Coppe recebe 740 alunos para o ano letivo de 2012

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Data: 02/03/2012

Nesta segunda-feira, 5 de março, a Coppe/UFRJ dará início ao ano letivo de 2012. Para marcar a data, a instituição promoverá neste dia o evento de recepção aos 740 novos alunos inscritos nos 12 programas de mestrado e doutorado oferecidos pela instituição. O evento será realizado, a partir das 9h30, no auditório do Centro de Gestão Tecnológica (CGTEC) da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), no campus da UFRJ, na Cidade Universitária.

Instituição brasileira de pós-graduação em engenharia com o maior número de conceitos 6 e 7, os mais altos do sistema, a Coppe forma anualmente mais de 500 alunos de mestrado e doutorado, contribuindo para inserir profissionais qualificados em engenharia no mercado brasileiro, que nos últimos anos vem apresentando média de déficit anual de 55 mil profissionais.

Atentas a essa questão, a Coppe e a Escola Politécnica da UFRJ firmaram uma parceria que possibilita alunos de graduação de engenharia cursar disciplinas de pós-graduação, reduzindo o tempo do mestrado. A iniciativa, que entra em vigor neste primeiro semestre, possibilita ao aluno da Politécnica concluir o mestrado na Coppe em menos tempo, tornando válidos os créditos das disciplinas cursadas ainda na graduação. O que se pretende com isso é aumentar, com maior velocidade, a oferta de engenheiros qualificados para um mercado em efervescência, cuja demanda não para de crescer. Para o aluno de graduação, é uma oportunidade para entrar no mercado com qualificação necessária para disputar os melhores postos.

O Brasil forma 35 mil engenheiros por ano, para uma demanda anual de cerca de 90 mil profissionais. Segundo especialistas da Coppe, caso não seja reduzida a defasagem entre demanda e profissionais formados, em 2015 o déficit no país será de cerca de 220 mil engenheiros. A média brasileira de seis engenheiros por mil habitantes é cinco vezes menor do que as médias de países como Estados Unidos e Japão.

Segundo o diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, os desafios para a solução desse problema vêm sendo discutidos por um grupo de docentes e pesquisadores da Coppe e da Escola Politécnica. “A escassez de engenheiros constitui um sério entrave para a realização das perspectivas atuais de desenvolvimento do país”, ressalta Pinguelli.