Professores homenageados declaram seu amor pela COPPE
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Data: 05/12/2008
Não foi fácil para os professores homenageados durante a festa dos 45 anos da Coppe expressarem sua emoção. Mesmo depois das palavras do professor Saul Fuks, que em nome de todos os professores agradeceu em público a homenagem, ainda havia muito o que dizer.
– Foi muito emocionante receber essa homenagem porque a minha tendência no trabalho desde o início foi sempre interagir, por isso fui muito procurada pelas empresas e cheguei a uma realização numerosa de projetos. Então a gente vai acumulando naturalmente o trabalho e é muito bom ter o reconhecimento dele, disse a professora Aïda Espínola, que ingressouno Programa de Engenharia Metalúrgica da Coppe em 1975 e é um dos mais respeitados nomes da Química do País.
Depois da professora Aïda, foi a vez de Paulo Rodrigues Lima receber a sua homenagem. Carioca, Paulo foi um dos dirigentes das obras de construção da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, e ingressou na COPPE em 1971. Emocionado com o carinho recebido, o professor sentiu-se recompensado:
– Tive a sensação do dever cumprido, e isso foi muito importante. Ver o reconhecimento do trabalho de tantos anos, receber o carinho dos amigos, essa festa tão especial, tudo me deu a sensação de que a minha tarefa foi cumprida e, aparentemente, com êxito.
Em seguida, foi prestada a homenagem ao professor Amaranto Lopes de Oliveira, que declarou-se gratificado.
– Estando na Coppe desde 1970, e sendo talvez o único professor aposentado que continua diariamente lá ministrando aulas, orientando teses e participando um pouco da administração, me sinto muito honrado. A Coppe tem um poder de sedução. Não é apenas uma instituição de ensino e pesquisa. Para mim, a Coppe é um elemento de paixão, disse Amaranto.
Jacques de Medina foi o próximo a ser homenageado. Considerando-se um professor atípico da Coppe, por ter ingressado na instituição aos 43 anos, depois de uma experiência profissional de 20 anos, ele declarou-se muito emocionado com a homenagem que recebeu:
– Sempre digo na Coppe que não sou um pesquisador, sou um engenheiro estudioso. Trabalhei duro, em tempo integral porque era muito difícil dedicação exclusiva. Quando começamos a trabalhar dessa forma, resolvendo nossos pequenos e grandes problemas materiais, formando jovens, foi uma experiência inacreditável. E quando essa gente nova começou a voltar para a Coppe, eu fiquei reconfortado, tinha cumprido a minha missão. Minha única preocupação é que não está havendo renovação dos quadros em algumas linhas de pesquisa. Isso me preocupa, mas sei que vamos encontrar soluções para que novas gerações de professores venham substituir a segunda geração, resaltou.
Como todos os demais, o professor Saul Fuks, homenageado seguinte, recebeu sua homenagem das mãos do fundador da COPPE, Alberto Luiz Galvão Coimbra, e falou ao público em nome de seus colegas, agradecendo pela homenagem e lembrando ainda a participação dos professores não mais presentes e dos familiares que acompanharam a jornada de todos eles.
A cerimônia de entrega de troféus foi finalizada com uma homenagem especial ao fundador da Coppe, Alberto Luiz Galvão Coimbra, que recebeu o troféu das mãos do atual diretor da instituição, Luiz Pinguelli Rosa.
– A importância da Coppe pode ser medida por essa festa, pelo comparecimento de pessoas importantes, industriais, diretores de agencias de fomento, pessoas que viveram a Coppe e se dedicaram a ela. Foi uma homenagem muito bonita, uma demonstração de como a instituição evoluiu e se tornou importante. Isso é a Coppe: gente inteligente, gente bonita e alegre, disse Coimbra.