Centro de Inteligência Empresarial da Coppe e BNDES debatem papel dos intangíveis na nova economia do conhecimento

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 19/05/2019

Para debater a relevância dos ativos intangíveis na nova economia, o Centro de Referência em Inteligência Empresarial (Crie) da Coppe/UFRJ reunirá profissionais de vários segmentos do mercado, especialistas e representantes da academia, na próxima terça-feira, dia 21 de maio, no Rio de Janeiro. O evento será realizado, das 14 às 17 horas, no Centro de Estudos do BNDES, na Avenida República do Chile, 330, Ventura Oeste, 7º andar, sala 704 | Centro – Rio de Janeiro.

A proposta é capturar impressões e opiniões sobre o impacto dos intangíveis no mundo dos negócios, nos ecossistemas de cultura, esporte, turismo, tecnologias de informação e mobilidade urbana. Segundo o professor da Coppe e coordenador do evento, Marcos Cavalcanti, há dez anos o Crie e o BNDES desenvolveram uma metodologia de avaliação de ativos intangíveis que foi implantada e está em operação no Banco.

“Mas até hoje ainda são poucas as empresas que entenderam a importância dos intangíveis para a economia e a sociedade”, alerta Cavalcanti. Segundo o professor da Coppe, “uma revolução econômica e social está em curso, mas ainda usamos modelos antigos para avaliar e medir o impacto destes negócios intensivos em conhecimento. Um estudo baseado em complexidade econômica realizado pelo Crie, na Coppe, aponta que o Rio de Janeiro pode ser tornar um polo de desenvolvimento de games, cuja indústria movimentou, em 2018, no Brasil, aproximadamente US$ 1,5 bilhão, com 66,3 milhões de jogadores, de acordo com dados da NewZoo”, relata. 

Segundo o professor da Coppe, os aplicativos são bons exemplos do potencial dos ativos intangíveis. A atividade do AirBnB na cidade do Rio de Janeiro, em 2016, respondeu por R$ 956 milhões no PIB do município. Esse valor equivale a 29,5 mil novos empregos, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que realizou  o impacto socioeconômico local da plataforma.

As plataformas de aplicativos Uber, 99, Ifood, entre outras, já são os maiores “empregadores” no Brasil: 4 milhões de brasileiros têm essas empresas  como principal fonte de renda. Esses dados fazem parte de um estudo publicado em abril de 2019 pela revista Exame. Um relatório divulgado pela UBER, em 2019, mostra que a receita da empresa no mercado brasileiro em 2018 foi de quase 1 bilhão de dólares. Atualmente, a empresa tem mais de 600 mil motoristas parceiros no Brasil, está presente em mais de 100 cidades, acumulando 22 milhões de usuários brasileiros.

“Constatamos o crescimento exponencial dos ativos intangíveis e seu potencial de crescimento, no Brasil e no Rio de Janeiro nos próximos anos. Os números apresentam resultados bem tangíveis para aqueles que vêm apostando neles”, brinca Cavalcanti.

Mais informações sobre o evento poderão ser obtidas pelos telefones (21) 99433-6123, com Valéria Macedo, ou (21) 99869-3974, com Daniele Dantas.