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/Estudo da Coppe avalia tempo de travessia de pedestres

Pesquisa realizada pelo aluno de mestrado do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, Thiago Soares Figueira, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, aponta que é insuficiente o tempo disponível em semáforos para a travessia de pedestres. Os idosos são as principais vítimas do tempo programado nos sinais deste bairro, que responde por 22,7% da população acima de 65 anos na cidade, segundo dados do IBGE.


Para realizar a pesquisa, feita sob a orientação do professor da Coppe, Paulo Cezar Ribeiro, o aluno filmou a travessia dos pedestres no trecho localizado entre as ruas do Catete e Machado de Assis, próximo à estação de metrô do Largo do Machado, onde circulam em média 1.200 pessoas por hora.

A pesquisa aponta que o tempo atual disponível para atravessar a via é de 10 segundos com sinal verde e mais 14 com sinal piscante. Segundo Thiago, para realizar a travessia com segurança seriam necessários 19 segundos de sinal verde, mais 15 segundos com piscante.

“O tempo atual disponível para a travessia de pedestres está de acordo com os padrões exigidos nos manuais de tráfego. O problema, no entanto, é que esses manuais estão desatualizados e fora da realidade. Atualmente, para estabelecer o tempo de travessia ainda são utilizados parâmetros do Denatran de 1979 e CET/SP de 1991”, afirmou Thiago.

 

  • Publicado em - 21/07/2011