Coppe e MIT propõem soluções para o transporte de cargas

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Data: 08/06/2015

Pesquisadores do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ apresentarão, no próximo dia 11 de junho, propostas para gestão sustentável do transporte de cargas em metrópoles. Fruto de uma parceria entre pesquisadores do Laboratório de Transporte de Cargas (LTC) da Coppe/UFRJ e do Megacity Logistics Lab do Massachussets Institute of Technology (MIT), Boston, EUA, as propostas serão apresentadas durante o III Megacity Logistics Workshop, que será realizado, das 8h30 às 17h, no auditório da Coppe, Bloco G, sala G122, Centro de Tecnologia.

Durante dois anos, sob a coordenação do professor Márcio D´Agosto, da Coppe/UFRJ, os pesquisadores identificaram 16 desafios afins em megacidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Madri, Londres, Nova Iorque, Sidney, Cidade do México, Colônia, Portland. Entre eles destacam-se o trânsito intenso, que leva a velocidades médias inferiores a 20 km/h, e suas consequências inevitáveis: maior consumo de combustível, maior emissão de gases poluentes e maior prejuízo para quem espera a carga.

O projeto, denominado “Gestão Sustentável do Transporte de Carga no Apoio à Prática de Logística Verde em Megacidades”, propõe 26 boas práticas para superar estes desafios. Entre elas, destacam-se o uso intensivo de sistemas de informação no apoio a operação; a capacitação dos motoristas; o estabelecimento e fiscalização de áreas de carga e descarga e o incentivo à prática de rotas noturnas.

Algumas soluções sugeridas pelos pesquisadores, como a instalação de novas tecnologias, podem ser adotadas pelas empresas e seus funcionários, outras, no entanto, são de responsabilidade do poder público. As soluções sugeridas incluem práticas ecologicamente sustentáveis.

Além disso, em parceria com o Massachussets Institute of Technology (MIT), a equipe da Coppe fez um estudo comparado, observando in loco como é feito o transporte de carga nas cidades de Nova York e Boston (EUA). O projeto contou com financiamento do CNPq e o apoio das empresas: Correios, Coca Cola, Lafarge e Grupo Pão de Açúcar, que permitiram que os pesquisadores acompanhassem seus trajetos de transporte de mercadorias.

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