USIS abre inscrições para projetos socialmente inovadores

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 09/03/2018

A USIS aproxima o mundo acadêmico de coletivos que proponham projetos socialmente inovadores

Estão abertas as inscrições, até dia 11 de março, para projetos socialmente inovadores. Unidade de Suporte à Inovação Social (USIS) da UFRJ está oferecendo 12 vagas a candidatos de quaisquer grupos ou coletivos que proponham uma atividade de inovação social. Sediada na Coppe/UFRJ, a USIS oferece mentoria de professores e pesquisadores aos candidatos.

Dentre as áreas sugeridas para inovação social estão: novas formas de trocas de bens e serviços; combate ao desperdício de alimentos como oportunidade de negócios; movimentos LGBTT+; reinvenção dos espaços urbanos; Inovação social digital; defesa civil (prevenção ou minimização de desastres); empreendedorismo e negócios de impacto social; geração de emprego e renda em localidades desfavorecidas e inovações sociais em saúde.

As propostas serão selecionadas por um comitê formado por professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes da UFRJ, segundo os critérios de clareza na apresentação da iniciativa e o potencial de desenvolvimento da mesma.

Professora Carla Cipolla, coordenadora da Unidade de Suporte à Inovação Social

Lançada na Coppe, em 27 de abril de 2017, durante o workshop “Studio de Inovação Social”, a USIS tem como objetivo aproximar do universo acadêmico inovadores de diversas áreas interessados em promover a transformação social. Sob a coordenação da professora Carla Cipolla, do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, o evento reuniu no primeiro ciclo cerca de 30 pesquisadores e profissionais. Embora fisicamente sediada na Coppe (na sala F-109, no Centro de Tecnologia), é interdisciplinar e pluri-institucional.

Segundo Cipolla, com essa iniciativa, a universidade se abre e se oferece para servir à sociedade naquilo que ela deseja fazer, colocando sua expertise (em design thinking, marketing, administração, engenharia de produção, dentre outras áreas do conhecimento) a serviço das pessoas que estão dispostas a inovar em benefício dos seus semelhantes. “Não necessariamente produto ou serviço, mas algo que seja capaz de promover transformação social. Trata-se de outra modalidade da universidade: se colocar como um ator que interage com pessoas comuns. Quem tem ideias inovadoras não necessariamente acredita que conseguirá desenvolvê-las ou creem ter tempo para a empreitada. É um desafio achar essas pessoas e estimulá-las, fazê-las acreditar em suas ideias”, avalia a professora.

Combatendo preconceitos e promovendo inclusão

Larissa Munck, coordenadora do “Agora Juntas”

No início de 2017 foram selecionados 12 projetos socialmente inovadores incentivados pela USIS. São projetos com objetivos diversos, como difusão da agricultura orgânica em meio urbano; aproximação de grupos feministas; inclusão social de pessoas transgêneras; capacitação de empreendedores nas periferias; educação financeira e acesso a crédito para microempresários residentes em comunidades; criação de laços de empatia entre imigrantes e inclusão social de pessoas com autismo.

Um dos projetos selecionados é a rede “Agora Juntas”, cujo objetivo é conectar coletivos feministas e permitir que mulheres partilhem experiências comuns, não apenas virtualmente.

“Nós nos encontramos nas ruas, nas manifestações. A gente se articula muito pela internet, mas não consegue ‘linkar’ isso com um espaço físico onde a gente se sinta segura. É importante haver uma conexão entre os coletivos feministas e as feministas independentes que sintam necessidade de se encontrarem e trocarem idéias e experiências. Buscamos um espaço físico privado para isso”, afirmou Larissa Munck, formada em Comunicação Social pela UFRJ e uma das coordenadoras da rede.

O local procurado já foi escolhido. O “Agora Juntas”, presente tanto no Facebook quanto no Instagram, encontrou o seu espaço físico no Instituto Rose Marie Muraro, na Glória. “Partimos do feminismo interseccional. Acreditamos que o feminismo está atrelado à luta contra a desigualdade social, contra o racismo, a homofobia, a transfobia. Entendemos que não somos um grupo destacado do resto”, explica Larissa.

Também atento à exclusão social relativa a gênero e orientação sexual, o projeto Transffforma visa inserir na sociedade o público transgênero, por meio da música. A iniciativa do aluno da Escola de Música da UFRJ, Eduardo Burgos, é prover educação musical, inicialmente com aulas de canto coral, apoio técnico e pedagógico,com assessoria de pianista e regente. “As pessoas transgeneres, que são segregadas na sociedade, sofrem violência. Quem convive de perto sabe que sua situação não é fácil. A ideia é inseri-las na sociedade e levar apresentações ao público em geral”, esclarece Eduardo, que empreende o projeto com suas colegas Vivian Fróes e Geisy Carvalho.

“A maior parte das pessoas não acha que é capaz o suficiente para perseguir seus sonhos”, lamenta Feijah´N

Outro empreendimento inovador é o Pro-Work, desenvolvido no Pólo Socio-Cultural da Cidade de Deus, pelo músico e produtor Robson Feijah´N. O foco do seu projeto é utilizar o espaço de coworking, dentro do Pólo, para trabalhar capacitação, empoderamento e gestão.

“A maior parte das pessoas, não só da Cidade de Deus, não acha que é capaz o suficiente para perseguir seus sonhos. Toda pessoa que deseja abrir o seu negócio precisa de planejamento estratégico. Lá fazemos análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), Balanced Scorecard – métodos de análise de cenário utilizados em Administração – para que a pessoa possa ter uma análise crítica de seu trabalho. É um momento de acolhimento, de análise da pessoa e do seu produto cultural, e depois capacitando, sendo parceiro, fazendo captação de recursos. Tudo que busco fazer com as pessoas do meu grupo é aplicar planejamento estratégico. É simples”, relata o soulman.

Além da professora Carla Cipolla, a USIS contou neste primeiro ciclo com a participação dos professores da Coppe Roberto Bartholo, Francisco Duarte e Edison Renato (todos do PEP); Rita Afonso e Paulo César Pereira (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – FACC/UFRJ); Ivan Bursztyn, Claudia Mesquita e Ceci Figueiredo (Instituto de Nutrição Josué de Castro – INJC/UFRJ); e Eduardo Raupp, do Instituto Coppead. A Unidade conta ainda com Iris Guardatti e Paulo de Oliveira, da Agência UFRJ de Inovação.

Apoio à diversidade

Professora Rita Afonso orienta os grupos Mercado Vivo e LGBTT+

Inserido na pauta da diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero há o LGBTT+ Movimento, grupo orientado pela professora Rita Afonso, colaboradora do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. Trata-se de uma rede de afeto para acolher LGBTT´s imigrantes e deslocados (pessoas que saem de outros estados rumo ao Rio de Janeiro em busca de um maior respeito aos seus direitos fundamentais).

“O grupo é formado por meninas lésbicas, que pensaram o seguinte. O Brasil tem recebido muitos refugiados, muitos são LGBTT, ainda que não identifiquem essa condição como causa do pedido de asilo. Chegam aqui e não sabem quais são os lugares de luta, quais são os lugares de afeto, quais são os lugares seguros na cidade para que possam se deslocar em segurança, e estar menos expostas à violência, física ou simbólica”, explica Rita. O LGBTT+ conta com apoio da Cáritas, da Kinura, e da Casa de Rui Barbosa.

Outro projeto que recebe a mentoria da professora Rita Afonso é o Mercado Vivo, um mercado de troca, sem dinheiro, instalação se propõe a educar para o consumo consciente. O grupo atua no bloco A do Centro de Tecnologia, oferecendo brechó, artesanato, cosméticos. Segundo Rita, quem se interessar pelos artigos oferecidos deve levar algo para efetuar uma troca. “Caso não tenha um bem físico, pode trocar conhecimento, ou fazer um happening com poesia. Isso dá direito a trocar por uma peça de roupa. Há ainda uma artesã que te ensina a fazer artesanato com produtos que eles oferecem”, informa a professora. De acordo com a mentora da iniciativa, o foco do Mercado é ampliar sua atuação pela UFRJ. “Neste primeiro ano vamos ampliar para onde há cursos de ciências humanas, como o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS)”, complementa.

Por em prática ideias socialmente inovadoras que nascem nas universidades

Até o momento, existem oito USIS implantadas na América do Sul, sendo duas em cada país: Brasil, Chile, Colômbia e Panamá. Todas estão sediadas em universidades. No Brasil, além da Coppe, a outra Unidade de Inovação Social fica na Unirio. A unidade da Coppe foi a primeira a ser apresentada para suas congêneres.

O conceito da USIS surgiu na Glasgow Caledonian University (Escócia), com o professor Mark Anderson, que tem se dedicado a ajudar no estabelecimento de centros de inovação social na África, Ásia e América Latina.

O objetivo é disponibilizar o conhecimento gerado na universidade pública que é voltado para a inovação social. “A proposta é impulsionar a mudança social por meio de um processo de aprendizado mútuo, benéfico tanto para os participantes externos quanto para a universidade. É colocar em prática ideias socialmente inovadoras”, explica Cipolla.

Na Coppe, a sala que sedia a USIS funciona como um multilab. São cinco espaços que congregam diferentes laboratórios do Programa da Coppe e da Escola Politécnica. O uso é compartilhado, saindo da ideia de que cada professor deve ter o seu próprio laboratório. Espaço para workshops, mentoring, impressão 2D e 3D”, descreve.

A USIS é oficialmente reconhecida pela UFRJ como um projeto de extensão, interdisciplinar e interinstitucional. Desde 2013, com a resolução do Conselho de Ensino de Graduação, (CEG 02/2013), tornou-se obrigatório que os alunos de graduação da UFRJ façam créditos em atividades de extensão. A medida foi implementada em 2017.

“Agora, todos os cursos da UFRJ têm que dedicar 10% da carga horária do aluno a atividades de extensão. A participação na USIS garante créditos para os estudantes e carga de trabalho aos professores. Isso permite a sustentabilidade do projeto em longo prazo”, explica Carla Cipolla.

Na avaliação da professora Rita Afonso, “no futuro, ao olharmos os alunos que estamos formando, veremos profissionais muito mais conscientes. Muitos de nossos alunos vêm da elite brasileira. Quando o estudante passa por um contato longo e obrigatório com a comunidade que está no entorno de sua instituição, é claro que isso contribuirá para ampliar sua visão de mundo e, consequentemente, melhorar o país”, afirma Rita, acrescentando que a obrigatoriedade também será positiva para os professores.

“A USIS promove uma conexão de saberes. Ela tem uma grande importância para a UFRJ, pois está fazendo a universidade se movimentar no sentido das várias atuações políticas de suas minorias. É função da universidade promover essa aproximação. Isso é um baita aprendizado para a gente. Estamos em contato com a galera que está agitando a cidade e isso é maravilhoso. Nos tira do formato”, ressalta Rita Afonso.

Na avaliação da professora Carla Cipolla, “a universidade precisa dessa seiva vital. Ela pode conectar essa criatividade com conhecimentos estruturados. Sair dos seus muros e abraçar a cidade. O empoderamento da extensão pode nos ajudar (professores) a realizar esse sonho. Antecipando o futuro não apenas na inovação tecnológica, mas na inovação social também”.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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