COPPE e ORACLE do Brasil Firmam Parceria e Criam Programa em E-Business

Planeta COPPE / Engenharia de Produção / Notícias

Data: 01/06/2000

Da esquerda para a direita: o Diretor Regional da Oracle do Brasil, Ivan Bredis; o Gerente de Alianças Acadêmicas da Oracle, Olivier Hallot; O Vice-Diretor da COPPE, Prof. Luiz Pinguelli Rosa e o Diretor da COPPE, Prof. Segen Estefen

A COPPE e a Oracle do Brasil firmaram uma parceria que promete movimentar o mercado de e-business no Brasil. O convênio, que integra a Oracle – líder mundial em sistema de banco de dados e segunda no ranking de softwares, e a COPPE – maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina, tem como principal objetivo qualificar profissionais para atender a um mercado que no Brasil já movimenta 2,2 bilhões de dólares. A estimativa é de que, em 2005, este número chegue a casa dos 5 bilhões de dólares.

Ao mesmo tempo em que o Brasil possui um mercado crescente na área de e-business e sistemas integrados, constata-se uma escassez de profissionais qualificados para o gerenciamento deste novo modelo de negócios. De acordo com o convênio, assinado dia 2 pelo Diretor da COPPE, Segen Estefen, e o Diretor Regional da Oracle do Brasil, Ivan Bredis, a empresa vai disponibilizar para a COPPE softwares de bancos de dados, de sistemas integrados de gestão, de modelagens de processos e de e-business. Em contrapartida, a COPPE passa a oferecer o curso de pós-graduação para executivos, o E-Business Advanced Programs, e a desenvolver novos modelos de negócios e-commerce no Laboratório de Sistemas Integrados de Gestão (LABSIG) do Programa de Engenharia de Produção da COPPE. O curso será dado em parceria com duas unidades da UFRJ, a COPPEAD e o Núcleo de Computação Eletrônica (NCE). As inscrições para o curso estão abertas e as aulas começam em setembro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 562-7415 ou 562-7416.

Presente e futuro do e-commerce

Prof. Heitor Caulliraux, Coordenador do Convênio. Fotografias: Everaldo Rocha

Para o coordenador do convênio, Heitor Caulliraux, professor da COPPE, o meio acadêmico vive hoje um momento peculiar em que a universidade tem procurado acompanhar as transformações na economia para suprir as demandas do mercado. “Numa sociedade em constante mudança e que abrange diversas áreas do conhecimento, a Engenharia de Produção da COPPE vem se notabilizando por essa interdisciplinaridade. A parceria com a Oracle reflete essa direção.”


O comércio eletrônico mundial vai movimentar US$ 1,6 trilhão em 2003, de acordo com um estudo realizado recentemente pelo Instituto de Pesquisa IDC (International Data Corporation). A pesquisa, que ouviu mais de 40 mil internautas de 31 países, aponta que até o final deste ano 29% das pessoas com acesso à Internet vão adquirir algum produto ou serviço de forma eletrônica. A estimativa é de que este percentual chegue a 38% em 2003.

Segundo o gerente de alianças acadêmicas da Oracle do Brasil, Olivier Hallot, o e-commerce tem modificado radicalmente a estrutura das empresas, forçando-as a se adaptar a uma nova realidade diante da velocidade com que as inovações tecnológicas são introduzidas no mercado. Com o crescimento das negociações e leilões na Internet, a Oracle tem demonstrado grande interesse em investir no setor, fornecendo as ferramentas necessárias para acelerar as transações comerciais. “Através da integração de setores-chave dentro das empresas as informações podem ser disponibilizadas em tempo real, no intuito de agilizar o processo de decisão” explica Olivier.

Olivier Hallot, Gerente de Alianças Acadêmicas da Oracle do Brasil

De olho na inserção do Brasil neste cenário, Olivier destaca a formação dos profissionais do país. “A capacitação dos executivos brasileiros em e-business é essencial para a permanência de suas empresas no jogo da competitividade globalizada, cada vez mais acirrado”, comenta. Olivier que arrisca um conselho aos interessados: “o fundamental é que o profissional de hoje entenda que o processo de aprendizado é contínuo e deve ser uma iniciativa do indivíduo mais até do que da própria empresa.”, afirma.