros órgãos internacionais para a tomada de decisão sobre o tema.

“Nos Estados Unidos, existe controle apenas para os projetos de pesquisa financiados pelo governo. Mas isso não ocorre com a pesquisa conduzida pelo setor privado. A má conduta na pesquisa em áreas essenciais como produção de medicamentos pode ser bastante perigosa, colocando em risco a vida de pessoas”, afirma.

Elizabeth Wager, presidenta do Committee on Publication Ethics (Cope)

Segundo dados do US Office of Research Integrity, estima-se que 1% dos cientistas comete casos de má conduta científica, como plágio, falsificação ou fraude, com cerca de 50 casos divulgados por ano somente por esse órgão. “Estudos mais recentes sugerem que essas práticas podem ultrapassar os 10%. Entre os pesquisadores entrevistados, de 30% a 40% dizem conhecer casos de má conduta, mas não comunicam esses fatos”, lamenta Steneck.

Para o professor da Universidade de Michigan, é fundamental o estabelecimento de regras claras e objetivas com ênfase em um programa de treinamento de pesquisadores e alunos, orientando sobre as boas práticas de pesquisa. “Quando falamos em má conduta na pesquisa, todos concordam sobre a necessidade de normas, mas sempre para seus colegas. Integridade é sempre para o outro. Mas os pesquisadores devem entender que integridade é bom para todos”, afirma.

Segundo o pesquisador, o sistema ainda não está preparado para aqueles que denunciam fraude ou casos de má conduta na pesquisa. Steneck relatou um caso ocorrido em uma universidade americana em um grupo de pesquisa formado por um coordenador e seis alunos. Os pesquisadores detectaram uma discrepância nos resultados obtidos e comunicaram o fato à direção da universidade. Após a análise do caso, o coordenador foi considerado culpado, o que acarretou o fim do grupo de pesquisa. “No final todos saíram perdendo. As pessoas costumam assumir responsabilidades quando sabem que receberão tratamento justo”, acredita.

A pesquisadora Elizabeth Wager, presidente do Committee on Publication Ethics (Cope), que também proferiu conferência no primeiro dia do evento, afirmou que hoje é mais fácil detectar casos de fraude por meio de softwares antiplágio que chegaram ao mercado nos últimos anos. A fraude envolvendo o físico dos Laboratórios Bell, Jan Hendrik Schön, por exemplo, teria sido mais rapidamente detectada hoje em dia.

Ao longo de quatro anos, Schön havia falsificado resultados de pesquisas em diversas áreas, como supercondutores e nanotecnologia. Entre 1999 e 2001, teve oito artigos publicados na revista Science, seis na Physics Review e sete na Nature. A fraude só foi descoberta em 2002, e Schön perdeu seu título de doutor. Com apenas 31 anos de idade e considerado um físico promissor, Schön já havia recebido dois prêmios internacionais e publicado cerca de 70 artigos científicos.

“O que nos chama atenção é como as publicações não foram capazes de identificar mais rapidamente a fraude”, ressalta a pesquisadora, que tem liderado a formulação de políticas para controle de má conduta em publicações científicas.

O I Brispe foi promovido em parceria com o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Universidade de São Paulo (USP), com o apoio da Faperj, da National Science Foundation, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS).

Evidências de fraudes alertam a comunidade científica

Nas últimas décadas, casos de má conduta e fraude científica em países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Alemanha, Japão e China chamaram a atenção da comunidade científica internacional sobre a incidência e as formas de evitar esses casos. A criação de órgãos reguladores, além de mudanças nos critérios de avaliação de projetos de pesquisa, na concessão de fomento e na submissão e revisão de artigos científicos, tem sido uma das iniciativas adotadas por instituições como a National Science Foundation (NSF), The American Association for the Advancement of Science (AAAS), US Office of Research Integrity, The European Science Foundation (ESF), The International Council for Science (Icsu) e do Committee on Publication Ethics (Cope).

A pesquisadora da Coppe, Sonia Vasconcelos

Entre os casos mais rumorosos de fraude na divulgação de resultados científicos, estão aqueles que envolvem os nomes do sul-coreano Hwang Woo Suk e do alemão Jan Hendrik Schön. Em 2005, a Universidade Nacional de Seul confirmou a falsificação de resultados das pesquisas coordenadas por Suk em clonagem de células-tronco de embriões humanos. Das 11 linhagens de células-tronco que Suk alegava ter obtido, pelo menos nove foram fabricadas. Eleito “Cientista ilustre do país” pelo governo sul-coreano e “Pesquisador líder de 2005” pela revista Scientific American, Suk teve o resultado de sua pesquisa publicada pela Science, uma das mais renomadas revistas científicas do mundo. O escândalo provocou a retratação pública dos editores e a revisão dos procedimentos de seleção e aceitação de artigos adotados pela revista.

No Brasil, a discussão sobre integridade científica ainda é incipiente. Entretanto, à medida que se observam no país significativo avanço tecnológico e o crescimento da produção científica, a preocupação com o aspecto ético da pesquisa parece ser um caminho natural.

Segundo uma das organizadoras do evento, a pesquisadora Sonia Vasconcelos, do Programa de Engenharia Química da Coppe, o evento atingiu seu principal objetivo, de estimular o envolvimento da comunidade científica brasileira, tornando-a mais participativa e colaborativa nas áreas de ética e integridade científica no cenário internacional. Especialista na área de ética na ciência, Sonia desenvolve projeto pioneiro nessa área no Brasil, por meio de uma colaboração entre a Coppe e o Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.

“Nosso intuito é estimular ações afirmativas que possam efetivamente reduzir práticas antiéticas na pesquisa científica, como a falsificação, a fabricação e o plágio. Certamente essas ações terão um impacto positivo, especialmente na formação de jovens pesquisadores”, ressalta a pesquisadora da Coppe.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos