Tecnologia a serviço da arte

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Data: 13/10/2008

Primeira Missa no Brasil, de Vítor Meirelles: primeira obra analisada pela pesquisadora

Conciliar interesses distintos não é uma tarefa fácil, mas tem gente que chega lá. É o caso da carioca Cristiane Calza, 36 anos, pesquisadora de pós-doutorado da COPPE, que conseguiu conciliar em seu trabalho duas grandes paixões: a arte e a ciência. Cristiane desenvolveu um sistema portátil de Fluorescência de Raios X capaz de identificar a época em que um quadro foi pintado, a composição de cores utilizada pelo artista, a existência de retoques e possíveis falsificações.

Não é por acaso que o equipamento vem despertando grande interesse por parte de restauradores, dirigentes de museus e instituições de pesquisa, dentro e fora do País. Os dados são obtidos no próprio local onde a obra está instalada e de forma não destrutiva. O aparelho fica a um dedo de distância do objeto, o que elimina riscos de danificação e mantendo a integridade do quadro.

O sistema portátil é fruto de quatro anos de pesquisa feita por Cristiane para sua tese de doutorado defendida em 2007 no Programa de Engenharia Nuclear da COPPE, sob a orientação do professor Ricardo Tadeu Lopes. A primeira obra restaurada com base nas informações levantadas pela pesquisadora foi “Primeira Missa no Brasil”, do pintor Victor Meireles. Cristiane passou 30 dias no museu e mais dois meses no laboratório analisando detalhadamente os resultados. O esforço foi compensado: o quadro foi destaque da exposição do MNBA, inaugurada no final de 2007, como parte dos eventos comemorativos dos 300 anos da chegada da família Real ao Brasil.

Gioventú, de Eliseu Visconti, sob a lente do protótipo que coleta os dados sem danificar a obra

O resultado do trabalho estimulou a pesquisadora a aperfeiçar o sistema portátil que já foi usado para a análise de mais 12 obras do MNBA que estão sendo restauradas para a reabertura da galeria em 2009. Entre eles se encontram obras de renomados pintores brasileiros do século XIX como “Estudo de Mulher” e “O Último Tamoio”, de Rodolfo Amoedo; “O Derrubador Brasileiro”, de Almeida Júnior; “Messalina” de Henrique Bernardelli; “Gioventú” de Eliseu Visconti; “Redenção de Can” de Modesto Brocos e “Elevação da Cruz em Porto Seguro” de Pedro Peres.

O sistema portátil de fluorescência foi associado com a técnica de radiografia computadorizada. O trabalho feito em colaboração pelos pesquisadores da COPPE, Davi Oliveira e Henrique Rocha, possibilitou a complementação das informações obtidas a partir das análises feitas por meio da fluorescência. Além da precisão e rapidez na obtenção dos dados – itens valiosos para o restauro de uma obra -, o fato de o sistema ser portátil, dispensando a locomoção de um quadro como o “Primeira Missa” que mede 2,68 x 3,56 m e está avaliado em R$ 6 milhões , foi um verdadeiro alívio em termos de economia e segurança para os dirigentes do museu.

Sistema portátil coleta dados sem danificar a obra

“A maioria das técnicas utilizadas, tanto no Brasil como no exterior, exigem que a obra seja enviada para o laboratório ou locais específicos para ser analisada. Essa condição muitas vezes inviabiliza a realização do trabalho, seja no caso de um quadro de grandes dimensões ou de alto valor artístico-cultural que precisaria de todo um esquema especial de segurança e transporte”, afirma.

A versatilidade é uma das vantagens da técnica que permite analisar vários tipos de amostras: biológicas, ambientais, minerais e, principalmente, de arqueometria. É possível identificar, por exemplo, além da composição, a procedência e o período histórico de artefatos arqueológicos, suas técnicas de manufatura e, ainda, revelar falsificações, a partir de uma análise dos elementos químicos que os constituem.

Pintores brasileiros do século XIX sob a lente da nova tecnologia

Estudo de Mulher: análise da obra ajuda a revelar a paleta de Amoedo, um dos principais artistas brasileiros do século XIX

No momento, Cristiane está analisando mais 20 quadros que pertencem à galeria de pintores brasileiros do século XIX, prevista para ser reaberta ao público em maio de 2009. Esta etapa inclui obras de Victor Meireles e Pedro Américo – tidos como os pintores mais importantes deste período no Brasil e os preferidos de Dom Pedro II – além de Eliseu Visconti, Almeida Júnior, Henrique Bernardelli e Belmiro de Almeida, entre outros. Entusiasmada com o trabalho, Cristiane resolveu tornar a pintura brasileira do século XIX o objeto de pesquisa do seu pós-doutorado na COPPE.

