Coppe homenageia colaboradores

A Coppe prestou homenagem póstuma ao professor Amaranto Lopes Pereira, do Programa de Engenharia de Transportes, e ao funcionário Herberto Campos, da Fundação Coppetec, que faleceram nos dias 1º e 3 de fevereiro, respectivamente. Ambos foram homenageados durante a reunião do Conselho Deliberativo da Coppe, realizada em 5 de fevereiro.

Diretores, professores e técnicos administrativos que integram o Conselho Deliberativo utilizaram o expediente da reunião para falar sobre as trajetórias dos colegas Amaranto e Herberto. O profissionalismo, a dedicação e o companheirismo demonstrados por cada um deles durante os anos de trabalho na Coppe e na Fundação Coppetec foram destacados. Foram lembradas, também, passagens e histórias do dia a dia envolvendo os homenageados, algumas delas enviadas por colegas de vários setores da Coppe e da Fundação Coppetec. Os relatos foram registrados na ata da reunião e se encontram disponíveis a todos. Uma justa homenagem a dois queridos colegas. Conheça um pouco mais sobre eles nos textos abaixo.

Amaranto Lopes Pereira

Nascido em Porto Velho (RO), em 1923, Amaranto Lopes Pereira ingressou na Coppe, em 1970, no Programa de Engenharia Elétrica, e ajudou a implantar os Programas de Engenharia de Sistemas e Computação e de Engenharia de Transportes, no qual permaneceu de 1980 até 2011, ministrando aulas e desenvolvendo pesquisas e projetos nas áreas de planejamento, concepção, operação e otimização de transportes. Era doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Toulouse (1959), França, e professor emérito da UFRJ.

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1946, Amaranto revelou, desde cedo, sua aptidão para a física. Em 1947, foi convidado pelo renomado professor Luís de Barros Freire para o cargo de professor assistente de física na Escola de Engenharia da UFPE. Para o professor Amaranto, essa foi uma das maiores honras de sua vida acadêmica. Tornou-se colega de cátedra de Freire, que foi mestre de muitos mestres da física brasileira, autor da teoria matemática da excitação elétrica dos nervos e dos músculos, em 1940, e professor de físicos renomados como Mario Schenberg e Leite Lopes.

Neto de seringueiro, confessou ter se emocionado ao ser incluído no grupo de 12 ex-alunos escolhidos para receber, em 1995, a Medalha do Mérito do Centenário da Escola de Engenharia de Pernambuco, uma das mais antigas do país.

Herberto Campos

Funcionário da Coppe desde 1975, Herberto Campos começou no antigo setor de importação, até ser transferido para a Fundação Coppetec, onde trabalhou nos últimos anos. Orgulhava-se de ter acompanhado o crescimento da Coppe, desde a época em que havia apenas três telefones para toda a administração central e a folha de pagamentos era rodada num computador externo.

Admirado por seus colegas de trabalho pela atuação profissional e companheirismo, tinha um gosto especial pelas efemérides. Costumava enviar mensagens anunciando datas comemorativas. Quando esquecia alguma, os colegas cobravam.

Herberto foi um dos homenageados durante a cerimônia de comemoração dos 45 anos da Coppe, realizada em 2008. Na ocasião, recebeu um troféu do diretor de Tecnologia e Inovação, Segen Estefen. Emocionado, Herberto declarou ao Planeta Coppe Notícias: “Não esperava por uma recepção tão bonita. Foi uma noite perfeita, tomara que eu esteja aqui para comemorar os 50 anos da Coppe”.