História

 

A Coppe nasceu em março de 1963, com o nome de Curso de Mestrado em Engenharia Química da Universidade do Brasil, a antiga denominação da atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

Fundo Correio da Manhã. Arquivo Nacional.

 

Criado pela iniciativa e determinação do professor Alberto Luiz Galvão Coimbra, com o apoio de alguns colegas pioneiros, o curso, em algumas décadas, deu origem à maior instituição de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina.

Engenheiro químico e docente da Escola Nacional de Química, Coimbra era um insatisfeito com a qualidade dos cursos de graduação em Engenharia existentes no Brasil. Dizia que, para atender às necessidades de expansão das indústrias e de desenvolvimento do país, faltavam tecnologia e métodos de projeto. Segundo ele, era preciso aliar os princípios científicos básicos da matemática, da física e da química ao espírito prático dos engenheiros, de modo a que praticassem uma verdadeira ciência da engenharia. Do contrário, os brasileiros estariam para sempre condenados a importar tecnologia – cada vez em maior escala e nem sempre adequada às nossas necessidades específicas.

Tendo obtido, em 1949, o título de mestre na Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, Coimbra conhecia o sistema de pós-graduação norte-americano, que combinava o ensino e a pesquisa – uma reunião quase inexistente no Brasil da época. Convenceu-se de que era o caminho mais rápido e eficiente para melhorar a formação de engenheiros no país, já que os padrões de qualidade e rigor das práticas da pós-graduação permeariam os cursos de graduação.

 

Aula na faculdade Vanderbilt, 1960.

 

Foi assim que, no começo da década de 1960, escolheu três dos seus melhores alunos que estavam se formando no curso de graduação em Engenharia Química – Affonso Silva Telles, Giulio Massarani e Maurício Leonardos – arranjou-lhes bolsas de estudos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e enviou-os aos Estados Unidos para cursarem o mestrado na Universidade de Houston. Na volta, se tornaram professores do curso de pós-graduação que Coimbra criaria. Tal curso, sonhava ele, contribuiria para mudar a universidade brasileira e, a partir dela, o Brasil.

No começo da década de 1960, as universidades brasileiras desconheciam o sistema de pós-graduação com cursos de mestrado e doutorado em vigor nos Estados Unidos. Além disso, salvo raras exceções, não faziam pesquisa. Os cursos superiores eram vistos apenas como espaços de ensino. Havia alguns cursos de pós-graduação, mas, em geral, eram cursos rápidos de especialização, do tipo que mais tarde seria chamado de pós-graduação lato sensu. Na área das engenharias, os professores trabalhavam em tempo parcial; o magistério era uma das ocupações de tais profissionais e sofria a competição de atividades que estes desempenhavam em seus escritórios de projetos, empresas e outras instituições.

Tudo isso era muito diferente do que ocorria nos dois países mais adiantados: os Estados Unidos e a União Soviética, então protagonistas da chamada Guerra Fria, a disputa geopolítica que pôs em confronto as duas potências que emergiram da Segunda Guerra Mundial. Em 1957, os soviéticos assombraram o mundo ao levar os primeiros veículos tripulados ao espaço. Apanhados de surpresa, os americanos se mobilizaram para recuperar o tempo perdido e empreenderam uma grande reforma em seu sistema de ensino e pesquisa científica e tecnológica.

Fascinado com a engenharia fortemente baseada nos princípios matemáticos praticada pelos russos e com a pronta reação das universidades americanas aos feitos tecnológicos dos adversários, o professor Alberto Coimbra percebeu que o momento era propício para tentar algo semelhante no Brasil.O país vivia, então, a euforia do desenvolvimentismo iniciado no fim da era Vargas e aprofundado na segunda metade dos anos 1950, no governo de Juscelino Kubitschek. Sob o slogan “Cinquenta anos em cinco”, construía-se a nova capital, Brasília, e apostava-se na industrialização para substituição de importações como a chave para o desenvolvimento econômico. Nas artes, o cinema novo e a bossa nova levavam o nome do Brasil para o mundo.

Com esse pano de fundo, Coimbra saiu em busca de apoio para criar um curso de mestrado em Engenharia Química. Frank Tiller, que fora seu orientador de mestrado em Vanderbilt e chefiava, no momento, o Departamento de Química da Universidade de Houston, comprometeu-se a ir ao Brasil dar algumas aulas no novo curso, convencer outros professores norte-americanos a fazer a mesma ação e contatar fundações estrangeiras para obter bolsas para os alunos. Athos da Silveira Ramos, presidente do Instituto de Química da Universidade do Brasil, cedeu-lhe duas pequenas salas no sexto andar do prédio da Escola de Química, no velho campus da Praia Vermelha, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Em março de 1963, começaram as aulas da primeira turma. Os professores eram o próprio Coimbra, os norte-americanos Donald Katz e Louis Brand e os brasileiros Nelson de Castro Faria, Affonso Silva Telles e Giulio Massarani. Os dois últimos tinham recém-chegado do mestrado na Universidade de Houston, para onde Coimbra os mandara com bolsa de estudos. Os alunos, selecionados entre os mais brilhantes recém-formados em diferentes universidades brasileiras, eram Gileno Amaral Barreto, Walmir Gonçalves, Túlio Bracho Henriques, Jair Augusto de Miranda, Carlos Augusto Guimarães Perlingeiro, Paulo Ribeiro, Nelson Trevisan, Edgard Souza Aguiar Vieira e Liu Kai.

Coimbra começou a repetir uma espécie de mantra que se tornaria um dos pilares da instituição nas décadas seguintes: tempo integral e dedicação exclusiva para professores e alunos. Condição sine qua non, dizia ele, para garantir o salto de qualidade capaz de contribuir para mudar o cenário da universidade brasileira. Deu o exemplo: largou seis dos sete trabalhos que até então o sustentavam e passou a dar expediente integral na universidade.

Para assegurar a permanência de professores e alunos brilhantes em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, era preciso ter dinheiro para pagar salários condizentes com os oferecidos por empresas. As bolsas garimpadas em diferentes instituições brasileiras e estrangeiras ajudavam a atrair alunos, mas não serviam para mantê-los na universidade como professores. Para que fizessem pesquisas, era preciso também montar laboratórios adequados.

Nesse momento, Coimbra conheceu o economista José Pelúcio Ferreira, chefe de uma divisão no então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), ainda sem o “S” (indicativo de “Social”) que mais tarde lhe seria adicionado.

 

Logo – BNDE.

 

Criado em 1952 com o propósito de promover o desenvolvimento do país por meio do estímulo à industrialização, o BNDE financiava a instalação e ampliação de indústrias e dispunha de uma verba para financiar treinamento de pessoal para as empresas. Mas a verba não era utilizada, porque treinamento de recursos humanos era um conceito desconhecido das empresas brasileiras de então.

