Vale-Capes premia pesquisas da Coppe que reduzem impacto no meio ambiente

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Engenharia Química / Notícias

Data: 21/07/2016

Uma dissertação de mestrado e uma tese de doutorado defendidas na Coppe/UFRJ foram contempladas com o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade. Sandra Cao buscou em sua dissertação de mestrado soluções para remoção de matéria orgânica e nitrogênio em efluentes industriais. Já Alex Neves trabalhou em sua tese de doutorado em formas de capturar gás carbônico no processo de fabricação de materiais cimentícios, altamente poluentes. Este é o 4º ano consecutivo que alunos da Coppe, e seus orientadores, são premiados.

Sandra buscou em seu trabalho aperfeiçoar o tratamento biológico de esgotos domésticos e de efluentes industriais, possibilitando não apenas a preservação dos mananciais nos quais esses rejeitos são descartados, mas o próprio reuso da água. A observação inicial da pesquisadora era que as plantas de tratamento no Brasil visam à remoção de sólidos suspensos, mas não lidam com o nitrogênio, cuja presença nos corpos hídricos pode causar eutrofização, ou seja a proliferação do fitoplâncton, sobretudo algas. O que leva ao surgimento daquele “tapete verde” sobre rios ou lagos, como acontece com certa frequência na Lagoa Rodrigo de Freitas, por exemplo.

A aluna da Coppe utilizou um sistema de leito móvel com biofilme para tratar o efluente industrial da empresa farmacêutica alemã Bayer, que há 16 anos mantém parceria com o Laboratório de Controle de Poluição das Águas (LabPol) da Coppe, que já resultou em sete dissertações de mestrado.

Orientada pelos professores Márcia Dezotti e João Paulo Bassin, do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe, Sandra foi premiada na Área Temática I: processos eficientes para redução do consumo de água e de energia. Segundo a professora Márcia Dezotti, a pesquisa teve por objetivo estudar um processo de tratamento mais compacto e eficiente, capaz de permitir reuso do efluente, seja doméstico ou industrial. “O resultado foi excelente, tanto para a remoção de material orgânico como de nitrogênio (chegou a 90%). A pesquisa continua no laboratório com um processo que visa o reuso completo da água”, avalia a professora.

“Cada matriz tem uma característica diferente, mas o processo que utilizamos poderia ser aplicado em muitas indústrias. O trabalho realizado em reator biológico foi feito em dois estágios: o primeiro, nitrificante (conversão de nitrogênio amoniacal em nitrito e nitrato) e o segundo desnitrificante (no qual dois componentes são reduzidos a nitrogênio molecular). O primeiro remove a matéria orgânica do efluente. O segundo, já com matéria em nível baixo, nitrifica o efluente, que em seguida retorna para ser desnitrificado. Em seguida, o efluente passa pelos processos de separação por membranas e de osmose inversa, proporcionando seu reuso pela indústria”, explica Sandra.

Processo também pode remover poluentes de esgoto doméstico

De acordo com o professor João Paulo Bassin, como o sistema usado é mais compacto do que os métodos usados tradicionalmente, o reator utilizado pode ser menor, com uma maior capacidade volumétrica de tratamento, devido à imobilização da biomassa. Segundo Bassi, o processo pode também ser usado na remoção de poluentes do esgoto doméstico. “Nossa legislação é falha, ela não limita o parâmetro nitrogênio-nitrato, apenas amoniacal. O nitrato causa eutropização. É um poluente prioritário para remoção. “Remover só a amônia não é suficiente. Mas as empresas estão cada vez mais conscientes de seu papel na preservação ambiental, e tendem a patrocinar tecnologias para remoção de todos os poluentes, ainda que não seja uma exigência legal”, explica Bassin.

Os professores Márcia Dezotti e João Paulo Bassin recebem o Prêmio Vale-Capes pela segunda vez. Em 2014, eles foram premiados na categoria Doutorado, quando Bassin, então aluno do PEQ, fora orientado por Márcia. “Essa é a primeira dissertação que orientei. Eu era pesquisador de pós-doc na época (em 2012, quando Sandra iniciou a pesquisa). O primeiro trabalho que você orienta, você tem que fazer um bom trabalho para se mostrar merecedor de orientar teses não é? Nunca vou esquecer que a minha primeira orientação ganhou uma premiação de repercussão nacional”, comemora Bassin.

