Coppe celebra 20 anos do LabOceano, uma de suas maiores vitrines

Planeta COPPE / Engenharia Oceânica / Notícias

Data: 08/12/2023

Professor Carlos Levi, idealizador do LabOceano, professor Paulo de Tarso, atual coordenador, e Fábio de Souza, representando os funcionários do laboratório

A Coppe celebrou nesta sexta-feira, 8 de dezembro, os 20 anos de um de seus mais bem-sucedidos laboratórios, responsável por mais de 150 ensaios para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia inovadora para as indústrias petrolífera, naval e de energia renovável offshore: o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano).

“Não é um projeto individual, é um projeto de uma série de pessoas que acreditam que o Brasil possa ser um país autônomo, desenvolvido, com menos desigualdade, sem tanto ódio. Nós, povo brasileiro, não somos melhores nem piores. Temos a mesma capacidade, basta nos organizarmos e nos unirmos. Acho que o LabOceano é um exemplo disso e espero que perdure por muitos anos”, destacou o coordenador do laboratório, professor Paulo de Tarso

“É um projeto de uma série de pessoas que acreditam que o Brasil possa ser um país autônomo, desenvolvido, com menos desigualdade, sem tanto ódio”, destacou o professor Paulo de Tarso.

“Vinte anos depois, as pessoas entram aqui e ainda se impressionam. Isso significa que foi pensado de forma muito inovadora. O LabOceano é uma vitrine da Coppe. Todas as autoridades que nos visitam querem conhecê-lo”, acrescentou a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa.

Professor do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO), Paulo de Tarso apontou as tendências de projetos de pesquisa e desenvolvimento. Dentre elas a realização de testes com sistemas híbridos em tempo real; veículos autônomos não tripulados (vant); simulação virtual; integração do experimental (EFD) com o computacional (CFD); lançamento de estacas-torpedo; boia de sub-superfície; transição energética com energia de ondas – com o projeto piloto de usina de ondas, testado, com êxito, no Porto do Pecém (CE) e – energia térmica dos oceanos, acordo recentemente firmado para projeto piloto.

“O LabOceano é uma vitrine da Coppe. Todas as autoridades que nos visitam querem conhecê-lo”

Ao longo do evento foram relembrados diversos momentos importantes para o laboratório, como a inauguração do sistema de correntezas e do simulador de manobras, a realização de testes com tecnologia inovadora para eólica offshore.

O diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) e professor do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO), Segen Estefen destacou o papel das instituições que financiaram a construção do LabOceano: Finep, ANP e Petrobras. “Um trio imbatível, ainda mais quando também contam com a parceria da Faperj”, enalteceu o professor Segen.

Ao final, houve uma homenagem às instituições e às pessoas, funcionários e coordenadores, que mais contribuíram para a bem-sucedida história do LabOceano. Foram contemplados os professores Carlos Levi, Sérgio Sphaier, Marcelo Neves, Antonio Carlos Fernandes e Paulo de Tarso, e Fábio de Souza recebeu a homenagem representando os funcionários.

As instituições homenageadas foram a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); a Petrobras; a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj); o Parque Tecnológico; a Fundação Coppetec; o Programa de Engenharia Oceânica, a Coppe e a UFRJ.

Sobre o LabOceano

Primeiro prédio a ocupar o Parque Tecnológico da UFRJ, o LabOceano conta com uma infraestrutura encontrada em poucos laboratórios do mundo para a condução de ensaios em hidrodinâmica experimental, computacional e modelagem numérica, além de treinamento profissional especializado. Possui o segundo mais profundo tanque de testes do mundo, com 40 metros de comprimento, 30 metros de largura, 15 metros de profundidade e mais 10 metros adicionais em seu poço central. Com 23 milhões de litros de água doce e altura correspondente a um prédio de oito andares, o tanque oceânico da Coppe é capaz de reproduzir as principais características do meio ambiente marinho e simular fenômenos que ocorrem em lâminas d’água superiores a 2 mil metros de profundidade.