“Quero montar um banco que forneça o máximo de informações sobre o autor e a obra.. Vamos mostrar a paleta característica de cada pintor, identificar a presença de retoques ou alterações nas obras e ainda fazer um levantamento de suas condições gerais, revelando, quando houver, a presença de desistências ou pinturas escondidas”.

Baseado num tema bíblico, o quadro Redenção de Can, de Modesto Brocos, também foi analisado pela pesquisadora da COPPE

A Radiografia Computadorizada permite extrair informações como a técnica de pincelada do artista e o estado de conservação das obras, porque mostra detalhes como rasgos na tela, emassamentos e craquelamento da pintura. Tal conhecimento é essencial para um restauro cuidadoso da obra. Esta técnica revela, ainda, a presença de outros desenhos ou, algumas vezes, pinturas completas escondidas por baixo da obra analisada. “Já com a Fluorescência de Raios X podemos identificar a combinação de cores usada para criar tonalidades características de um determinado pintor como, por exemplo, o marrom de Van Dyck, o amarelo de Vermeer, o azul de Monet, etc.”, entusiasma-se a pesquisadora.

Mix de Indiana Jones e Macgyver

O sucesso obtido com a técnica mudou a rotina da pesquisadora da COPPE, que começou a receber convites para apresentar e aplicar sua técnica em museus de vários países. Amante de História da Arte e de História Antiga e Medieval, Cristiane costuma brincar dizendo que vive hoje um mix entre Indiana Jones e Macgyver. Embora não ande em busca do santo Graal, nem colabore com serviços de espionagem, com o equipamento portátil na mochila tem realizado alguns trabalhos de campo e enfrentado algumas missões pouco convencionais para uma profissional que até pouco tempo passava grande parte de seus dias no laboratório. Em fevereiro de 2007, por exemplo, foi ao Peru a convite do Museu Nacional de Sican e do Museu das Tumbas Reais de Sipan para analisar peças de ouro pré-colombiano que fazem parte do acervo arqueológico destes museus. Na ida, acabou tendo o equipamento retido no aeroporto por agentes da alfândega peruana que não compreenderam do que se tratava. Cristiane gastou horas para conseguir convencer os agentes que o aparelho era instrumento de pesquisa e só conseguiu liberá-lo no dia seguinte.

A pesquisadora constatou que havia mais cobre do que ouro nas peças pré-colombianas, contrariando as expectativas. Cristiane também já analisou a composição elementar de pigmentos encontrados nas pinturas decorativas da cartonagem do sarcófago de uma múmia egípcia do Período Romano – século I, considerada a peça mais rara do Museu Nacional da UFRJ. O objetivo da análise era saber se a múmia pertencia a um determinado sarcófago. Analisando o tecido que envolve a múmia e fragmentos da cartonagem, a pesquisadora da COPPE constatou que os pigmentos usados nos dois tipos de amostras eram do mesmo período. “Realizamos ainda testes de correlação para confirmar que tais amostras apresentavam a mesma procedência”, afirma Cristiane.

Cristiane constatou que havia mais cobre do que ouro nas peças pré-colombianas

Ainda para o Museu da UFRJ Cristiane realizou outro trabalho na área de arqueometria: a análise de tangas cerâmicas da Ilha de Marajó. Triangulares e côncavas, as peças marajoaras eram provavelmente usadas pelas jovens índias durante rituais de puberdade. Cristiane explica que as tangas foram comparadas com o auxílio de um programa de estatística multivariada que permite verificar a relação entre as peças. “Apesar de análises quantitativas e qualitativas terem indicado uma semelhança muito grande entre as amostras das tangas, comprovamos a partir da análise multivariada que as peças pertencem a três grupos distintos, o que revela diferentes procedências”, explica.

Saiba como funciona a técnica usada no equipamento desenvolvido na COPPE

As análises por Fluorescência de Raios X identificaram que no quadro O Último Tamoio foi utilizado pigmento branco de titânio

O sistema portátil de Fluorescência emite raios X que entram em contato com a pintura num processo conhecido como efeito fotoelétrico. Este processo ocorre quando fótons de raios X interagem com elétrons dos átomos que compõem o pigmento, retirando um elétron e criando uma vacância. O átomo passa então por um rearranjo eletrônico, no qual essa vacância é preenchida, ocasionando emissão de raios X com um determinado valor de energia. Com a utilização de um analisador multicanal, que faz a interligação entre o sistema e um notebook, é possível visualizar através de gráficos, chamados de espectros, os picos de energia gerados. Cada elemento químico apresenta valores específicos de energia, o que permite constatar sua presença e, consequentemente, identificar o pigmento utilizado na pintura. Se, por exemplo, forem encontrados os dois picos com os valores de energia característicos do elemento ferro (6,4 e 7,0 keV) numa coloração azul, de imediato será possível saber que o artista utilizou o pigmento azul da Prússia, já que este é o único pigmento azul que possui ferro em sua composição química.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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