A linha de pesquisa prossegue no LabPol, e segundo Márcia, o próximo passo é conseguir tornar a água plenamente apta para o reuso. Além disso, está em curso um trabalho em nível de doutorado, para a remoção de metais, que entusiasma a professora quanto à perspectiva de que o Prêmio Vale-Capes contemple pela terceira vez um de seus alunos.

Reduzindo o impacto ambiental da indústria do cimento

Premiado pela tese intitulada “Captura de CO2 em Materiais Cimentícios através da Carbonatação Acelerada”, Alex Neves Jr foi orientado pelos professores Romildo Toledo e Eduardo Fairbairn, ambos do Programa de Engenharia Civil (PEC), e pelo professor Jo Dweck, da Escola de Química da UFRJ.

Para elaborar sua tese, o ex-aluno de doutorado da Coppe partiu da experiência do professor Romildo Toledo, que usa CO2 em matrizes cimentícias para aumento da durabilidade de compósitos reforçados com fibras vegetais, o chamado concreto ecológico.

O processo de produção de cimento libera gás carbônico, sendo altamente poluente. Estima-se que entre 5 a 7% das emissões globais de CO2 sejam causadas pelas indústrias cimenteiras. O total de emissões no mundo em 2014 chegou a 35,9 gigatoneladas (equivalente a bilhões de toneladas). “Nosso estudo reintroduz CO2 no próprio material cimentício. Essa reintrodução, que pode chegar a 15%, compensa a pegada ecológica do processo industrial. O resultado foi comprovado por análise química”, afirma Alex, que atualmente é professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Segundo o professor Eduardo Fairbairn, a reação do cimento com o CO2 é algo que pode se dar naturalmente. Ela pode ocorrer com o CO2 presente no ar atmosférico, com efeito deletério para o material, ou em condições controladas, preservando sua resistência. “A indução desta reação em uma câmara de carbonatação acelerada tem como objetivo controlar o processo e permitir o aproveitamento útil do carbono “sequestrado”, ensina Fairbairn.

De acordo com professor Romildo, a fixação do CO2 na mistura do concreto vai diminuir o impacto ambiental na fabricação do material. O estudo ainda permite aprimorar a tecnologia do concreto ecológico. “Para este produto, a gente tem usado muito reforço fibroso, com fibras vegetais. Um problema do uso desse material é a alcalinidade que ele confere ao cimento e a migração de hidróxido de cálcio para as fibras. Mas o carbono reage com esse hidróxido, o consome, reduzindo a alcalinidade e aumentando a durabilidade do produto. Aumenta a resistência dessa fibra vegetal na matriz carbonatada, o que pode gerar produtos inovadores e mais promissores”, avalia o professor Romildo, vice-diretor da Coppe.

Segundo o professor, o cimento Portland utilizado nas pesquisas é o material de construção mais utilizado no mundo, com 6 bilhões de toneladas produzidas por ano. “Nem todo processo de endurecimento de concreto pode passar pela carbonatação. Fazemos o seqüestro quando o concreto está passando do estado fluido para o sólido. Mas muitos setores poderiam utilizar esse processo, como a indústria de pré-fabricados por exemplo. É um estudo de grande amplitude. Pode ser usado em qualquer lugar no mundo”, ressalta Romildo.

“É uma forma de utilizar o gás carbônico capturado e transformá-lo em algo útil. Dá uso ao carbono sequestrado. Ajuda a compensar a emissão de gás carbônico. E o processo ainda pode ser aprimorado. Engarrafando o CO2 utilizado na produção de cimento, o percentual de reaproveitamento poderia se elevar muito”, sugere professor Fairbairn.

Com os dois trabalhos contemplados na última edição do Prêmio Vale-Capes, a Coppe chega ao quarto ano consecutivo com trabalhos selecionados pela premiação. Na avaliação do professor Romildo, o reconhecimento é muito valioso para a instituição. “A Capes compara trabalhos na área de sustentabilidade no país inteiro, por meio de uma comissão científica muito rigorosa. Traz prestígio para a instituição e reconhecimento à qualidade da pesquisa que é produzida aqui. Sustentabilidade é um tema muito atual e que requer complexidade, pois não se pensa em resultados de curto prazo, mas na longevidade das estruturas que serão construídas. A ideia é gerar soluções que beneficiem a sociedade como um todo”, afirma o vice-diretor da Coppe.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos