Alunos da Coppe visitam Usina Hidrelétrica de Funil

Uma aula prática sobre o funcionamento de uma usina hidrelétrica. Assim foi a visita de um grupo de 15 alunos da Coppe/UFRJ à Usina Hidrelétrica de Funil, de Furnas, localizada no rio Paraíba do Sul, em Itatiaia, no Rio de Janeiro, no dia 16 de abril. O evento, que reuniu alunos de mestrado e doutorado de diferentes programas da Coppe, fez parte do programa Furnas de Portas Abertas, cuja proposta é apresentar a empresa e suas atividades a diferentes públicos.

Durante as quase três horas de visita, os alunos percorreram vários pontos da usina, inaugurada em 1969, cuja capacidade de geração é de 216 MW. O grupo passou pela barragem, que impressiona pelos seus 85 metros de altura; pelas máquinas geradoras, cujos eixos giram a 163,6 RPMs; e pôde ver de perto o eixo de uma das três turbinas em funcionamento. Os alunos, com idades entre 24 e 36 anos, visitaram ainda o conduto forçado, de 5 metros de diâmetro, que leva a água do reservatório até a turbina; a galeria de rochas, situada no subsolo da usina, a 25 metros do ponto de partida; e depois subiram até o alto da barragem, onde puderam chegar até o reservatório, cujo nível da água, na ocasião, estava em cerca de 80% de sua capacidade, graças às chuvas recentes.

“Queria ter essa experiência de conhecer uma usina, pois estudamos muito as hidrelétricas este ano. Fiquei impressionada com as dimensões do local”, disse Raquel Filgueiras, aluna do Programa de Planejamento Energético (PPE). Brasiliense, 27 anos, Raquel se mudou há um ano para o Rio de Janeiro para fazer mestrado na Coppe.

A oportunidade de visitar uma usina também encantou o peruano Jack Cutipa, aluno de mestrado do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe. “Já tinha visto alguns vídeos sobre usinas hidrelétricas, mas não é mesma coisa do que visitar uma pessoalmente”, afirmou Jack, 30 anos, natural de Arequipa, que mora no Rio de Janeiro desde 2012.

Além de ver de perto as atividades de uma hidrelétrica, a visita à Usina de Funil foi, para o aluno de doutorado do PEE, Rafael Linhares Marinho, 36 anos, uma oportunidade de fazer contatos para buscar novos dados experimentais para suas pesquisas. “Minha tese é sobre a fabricação de um chip que monitora a cavitação (fenômeno que resulta na erosão das superfícies das peças) em turbinas hidráulicas”, explicou Rafael, fluminense de Volta Redonda, que é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ), em Nilópolis.

Visitaram a usina os alunos: Alcidney Valério Chaves, Camilo José Chaves Rosero, Cindy Carolina Viviescas Latorre, Érica Vidaurre Sanatore, Felipe da Cruz Santos, João Pedro Lopes Salvador, José Manoel Antelo Gomez, Marcelo Di Melo, Oscar Antonio Solano Rueda, Rafael Guimarães de Azevedo Pereira, Rafael Linhares Marinho, Raquel Filgueiras, Renan Pinto Fernandes, Samara Cruz da Silva, e Vidis Jack Cutipa Arapa.