Política industrial e compras governamentais na superação dos desafios tecnológicos

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Data: 23/06/2020

O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, destacou que a Coppe pode colaborar na criação de um complexo industrial da Saúde. “Temos interação com a indústria e um conjunto de expertises que podemos reunir nas Engenharias Mecânica, Sistemas, Biomédica, dentre outras”

Uma política industrial ativa, focada nas vocações tecnológicas do país, no poder de compra do Estado e na flexibilização das regras de contratação de Engenharia são elementos fundamentais para o Brasil enfrentar os desafios tecnológicos nacionais no pós-pandemia. Esse foi o entendimento dos debatedores que participaram do fórum virtual “O Brasil após a pandemia”, no último domingo, 21 de junho.

Esta edição teve a participação do diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo; do reitor da USP, professor Vanhan Agopyan; o professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Segen Estefen e o vice-presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer, Daniel Moczydlower. O evento contou com a mediação do professor Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe, e foi transmitido ao vivo no Facebook está disponível na página da instituição no YouTube.

Na avaliação do reitor da USP, professor Vanhan Agopyan, a pandemia tirou os cientistas de suas zonas de conforto. “Já tínhamos desafios tecnológicos pré-pandemia, mas avançávamos de maneira mais tranquila. A pandemia nos trouxe novos desafios. A pequena competitividade das empresas brasileiras se perderá se não acelerarmos nosso processo de mudança. Tecnologia não se compra. O que se compra é uma versão N-1, N-2. Mesmo as subsidiárias utilizam uma versão defasada daquilo que é utilizado na matriz. Ou somos partícipes desse desenvolvimento tecnológico ou não seremos competitivos”.

“A competição entre as indústrias se transformará em colaboração entre as indústrias. Para que possamos ressurgir fortes da pandemia. Prevalecerá a ideia de cooperação entre concorrentes. Mas, eu estou preocupado com a postura do nosso empresariado. Da mesma forma que não entendia que tecnologia não se compra, se desenvolve. Não está atento à velocidade das mudanças”, alertou o professor Vanhan.

Para o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, a pandemia expôs uma série de problemas causados pela falta de uma política industrial, tanto em nações desenvolvidas quanto em países em desenvolvimento. “Os Estados Unidos já não têm mais a sua indústria local, ela está offshore. Não foram capazes de produzir lá os equipamentos e insumos que precisavam. O mercado, essa entidade mágica que tudo valora, foi um fiasco para as high techs. As empresas de biotecnologia americanas e europeias não souberam responder à crise. Ou não têm compromisso algum com o Estado de bem-estar social e só têm com o lucro imediato”, criticou.

Segundo o professor Romildo, os países que lidaram melhor com a Covid-19 tiveram aconselhamento científico. “Mas a solução era medieval, da época da peste negra: afastamento social e limpeza. Não teve inovação e quem não adotou essa solução da Idade Média teve os piores resultados. É o caso do Brasil, que vive uma situação esdruxula, pois nós já sabíamos o que viria, o vírus chegou aqui depois, e já chegamos a 50 mil mortes. Se foi por economia, não fez sentido algum, pois já estamos no quarto mês de afastamento social”.

“Vejo a necessidade da criação de um complexo industrial da Engenharia de Saúde.  A Coppe pode colaborar para isto. Temos interação com indústria, a Fundação Coppetec e a Incubadora de Empresas. Temos parceria com a Faculdade de Medicina e o Complexo Hospitalar e temos um conjunto de expertises que podemos reunir nas Engenharias Mecânica, Sistemas, Biomédica, dentre outras”, propôs o diretor da Coppe.

Professor Romildo listou então iniciativas desenvolvidas pela Coppe no enfrentamento ao novo coronavírus. “Estamos produzindo os ventiladores pulmonares de exceção, um esforço grande da UFRJ, da USP, da Marinha. Ainda estamos tomando uma coça dos setores de controle, de pedidos de documentos. Falta compromisso da indústria para alocar produção. Vencemos os estágios TRL, de amadurecimento tecnológico, de 1 a 9 para produzir mil ventiladores. Os recursos chegaram, a Alerj apoiou, Itaú apoiou, mas precisamos de vontade política, de política de Estado”.

“Também produzimos software para planejar política de afastamento, covidímetro, teste sorológico. Tudo isso em tempo recorde. As pessoas estão trabalhando incessantemente e o governo cobrando ponto eletrônico de quem está trabalhando remotamente e o ameaçando cortar adicionais de insalubridade e periculosidade porque foram afastadas do trabalho presencial. O ministro de Ciência e Tecnologia não apareceu em hora alguma. Nem naquela reunião dos palavrões. Não ouvimos uma palavra de pedido de apoio a quem produz inovação”, criticou professor Romildo.

De acordo com o professor Romildo Toledo, a União Europeia está preparando um plano de recuperação econômica no valor de 750 bilhões de dólares. “Criarão seis milhões de empregos na área da construção civil, aumentando a eficiência energética das construções. Provavelmente vão usar biomateriais, as fibras vegetais de que tanto falamos. Vão investir pesado em energia renovável, armazenamento de energia, aí entra energia do hidrogênio e pensamos no trabalho que o professor Paulo Emílio de Miranda faz na Coppe. A UE já tem 200 mil pontos de pontos de carregamento para ônibus elétrico e pretende chegar a um milhão. Precisamos migrar para essa transição, nós temos tecnologia e conhecimento. Temos grande universidade distribuídas pelo país, não é só UFRJ e USP. Temos UFRGS, UFMG, UFMG, UFBA, UFSC” enumerou.

