Pinguelli, cidadão do mundo

Planeta COPPE / Institucional Coppe / Notícias

Data: 24/06/2022

A Coppe/UFRJ deu início na última terça-feira, 21 de junho, à Pinguelli, Cidadão do Mundo, uma série de homenagens ao saudoso ex-diretor da instituição, professor Luiz Pinguelli Rosa, falecido em março, aos 80 anos. O evento contou com depoimentos de colegas da universidade, de entidades do setor de ciência, do setor hidrelétrico e também de sua família. Após a cerimônia no auditório da Coppe, foi descerrada uma placa em sua memória, na entrada do Bloco I-2000 do Centro de Tecnologia da UFRJ, o maior complexo de laboratórios da América Latina, inaugurado em 1998, em seu segundo mandato como diretor da Coppe. O Bloco agora será renomeado como Complexo de Ensino e Pesquisa de Engenharia Luiz Pinguelli Rosa.

O evento contou com a participação da reitora da UFRJ, professora Denise Pires; do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; da presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), professora Helena Nader; do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professor Renato Janine Ribeiro; do ex-diretor geral de Itaipu Binacional, Jorge Samek; do diretor-executivo da Fundação Coppetec e presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), Fernando Peregrino; e dos filhos de Pinguelli, Luiz Fernando e Luiz Eduardo.

Na opinião da professora Denise Pires, pode-se ter a dimensão do homem, cientista e político que foi Luiz Pinguelli Rosa pelo tamanho e abrangência da obra do professor que escreveu sobre tecnociências e humanidades, sobre uso de biomassa, e antecipou a possibilidade de o país passar pelo apagão (ocorrido em 2001).

“Pinguelli é nossa inspiração e também nossa indignação”, afirmou a reitora.

A reitora destacou que as homenagens a Pinguelli ocorrem em um momento grave da história do país, no qual as instituições de Estado sofrem um ataque frontal. “Pinguelli era muito crítico a tudo isso, pois era um homem da institucionalidade e da luta coletiva. Lutou muito na nossa universidade e fora dela. Em 2011, estive com ele, Segen Estefen e Leda Castilho, em Brasília, para lutarmos por mudanças na legislação sobre o magistério superior. Pelo número de horas dedicados a consultoria e outras questões. Na trincheira a favor da universidade pública e da carreira docente com dedicação exclusiva, com ensino, pesquisa e extensão, levando todas as atividades da universidade para perto da sociedade para que haja a efetiva transformação”.

“Pinguelli é a nossa força, a nossa vontade de lutar e de vencer. É nossa inspiração, também é e continuará sendo a nossa indignação. Luiz Pinguelli Rosa, presente!”, exortou a reitora, professora Denise Pires.

Segundo o professor Romildo Toledo, Pinguelli foi uma pessoa multifacetada, que transcendeu em muito o trabalho acadêmico. “Ele teve uma inserção na sociedade que não foi apenas pessoal, mas também levou a Coppe a ocupar um protagonismo na discussão dos problemas nacionais. É gozado que ele queria colocar o seu livro como sendo memórias de um derrotado. Imagine alguém que alcançou o sucesso acadêmico e administrativo dele, pudesse se ver como derrotado”.

“Ele ajudou a criar e foi o primeiro presidente da Adufrj (seção sindical dos docentes da UFRJ) e do Andes (sindicato nacional dos docentes), ainda na ditadura militar. Na Coppe, participou da formação e criação do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) e do Programa de Planejamento Energético (PPE), e como diretor, da criação do Programa de Engenharia de Nanotecnologia (PENt). Trouxe a discussão da energia, mudanças climáticas e meio ambiente para formação de pessoal e desenvolvimento de pesquisa. Além disso, ele acreditava, como Coimbra, na força da inserção da universidade na sociedade, e fortaleceu a Coppetec e o modo de atuação que se tornou modelo no país. Foi uma grande alegria ter tido o Pinguelli em nossas vidas. Institucionalmente, o legado ficará para sempre”, destacou professor Romildo.

“O que avançamos em dois anos, não teve igual”, destacou Jorge Samek

O ex-diretor da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, ressaltou a capacidade de Pinguelli como gestor. Samek dirigiu Itaipu de 2003 a 2017 e contou com o ex-professor da Coppe no Conselho de Administração da empresa por mais de uma década. “Todo mundo lembra que em 2001 o Brasil passou pela sua maior crise energética e quem recuperou esse processo tem nome e sobrenome: Luiz Pinguelli Rosa. Todo mês tínhamos reunião com pauta, meta e acompanhamento do processo. O que avançamos em dois anos, não teve igual em todo o período posterior. Desde a usina de Tucuruí, não se tinha empreendimento hidrelétrico no país. A retomada se deu na gestão do Pinguelli à frente da Eletrobras”.

“Aquele apagão de 2001 não teria acontecido se tivéssemos um sistema interligado. Pinguelli trabalhou pesadamente pela interligação do sistema. Dali surgiu o Proinfra. Não tínhamos quase nada de energia solar ou eólica. E o projeto que ele mais gostava, o Luz para Todos, ele não admitia com o potencial energético que tínhamos e tanto conhecimento de ciência e tecnologia, termos mais de 20 milhões de pessoas sem acesso à luz”, relatou.

Samek fez questão de expressar gratidão pela amizade e aprendizado ao longa da frutífera convivência. “Nesses 11 anos que trabalhamos juntos, ele me cobrava e me ensinava como conciliar produção de energia com desenvolvimento com cuidado ambiental e responsabilidade social. E nós (Itaipu Binacional) fomos ganhando prêmios. Implantamos por orientação do Pinguelli os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Cuidamos dos ribeirinhos, dos índios, da água, da natureza”.

Fernando Peregrino comparou Pinguelli ao antropólogo, sociólogo e historiador Darcy Ribeiro, que também via a si mesmo como alguém derrotado nas muitas batalhas políticas que travou. “Darcy Ribeiro também quando era homenageado dizia não entender pois, ele defendera os índios e fora derrotado, defendera o ensino público e fora derrotado. Ele dizia que apesar disso preferia ficar ao lado dos derrotados do que ao lado daqueles que venceram. Pinguelli é isso. Lutou contra a privatização da Vale, contra a privatização do setor elétrico, e contra esse desmonte que vivemos na Ciência e Tecnologia”, destacou o diretor-executivo da Fundação Coppetec.

Professor, gestor, humanista e líder

Professor Erasmo Ferreira

O professor Erasmo Ferreira, do Instituto de Física da UFRJ, orientador de Pinguelli em seu doutorado, realizado na PUC-Rio, que destacou a liderança “magnífica, inconteste” de um físico à frente de uma instituição de Engenharia. “Essa universidade deve permitir essa interdisciplinaridade, essa passagem de um setor a outro para que ela desenvolva valores que possam ser freados por roteiros específicos, células curriculares. É preciso que tenhamos cada vez mais abertura disciplinar para que se torne uma universidade em permanente inovação, para fora e para si mesma”, defendeu Erasmo.

O presidente da SBPC, professor Renato Janine Ribeiro, lembrou que conheceu Pinguelli em 1997, quando ambos foram receber uma homenagem do governo federal. “Estava alguém lá uma pessoa com um cartaz repudiando os cortes na ciência e alienação de patrimônio público. Esta pessoa era Luiz Pinguelli Rosa. Foi uma situação muito especial. Estava ali não apenas o cientista, mas o homem público. Não apenas o pesquisador, mas o humanista, a pessoa preocupada com o futuro do país”.

Na opinião da presidente da ABC, professora Helena Nader, Pinguelli é um ícone, que “só trouxe orgulho para a comunidade científica e para a sociedade brasileira. Ele não era um cidadão comum, mas pensava no cidadão comum. Cada ato era pensando nesse Brasil que deveria ser cada vez maior e melhor. Tinha uma veemência e clareza de ideias que poucas pessoas tinham. E mais do que isso, retidão de caráter”.

Um amor correspondido

Durante o evento, o presidente do Coep, André Spitz, e a família de Pinguelli anunciaram o lançamento de um site para consolidação e preservação do acervo do ex-diretor da Coppe. Segundo Luiz Eduardo Rosa, a iniciativa tem objetivo de consolidar de forma participativa e colaborativa seu acervo e dar continuidade às suas lutas. “Meu pai foi um valioso e leal companheiro de luta de muitos de vocês. O site contará com livros, artigos escritos por ele, artigos escritos sobre ele, reportagens, estudos, documentos, vídeos. O site ainda está em construção, mas deverá entrar no ar em julho, no endereço www.luizpinguellirosa.org.br. Todos poderão contribuir”.

Segundo André Spitz, “cada um de nós tem uma história com Pinguelli e essas histórias são muito importantes. Quando a gente diz ‘Pinguelli vive’, é importante que a gente faça com que ele continue vivendo, por meio das memórias de cada um de nós. Ele precisa continuar sendo uma referência para o país. A gente precisa continuar suas lutas. Acho que essa é a maior homenagem que poderíamos fazer a ele”.

“A ideia desse site é fazer Pinguelli viver. Por meio das histórias de todos nós. Cada um de nós tem histórias incríveis sobre ele. Era um grande articulador, grande líder. Foi capaz de articular muita gente em torno de si. As pessoas acreditavam em Pinguelli. Ele era grande, sobretudo porque soube criar em torno de si uma rede de pessoas que apoiaram suas lutas. Não podemos deixar essa rede morrer. Precisamos manter vivo o acervo e inspirar as pessoas mais jovens a participarem dessas lutas”, convocou Spitz.

Como destacou o filho Luiz Fernando, Pinguelli tinha um amor impressionante pela Coppe. Um amor correspondido. “Ele está aqui em cada sala, cada laboratório, dentro de cada professor, aluno e servidor. Todos vão carregar um pouco dele para sempre, mesmo que não saibam”.

Ao final, foi descerrada uma placa na entrada do Bloco I-2000, que abriga o maior conjunto de laboratórios de Engenharia da América Latina. O Bloco passará a se chamar Complexo de Ensino e Pesquisa de Engenharia Luiz Pinguelli Rosa.

As homenagens estão sendo organizadas por uma comissão constituída pelos professores da Coppe Romildo Toledo, Aquilino Senra e Emílio La Rovere; pelo diretor-executivo da Fundação Coppetec e presidente do Confies, Fernando Peregrino; por André Spitz, do Comitê de Entidades Públicas no Combate à Fome e pela Vida (Coep); e Beatriz Pinto, da Embrapii-Coppe. Também participam o Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ), a Adufrj, a ABC, a SBPC, o Clube de Engenharia, o Instituto Ilumina e o Museu Nacional.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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