Juntos, Pelúcio e Coimbra propuseram ao BNDE utilizar os recursos para financiar, a fundo perdido, a formação de professores e pesquisadores de alto nível nas universidades. Assim, foi criado em 1964 o Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec). O primeiro financiamento foi para o Curso de Mestrado em Engenharia Química.

Os recursos do Funtec animaram Coimbra a criar, em 1965, o segundo curso de mestrado, desta vez em Engenharia Mecânica. Era preciso, então, um nome que englobasse os dois cursos e os próximos que seriam criados. Foi assim que surgiu o nome Coppe – Coordenação dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia.

Para recrutar alunos, Coimbra inventou um método: mandava duplas de professores em missão pelas cidades onde havia cursos de graduação em Engenharia. Os enviados punham um anúncio no jornal local, convidando estudantes em fim de curso a se apresentarem num hotel em determinado horário. Explicavam o que era mestrado, descreviam a Coppe e entrevistavam os interessados. Se o jovem parecesse promissor, era informado de que havia uma bolsa de estudos esperando por ele no Rio de Janeiro.

O crescimento foi vertiginoso. Em 1967, quando se mudou para instalações mais amplas na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, a Coppe já tinha sete programas em funcionamento. Em 1968, quando o Ministério da Educação promoveu a reforma do sistema universitário, a pós-graduação foi oficializada no Brasil nos moldes que já eram praticados pela Coppe.

Em 1969, o Ministério do Planejamento, inspirado na experiência do BNDE com o Funtec, criou o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). José Pelúcio foi chamado para geri-lo dentro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada àquele ministério. Foi um grande salto nos recursos disponíveis para financiar a pesquisa científica e tecnológica.

 

Cidade Universitária. Rio de Janeiro, 20 de agosto de 1972. Arquivo Nacional.

 

Quando a década terminou, estavam criados 7 dos 13 cursos de pós-graduação que hoje formam a Coppe. As dissertações de mestrado se sucediam, iniciavam-se os cursos de doutorado, empresas começavam a procurar os professores para pedir soluções para seus problemas tecnológicos.

A Coppe era tão poderosa que nem a ideologia fortemente anticomunista do regime militar instalado no Brasil desde 1964 a impediu de fazer o que considerava melhor para sua excelência acadêmica: por exemplo, ir buscar estrelas da ciência soviética para dar aulas no Fundão. Em 1968, enquanto o governo editava o Ato Institucional no 5, que suprimiu as liberdades civis e instaurou de fato a ditadura militar no país, chegavam professores soviéticos convidados pelo fundador e diretor da Coppe, Alberto Luiz Galvão Coimbra, com as bênçãos do Ministério das Relações Exteriores e da embaixada soviética em Brasília. Vieram, entre outros, Victor Lenski, sumidade internacional em resistência de materiais, e Dimitri Vastvoscev, reconhecido nome da engenharia naval.

O sucesso alcançado pela Coppe logo em seus primeiros anos de vida estaria na raiz da crise que se abateu sobre a instituição na década seguinte.

 

Época de ouro, tempos de chumbo

A segunda década de vida da Coppe foi marcada pela grande crise que resultou na saída de seu fundador, Alberto Luiz Galvão Coimbra, em 1973. Era o auge da ditadura militar. Conflitos e disputas internas de poder encontravam, no clima nacional de medo e delação, um ambiente favorável a ameaças e denúncias que extrapolavam as fronteiras da universidade e iam bater às portas dos órgãos de segurança do regime.

 

Manifestação estudantil contra a ditadura militar. Arquivo Nacional / Fundo Correio da Manhã.

 

O traumático afastamento de Coimbra pôs em risco a própria sobrevivência da Coppe. Por algum tempo, temia-se que a instituição fosse dissolvida dentro da universidade, com seus cursos entregues a diferentes departamentos das Escolas de Química e de Engenharia. Professores acusados de serem lenientes com alunos suspeitos de envolvimento em atividades políticas foram demitidos; outros, desencantados, pediram demissão.

Mas as sementes plantadas por Coimbra resistiram. Os princípios que ele transmitira a docentes e discípulos, de compromisso com a excelência acadêmica e com o interesse maior da sociedade brasileira, foram mais fortes. A Coppe não apenas sobreviveu como experimentou, nos anos seguintes, uma grande mudança de patamar na sua produção acadêmica, o que lhe permitiria, mais tarde, consolidar sua posição como produtora de conhecimento e tecnologia para o país.

Um marco da época foi a assinatura, em 1977, de um convênio de cooperação com a Petrobras, para desenvolver a tecnologia necessária para essa empresa petrolífera brasileira projetar suas próprias plataformas de produção de petróleo. Desde então, o trabalho conjunto da Coppe com a Petrobras ajudou a colocar o Brasil entre os países líderes mundiais da tecnologia de produção de petróleo no mar.

Pioneirismos da Coppe

No começo da década de 1970, vivia-se o chamado “milagre brasileiro”. A estratégia do governo era aprofundar a política de substituição de importações e ampliar os investimentos em infraestrutura. A economia crescia em torno de 10% ao ano. Em consequência, a demanda por tecnologia aumentava, e multiplicavam-se as oportunidades para engenheiros altamente qualificados, favorecendo, assim, instituições de pesquisa científica e tecnológica como a Coppe.

Preocupada em resguardar os princípios que presidiram sua criação – excelência acadêmica, trabalho em tempo integral e dedicação exclusiva –, a Coppe saiu-se com uma iniciativa inédita no Brasil. Criou a Coppetec, para disciplinar a prestação de serviços de seus professores em projetos do interesse de indústrias e órgãos públicos. Os objetivos eram garantir que suas atividades acadêmicas não fossem prejudicadas pelas encomendas e, ao mesmo tempo, manter os pesquisadores em contato com a realidade e as necessidades das empresas e da sociedade. Outra finalidade era gerar para a própria Coppe recursos que poderiam ser aplicados livremente, sem as amarras burocráticas das verbas governamentais.

O modelo da Coppetec, que décadas mais tarde seria transformada em fundação, funcionou tão bem que inspirou a criação de órgãos semelhantes em outras universidades.

Também em 1970 foram criados mais quatro cursos, aumentando para 11 o número de programas. Também foi defendida a primeira tese de doutorado produzida na Coppe – marco inicial de um novo patamar acadêmico. Intitulado “O método dos elementos finitos: fundamentos teóricos – automatização – aplicações a problemas de placas e de elasticidade plana”, o trabalho, de Alcebíades de Vasconcellos Filho, foi apresentado ao Programa de Engenharia Civil.

Em 1973, um projeto gestado desde 1971 se tornou realidade. Com o apoio do Ministério do Planejamento, nasceu, dentro do Programa de Engenharia de Produção, a Coppead – a primeira business school do Brasil. Era inspirada nos cursos que então nasciam nos Estados Unidos e, hoje, são fartamente conhecidos, aqui e lá, como MBA – Master of Business Administration. Na época, as escolas brasileiras de administração de empresas só ofereciam curso de graduação. A Coppe, uma pós-graduação de engenharia, ousou trazer a novidade para o Brasil. Nos anos 1980, a Coppead ganhou autonomia e se descolou da nave-mãe.

