Dedicação e Precisão: O Caminho da Coppe para a Excelência Acadêmica

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Data: 28/06/2024

Coordenadores dos programas de pós-graduação da Coppe/UFRJ estiveram às voltas, até abril, com o preenchimento de muitas páginas de informação para inserção na plataforma Sucupira, usada pela Capes para coletar dados acadêmicos e subsidiar a avaliação feita, anualmente, dos programas acadêmicos do país.

Embora esse processo por vezes seja penoso, a exatidão das informações é fundamental para que as instituições acadêmicas (e o sistema nacional de pós-graduação) conheçam a si mesmas com confiabilidade e transparência e possam planejar seu futuro a curto, médio e longo prazo.

Dez dos treze programas de pós-graduação da Coppe estão avaliados com conceitos máximos – notas 6 e 7 – o que equivale a cursos de excelência correspondente aos dos principais centros de pesquisa e ensino do mundo. De acordo com o diretor de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professor Jean-David Caprace, esse diferencial da Coppe é uma conquista que precisa ser renovada anualmente. “A Capes ranqueia os programas de pós-graduação com base em uma Avaliação Quadrienal. Estamos no último ano do ciclo de avaliação quantitativa.  Somente no ano que vem, será feito um trabalho qualitativo, avaliativo, sobre os dados acumulados nos últimos 4 anos. E novas notas serão anunciadas.” E o ciclo se repete por mais quatro anos.

A importância para a Avaliação Capes

Tanto esforço no preenchimento e envio de dados é fundamental para algo que é importantíssimo para as instituições de ensino e pesquisa em pós-graduação – e seus programas acadêmicos: a Avaliação Capes. Realizada a cada quatro anos, a Avaliação é feita para avaliar a qualidade dos programas de pós-graduação, promover o desenvolvimento dos mesmos e garante aos programas acadêmicos mais bem avaliados o acesso a mais recursos financeiros e mais autonomia em sua gestão. Dentre outras coisas, a Avaliação Capes permite:

  • Analisar os projetos de ensino e pesquisa dos programas;
  • Verificar a qualificação do corpo docente;
  • Examinar a infraestrutura física e tecnológica;
  • Avaliar a produção científica e a inserção social dos egressos;
  • Considerar a gestão do programa e o compromisso com a ética e a responsabilidade social.
  • Identificar pontos fortes e fracos dos programas;
  • Oferecer subsídios para o aprimoramento da qualidade;
  • Incentivar a colaboração entre instituições e áreas do conhecimento;
  • Contribuir para a formação de recursos humanos qualificados para o país.

Conforme explica o professor Jean-David Caprace, a Capes avalia os programas acadêmicos de acordo com áreas do conhecimento, sendo quatro para os diversos ramos da Engenharia. Os 13 programas da Coppe se enquadram nas Engenharias I, II, III, e IV, com a exceção do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) que se enquadra na área de Computação.

“Cada grande área tem o próprio comitê da avaliação e as suas próprias regras. No momento vigente, são três quesitos principais. O primeiro avalia o corpo docente, infraestrutura laboratorial, etc. O segundo quesito, diz respeito à formação, envolve diretamente os alunos, onde os seus egressos estão trabalhando, se os alunos conseguiram publicar um artigo de alto fator de impacto, esse tipo de avaliações. E, finalmente, o terceiro quesito é sobre o impacto na sociedade, o impacto internacional, como é visto o programa de fora da universidade. São os três grandes quesitos. Agora, os detalhes como medir isso mudam para cada grande área”, esclarece o diretor acadêmico.

Ser avaliado com grau de excelência (conceitos 6 e 7, em uma escala que varia de 3 a 7), equiparável às melhores instituições de pós-graduação stricto sensu do mundo traz reconhecimento, prestígio e recursos financeiros e bolsas de pesquisa. De acordo com o professor Jean-David Caprace, a Avaliação Capes é crucial para a recepção de recursos e para a gestão dos mesmos. “Para você conseguir manter o seu grupo de pesquisa, o seu laboratório e tudo mais, a nota é fundamental para ter essa alocação de recursos e manter atividade no planejamento para o futuro”.

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