Professora da Coppe apresentará aplicações de técnica nuclear em diagnósticos clínicos em evento no Virginia Tech
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Data: 07/01/2020
Nesta sexta-feira, dia 10 de janeiro, a professora Inayá Lima, do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da Coppe/UFRJ, vai proferir a palestra Nuclear Energy Applications in Clinical Diagnoses (Aplicações de energia nuclear em diagnósticos clínicos) durante o seminário Several Nuclear Approaching (Abordagens Nucleares), no Virginia Polytechnic Institute and State (EUA). A professora da Coppe é uma das poucas especialistas brasileiras da área de Física Nuclear Aplicada que atuam com a microtomografia por transmissão de raios X, cuja técnica pode contribuir significativamente para diagnósticos clínicos.
Inayá apresentará a aplicação da microtomografia em patologias como osteoporose, síndrome de Cushing (distúrbio endócrino) e HIV, que envolvem microtomografia computadorizada e fluorescência com radiação síncrotron. Além de outras aplicações em diferentes tipos de conhecimento humano durante o seminário.
A professora da Coppe participa do evento a convite de sua ex-aluna, Juliana Pacheco Duarte, a primeira do Departamento de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica, em 2013, que hoje é professora no Virginia Tech e responsável pelo laboratório de transferência de calor e segurança.
Para Inayá Lima, a interação ilustra a troca de saberes entre instituições, além de já revelar o que pode ser deixado de legado pelo curso de Engenharia Nuclear, que é relativamente novo. Segundo ela, os docentes do programa possuem uma proposta pedagógica calcada em ações concretas e inseridas numa perspectiva reflexiva, com uma aprendizagem mais profunda e duradoura, incitando uma prática inovadora.
Ambas as professoras, Lima e Pacheco, fazem parte da WiN (Women in Nuclear Global), que é uma organização global, sem fins lucrativos, fundado em 1993 (com uma rede no Brasil) que apoia e incentiva mulheres que trabalham na área nuclear e visa a promover a compreensão e a conscientização pública sobre os benefícios das aplicações nucleares e de radiação através de uma série de redes ativas, nacionais, regionais e internacionais. Hoje, a WiN atua em aproximadamente 111 países e possui quase 5700 membros.
A professora da Coppe colabora com a Faculdade de Medicina Endócrina do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ), especificamente com imagens 3D, utilizando o primeiro equipamento brasileiro de Microtomografia Clínica (HRpQCT), em parceria com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, que está associado ao Ministério da Saúde do Brasil. Ela é supervisora de proteção radiológica e também é membro da Sociedade Brasileira Física, bem como de outras organizações e grupos associados à física médica, radiologia e radioproteção.
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