Pesquisadores da Coppe publicam artigo sobre descomissionamento de sistemas submarinos
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Data: 08/12/2022
O descomissionamento de sistemas e equipamentos submarinos pode alavancar a indústria naval brasileira com investimentos de até R$ 50 bilhões até 2040, segundo estimativas da ANP, e o novas tecnologias e respostas para o contexto nacional precisarão ser criadas por um ecossistema de inovação brasileiro. É o que revelam os professores Jean-David Caprace e Marcelo Igor (ambos do Programa de Engenharia Oceânica) e a pesquisadora Laurelena Palhano (do Programa de Engenharia de Produção) da Coppe/UFRJ, em artigo publicado na revista Panorama Naval no Rio 2022.
A publicação, produzida pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), conta com cinco artigos que buscam explicitar e traduzir o potencial atual e futuro do mercado offshore para a indústria naval, com a colaboração da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Associação Brasileira de Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), e do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma).
No artigo, intitulado “Descomissionamento de sistemas e equipamentos submarinos – boas práticas internacionais e avaliação de oportunidades no país”, os autores explicam que o “o ciclo de vida típico de um projeto de óleo e gás inclui as fases de aquisição, exploração, perfuração, desenvolvimento, produção e descomissionamento (…) Com muitos campos de O&G chegando aos estágios finais do ciclo de vida, a indústria enfrenta o desafio de identificar e avaliar os riscos na fase de descomissionamento”. Na avaliação dos pesquisadores, “o desenvolvimento de uma capacidade de descomissionamento tecnicamente competente, eficiente e econômica, além de ambientalmente correta e socialmente responsável, significa que o Brasil estará bem posicionado para obter reconhecimento global e criar oportunidades de geração de riquezas. Isso depende da criação de novas culturas, comportamentos e condições comerciais certas para se tornar globalmente competitivo e inovador”.
“É preciso diversificar a operação com cooperação entre os agentes envolvidos para gerar emprego e renda e evitar impactos ambientais”, afirma Laurelena Palhano, pesquisadora e pós-doutoranda do Núcleo Rogério Valle de Produção Sustentável (Sage) da Coppe.
Confira o artigo, na revista Panorama Naval no Rio 2022.
- Firjan