Seminário discutirá alternativas para tornar engenharia brasileira mais inovadora e competitiva

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Data: 13/05/2016

O que é preciso fazer para tornar a engenharia e a indústria brasileiras mais inovadoras e competitivas? Encontrar as respostas para essa questão e discutir de que forma a engenharia pode contribuir para esse processo é o objetivo do Seminário Fortalecimento da Engenharia Nacional, que a Coppe/UFRJ promove no próximo dia 17 de maio, a partir das 14 horas. O evento, que conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, Bloco G (sala 122), na Cidade Universitária.

Para discutir a questão, a Coppe convidou representantes de diferentes órgãos e instituições. Já confirmaram presença os professores Jorge Guimarães, presidente da Embrapii; Pedricto Rocha Filho, diretor de Inovação, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Roberto Boisson de Marca, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), entre outros.

A Coppe será representada pelo seu diretor, professor Edson Watanabe; e pelos professores Segen Estefen, coordenador do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS), e Cláudio Habert, do Programa de Engenharia Química, entre outros.

Nos últimos anos, o Brasil evoluiu muito na área da pós-graduação e da pesquisa, bem como em sua economia. O país chegou a ocupar a 13ª posição mundial em termos de publicações científicas e oscila entre a sexta e a nona economia do mundo.

Entretanto, em termos de inovação o Brasil caiu para a 70ª posição (Global Innovation Index – 2015). De acordo com números do Banco Central, a balança de pagamentos por tecnologia é cada vez menor. As exportações brasileiras, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, estão pesadamente concentradas em soja, minério de ferro e milho.

A participação da indústria na formação do PIB está caindo. O Parque Tecnológico da UFRJ, por exemplo, conta com 11 centros de pesquisas de grandes empresas e apenas uma, a Ambev, é brasileira.

Segundo o diretor da Coppe, é possível que muitos fatores levem a esse resultado desanimador. Porém, a engenharia é fator técnico fundamental para modificação do cenário atual para o de um país mais desenvolvido. “Este seminário tem o objetivo de discutir onde está a falha e o que deve ser feito para que tenhamos uma indústria mais inovadora e competitiva. O mesmo vale para a área de serviços de engenharia”, afirmou o professor Edson Watanabe.

O Seminário Fortalecimento da Engenharia Nacional é aberto a todos os interessados e não há necessidade de fazer inscrição prévia. O auditório da Coppe no Centro de Tecnologia (CT), fica na Avenida Horácio Macedo, no 2030, na Cidade Universitária, Ilha do Fundão.