Essa independência ocorreria, em diferentes épocas, em outras iniciativas que nasceram na Coppe nos anos 1960 e 1970 e conquistaram espaço próprio na UFRJ: a área de Planejamento Urbano (PUR) originou o atual Instituto de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Políticas Regionais (Ippur); o Programa de Engenharia Matemática foi transferido para o Instituto de Matemática; a Divisão de Cálculo Científico, onde se abrigava o grande computador doado pela IBM nos anos 1960, se transformou no atual Núcleo de Computação Eletrônica (NCE/UFRJ), e da Ecotec adveio a pós-graduação do Instituto de Economia da UFRJ.

 

IBM Personal Computer XT.

 

No dia 18 de maio de 1973, o reitor da UFRJ, Djacir Menezes, afastou Alberto Luiz Galvão Coimbra da direção da Coppe. Era o desfecho de uma disputa interna entre visões de mundo totalmente diferentes. A euforia cultural em torno do novo que caracterizara a virada dos anos 1950 para os 1960, passou a ser vista, pelos donos do poder que emergiram com o golpe militar de 1964, como transgressora.

A conhecida ousadia de Coimbra, que o fizera trazer os melhores cientistas para o Rio, fossem eles da União Soviética ou dos Estados Unidos, não contribuía para uma sintonia com o regime. Sempre disposto a fazer o que considerava melhor para a Coppe, ele seguia em frente, ignorando as polarizações ideológicas.

No início dos anos 1970, a convite de Coimbra, tinham chegado à Coppe três professores vindos de outras instituições para chefiar três programas: Engenharia Biomédica, Engenharia de Sistemas e Engenharia Elétrica. Um deles, coordenador da Engenharia Elétrica, era um general.

Os três entraram em choque com a visão progressista de Coimbra, cujo objetivo era criar uma instituição inovadora que englobava programas e não repetisse a fórmula de departamentos isolados. Questionavam seus métodos administrativos e provocaram a abertura de uma comissão de inquérito na universidade. Não tardou para que a existência da tal comissão fosse denunciada à temida Polícia Federal.

Foi assim que uma disputa interna acabou por envolver os órgãos de repressão da ditadura militar e resultou na demissão do fundador da Coppe.

Em 18 de maio de 1973, o reitor Djacir Menezes afastou Coimbra e nomeou Sydney Martins Gomes dos Santos, vice-reitor da UFRJ, professor da Escola de Engenharia e docente do Programa de Engenharia Civil da Coppe.

Sydney escolheu como seu vice-diretor um dos professores mais próximos do fundador, Carlos Alberto Perlingeiro, do Programa de Engenharia Química, que se desdobrou para ajudá-lo a administrar a Coppe e, principalmente, a pacificá-la. De um lado, mostrava ao diretor as intenções e méritos das ideias e ações de Coimbra. De outro, ajudava-o a apagar os incêndios provocados pelos constantes curtos-circuitos nas relações com o corpo docente.

Mas, nos corredores, ouviam-se boatos de que a Coppe acabaria e seria loteada entre a Escola de Engenharia e a Escola de Química. Inseguros ou desencantados, vários professores foram embora. Os alunos começaram a se agitar. Em meados de 1973, fizeram uma greve contra atrasos do pagamento de bolsas de estudos. Os ânimos no campus ficaram ainda mais acirrados.

Em seguida, explodiu um conflito numa área multidisciplinar subordinada ao Programa de Engenharia de Produção, denominada Planejamento Urbano e Regional (PUR). Na prática, o PUR funcionava como um programa, com seu próprio coordenador. Havia sido criado com o apoio do governo federal, por meio do Banco Nacional da Habitação. Ao contrário dos outros programas, ocupados principalmente por engenheiros, no PUR predominavam professores e alunos dos cursos de Arquitetura, Urbanismo e Ciências Sociais. Tinham um perfil mais crítico às políticas governamentais.

Em 1976, um professor do PUR acusou colegas de disseminarem o marxismo em suas salas de aula. O diretor da Coppe, Sidney Santos, resolveu demitir 7 dos 12 professores que atuavam na área. Em seguida, insatisfeitos com a situação, três docentes saíram e, consequentemente, a área foi extinta.

Visto como interventor e tratado com desconfiança pelos alunos e docentes mais ligados a Coimbra, Sydney Santos ficou ainda mais desgastado com a crise do PUR. A escolha de Perlingeiro como vice-diretor e a demissão dos três coordenadores de programas que haviam desencadeado a crise que afastou Coimbra não bastaram para lhe aumentar a popularidade.

Coimbra, a essa altura, estava abrigado num obscuro posto de assessor na Finep, respondendo a processo na Justiça Federal. Em 12 de agosto de 1976, acatando recomendação do procurador da República, José de Oliveira Bastos, o juiz José Gregório Marques, da 4ª Vara Federal, declarou extinto o processo contra ele.

O fundador da Coppe permaneceu no ostracismo até 1981, quando a ditadura arrefecia e o próprio ministro da Educação, coronel Rubem Ludwig, lhe concedeu o Prêmio Anísio Teixeira. Em 1984, já nos estertores do regime militar, a Finep o devolveu à UFRJ. O fundador, então, voltou a ser professor da Coppe. Tinha 60 anos. Retornou às origens, o Programa de Engenharia Química. Deu aulas, nesse programa, por quase uma década, até se retirar de vez com o título de professor emérito da UFRJ, em 1993.

Em dezembro de 1973, num texto em que celebrava o décimo aniversário da Coppe, Sydney escreveu: “[…] a grande dívida é com o professor Alberto Luiz Coimbra, […] que tudo lhe deu nesses dez anos: trabalho, desvelo, aplicação, esforço e até saúde.”

Em 1995, a instituição que Coimbra sonhou e construiu deu-lhe um dos maiores reconhecimentos que se pode receber em vida: passou a se chamar Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia. Manteve-se, porém, a sigla que ele escolhera 30 anos antes: Coppe.

 

Alberto Luiz Coimbra – Fundador da Coppe.

 

A festa da liberdade e os bolsos vazios

Foram tempos difíceis. De um lado, vivia-se a turbulência dos embates, rearranjos políticos e lutas pela redemocratização do país. De outro, as dificuldades econômicas que marcaram a chamada “década perdida” do Brasil.

 

 

Às voltas com um quadro de inflação alta, pesada dependência de petróleo importado e explosão dos juros da dívida externa, o governo federal abandonou gradativamente o papel de indutor do desenvolvimento científico e tecnológico. É verdade que o sistema de apoio à ciência e tecnologia montado no regime militar foi até enriquecido com a criação, logo no primeiro governo civil, do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 1985. Mas, na prática, as verbas para o setor minguavam.

Na busca de recursos, a Coppe teve de colocar, com mais ênfase, seu trabalho a serviço das demandas das empresas e órgãos de governo e aprender a fazê-lo sem comprometer a postura de independência e rigor acadêmico. A prática das novas liberdades democráticas, que incluíam a escolha de dirigentes pelo voto direto, também foi um árduo aprendizado.

Das turbulências políticas e econômicas surgiram as novas lideranças que conduziriam a instituição nas décadas seguintes. Não apenas a Coppe sobreviveu sem perder a identidade e a qualidade, como aprofundou sua aproximação com a sociedade. Nos anos 1980, temas estratégicos como a relação entre energia e meio ambiente começaram a entrar em sua agenda.

Foi também nessa década quando ganhou força a parceria histórica entre a Coppe e a Petrobras, cujo primeiro projeto foi realizado nos anos 1960. Mas foi em 1977 que a parceria ganhou forte impulso, resultando no desenvolvimento da tecnologia que possibilitou à empresa projetar suas próprias plataformas e permitiu extrair petróleo das profundezas do mar de Campos. Essa tecnologia pôs o Brasil na liderança da produção em águas profundas e economizou bilhões de dólares em divisas para o país. A cooperação gerou mais de 3 mil projetos até 2013 e centenas de teses e dissertações.

Em 1982, a presidência da República ainda era ocupada por um militar, mas já se iniciara a transição para a democracia. Os punidos do regime tinham sido anistiados em 1979 e o Ato Institucional nº 5, principal instrumento do arbítrio, fora extinto um ano antes. O movimento sindical se reorganizava e crescia. Novos partidos políticos surgiam, antigos partidos ressurgiam.

Na Coppe, também se iniciou um novo ciclo. Assume a direção da Coppe Paulo Alcântara Gomes (1979 a 1981), sucedendo a Sergio Neves Monteiro (1976 a 1978). O Conselho Deliberativo, órgão formado por todos os professores e por representantes dos alunos, extinto por Sydney Santos, foi restabelecido na gestão do professor Sandoval Carneiro (1982-1985). Em 1986, o professor Luiz Pinguelli Rosa assume a direção da Coppe, sendo o primeiro diretor eleito pelo voto direto.

Pressionado pela necessidade de cortar custos, o governo mandava a Finep retirar o apoio dado à  Coppe. Ao mesmo tempo, a Capes e o CNPq, tradicionais provedores das bolsas de estudos, reduziam o número e o valor das bolsas. Começava a ficar difícil atrair alunos.

No fim das contas, preservaram-se os dedos e os anéis. Apesar da persistência das dificuldades econômicas, algumas boas oportunidades foram aproveitadas. A Coppe deu impulso a importantes projetos de cooperação com empresas, que resultariam mais tarde em ganhos científicos e tecnológicos vitais para o país.

Eles foram para o mar: o sucesso da parceria Coppe e Petrobras                                                     

No começo dos anos 1980, nenhum país dominava a tecnologia para tirar petróleo de águas muito profundas. Desde 1974, a Petrobras fazia sucessivas descobertas de óleo nas profundezas da Bacia de Campos. O desafio era tirá-lo desse local. E havia urgência. Um dos maiores problemas da economia brasileira de então era a dependência de petróleo importado – as importações cobriam 70% da demanda nacional.    

O desequilíbrio das contas externas causado pelos gastos com petróleo, iniciado com as duas grandes altas dos preços internacionais, em 1973 e 1979, agravou-se na década de 1980 com a chamada crise da dívida. Os pagamentos de juros dos empréstimos estrangeiros pularam de US$ 514 milhões, em 1973, para US$ 9,5 bilhões, em 1983. Não havia muito que o Brasil pudesse fazer. Mas um rápido aumento na produção interna de petróleo amenizaria bastante a situação.

Foi nesse pano de fundo que a Petrobras e a Coppe assinaram, em 1977, o histórico convênio de cooperação que ajudou a mudar a face da indústria brasileira de petróleo. Considerado modelo de caso de sucesso entre empresa e universidade, deu início a uma parceria duradoura que, há décadas, resulta em benefícios para o Brasil e a sociedade brasileira.

Ao lado da Petrobras, professores, alunos e técnicos da Coppe mergulharam no mar. Ajudaram a erguer, no oceano, a tecnologia que hoje dá ao Brasil a liderança mundial da exploração e produção de petróleo em águas profundas.

A cooperação, que permanece até hoje, gerou até 2022  mais de 3 mil projetos de pesquisa, formou milhares  de mestres e doutores e resultou na criação de cursos de pós-graduação lato sensu e de especialização.

O convênio entre a Petrobras e a Coppe para o desenvolvimento das tecnologias de projeto das plataformas nasceu do esforço de pesquisadores do Programa de Engenharia Civil, que conseguiram convencer os técnicos da empresa a investir na parceria.  Tratava-se de colocar a serviço da Petrobras a competência acumulada na Coppe em uma área da engenharia chamada de análise estrutural. Pelo convênio, a Coppe desenvolveria sistemas computacionais específicos para projetar estruturas complexas que operam em condições dinâmicas, como as plataformas de petróleo no mar. Com esses sistemas, a Petrobras poderia projetar suas próprias plataformas. E, melhor, seriam projetos específicos para as condições do mar brasileiro – um serviço que nenhum escritório estrangeiro poderia fornecer.

Em 1985, 33 plataformas fixadas, cujo projeto se baseou no trabalho da Coppe para trabalhar em águas pouco profundas (10 a 48 metros), já estavam em operação em campos marítimos do Nordeste e do Espírito Santo. No mesmo ano, a Petrobras já fazia o projeto das sete primeiras plataformas inteiramente nacionais para a operação nas águas profundas (100 metros de profundidade) da Bacia de Campos.

Para a Coppe, o sucesso do convênio do Programa de Engenharia Civil abriu uma ampla frente de cooperações com a empresa, ainda nos anos 1980. À medida que iam surgindo novos e diferentes projetos, outros programas eram mobilizados: Engenharia Naval e Oceânica; Metalurgia e Materiais; Engenharia Química; e Engenharia Elétrica.

Para o Brasil, o convênio ajudou a mudar a face da indústria de petróleo. As décadas de 1980 e 1990 assistiram a sucessivas quebras de recorde na produção da Petrobras em águas cada vez mais profundas. E o país entrou no pelotão de frente do seleto grupo de países detentores de tecnologia de produção de petróleo no mar.

Tecnologia para avançar mar adentro

Quando a profundidade das operações no mar de Campos alcançou a casa das centenas de metros, foi preciso abandonar as plataformas fixas cravadas no fundo do mar e recorrer a estruturas flutuantes. Primeiro, foram as plataformas semi-submersíveis. Em seguida, navios-plataforma (antigos petroleiros convertidos) também passaram a ser usados.

Nesse processo, aumentou a participação dos pesquisadores do Programa de Engenharia Naval e Oceânica, que se juntaram aos pioneiros da Engenharia Civil. Conhecedores da hidrodinâmica marítima, ajudaram a ampliar o conhecimento específico sobre o mar brasileiro.

Uma parte importante do trabalho da Coppe para a Petrobras é o desenvolvimento de técnicas para monitorar o comportamento das estruturas no mar e informá-las aos projetistas dessa empresa. Uma dessas técnicas, desenvolvida ainda nos anos 1980, é usada ainda hoje para fazer a simulação numérica de sistemas de proteção catódica contra a corrosão dos equipamentos. Outra resultou num sofisticado sistema de monitoramento da fadiga de juntas tubulares.

O convênio de cooperação assinado em 1977 foi extinto no começo dos anos 1990. Não fazia mais sentido mantê-lo porque a cooperação com a Petrobras já ocorria em muitas frentes, com múltiplas formas de financiamento e participação de muitos programas da Coppe.

 

Visibilidade e reconhecimento popular

A despeito da escassez de verbas federais para pesquisa, que se prolongou pelos primeiros cinco anos, a década de 1990 terminou marcada por duas grandes conquistas.

A primeira foi a consolidação da abertura da Coppe para as demandas econômicas e sociais, que passaram a permear parte das teses produzidas. Estas, por sua vez, davam sustentação acadêmica ao crescente envolvimento da instituição na discussão de temas polêmicos, de interesse da sociedade – quase sempre tendo governantes e técnicos do governo do outro lado da mesa de debate.

Os assuntos abordados iam desde questões pontuais até a estratégia de privatizações do governo federal e os riscos de crise na geração e transmissão de energia elétrica, que culminou no “apagão” nacional por falhas no planejamento energético. A Coppe ganhou visibilidade fora dos círculos acadêmicos. Tornou-se mais conhecida em âmbito nacional e reconhecida pela sociedade.

Ao mesmo tempo, começou a ganhar uma infraestrutura laboratorial compatível com o porte de sua atuação. Em 1996, foi inaugurado o I-2000, o maior complexo de laboratórios da América Latina na área de engenharia. Com apoio da Petrobras, 82 laboratórios foram instalados em 10 mil metros quadrados de área construída. Nascia uma nova modalidade de cooperação com empresas: a construção conjunta de laboratórios.

 

 

Na segunda metade da década, finalmente surgiram novos mecanismos oficiais de apoio à pesquisa, como o Programa Nacional de Núcleos de Excelência (Pronex) e os fundos setoriais formados com contribuições obrigatórias das empresas nas áreas de petróleo e telecomunicações. Preparados para aproveitar as novas oportunidades, dirigentes e professores da Coppe rapidamente apresentaram uma coleção de projetos e substituíram por instalações modernas e muito bem-equipadas a rede de laboratórios montada nos 30 anos anteriores.

A Coppe preparava-se, assim, para entrar no século XXI.

O papel da Coppetec

Nos anos mais duros da falta de verbas federais, a Coppetec, setor da Coppe criado em 1970 – que, mais tarde, viria a se tornar uma fundação – para administrar a prestação de serviços a empresas e órgãos públicos, tinha se tornado uma fonte importante de recursos, graças aos contratos com a Petrobras, que haviam ganhado impulso a partir de 1977. No fim dos anos 1980, a Coppetec garantia 25% do orçamento da Coppe. Foi então que o governo federal, pressionado pela necessidade de engordar o orçamento da União, voltou os olhos para todas as fontes de recursos na administração pública que não passavam pelos controles do Tesouro.

Duas auditorias federais confirmaram a probidade e a lisura no trato dos recursos da Coppetec, mas exigiram mudanças em procedimentos administrativos, que, na prática, significavam tirar da Coppe a liberdade para aplicar os recursos que recebia por meio da Coppetec. Todo o seu orçamento ficaria engessado.

A solução foi transformar, em 1993, a Coppetec em fundação. A Fundação Coppetec administra os contratos de prestação de serviços, disciplinando a alocação de tempo dos professores, e distribui os recursos obtidos, seguindo normas claras e austeras. Desde então, a Fundação  já contabiliza mais de 17 mil convênios e contratos com empresas, órgãos públicos, privados e entidades não governamentais nacionais e estrangeiras. Boa parte deles ajudou a financiar a instalação da rede de laboratórios que se espalhou pelo campus nas décadas de 1990 e 2000.

A Área Interdisciplinar de Energia – formalmente criada em 1979 pelos Programas de Engenharia de Sistemas, Nuclear e Produção – cresceu a ponto de ganhar autonomia. Em 1992, o Programa de Planejamento Energético (PPE) tornou-se o 12º da Coppe e a primeira pós-graduação do país na área. Com um forte viés ambiental, o PPE estimulou o surgimento de projetos que buscam respostas ao grande desafio do mundo contemporâneo: conciliar a crescente demanda de energia com a necessidade de proteger o meio ambiente. 

O intenso uso de computação levou à compra, em 1995, de um Cray, o primeiro supercomputador da Coppe. O equipamento facilitou a realização de pesquisas em outras unidades da UFRJ e em várias instituições acadêmicas de grande porte no Brasil: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF); Centro Técnico Aeroespacial (CTA); Universidade de São Paulo (USP) , Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre outras.

Outro exemplo é a Área de Engenharia de Sistemas de Saúde, do Programa de Engenharia Biomédica. Essa área é responsável pela produção de diagnósticos e soluções para aumentar a eficiência da gestão dos sistemas de saúde público e privado, que, em geral, lutam com a pressão para acompanhar o avanço contínuo das tecnologias médicas e a correspondente alta de custos. Em cooperação com as autoridades de saúde, o programa passa a ajudar a impulsionar a aplicação de técnicas avançadas de gestão no setor. 

As instituições de desenvolvimento de tecnologia no Brasil se ressentiam da dificuldade de ver em uso o resultado de seu trabalho. Relativamente poucas tecnologias brasileiras chegavam de fato aos setores de produção e consumo. 

A resposta da Coppe foi criar, em 1994, sua Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, uma novidade no Brasil da época. Ambientes que estimulam a criação e tornam possível o desenvolvimento de novas empresas, as incubadoras abrigam o novo negócio por um período de tempo limitado, garantindo-lhe infraestrutura e assistência até que alcance maturidade para sobreviver por conta própria no mercado.

A incubadora recebe empreendimentos nascidos de grupos de pesquisa de várias áreas da UFRJ, a maioria da Coppe. No fim dos anos 2000, 50 empresas já haviam se graduado, ou seja, estavam inseridas autonomamente no mercado.

A determinação de usar o conhecimento acadêmico para influir na agenda do país e nas políticas e ações das diferentes esferas de governo ganhou impulso na Coppe nos anos 1990.

Na segunda metade da década, apoiada em estudos do Programa de Planejamento Energético, a instituição alertou publicamente: o Brasil rumava para uma grave crise no abastecimento de energia elétrica, porque a estratégia de privatizações no setor negligenciara o planejamento da expansão do parque de usinas hidrelétricas. O governo federal contestava os dados e as análises da Coppe, a discussão se prolongou e teve momentos acalorados. Os fatos acabaram comprovando a procedência da avaliação e do alerta dos pesquisadores da Coppe. Em 2001, o governo federal decretou o racionamento de energia elétrica para toda a população, sob pena de desligamento temporário da residência ou empresa que não cumprisse o corte no consumo.

Questões mais pontuais, mas igualmente relevantes para a população, também foram objeto de debates acalorados com governos. Já em meados dos anos 1980, professores da Coppe alertaram que o governo estadual estava negligenciando a manutenção de pontes e viadutos cariocas, ameaçados por corrosão das ferragens.

Em 1988, o problema foi detectado no viaduto do Joá, importante via de escoamento do tráfego entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. O conserto, emergencial, só foi realizado em 1991, por meio de intervenção judicial, e não resolveu de vez o problema.

Resultado de mais longo alcance teve uma iniciativa tomada em 1996. Em 13 de fevereiro daquele ano, um violento temporal na cidade do Rio de Janeiro matou uma centena de pessoas e desabrigou mais de 6 mil.  A Coppe realizou o seminário Prevenção e Controle dos Efeitos dos Temporais no Rio de Janeiro. O evento foi uma parceria com a Rede Nacional de Mobilização Social – Coep, criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Foi uma experiência rara, na época, de mobilização de técnicos de governo, cientistas, políticos e militantes de ONGs para discutirem em conjunto um tema candente para a sociedade, resultando em recomendações técnicas.

O resultado foi um relatório com diagnósticos e sugestão de soluções para os principais problemas. Publicado em formato de livro, sob o título Tormentas cariocas, o trabalho foi distribuído para autoridades governamentais, órgãos públicos e outras instituições. 

Diversas sugestões contidas na publicação foram postas em prática, como a criação de um sistema de alerta meteorológico, o Alerta Rio; a criação de formas de articulação dos diversos órgãos municipais, estaduais e federais; o uso do conceito de bacia hidrográfica como unidade para diagnóstico e intervenção; a intensificação de estudos para soluções e ações de prevenção de riscos em encostas; a implementação de projetos de educação ambiental nas comunidades.

Nos anos seguintes, os programas da Coppe ampliaram o conhecimento dos fenômenos associados às chuvas e seus efeitos sobre as cidades – um conhecimento que se mostraria vital, diante do aumento da frequência e intensidade dos temporais.

Muitos outros estudos e tecnologias foram desenvolvidos para solucionar questões importantes para o país. Entre dezenas de exemplos, destacam-se projetos para melhorar a mobilidade nas cidades; despoluir rios; tornar mais eficiente a geração e o uso de energia; reduzir impactos ambientais em aglomerados urbanos brasileiros, em estuários e outros ecossistemas; e tornar tratamentos médicos mais eficazes e acessíveis à população.

 

Se, na década anterior, a Coppe aprofundou sua inserção e ganhou mais visibilidade na sociedade brasileira, nos anos 2000 a instituição ampliou seu processo de internacionalização, com um mergulho nos principais temas e dilemas do mundo globalizado – principalmente os desafios representados pelo crescimento da demanda global de energia e o agravamento da crise ambiental, com a intensificação das mudanças do clima.

Os primeiros dez anos do século XXI foram marcados, na Coppe, pelo início da operação de diversos laboratórios de grande porte, similares aos das mais importantes instituições de pesquisa europeias e norte-americanas, e pela atuação de seus pesquisadores em órgãos nacionais e internacionais de formulação de políticas, como o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC/ONU).

Também ajudou a promover uma articulação entre governo, empresas e órgãos da sociedade civil que viabilizou a construção de plataformas de petróleo no país, possibilitando a recuperação da indústria naval brasileira.

Em 2009, quando a primeira década do novo milênio chegava ao fim, a Coppe inaugurou sua primeira instituição formal de cooperação direta e sistemática com um país estrangeiro: o Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia. Criado com o apoio dos governos dos dois países, o Centro tem sede em Pequim, na Universidade de Tsinghua. Desde então, projetos voltados para as áreas de energia e meio ambiente são desenvolvidos no âmbito dessa parceria.

O século XXI na Coppe começou, de fato e simbolicamente, com a inauguração do I-2000. Mais de 80 laboratórios foram construídos em uma área de 10 mil metros quadrados, com apoio da Petrobras. As instalações até então se restringiam a pequenas áreas e salas improvisadas.  A construção do I-2000 consolidou uma nova modalidade de parceria, com a implantação de laboratórios em conjunto com empresas. Um dos primeiros exemplares da nova safra foi o Núcleo de Catálise (Nucat), um dos mais bem-equipados centros de pesquisa de catalisadores do mundo.

As instalações laboratoriais de grande porte se expandem pelo campus. Em 2003, começou a operar o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano), que tem o mais profundo tanque do mundo para a simulação de ondas e correntes oceânicas. Em 2009, foi inaugurado o Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC). Único no mundo a integrar as três áreas numa só instalação, o LNDC ocupa uma área de 9 mil metros quadrados e concentra pesquisas voltadas para a exploração do pré-sal brasileiro. O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia de abertura de ambos os laboratórios.

 

 

Com infraestrutura de grande porte disponível, conhecimento técnico e intensa atividade de pesquisa nos setores naval e de óleo e gás, a Coppe ajudou a promover uma articulação entre governo, empresas e órgãos da sociedade civil para estudar a possibilidade de recuperação da combalida indústria naval brasileira. Os pesquisadores acreditavam que o momento era propício. Realizaram um seminário na Coppe, com a presença de representantes de governo, empresas e academia, para avaliar a viabilidade de construção de plataformas de petróleo no Brasil. Concluíram que era possível, caso o governo investisse, por meio de encomendas, no restabelecimento do parque industrial naval, sucateado desde os anos 1980. Hoje, o setor é um dos mais florescentes da economia do Rio de Janeiro.

O LabOceano foi a primeira instalação do Parque Tecnológico do Rio, que ocupa uma área de 350 mil metros quadrados  na Cidade Universitária.  O empreendimento capitaneado pela UFRJ sedia centros de pesquisa de empresas globais, laboratórios da Coppe e de outras unidades da UFRJ e sedes de pequenas e médias empresas brasileiras intensivas em tecnologia.

 

 

Quando a primeira década do novo milênio terminou, já estavam instalados ou em instalação, no Parque Tecnológico da UFRJ, 13 centros de pesquisa de grandes corporações, 9 pequenas e médias empresas e 6 laboratórios da UFRJ, dos quais 4 eram da Coppe.

Ao longo dos anos 2000, acumularam-se evidências de que o aquecimento global é uma realidade e, em consequência, o clima do planeta está mudando. A demanda global de energia, que se acredita estar na raiz do problema, também se intensificou. Na Coppe, multiplicaram-se as pesquisas e iniciativas para lidar com os muitos aspectos do tema.

Uma das primeiras iniciativas foi a criação, ainda em 1999, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig). Concebido para lidar com os diferentes ângulos – tecnológicos, econômicos, políticos, sociais e ambientais – do processo de globalização, na prática concentrou ênfase nos aspectos energético-ambientais.

A Coppe apoiou o governo brasileiro na formulação e implantação do programa nacional de biocombustíveis. Integrando os Programas de Planejamento Energético, Engenharia Química e de Transportes e outras unidades da UFRJ, realizou testes químicos e mecânicos que permitiram ao governo federal aprovar a adição de até 5% de biodiesel ao óleo diesel consumido no Brasil. Instalou, no Ivig, uma planta de produção de biocombustíveis, onde pesquisadores desenvolvem e testam combustíveis alternativos aos derivados de petróleo.

A partir de 2004, a Coppe passou a sediar e apoiar o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), um órgão de assessoria da Presidência da República que reúne representantes de diferentes setores econômicos e segmentos sociais, e formular sugestões para o governo federal. O Fórum ajudou a criar a Política e o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, enviado pelo Executivo e aprovado pelo Congresso Nacional em 2008. No ano seguinte, a Coppe também contribuiu, por meio do FBMC, para a formulação das metas voluntárias de redução das emissões de gases de efeito estufa, anunciadas pelo governo brasileiro na 15ª Conferência das Partes da ONU, realizada em Copenhague.  

No cenário internacional, desde 1990 professores da Coppe participam do IPCC, painel da ONU composto de cientistas, com o intuito de produzir relatórios periódicos para embasar convenções e acordos internacionais sobre o tema. Em 2007, vários deles integravam o grupo que publicou o quarto relatório, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Em 2010, eram da Coppe 7 dos 25 cientistas brasileiros escolhidos pelo IPCC para trabalhar na elaboração do quinto relatório, com publicação prevista para 2014. Foi a maior representação brasileira.

 

Na segunda década do séc. XXI, a Coppe manteve sua excelência em pesquisa e inovação, buscando soluções para os desafios enfrentados pelo Brasil e pelo mundo em áreas como energia, petróleo, meio ambiente, transportes e telecomunicações, entre outras. Além disso, contribuiu com projetos, parcerias e debates a cerca dos grandes eventos internacionais sediados no país e com as transformações urbanas pelas quais o Rio de Janeiro passou.

As pesquisas e iniciativas para lidar com os aspectos das Mudanças Climáticas, multiplicados na década passada, permaneceram em ebulição pelos laboratórios da Coppe. Tecnologias para a transição energética e a sustentabilidade do planeta foram projetadas e disponibilizadas como, por exemplo, o lançamento, em 2010, do primeiro ônibus híbrido a hidrogênio com tecnologia 100% nacional e, em 2014 entrou em funcionamento, na Cidade Universitária do UFRJ, a linha experimental do Maglev-Cobra, o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. Além disso, a primeiro usina que gera energia a partir das ondas do mar, da América do Sul foi testada com sucesso durante dois anos no Porto do Pecém (CE), entre 2012 e 2013.

Tamanho engajamento de seus pesquisadores nas questões climáticas fez com que a Coppe desenvolvesse um papel relevante na concepção de estratégias e ações para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), formulados durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Realizado em 2012, no Rio de Janeiro, o evento proporcionou oportunidades para a Coppe estabelecer parcerias com outros institutos de pesquisas, organizações não governamentais, governos e empresas preocupadas com a promoção da sustentabilidade. A instituição apresentou suas principais contribuições para os grandes desafios ambientais e sociais. Entre elas, alternativas para a mobilidade nas grandes cidades; produção de energia a partir das ondas do mar; reaproveitamento de resíduos agrícolas, industriais e urbanos para produção de biocombustíveis e biomateriais; construções sustentáveis; e metodologias para a inclusão social de parcelas da população historicamente excluídas. A programação incluiu conferências na Cidade Universitária e uma grande exposição no Parque dos Atletas.

A participação ativa da Coppe na Rio+20 não apenas enriqueceu as discussões durante a conferência, mas também reforçou o papel das universidades e dos institutos de pesquisa no enfrentamento dos desafios globais. Tudo isso contribuiu para que se mantivesse como uma referência na busca por soluções para os problemas ambientais e socioeconômicos.

A Rio+20 foi um dos primeiros grandes eventos internacionais que o Brasil sediou neste período. Outros ainda estavam por vir e contariam com as contribuições da Coppe. Em 2009, o Rio de Janeiro havia sido escolhido para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, o Rio 2016. Além da preparação da cidade do Rio, todo o restante do país também se preparava para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

A partir de convênio entre a Coppe e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), pesquisadores desenvolveram um sistema para fornecer aos atletas dados e previsões, em tempo real, sobre a dinâmica marinha e atmosférica dos locais nos quais foram realizadas as provas da Regata Internacional de Vela 2015 e a Maratona Aquática. A parceria se manteve para os Jogos Olímpicos Rio 2016, apoiando atletas de cinco modalidades do esporte náutico: vela, canoagem de velocidade, maratona aquática, triatlo (prova de natação) e remo.

Ainda sobre o Rio 2016, a Coppe desenvolveu um curso que fez parte do programa nacional Jovem Aprendiz do Desporto (Jade), fruto de uma parceria entre o Ministério do Trabalho e Previdência Social, o MEC, por meio do Pronatec, e o Ministério do Esporte. O curso capacitou jovens aprendizes para trabalhar nas Olimpíadas e a desempenhar atividades em clubes e competições esportivas.

O protagonismo da Coppe na exploração do Pré-sal, por sua vez, foi impulsionado cada vez mais. Em 2015, a instituição foi credenciada como unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), na área de engenharia submarina para exploração de óleo e gás. Desde então, 32 projetos foram aprovados e nove já foram concluídos, em temas tão variados quanto o desenvolvimento de algoritmo para previsão da estabilidade de emulsões; desenvolvimento de aço com 9% de níquel para dutos de sistemas de reinjeção de CO2 em campos do Pré-sal; testes de tenacidade à fratura (CTOD); ferramentas de visualização 2D e 3D através de realidade aumentada e testes submarinos para validação de braço robótico para manifolds.

Criada em 2011 pelo governo federal, por meio dos Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), a Embrapii atua em conjunto com instituições de pesquisa científica, públicas ou privadas, objetivando estimular o setor industrial e o apoio em selecionadas áreas de competência para que seja possível a execução de projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação e a potencialização da força competitiva das empresas, tanto no mercado interno como no mercado internacional.

Em 2013, a Coppe inaugurou o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDIF), um conjunto de laboratórios com equipamentos de última geração, que desenvolvem pesquisas e ensaios relacionados a processos de perfuração, completação e intervenção em poços de petróleo, elevação artificial e separação primária, com objetivo de aumentar a produção de óleo e gás.

