Coppe apresenta tecnologias sustentáveis na Tecnópolis Buenos Aires

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Data: 08/07/2013

Tecnologias brasileiras voltadas para a sustentabilidade serão apresentadas pela Coppe na exposição “O Futuro Sustentável – tecnologia e inovação para uma economia verde” na Tecnópolis 2013, em Buenos Aires. A exposição da Coppe integrará o Pavilhão Brasil, e estará aberta ao público de 12 de julho a 3 de novembro. Financiada pelo MCTI, a exposição integra a agenda de comemorações dos 50 anos da Coppe, maior instituição brasileira de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina.

A abertura será realizada no dia 12 de julho, às 19horas, no Teatro Principal do Parque Tecnópolis. Já estão confirmadas as presenças da presidente da Argentina Cristina Kirchner, do ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação da Argentina, José Lino Barañao, do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Marco Antonio Raupp. Aguarda-se também a presença da presidenta Dilma Roussef e do ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota. Pela Coppe estarão presentes o diretor, Luiz Pinguelli Rosa, e o diretor de Tecnologia e Inovação, Segen Farid Estefen.

A exposição multimídia da Coppe exibirá tecnologias inovadoras desenvolvidas em seus laboratórios. Todas têm um ponto em comum: a contribuição para a construção de um futuro mais sustentável e menos desigual. São seis tecnologias que incluem alternativas mais eficientes para a mobilidade nas grandes cidades, como o ônibus a hidrogênio (H2+2) e o trem de levitação magnética, o Maglev-Cobra, que flutua sobre trilhos. A Coppe também apresentará projetos de produção de biocombustíveis de segunda geração e tecnologias voltadas para os oceanos como a usina para geração de energia a partir das ondas do mar;os habitats submarinos que estimulam a criação de peixes em áreas impactadas pela indústria do petróleo, e um sistema inédito de observação para monitorar os oceanos.

A Tecnópolis 2013 é aberta ao público, diariamente, de 12a 28 de julho, das 12h às 20h; e após 28 de julho, de quarta-feira a domingo, das 12h às 20h. O endereço é Juan Bautista de Lasalle, 4341 – Villa Marteli.

Tecnologias que serão apresentadas pela Coppe

Usina de Ondas do Pecém – Situada no porto do Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza, a primeira usina de ondas da América Latina insere o Brasil no seleto grupo de países que testam tecnologias para produzir energia elétrica a partir do movimento das ondas do mar. Com 8 mil quilômetros de costa, o Brasil tem grande potencial para explorar o oceano como fonte de energia limpa e renovável. A tecnologia pode aumentar em até 17% a capacidade total de energia elétrica instalada hoje no país. O projeto da Coppe é financiado pela Tractebel Energia S/A, por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e apoio do governo do Ceará. Saiba mais

Biocombustíveis 2G – A Coppe contribuiu com o governo brasileiro para viabilizar a produção e o uso do biodiesel no país. Atualmente testa novas tecnologias para aumentar radicalmente a produção dos biocombustíveis utilizando catálise enzimática. Uma busca produzir biodiesel a partir de material com alta acidez e outra visa à produção de etanol de segunda geração a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. Estudos indicam que é possível dobrar a produção brasileira de etanol sem aumentar a atual área plantada e sem competir com a produção de alimentos. Saiba mais

Maglev-Cobra – O Maglev-Cobra é um trem urbano compacto e leve, cuja instalação dispensa as complexas e dispendiosas obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. O trem levita, por meio de supercondutores, deslocando-se sobre um trilho magnético.Formado por módulos conectados, o veículo projetado para uso urbano permite a expansão do conjunto para atender às variações da demanda de passageiros e se desloca a 70 quilômetros por hora. Atualmente, um trajeto para testes de 200 metros está sendo construído ligando duas unidades da Cidade Universitária, e deverá entrar em operação em 2014. O projeto é financiado pelo BNDES, Faperj, CNPq e Secretaria de Assustos Estratégicos (SAE/PR). Saiba mais

Projeto Azul – Sistema de observação oceânica inédito no Brasil que combina informações das imagens de satélite com dados coletados por robôs-mergulhadores (seaglider), derivadores oceânicos e perfiladores em profundidades de até 2 mil metros. O sistema permitirá conhecer a dinâmica das correntes e outros dados científicos ao longo da coluna d’água e na superfície da Bacia de Santos, onde estão os campos de petróleo do pré-sal. São informações úteis não só para a indústria de petróleo, como também para o monitoramento ambiental, a pesca, a navegação e as pesquisas científicas, incluindo o estudo das mudanças climáticas.

Dos cinco robôs previstos para coleta de dados oceanográficos três já foram lançados no mar em 2013. É a primeira vez que os parâmetros da oceanografia da região serão estudados, de forma sistemática, até essa profundidade. Financiado pela BG Brasil, o Projeto Azul é fruto de uma parceria da Coppe com a empresa Prooceano e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Saiba mais

Ônibus H2+2 – Ônibus híbrido movido a energia elétrica obtida da rede convencional e produzida a bordo, por uma pilha a combustível alimentada com hidrogênio e pela regeneração da energia cinética. Projetado para substituir os ônibus convencionais a diesel, o veículo combina alta eficiência energética com emissão de poluentes próxima de zero. Financiado pela Coppe e realizado em parceria com a Tracel Veículos Elétricos Ltda, o H2+2 é a segunda versão do ônibus, ainda mais eficiente no aproveitamento da energia e com custo de fabricação menor que a versão anterior, lançada em 2010. Saiba mais

Recifes Artificiais – A instalação de recifes artificiais no litoral do Estado do Rio de Janeiro resultou na criação de uma legislação específica para a atividade e inspirou outros projetos no mar brasileiro. Aproveitando dutos de perfuração desativados da indústria do petróleo e estruturas de concreto especialmente projetadas para o projeto,os habitats submarinos trouxeram de volta ao litoralespécies de peixes que haviam desaparecido, como a enxada, o cherne e o peroá. Financiado pela Petrobras, o projeto da Coppe abriu, assim, uma oportunidade para comunidades pesqueiras artesanais e para a indústria petroleira.