Show de Paulinho Moska reabre projeto Quintas Musicais
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Data: 03/10/2013
Como o móbile solto no furacão dos versos de “Um móbile no furacão”, um de seus sucessos, o cantor e compositor Paulinho Moska não deu chance a qualquer calmaria e fez vibrar as mais de 400 pessoas que foram conferir a reabertura da série Quintas Musicais, dia 3 de outubro, no auditório do Centro de Tecnologia da UFRJ. Agora sob o título de Quintas Musicais Coppe 50 anos, em comemoração ao cinquentenário do instituto, o projeto retorna revigorado, depois de alguns anos de recesso, com a proposta de trazer de volta ao palco da UFRJ nomes consagrados e representantes das diferentes vertentes da música feita hoje no Brasil. Antes do show, a Coppe prestou homenagem ao professor Saul Fuks, um dos criadores da série.
A reabertura das Quintas Musicais não poderia ter sido melhor. Com um show envolvente, tocando músicas suas e parcerias com outros compositores da MPB, Paulinho Moska iniciou a apresentação com “Devagar” e “Muito pouco”, duas faixas de seu mais recente trabalho, o DVD “Muito pouco para todos”. Uma abertura instigante, com muita presença de palco, na qual Moska mostrou seu talento, também, como ator e fotógrafo, autor de algumas das imagens projetadas no fundo do palco, com as quais ele brincou durante a apresentação.
Em seguida, o músico tocou alguns de seus sucessos, como “A seta e o alvo” e “Admito que perdi” para a alegria da plateia que, em vários momentos, dividiu com o cantor os vocais.
Acompanhado por Alexandre Catatau (baixo), João Viana (bateria e vocais) e Rodrigo Nogueira (guitarra e vocais), Paulinho Moska fez um show com pulsação forte, sem deixar de lado a sutileza de composições como “Sinto encanto”, parceria com Zélia Duncan, e “Idade do céu”, balada de Jorge Drexler. Engajado, ao interpretar a canção do compositor uruguaio, Paulinho aproveitou para revelar seu desejo por um “portunhol étnico”, com uma América do Sul mais integrada, com o Brasil dentro e não de costas para o Continente.
E assim, sem deixar a vibração cair, Paulinho Moska seguiu intercalando outros sucessos, como “Pensando”, e novas composições, como “Namora comigo”, que fez para Mart’nália gravar, até finalizar com o furacão “Móbile”, em arranjo diferente da versão original. Atendendo à plateia, que o aplaudiu de pé, Moska e sua banda voltaram ao palco para fazer “Tudo novo”, tema de uma minissérie da TV Globo, e finalizar com “Último dia”, seu primeiro sucesso.
Antes do início do show, a Coppe prestou homenagem ao professor Saul Fuks, falecido em 2012, exibindo um vídeo com depoimentos sobre a trajetória do professor do Programa de Engenharia de Produção e seu empenho em realizar o Projeto Quintas Musicais. Fuks e os professores Estevão Neiva de Medeiros, falecido em 2008, e Mário Jorge de Oliveira, seus colegas da Engenharia de Produção, foram os responsáveis pela criação e promoção das Quintas Musicais, uma das mais bem sucedidas iniciativas culturais realizadas na Universidade, que durante 16 anos levou música de qualidade aos palcos da UFRJ.