No ano seguinte, lançou o Programa de Engenharia de Nanotecnologia, seu 13º programa acadêmico, oferecendo mestrado e doutorado neste campo de conhecimento.

Em 2016, inaugurou o Supercomputador Lobo Carneiro, o mais potente instalado em uma universidade federal do país. Com capacidade de 226 teraflops, ele pode executar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo.

Outro papel importante da Coppe é na colaboração com governos e empresas para mitigar os efeitos de acidentes e desastres ocorridos no Brasil. Entre as ações nos anos 2010, é possível destacar:

  • Projetos de avaliação dos danos ambientais causados pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração, ocorrido em 2015, na cidade de Mariana (MG), um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil.
  • Criação do Comitê Técnico que elaborou o laudo de avaliação das causas da queda de parte da estrutura da ciclovia Tim Maia, no Rio de Janeiro, em 2016, que acarretou nas mortes de duas pessoas e deixou três feridos.
  • Estudos de monitoramento dos impactos do rompimento da barragem da mineradora da Vale, ocorrido em Brumadinho (MG), que causou 270 mortes em 2019. Isso inclui a análise dos impactos na infraestrutura, na população local, no meio ambiente e na qualidade da água do Rio Paraopeba.
  • Desenvolvimento de um modelo matemático de correntes marinhas no Atlântico, de cruzamento de dados com o mapa de manchas de óleo para detectar a origem do derramamento de óleo, ocorrido em 2019 pela costa brasileira. Milhares de toneladas de óleo cru se espalharam pelo oceano, afetando cerca de 4 mil quilômetros do litoral do Nordeste e de parte do Sudeste brasileiro, atingindo praias, manguezais, recifes de coral e áreas de proteção ambiental.

Em 2018, a Coppe perdeu seu criador, Alberto Luiz Coimbra. Importante ressaltar que, mesmo após a morte do professor Coimbra, a Coppe continua a prosperar e a se destacar como uma instituição de referência em pesquisa e ensino de engenharia no Brasil. Seu legado perdura, e a instituição continua atraindo talentos e contribuindo para o avanço tecnológico e a inovação no país.

 

Em 2020, a Coppe, assim como toda a humanidade, enfrentou desafios significativos devido ao contexto socioeconômico marcado pela pandemia da Covid-19. A pandemia trouxe uma série de impactos em diversas áreas, e a Coppe não ficou imune a eles. Com as medidas de distanciamento social, repentinamente teve que adaptar suas atividades acadêmicas ao formato remoto. Aulas, seminários, reuniões e eventos foram realizados virtualmente ao longo de mais de dois anos consecutivos, para garantir a continuidade do ensino e da pesquisa. Seus pesquisadores não pouparam esforços para o desenvolvimento de estudos sobre a doença e de tecnologias para ajudar o Brasil a enfrentar a crise sanitária.

A crise político-econômica, a qual o Brasil já atravessava desde meados da década passada, agravou-se mais ainda devido às consequências da pandemia e dos seus mais diversos efeitos sobre a sociedade. Quedas na arrecadação de recursos e cortes de orçamento impactaram significativamente projetos de pesquisa e investimentos. Não obstante tantas adversidades, as contribuições da Coppe ao enfrentamento da pandemia foram significativas e abrangeram diversas áreas. Partes dessas ações foram possíveis graças a uma extensa rede de solidariedade mobilizada pela Fundação Coppetec, como a produção em massa do ventilador pulmonar emergencial, desenvolvido por pesquisadores da Coppe com cooperação técnica da Petrobras.

Recursos obtidos por meio de campanhas de doação promovidas pela Coppetec, viabilizaram o suprimento emergencial dos hospitais com esse equipamento para tratamento de pacientes vítimas do coronavírus. Também viabilizaram a compra de vários produtos e insumos necessários para o funcionamento das nove unidades que formam o complexo hospitalar da UFRJ, bem como possibilitaram a contratação de mão de obra técnica temporária e emergencial para atuar nesses lugares.

A mobilização dessa extensa rede de solidariedade, formada por mais de três mil pessoas físicas e jurídicas, gerou a doação de mais de cinco milhões de reais. As campanhas ganharam adesão da classe artística. Ana Botafogo, Evandro Mesquita, Jorge Vercillo, Nathalia Dill, Taís Araújo, Yamandu Costa e Wladimir Jung, entre outros, fizeram lives em seus perfis nas redes sociais, contribuindo para sensibilizar a sociedade em relação às necessidades emergenciais da UFRJ, cujas unidades, entre elas a Coppe/UFRJ, atuavam em várias frentes no combate ao coronavírus.

Outros principais destaques das contribuições da Coppe são:

  • Tecnologias de proteção: a instituição desenvolveu materiais e equipamentos de proteção individuais (EPIs) mais avançados, criou manual para higienização de transporte de cargas e produziu álcool 70% com tecnologia inovadora de filtragem, visando melhorar a segurança dos profissionais de saúde e da população em geral.
  • Tecnologias de diagnóstico: pesquisadores desenvolveram testes rápidos e métodos de detecção do vírus, fundamentais para rastrear a disseminação do vírus e orientar as medidas de contenção.
  • Tecnologias de previsão e de análise de disseminação: especialistas em modelagens matemática e epidemiológica trabalharam na previsão e análise da propagação do vírus em diferentes regiões do Brasil. Isso inclui a identificação de padrões de propagação, taxas de transmissão, fatores de risco e impacto socioeconômico. Esses estudos ajudaram os governos e autoridades de saúde a entender melhor a dinâmica da pandemia e tomar decisões embasadas em dados científicos;
  • Tecnologias de tratamento e terapias: estudos com nanopartículas para servirem de vetores para medicamentos utilizados; invenção e ensaios clínicos de soro anticovid produzido a partir de equinos vacinados com a proteína S.

Em 2022, já nos últimos meses da crise sanitária, quando a UFRJ se preparava para retomar as aulas e os eventos acadêmicos presenciais, a Coppe sofreu a perda inestimável do professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da instituição em cinco ocasiões. A morte de Pinguelli fez com que a UFRJ declarasse luto oficial por três dias. Em 2023, Pinguelli foi agraciado, in memoriam, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe Grã-cruz.

A Coppe chega ao ano de seu aniversário de 60 anos, em 2023, mantendo seu destaque nas áreas de óleo e gás e, simultaneamente, sendo referência no protagonismo da condução da transição energética. Nesses dois últimos anos inaugurou a Ilha de Policogeração Sustentável (IPS), um protótipo pioneiro no país de geração de água e eletricidade para atender a demanda de regiões remotas, e assinou com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acordo de cooperação para o descomissionamento de estruturas offshore.

A Coppe também lançou em 2023 dois importantes projetos transversais: o Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono e o Centro de Inteligência Artificial, este em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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