Village Marie: os primeiros tijolos de um sonho nascido na UFRJ

Planeta COPPE / Engenharia Civil / Notícias

Data: 09/08/2021

Village Marie, habitação social, com tecnologia testada na Coppe

Em 2019, o Planeta Coppe Notícias contou a história do Village Marie, projeto socialmente inovador criado pelo ex-aluno da UFRJ, Jac-Ssone Alerte, para levar ao seu país, o Haiti, um projeto de habitação social com tecnologia desenvolvida e testada na Coppe. A proposta era iniciar a construção de uma pequena vila de casas resistentes e sustentáveis, o Village Marie, destinado a 15 famílias, em Duchity, sua cidade natal, a oeste da capital haitiana, Porto Príncipe. Dois anos se passaram e a transformação social começa a se tornar realidade.

A proposta, que segue o conceito de Solução Habitacional Simples (SHS), que aprendeu durante seu curso de graduação, sob orientação do professor Leandro Torres di Gregorio, era que as casas fossem construídas pelas próprias famílias beneficiadas, em regime de mutirão, empregando na fabricação dos tijolos a técnica solo-cimento (mistura de solo, cimento e água, prensados), cuja composição e caracterização mecânica dos solos compósitos foram testadas no Laboratório de Estruturas (Labest), da Coppe.

O projeto liderado pelo ex-aluno da Escola Politécnica (Poli/UFRJ) está avançando, apesar dos percalços já esperados por quem pretender construir uma utopia no país mais pobre do continente, potencializados pela pandemia de Covid-19 e pela instabilidade política agravada pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse.

O acesso a água, um direito básico negado a milhões de pessoas em todo o planeta

A comunidade de Don de l´amitié (Dom da amizade, em português) não conta com fornecimento de energia elétrica nem de água encanada, uma realidade comum, infelizmente, em grande parte do Haiti. Para implementar o Village Marie e torná-lo uma verdadeira mudança de vida para seus vizinhos tijolos ecológicos seriam um ótimo ponto de partida, mas não seriam suficientes por si só.

Segundo Jac-Ssone, as pessoas em Don de l´amitié estão acostumadas a andar cinco quilômetros para levar baldes de água para casa. “É preciso colocar folha de bananeira para não cair água pelo caminho. Criamos um processo de captação da fonte que há na montanha. Em linha reta, o caminho se torna mais curto, 1335m, e a água chega com velocidade, estamos até pensando em criar reservatório na comunidade”.

Sabendo da necessidade de uma fonte confiável de energia para a construção das casas, Jac-Ssone chegou ao Haiti, com um gerador a diesel, com 10 hp de potência, doação do Canal Verde, ONG parceira do projeto. O preço do combustível e dificuldades em obtê-lo fizeram com que Jac-Ssone e sua equipe de voluntários pensassem em alternativas. “Começamos a instalar placas solares na comunidade, já temos uma minicentral de energia solar, que usamos para as necessidades mais comuns, de uso diário, como iluminação, uso de notebooks, recarga de aparelhos celulares. O gerador passa a ser o plano B, para fazer obra, parafusar telhas, perfurar o solo, fazer as fundações. Estamos tentando criar nossa utopia. Demos um passo gigantesco com água encanada e energia”.

Engajando a comunidade

O engajamento é fundamental para a continuidade de projetos sociais

Após conseguir reunir apoio e financiamento necessários, Jac-Ssone Alerte chegou a Porto Príncipe, capital haitiana, em 19 de outubro de 2019. “No dia anterior o Haiti estava bloqueado e viajei mesmo assim. Meu irmão, que me ajudaria com isenção fiscal na alfândega, estava doente, e a carga que levei comigo ficou retida. Foram três meses para conseguir pegar nossa carga. Havia 15 toneladas de cimento, mais telhas ecológicas para cinco casas, máquinas, gerador de energia, dentre outras coisas. Foi no dia 5 de janeiro de 2020 que eu comecei de fato”, relata.

“Além disso, era preciso organizar a coisa mais importante que há em um projeto social desse tipo, a comunidade, a base. Foram de dois a três meses de muita conversa para a comunidade entender a dimensão do sonho. Para seu projeto ter impacto duradouro e sustentável, tem que engajar. Se eu morresse amanhã, a comunidade já estaria engajada”, avalia o engenheiro.

Conforme relata o ex-aluno da UFRJ, foi preciso criar um site e formar uma equipe de voluntários. Para lidar com a burocracia, o Villa Marie virou uma ONG. “E uma vez no Haiti, tivemos que criar a minifábrica de tijolos, dividir as pessoas em linha de produção, promover regulação fundiária, para cada um ter seu terreno, sua casa”.

De acordo com Jac-Sssone, para reinventar uma comunidade, ainda mais em um país tão pobre e desigual, é preciso entender a sua sociologia e aprender a gerenciar conflitos, entender quem vai ajudar e quem vai tentar dificultar este processo de mudança. “Fazer o certo cria inimigos. Imagina você estar lá trazendo água e energia. Havia gente que vendia balde, caminhão de água. Quem fala mal do projeto não deve ser visto como inimigo e sim como alguém que ainda não compreendeu seus objetivos. A gente precisa ajudar o próximo, não levamos nada dessa vida”.

Romper o ciclo da pobreza

As casas do Village Marie são as primeiras da comunidade a contarem com banheiro

Cada casa do Village Marie tem 42 m², contando com dois quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro, uma varanda de conivência e um quintal pra as crianças brincarem. Elas são as primeiras na comunidade de Don de l´amitié a ter banheiros e cozinhas dentro. “Antes era impossível porque não tinha água, então cada residência local era composta por uma barraca, um banheiro a céu aberto e cozinha num espaço isolado usando fogão a lenha. Por isso, falamos que o Village junta três casas em uma só”, conta Jac-Ssone.

A meta inicial do Village Marie era a construção de 15 casas, beneficiando 75 pessoas, selecionadas por critérios de vulnerabilidade social. “Atualmente, são duas casas já prontas, duas em construção, 12 fundações feitas com o primeiro estoque de cimento.Buscamos também a regularização fundiária, para que todos tenham o direito pleno a seus terrenos, suas casas. O passo a passo foi ensinado para o mestre de obras, e a comunidade capacitada de fato. Já temos nossa minifábrica, e a capacidade foi expandida de 280 para 900 tijolos por dia”, detalha o ex-aluno da UFRJ.

Madame Youd morava nesta casa. Agora, é a primeira moradora do Village Marie.

Além disso, a comunidade foi capacitada para se tornar mais produtiva e autossuficiente, passando a ter um galinheiro, para o abastecimento de ovos, e produção agrícola, em sistema agroflorestal. “Cerca de 80% de tudo que o Haiti consome vem de fora, até ovo, milho vem de EUA e Republica Dominicana. Precisamos de mais independência. Se não plantarmos, vamos ter fome. Por isso, fizemos um acordo social para termos terrenos de uso coletivo. Assim, produzimos para consumo na comunidade feijão, milho, banana, cenoura, couve-flor, e já conseguimos vender parte do feijão produzido para comprar arroz, óleo e outros produtos que precisamos”.

Há dois anos, o Village Marie se tornou uma ONG, com 15 voluntários trazendo know how de outras ONGs do Brasil. “Temos a meta de contratar três funcionários, pois precisamos de algumas pessoas trabalhando de maneira mais permanente no projeto para que ele cresça. Nós buscamos inovações sociais, copiar experiências que foram bem-sucedidas em Medellín, não precisamos inventar a roda. Nossa inovação é concentrar inovações sociais em um único lugar. Queremos que o Village seja um modelo de gestão, para que haja outros Villages em outras comunidades, transferindo tecnologia e conhecimentos”, relata Jac-Ssone Alerte.

“Essa meta deve crescer, para que sejam construídas mais casas e também equipamentos públicos, escola, posto de saúde, padaria, igreja. Temos terrenos de espera para isso. É importante ser visionário, ver cenário de futuro. Estamos sendo demandados para fazer uma pousada, para alojar pessoas que venham em intercâmbio voluntário. É possível criar um conjunto de negócios sociais e reinvestir no Village, para assim, enfim, romper o ciclo da pobreza”, avalia o empreendedor haitiano, formado na UFRJ.

Novo capítulo em uma longa trajetória de instabilidade política

O Haiti é o 168º de 187 países no ranking de Índice e de Desenvolvimento Humano (IDH). De acordo com um estudo feito em 2016 com representantes de 30 famílias de Don de l’amitié, cada pessoa da comunidade vive com cerca de R$0,63 ou US$0,11 por dia. Esse valor é muito inferior à linha da pobreza extrema estabelecida pelo Banco Mundial (US$1,90 por dia).

Primeiro país latino-americano a declarar sua independência (em 1804), o Haiti é a parte ocidental da ilha de Hispaniola (que também abriga a República Dominicana) e já foi considerada a “Pérola das Antilhas”, pela produção de açúcar, café, cacau e tabaco. O país é caracterizado pela instabilidade política e pelos desastres ambientais, sendo afetado, com frequência por terremotos e furacões.

O Ayiti (nome que o território recebia de seus povos originários) foi isolado diplomaticamente após a brutal guerra contra os colonizadores franceses e somente teve seu isolamento rompido após o pagamento de pesada indenização à antiga metrópole, equivalente a dez anos da receita arrecadada pelo governo haitiano. Uma dívida que levou 122 anos para terminar de ser paga (em 1947) comprometendo as possibilidades de desenvolvimento socioeconômico.

Em mais um capítulo da conturbada história do país caribenho, o presidente Jovenel Moïse foi assassinado no dia 7 de julho, por mercenários colombianos, supostamente contratados por um médico haitiano residente nos Estados Unidos e um senador, que se encontra foragido. Na ausência do presidente eleito, o comando do país deveria ficar a cargo do presidente da Suprema Corte, o qual faleceu recentemente, vítima da Covid-19. A indefinição acerca da sucessão do presidente Moïse, a realização de novas eleições, e as investigações acerca do crime agravam a situação do país, atrasado na imunização contra a Covid-19.

“A minha geração não está acostumada com ato bárbaro desses. É uma ameaça à jovem democracia que temos”, afirma Jac-Ssone Alerte. “Eu vejo um país que não funciona. Economia, saúde, educação, não funcionam para todos. Então, a grande maioria não dorme porque tem fome e a minoria não dorme porque tem medo que a maioria se revolte. Nós precisamos criar um país que funcione para todos”.

A facilidade com que os criminosos burlaram a equipe de segurança do presidente (a conivência desta está sob investigação) assustou os haitianos na capital Porto Príncipe e em Duchity não foi diferente. “Qualquer um pode chegar aqui e me matar. Se mataram o presidente, eu estou seguro?”, questiona o engenheiro formado pela UFRJ. “Mas, aqui nós buscamos criar um Haiti dentro do Haiti. Mais justo, quando funciona para todos, você se sente mais seguro”.

Somando tijolos

Além dos voluntários brasileiros que ajudam o projeto em áreas como marketing e questões burocráticas, e dos doadores e financiadores, o Village Marie conta com apoio de empresas como a Canal Verde (logística da importação de materiais vindos do Brasil e que financiou o gerador de energia usado na comunidade); Due Log (canalização de água potável); Zaio Intercâmbios (compra de materiais e organização de intercâmbio de voluntários); Manacá Arquitetura (concepção de equipamentos comunitários).

Saiba mais sobre o projeto no site do Village Marie. A utopia no horizonte dos haitianos depende de trabalho voluntário, apadrinhamento e doações. Clique aqui e saiba como ajudar.

  • Village Marie

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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