Política industrial sustentável a longo prazo

“Esse pensamento de cada um faz apenas aquilo no que é mais competitivo não se aplica na área da saúde. Os países abdicaram da capacidade de produzir os insumos necessários”, criticou o professor Segen Estefen

Na opinião do professor Segen Estefen, o Brasil sofre com uma sociedade destroçada pela pandemia e pela falta de governo, e para se recuperar deverá apostar nas suas empresas e setores econômicos mais competitivos. “A Petrobras tem potencial para diversificar muito as suas atividades, para criar e fomentar tecnologia. Mostrou isso quando foi ao mar e descobriu as reservas no pré-sal que geram mais de 70% do petróleo do país, isso é fantástico para um investimento em longo prazo. A visão de que a empresa deve apenas retirar petróleo é uma visão míope, ela pode ir muito além. Uma empresa como a Petrobras deve pensar estrategicamente a transição energética. Temos uma tendência à eletrificação e a ida dela ao mar faz da Petrobras uma candidata a liderar a geração de energia nos oceanos”.

Para Segen, a Vale está aquém do seu potencial, por falta de uma política industrial que coloque em seu entorno companhias que possam processar o minério e dar sequência à linha produtiva. “O Brasil ganharia muito se além de exportar minério puder exportar materiais semiprocessados”, avaliou o professor que criticou a excessiva especialização das cadeias produtivas. “Esse pensamento de cada um faz apenas aquilo no que é mais competitivo não se aplica na área da saúde. Os países abdicaram da capacidade de produzir os insumos necessários aos seus sistemas de saúde”.

“Não conheço país que o Estado não seja partícipe da inovação, inclusive pela compra governamental”, destacou o reitor da USP

O professor Vahan evitou criticar o empresariado por não investir em inovação e buscou entender os motivos deste comportamento. “Para investir em algo que só dará retorno em longo prazo, tem que ter estabilidade econômica e segurança jurídica. Não sou economista, mas vejo que estabilidade é algo que não conseguimos manter. A segurança jurídica também é complicada. Houve avanços, como a Lei do Bem, a Lei da inovação, mas qual industrial brasileiro sensato é capaz de usar essa legislação se em dois anos pode aparecer um fiscal e aplicar uma multa que a leve a insolvência? Temos empresários refratários, mas temos alguns que são modernos e querem investir, mas como convencer os acionistas a fazer um investimento pesado para retorno em 10, 15 anos”, questionou o reitor da USP.

“Não critico o empresário, é preciso ter uma política que lhe confira segurança. Não é política de governo, é de Estado, como tem todos os países industrializados. Não conheço país que o Estado não seja partícipe da inovação, inclusive pela compra governamental. É assim nos Estados Unidos e Europa. O próprio MIT recebe 85% do seu orçamento do governo”, ponderou professor Vanhan Agopyan.

Para Daniel Moczydlower, os investimentos em Educação, Ciência e Tecnologia são determinantes para um país se manter competitivo no cenário global, distribuindo riqueza e oferecendo dignidade à sua população. “As palavras-chave são sustentabilidade e previsibilidade dos investimentos. Precisa de investimento em longo prazo, seguro e estável, para colhermos os resultados em longo prazo. Os países olharão com mais cuidado para algumas indústrias. É preciso pensar em mecanismos para apoiar de maneira sustentável esses segmentos”, afirmou o vice-presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer.

Superando o “Vale da Morte”

“Os países que superaram o Vale criaram mecanismos de política industrial e o Estado encomenda tecnologia”, frisou Daniel Moczydlower

Na avaliação de Moczydlower, o Brasil obteve reconhecimento internacional em Ciência, compatível com o peso do país como uma das maiores economias do mundo, mas não conseguiu ainda traduzir essa Ciência de qualidade em tecnologia. “São poucas as empresas nacionais com centros de pesquisa estabelecidos no país e capazes de gerar produtos tecnologicamente inovadores. Em foros como a MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação) e ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), a gente tem discutido como fazer o Brasil avançar em rankings de inovação. Estamos atrás de muitos países de porte médio, mas apesar de muito debate não estamos conseguindo superar esse gap”.

Segundo o vice-presidente da Embraer, existe no desenvolvimento tecnológico um “Vale da morte”, uma zona intermediária na elaboração de um produto inovador, em que o risco é muito alto para a maioria das empresas e está além da vocação das universidades. “Os países que superaram o Vale criaram mecanismos de política industrial e o Estado encomenda tecnologia. O decreto 9283 permite que seja praticado no Brasil. Podemos usar o poder de compra do Estado para alavancar segmentos nos quais o país demonstre vocação. Mas, não podemos cair na armadilha de que teremos sucesso em todas as indústrias, é preciso fazer escolhas”, alertou o doutor em Engenharia Química, formado pela Coppe.

Moczydlower destacou a necessidade de o país rever as normas de compras públicas para que tenha a flexibilidade necessária na contratação de Engenharia ou tecnologia. “A Engenharia merece flexibilidade que estimule a adoção de tecnologias inovadoras e vá além da questão do menor preço. Melhor preço não deveria se confundir com menor preço”.

“Há o mito de que o Vale do Silício é feito com private equity, com capital de risco. Caso pensemos um desenvolvimento icônico do Vale como o Iphone, diversos elementos tela multitouch, microchips, sistemas de memória, todas remetem a contratações feitas por órgãos governamentais. Não é mão invisível, é política de Estado bem planejada e pensada que atrai os melhores cérebros”, enfatizou o vice-presidente de Engenharia e tecnologia da Embraer.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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