Seis professores serão homenageados nos 45 anos da COPPE
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Data: 02/12/2008
Conheça abaixo o perfil dos professores homenageados
Aïda Espínola
A carioca Aïda Espínola é um dos mais respeitados nomes da Química no Brasil. Sintonizada com os grandes desafios do mundo contemporâneo, formou gerações de pesquisadores em energias alternativas e despoluição ambiental.
Atuando no Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais desde 1975, introduziu pesquisas que anteciparam grandes demandas atuais do País, como os estudos em eletroquímica de sais fundidos, de grande interesse para a exploração de petróleo nas camadas do Pré-sal, e as pesquisas em geradores de eletricidade de pilhas a combustível. Apostou no que acreditava vir a ser uma das fontes de energia do futuro. E acertou!
Mais de 20 anos depois, vários projetos ambientalmente sustentáveis utilizam pilha a combustível como conversor de energia elétrica.
Paulo Rodrigues Lima
Ele dedicou a maior parte de sua vida acadêmica a estudos sobre as empresas de pequeno e médio porte.
O carioca Paulo Rodrigues Lima chegou ao Programa de Engenharia de Produção da Coppe em 1971, já como um experiente professor e engenheiro. Na década anterior, foi um dos dirigentes das obras de construção da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão.
Para ingressar na instituição, cumpriu a exigência de tempo integral, introduzida na universidade pela Coppe, e deixou um cargo de professor no Colégio Pedro II. Formou mestres e doutores e desenvolveu técnicas específicas para os empreendimentos de pequeno e médio porte.
Amaranto Lopes Pereira
A garra e a inquietação intelectual são as marcas desse neto de seringueiro nascido em Rondônia, que chegou à Coppe em 1970 já com uma sólida reputação acadêmica conquistada na França.
Pioneiro do Programa de Engenharia de Sistemas, o professor Amaranto Lopes Pereira passou pela engenharia elétrica e de produção e ocupou diversos cargos e funções na UFRJ. Hoje, aos 85 anos, continua ativo no Programa de Engenharia de Transportes, no qual vem desenvolvendo pesquisas voltadas para o setor metro-ferroviário de carga para minimizar os custos de transporte intermodal.
Jacques de Medina
Quando entrou na Coppe, em 1967, Jacques de Medina tinha 44 anos. Era um respeitado engenheiro de órgãos rodoviários, mas jamais havia dado sequer uma aula. Isso não o impediu de fazer uma longa e profícua carreira como professor e pesquisador no Programa de Engenharia Civil, tornando-se um dos principais inspiradores e motivadores da criação da área de geotecnia e pavimentação. Ao introduzir a Mecânica dos Solos no curso de Engenharia Civil, abriu o caminho para a posterior criação da área interdisciplinar de geotecnia ambiental.
Bem-humorado, prefere esquecer todos esses méritos para garantir que foi convidado a entrar na Coppe porque é botafoguense como o criador da instituição, seu amigo de infância Alberto Luiz Coimbra.
Saul Fuks
O carioca Saul Fuks sempre perseguiu as utopias. Depois de abraçar a utopia socialista, deixou-se contagiar pela idéia que inspirou a criação da Coppe: revolucionar o Brasil através da educação. Foi assim que em 1970 abandonou suas múltiplas atividades profissionais para se tornar professor do Programa de Engenharia de Produção.
Com seu entusiasmo, foi responsável por diversas iniciativas pioneiras na Coppe: ajudou a criar o primeiro curso de pós-graduação em planejamento urbano do Brasil e foi um dos fundadores do Programa Interdisciplinar em Filosofia da Ciência. Apaixonado por música, compartilhou esse gosto com a comunidade da UFRJ ao criar o programa Quintas Musicais, que durante 16 anos levou ao Centro de Tecnologia grandes intérpretes da música clássica e popular brasileira.
Alberto Luiz Galvão Coimbra
É ele o responsável por estarmos aqui hoje nesta celebração. A Coppe nasceu de seu ímpeto criador, de sua ousadia e, sobretudo, de seu senso de compromisso com o futuro do Brasil.
Há 45 anos, ao decidir criar um curso pioneiro de pós-graduação em Engenharia, Alberto Luiz Galvão Coimbra, um homem a frente do seu tempo, desejava que sua iniciativa fosse o ponto de partida de um grande movimento de renovação da universidade brasileira. Hoje